FSO - imagem Dassault - fox three n14

As informações e imagens deste “post” foram extraídas de matéria especial do número mais recente da Fox Three (nº 14) , a revista de divulgação do Rafale, disponível no site da Dassault. Podem servir como ponto de partida (juntamente com outras matérias do Blog, disponíveis nos links abaixo) para uma discussão a respeito da suíte de sensores, ativos e passivos, desenvolvidos pela Thales para a versão F-3 da aeronave.  Lembrando que o texto (traduzido do original, em inglês) é uma peça de divulgação.

Os sensores e suíte integrada de aviônicos fornecidos pela Thales para a mais nova versão do caça “omnirole” Rafale incluem: radar de varredura eletrônica RBE2, sensores optrônicos frontais (Front Sector Optronics – FSO), suíte de guerra eletrônica Spectra, pod de designação de alvos Damocles e o sistema de reconhecimento AEROS.

Todos os sensores são integrados e os dados são automaticamente fundidos para reduzir a carga de trabalho do piloto, aumentando a sua eficiência tática. “Nossa meta sempre foi evitar a saturação do piloto. A fusão inteligente de dados melhora signifcativamente as taxas de sucesso das missões por meio de uma maior consciência situacional dos tripulantes e uma maior capacidade de sobrevivência da aeronave. Essa é nossa vantagem crucial sobre os competidores”, explica Jean-Noël Stock, diretor do programa Thales Rafale.

AESA

Desde o início, as Forças Armadas Francesas adotaram um radar de varredura eletrônica inovador para o Rafale. A varredura eletrônica tem diversas vantagens em relação aos sistemas mecânicos de outros radares: pode-se varrer o espaço aéreo mais rapidamente, permitindo que alvos sejam acompanhados fora do volume de busca selecionado e, além disso, os modos do radar podem ser intercalados.

Os primeiros Rafales foram equipados com uma antena passiva, que agora está Antena radar - imagem Dassault - fox three n14sendo mudada para uma tecnologia de varredura eletrônica ativa.  Segundo Jean-Noël Stock, “no final dos anos 1990, pensamos que havia certos riscos envolvidos na opção de ir diretamente para o AESA, por isso escolhemos o PESA para as primeiras versões do Rafale.”

“A varredura ativa é feita por módulos de transmissão e recepção de estado sólido GaAs, que podem direcionar e reposicionar o feixe de radar rapidamente, e em qualquer direção. A nova versão do radar também incorpora uma nova unidade de processamento de dados e uma estrutura reforçada devido ao maior peso do AESA.”

“O alcance de detecção é melhorado em mais de 50% e o radar pode ‘olhar’ para variadas direções ao mesmo tempo, aprimorando as capacidades de acompanhamento. Também há melhorias no ângulo de cobertura (em azimute), permitindo também que alvos com pequena seção reta radar, como mísseis de cruzeiro, sejam detectados. Além disso, radares AESA são mais confiáveis e baratos para manter”, afirma Stock.

O demonstrador do AESA voou pela primeira vez em 2002 e, desde então, acumulou centenas de horas de voo em apoio aos esforços de desenvolvimento. Além disso, o AESA foi avaliado com sucesso por diversos clientes em potencial, e uma linha de produção europeia para os módulos transmissores / receptores foi instalada. Quando da publicação do texto original da Fox Three nº14 (final de 2009),  seis radares AESA de desenvolvimento haviam sido entregues e três exemplares de pré-serie estavam em produção, com as primeiras entregas para a Dassault Aviation planejadas para 2011.

INTERCEPTAÇÃO PASSIVA

O Rafale “é o único caça equipado com um sistema integrado otimizado para identificação de alvos e avaliação de danos de batalha a distâncias stand-off (seguras)”. Os sensores optrônicos frontais (Front Sector Optronics – FSO) compreendem um telêmetro laser do tipo “eyesafe”, para telemetria, eum poderoso sensor de TV para identificar alvos e determinar a quantidade de aeronaves hostis em uma formação.

Em conjunto com o míssil ar-ar BVR (beyond visual range – além do alcance visual) Mica IR, de guiamento infravermelho, o FSO permite interceptações totalmente passivas, sem a emissão de radar. No modo ar-terra, o FSO é usado para determinar com precisão as coordenadas do alvo antes de atacá-lo com armas de precisão como o AASM (Air-to-Surface Modular Armament – Armamento Ar-Solo Modular) ou LGBs (Laser Guided Bombs – Bombas Guiadas a Laser).

O sistema foi concebido para que um sensor IR ( infravermelho) para busca passiva, acompanhamento de alvos aéreos e identificações noturnas pudesse ser integrado ao FSO num estágio posterior. Um sensor do tipo, operando na banda entre 8 e 12 μm, tem sido empregado pela Força Aérea Francesa (Armée de l´air) no padrão F2 do Rafale, e uma versão melhorada, trabalhando na banda 3 a 5 μm está sendo estudada para o futuro crescimento do FSO. O FSO está em serviço desde 2005 e foi provado em combate.

SPECTRA

O Spectra é uma suíte de guerra eletrônica multiespectral, totalmente integrada e desenvolvida para garantir efetiva detecção eletromagnética, aviso de laser e de aproximação de míssil utilizando tecnologia de detecção IR passiva, além de bloqueio (jamming) e lançamento de chaff e flare. O sistema foi desenvolvido para ter uma precisão excelente na procura  tridimensional e tempo extremamente curto para identificação do sinal.

Rafale-DDM-NG - foto via MBDA

A suíte Spectra também foi concebida para que o alto poder de processamento proporcionasse detecção e desempenho em jamming, por meio de antenas ativas, que otimizasse a resposta, mesmo em um ambiente de múltiplas ameaças.

Tanto a localização quanto os tipos de sistemas detectados pelo Spectra podem ser gravados para posterior análise, dando aos operadores do Rafale uma substancial capacidade ELINT (electromagnetic intelligence) já incorporada ao caça.

DAMOCLES

O pod de designação Damocles, da Thales, está sendo integrado ao Rafale para suprir uma das maiores necessidades da guerra moderna, que é a habilidade de detectar, localizar, identificar e engajar alvos de superfície a uma distância segura (stand off).

Novas tecnologias de laser e de infravermelho (detectores de terceira geração) foram escolhidas para o Damocles com o objetivo de aumentar os alcances de detecção e reconhecimento, para que armas guiadas a laser possam ser lançadas a distâncias e altitudes maiores, reduzindo a vulnerabilidade do caça a sistemas de defesa de curto e médio alcance.

Em meados de 2009, o Ministério da Defesa da França concedeu um contrato para o demonstrador Mastrid (Multi-context Airborne System for Target Recognition and IDentification – sistema embarcado multicontexto para identificação e reconhecimento de alvos), para garntir que as novas capacidades estejam disponíveis para o Damocles XF (eXtended Features – características extendidas) a partir de 2012.

No projeto Mastrid, serão desenvolvidos e testados em voo um novo sensor de TV de alta definição, otimizado para engajamentos de curto alcance, assim como um novo programa (software) para aprimorar a resolução do sensor IR.

Damocles - imagem Dassault - fox three n14

AEROS

As Forças Armadas Francesas adotaram para o Rafale o Reco NG (new generation tactical reconnaissance system – sistema de reconhecimento tático de nova geração), da Thales, tanto para missões de reconhecimento tático quanto estratégico.

Ainda segundo Jean-Noël Stock, “esse equipamento de alta tecnologia, para emprego diurno e noturno, pode ser usado em uma grande variedade de cenários, desde distâncias stand-off a elevadas altitudes até missões em altas velocidades e altitudes extremamente baixas. Para encurtar o ciclo de coleta de dados de inteligência e acelerar o andamento das operações, o pod é equipado com um datalink, que permite que imagens de alta resolução sejam transmitidas para os militares tomadores de decisão, em tempo real”.

Desde julho de 2009 o sistema Reco NG vem passando por testes de qualificação e avaliação operacional na Base Aéra de Mont-de-Marsan, para entrada em serviço ainda no começo de 2010. O sistema está sendo oferecido para o mercado de exportação com o nome de AREOS.

FONTE / IMAGENS: Dassault (Fox Three nº14) e MBDA (DDM NG)

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Almeida

Não há dúvidas de que o Rafale é um dos aviões mais modernos atualmente. Diria até que o mais moderno de sua geração. Pena que não tenha escala, custe tão caro e a proposta para a FAB não seja das melhores. Se vier para cá, que vá também para os EAU e Índia! Assim todos saem ganhando!

ZE

” Lembrando que o texto (traduzido do original, em inglês) é uma peça de divulgação” É isso aí, o Blog disse tudo: trata-se de uma PEÇA DE DIVULGAÇÃO DA REVISTA DA DASSAULT !!!!! Canso de falar: Caça sem ESCALA (só 82 produzidos até hoje. Isso, desde o ano 2000) Fracasso total de vendas para o exterior. Perdeu TODAS AS COMPETIÇÕES INTERNACIONAIS ATÉ HOJE. Só tem um único operador, a França. Caríssimo para se comprar. Caríssima hora de voo. Segundo o Tribunal de Contas da República Francesa, sua hora de voo custava 34.000 (trinta e quatro mil) Euros em 2004. Alguns… Read more »

Paulo Rick

Zé,

Isso não é hora de voo do caça, as contas da assembléia colocavam os custos da implantação do Rafale, o primeiro Rafale da AdLA só se tornou operacional em 2005, o primeiro Rafale operacional foi o F-2!!! Isso eram os gastos com o desenvolvimento do caça, sua versão F-1, na verdade, o F-1 não era uma versão, deve ser considerado caça de pré-produção, só que os franceses não usam esse expediente dos EUA.

[ ]´s

Carlos Augusto

Só 82 Rafale produzidos até hoje,e o Gripen NG nenhum.

Bosco

Se entendi bem a versão F-3 não virá mesmo com o IRST.
Achei estranho porque tinha em mente que a faixa de 8 a 12 μm é que seria mais adequada e não a de 3 a 5 μm.

Paulo Rick

Bosco,

Os Rafales F-3 da AdLA não terão o canal IR, do OSF, porém, isso está disponível para os Rafales de exportação. Existe uma disputa comercial entre a Thales e a Sagem que fabrica o IRST, essa parece ser a briga real.

[ ]´s

Bosco

Cometi um engano mesmo. Confundi “comprimento de onda” com ‘frequência”.
O maior comprimento de onda no espectro IR (long-wave), na faixa de 3 a 5 μm é mais adequado que o menor comprimento de onda (Mid-wave) na faixa de 8 a 12 μm.
Esse erro eu sempre cometo por ser induzido ao erro por um grande site que trata do tema estar errado.

Paulo,
Valeu e obrigado pela informação.
Um abraço.

ZE

” Paulo Rick disse:
13 de maio de 2010 às 1:12
Zé,

Isso não é hora de voo do caça, as contas da assembléia colocavam os custos da implantação do Rafale”

AH, É SIM, SENHOR !!!

OBS:

Fora o Senado da República da França, porque você não dá uma olhada no Tribunal de Contas da República Francesa.

[ ]s

RobsonMBr

ZE disse: 13 de maio de 2010 às 2:07 O Rafale só ficou operacional em 2005 e a versão definitiva e completa somente em 2011. Pelo tempo de desenvolvimento do F-35 e que ainda falta, pode-se ter uma ideia de tempo e de custo para produzir um produto de qualidade. A sua “”escala”” não combina com a realidade. Tem caça que nem pronto está, nem seu país deve compra-lo e tem gente falando em escala. E se ficar pronto é tudo estrangeiro. O que a matéria quis mostrar foi as qualidades dos sistemas e o atual estágio. Poderia ser de… Read more »

Rodrigo

Esta revista é da DASSAULT apesar do nome em inglês.

Quando os franceses querem vender eles deixam de lado a sua xenofobia.

Audaz

Fico torcendo para que se esta máquina vier para nossa Força Aerea, que seja um pressagio para mais encomendas pelo mundo, com certeza com mais operadores menor o custo de cada vetor.

Uma dúvida: se aumentar o número de operadores, além do custo de aquisição, poderá ser barateado também a hora de voo? ou uma coisa não tem nada ver com a outra?

Harry

Caros

SAbe quando teremos acesso a 50% (nem digo 100%) dessa tecnologia nunca.
Rodrigo tens razão não passa de uma compra de prateleira.

36 caças que o Brasil vai sustentar no chão.

Abs

Ricardo_Recife

Não vou discutir propaganda da Dassualt, não vale a pena. Vou citar uma reportagem da Arabian Aerospace de novembro do ano passado explicando o porque a EAU não está disposta a comprar o Rafale. Espero que os defensores do Rafale, dessa vez, venham com respostas mais convincentes e não ataquem minha pessoa com aqueles adjetivos já conhecidos do tipo: idiotia, bobagem, sandice, etc.., e outros menos dignos. Esperamos respostas objetivas e técnicas. E não há nenhuma discussão sobre preços. Destaco os prazos atrasados do projeto, a falta de capacidade da suite Spectra de realizar suas promessas e o desenvolvimento da… Read more »

Giordani RS

“…Lembrando que o texto (traduzido do original, em inglês) é uma peça de divulgação.” Isso é igual à Curriculum Vitae e orkut: Todo mundo é perfeito! ZE disse: 13 de maio de 2010 às 0:51 ” Lembrando que o texto (traduzido do original, em inglês) é uma peça de divulgação” É isso aí, o Blog disse tudo: trata-se de uma PEÇA DE DIVULGAÇÃO DA REVISTA DA DASSAULT !!!!! Canso de falar: Caça sem ESCALA (só 82 produzidos até hoje. Isso, desde o ano 2000) Fracasso total de vendas para o exterior. Perdeu TODAS AS COMPETIÇÕES INTERNACIONAIS ATÉ HOJE. Só tem… Read more »

Barca

Senhor Ze aconselho o senhor a procurar outras fontes com o fim de se atualizar,pela última proposta divulgada aqui no Blog o Rafale vai ser vendido a um custo de $159 MILHOES DE DOLARES,JÁ INCLUSO A MANUTENÇÃO,ARMAMENTOS,E OUTROS ITENS,DURANTE TODA A VIDA ÚTIL DO CAÇA,POR TANTO ESSE SEU ARGUMENTO DE PEÇAS CARAS NÃO COM DIZ COM A REALIDADE,A PEÇA PODE CUSTAR QUANTO FOR MAS SE A MANUTENÇÃO ESTIVER INCLUSA VAI SER PROBLEMA DA DASSAULT,E QUANTO AO SEU ARGUMENTO DE QUE O RAFALE POSSUI PEÇAS NÃO FRANCESAS É VERDADE MAS PEÇAS SUBSTITUIVEIS,VEJA O CASO DO POWER PC DA IBM,QUE É UM… Read more »

Barca

Agora vão criticar a Dassault por divulgar o seu produto,melhor que a propaganda da Saab que divulga algo que não existe,só promessas,pelo menos o da Dassault divulga algo que existe e funcional,se vc comprar vai poder usar.

Gripen só promessas.

Carlos Ivan

O Rafale é um caça excepcional (inferior apenas aos F 22 e F 35), mas infelizmente é “muita areia pro caminhãonzinho da FAB”. A atual realidade orçamentária das FFAA acaba nos obrigando a “ter os pés no chão” e a fazer a opção por um caça mais limitado em perfomance e principalmente mais barato em manutenção como o Gripen.

cerberosph

O piloto tem que operar tudo isso e ainda pilotar o avião com mísseis e balas comendo no centro??Como diria o faustão “O loco meu”. É por essas e outras que eu acho que a doutrina da Índia está certa, dois combatentes por caça.

Rodrigo

Barca, na proposta para o Brasil são somente 10 anos de CLS.

Jorge Nunes

“A atual realidade orçamentária das FFAA acaba nos obrigando a “ter os pés no chão” e a fazer a opção por um caça mais limitado em perfomance e principalmente mais barato em manutenção como o Gripen.” — Onde estão tirando que o Gripen NG é tão barato de operar? —> Estão comparando com o Gripen D? —-:> Eu acho que não se pode afirmar nada sobre o Gripen NG, pois, não há nenhum existente ou definido. Sendo assim eu proponho venda para FAB do JGNG que é metade do preço no Gripen NG, avião que sairá da fábrica que vou… Read more »

Pedro

O Rafale em minha opinião é um avião muito melhor de combate que o Gripen e o vovô F-18. Mas o problema é seu preço excessivo para fazer missões mais simples mesmo. Lembro daquele Ministro frances que disse que o Rafale é a Ferrari e o Gripen o Volvo. Nenhuma comparação até hj se mostrou mais certa que essa, onde um será o rei para exibir e o outro o rei para se trabalhar! E foi um francês que fez essa comparação…. Entre os três sou mais o Gripen. O Rafale cmo falei é caríssimo de operar e o F-18… Read more »

DITMAR

Como não sou muito entendido no assunto em relação ao custo hora de voo e operação dos avões da FAB, gostaria de saber qual o custo dos aviões que serão substituidos pelos vencedores do FX.

Todos comentam que este avião é mais caro o outro tem a hora mais barata, mas o que isso vai mudar em relação aos custos dos aviões que serão substituidos.

Se tivermos estes custos saberemos o real impacto para FAB.

Gerson Victorio

Que milagre!!!…uma matéria falando “bem” do Rafale… 😈

NOTA DOS EDITORES:
GERSON, NOS LINKS AO FINAL DA MATÉRIA HÁ DIVERSAS OUTRAS QUE, NESSA SUA CONCEPÇÃO, PODERIAM TAMBÉM SER CHAMADAS DE “MILAGRES”.
DE QUALQUER FORMA, AGRADECEMOS POR CHAMAR O BLOG DE MILAGROSO, MAS QUESTÕES RELIGIOSAS, COMO A DO MILAGRE, NÃO SÃO EXATAMENTE O TEMA DESTE BLOG.

Alex Nogueira

Ainda continuo achando que o RAFALE é o melhor dos aviões disponiveis no short-list da FAB, independente de custos e preferencia politica, acredito que será possível opera-los de forma adequada; para um país que cresce na faixa de 5-8% ao ano (segundo previsões otimistas para esse ano) e com a 8º maior economia do mundo. Basta bom senso por parte de nossos governantes em dar as nossas FA o orçamento necessário, e as nossas FA parar de gastar 60% + com inativos.

Caipira

Parece ser uma aeronave excepcional, pena não ter vendido pra ninguém além da França, se mais clientes aparecessem aumentando a escala e abaixando os custos o Rafale F3 seria uma ótima opção.

sette

Sera que ainda vale a pena seguir com o fx-2 depois diante da possibilidade se investir no desenvolvimento do pakfa ???

Flavio

O engraçado é que o post vem falar de CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS do Rafale, e os comentários que aparecem falam de ESCALA, PREÇO, QUEM COMPROU, QUEM DEIXOU DE COMPRAR, PORQUE COMPRAR, PORQUE NÃO COMPRAR, etc… “”” O demonstrador do AESA voou pela primeira vez em 2002 e, desde então, acumulou centenas de horas de voo em apoio aos esforços de desenvolvimento. Além disso, o AESA foi avaliado com sucesso por diversos clientes em potencial, e uma linha de produção europeia para os módulos transmissores / receptores foi instalada. Quando da publicação do texto original da Fox Three nº14 (final de 2009),… Read more »

Rodrigo

Vocês esperavam uma matéria da Dassault tecendo algo que fosse menos que sobrenatural sobre a jaca que não vende ?

Gerson Victorio

Rodrigo,

quantos NG foram vendidos mesmos?

Rodrigo

Nenhum foi fabricado, porque ?

Quantos Rafales foram encomendados, mesmo ?

sette

Eu acho que os concorrentes finais do FX-2 sao otimos vetores mas que nenum deles vai proporcionar a FAB o que ela precisa ou deseja nenhum deles vai transferir 100% de tecnologia.

Manock

Amigos, discutir a performance desta ou daquela aeronave sem levar em conta questões que extrapolam a própria aeronave como cenário de emprego, possíveis inimigos, questões estratégicas é como prova de física no vestibular onde aviões voam sem atrito. Por que não levamos a discussão para um patamar estratégico? Penso eu que o F-18 não será escolhido por pelo menos três motivos: Primeiro por uma questão ideológica, PT se distancia do governo Norte-Americano; segundo pela negativa de Washington na venda dos Supertucanos para a Venezuela e terceiro por que naturalmente o Brasil é um competidor em potencial dos USA, e se… Read more »

Nick

Bela peça promocional da Jaca 😀 O Rafale é um belo caça, mas estão querendo socializar o prejuízo que ele gerou ao Tesouro Francês. Caro Ricardo_Recife, concordo 100%! Se as nossas Jacas forem da mesma configuração dos EAU(Se eles entrarem nessa), Mesmo sendo prateleira, teria menos restrições. Mas com certeza mataria a FAB antes mesmo de decolar. Caro Barca, Você acredita realmente nesse valor de US$159 milhões, com manutenção incluso? Eu só acreditaria se a garantia de hora-voo da Jaca em 9800 euros no máximo fosse por 30 anos e não 10. Caro Jorge Nunes, O Gripen NG como é… Read more »

Marcos

Pedro, na boa cara; A JACA melhor que o VESPÂO? Da onde Voce tirou isso? Não adianta tentarem fazer propaganda da JACA, nem com desenvolvimentos de ultima geração ou melhorias, é e continuara a ser a JACA. Tambem sou defensor dos Su 35, e ainda sonho com a remota posssibilidade de acontecer do Brasil entrar no Pak fa. No entanto se o Mrs. Burns realmente ganhar (é minha preferencia particular) gostaria sim de alguns F16 como caças tampão, até quem sabe, o Fx3 começar. Abraços NOTA DOS EDITORES: A LINHA QUE SEPARA A DISCUSSÃO POLÍTICA (QUE DE QUALQUER FORMA NÃO… Read more »

Rodrigo

Que eu saiba nenhum Gerson, mas quantos Rafales foram vendidos para trouxas ops..clientes externos ?

Amigos, eu daria o meu total apoio ao NG se de início fossem vendidas pelo menos 180 unidades( mesmo nro do Rafale) que na minha visão é o mínimo para manter uma escala.

E o que temos para ele é o POSSÍVEL MÁXIMO DE 120 UNIDADES, para o Brasil.

Avião não é só motor, existe toda uma estrutura por trás e esta estrutura que sempre que eu lembro que inviabiliza a aquisição de vetores primários de origem russa, infelizmente.

Edcreek

Olá,

O NG não sairá do projeto e a escala será 0 já que o demonstrador é um modelo D.

Sobre os avionicos Franceses, não precisa comentar estão entre os melhores do mundo, vide a compra deles pela Russia para instalação nos Flankers.

Mas como tudo que é Francês não presta, já varias declarações sem sentido ou embasamento.

A maior delas é querer discutir escala com um caça sem encomendas!!!

Amigos vamos ser razoaveis, como discutir escala dessa forma, a matematica é simples 80 é maior que 0, ok?

Abraços,

Antonio M

“Quantos NG vendidos? ” Por que a pergunta não é “Quantos Gripen vendidos?” ?!?!?!?! Porque aí não querem admitir o Rafale não exportou nada. O Gripen vendeu 236 unidades entre a Suécia e mais alguns países. Nem isso o Rafale conseguiu. E o que pega e que a maioria que quer o Rafale são antiamericanos. Somente por isso, que se dane as contas públicas, os orçamentos da FAB e MB, comprem o francês e que dane-se o resto! Como proposta de consórcio, o Gripen é imbatível e o Brasil vai perder essa oportunidade de dar um belo upgrade em nossa… Read more »

Antonio M

“…ira da cabeça essa história de ESCALA que isso não é elemento crucial na escolha de um vetor por determinado país….”

Pois é. Na França !!!!!!

Se podem gastar os tubos até para subsidiar a hora de voô do Rafale, sorte deles e azar dos contribuintes……

hms tireless

“O demonstrador do AESA voou pela primeira vez em 2002 e, desde então, acumulou centenas de horas de voo em apoio aos esforços de desenvolvimento. Além disso, o AESA foi avaliado com sucesso por diversos clientes em potencial, e uma linha de produção europeia para os módulos transmissores / receptores foi instalada. Quando da publicação do texto original da Fox Three nº14 (final de 2009), seis radares AESA de desenvolvimento haviam sido entregues e três exemplares de pré-serie estavam em produção, com as primeiras entregas para a Dassault Aviation planejadas para 2011.” O próprio material institucional da Dassault denuncia os… Read more »

ZE

“Pedro disse:
13 de maio de 2010 às 9:34
O Rafale em minha opinião é um avião muito melhor de combate que o Gripen e o vovô F-18”

Perdão, Pedro, mas o “vovô F-18” é contemporâneo do Rafale.

Sobre este equívoco comum, há farto material aqui no blog. Inclusive, há uma reportagem especificamente acerca disso.

Ademais, dependendo do modo em que você vê, o Super Hornet pode ser considerado mais novo do que o Rafale.

Em suma, os 3 vetores do Short List da FAB são contemporâneos !

[ ]s

ZE

“Alex Nogueira disse: 13 de maio de 2010 às 9:53 Basta bom senso por parte de nossos governantes em dar as nossas FA o orçamento necessário, e as nossas FA parar de gastar 60% + com inativos”. Amigo Alex Nogueira, as coisas não são bem assim. O Bom senso diz que primeiro HÁ QUE SE AUMENTAR O ORÇAMENTO para depois COMPRAR, OPERAR E MANUTENIR o material bélico comprado. Assim, antes do 2º passo, vem o 1º passo. Do orçamento militar: 80% vai para pagar salários e pensões. 13% para o custeio 7% para investimento. Segundo as próprias Forças Armadas, o… Read more »

Antonio M

“…Eu acho que não se pode afirmar nada sobre o Gripen NG …” Com um pouco mais de boa vontade e um pouco mais de leitura pode tentar mudar de idéia. http://www.aereo.jor.br/2009/09/17/a-proposta-da-saab-para-o-fx-2/ http://www.aereo.jor.br/2010/03/15/gripen-ng-demo-testa-sistemas-taticos/ e tantos outros, é só pesquisar. Ah sim, pode uma foto pelo menos seu JGNG e alguns dados como 100 horas de voô, disparo de mísseis Meteor, em voô supercruise etc?!?!? A SAAB tem 70 anos no Brasil pelo menos, sua empresa quanto?!?!?!!? E para o Rafale F-2, F-3 usaram que célula para demonstrar a tecnologia? A mesma que foi projetada em meados dos anos 80 não… Read more »

Rodrigo

Oitente é mais ou menos o nro que a FAB tem AMX e olhe os problemas que nós temos.

Achar que 80 é um nro aceitável é ser bem inocente.

Antonio M

A França/Dassuatl querem empurrar o Rafale para nós, a Saab procura parceria estratégica.

Mateus Lobo

É incrivel, é só sair uma matéria do rafale que caras caem de pau em cima, rs. A questão e que a matéria não tava nem falando da superioridade rafalesca, mas simplesmente dos sensores do mesmo, ai parece que tem gente que não acredita que o rafale possa ser realmente bom e fala que é pegadinha da dassault só pq é ela que produz a publicação, quem melhor que o fabricante pra dizer as CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS do produto? Eu ficaria muito feliz se qualquer um dos três concorentes ganhacem se os EUA de vez em quando(pq na maioria do tempo… Read more »

Antonio M

“França construiu 600 unidades so do Mirage 2000”

Porque conseguiu exportar…..

“o F-35 vai custar o dobro do Rafale apesar de tem umas escala 10 vezes maior.”

Quantos países o fabricam mesmo? O Rafale é de 4ª geração e o F35 de 5ª ou não? Quantos F35 foram exportados e vendidos? Enquanto isso o Rafale “não sai da França ” ……. E os custos do F35 ainda podem baixar, o que o Rafale ainda não conseguiu em 20 anos….

ZE

Os Gripen NG, são uma grande atualização dos Gripen C/D. Depois de findo o programa, esses Gripen NG, serão conhecidos como Gripen E/F. A Comunalidade do Gripen NG (Gripen E/F) é de cerca de 50%, 60% do Gripen C/D. Mais de 220 Gripen C/D (os que não são estão sendo levados para o padrão C/D) já foram contruídos. Eles foram exportados para a: República Checa, Hungria, África do Sul, Tailândia. Seu motor, o F-414, é um grande sucesso de vendas, com cerca de 1000 (mil motores construídos), contra parcos 200 (duzentos) motores M-88 (motor do Rafale). A Selex Galileo, é… Read more »

grifo

O próprio material institucional da Dassault denuncia os problemas e atrasos no desenvolvimento do Rafale. Basta ver o tão propalado radar AESA. Serão no mínimo nove anos entre o primeiro vôo do protótipo e a entrada em serviço. Caro hms_tireless, este é o primeiro radar AESA que a Thales desenvolve. Não surpreende que esteja tendo dificuldades. O que surpreende é a Dassault usar justamente o radar como argumento de venda, depois de tantos problemas… Um ponto mensionado en passant na matéria é que a Thales vai entregar o radar para a Dassault em 2011, no entanto a previsão é que… Read more »

Paulo Rick

Ze,

Não adianta você fazer contorcionismo com números, o cálculo da hora de voo, nada tem haver com os cálculos de custos do programa Rafale, as contas disso são diferentes, como falei para você, em 2004 não existia Rafale operacional, mas modelos F-1 sendo desbugados, quer dizer dentro de um programa de desenvolvimento, seria o mesmo que pegar o F-18E durante o programa OPEVAL, e ver a hora de voo dele. Não adianta essa forçada de barra, não leva a lugar nenhum.

[ ]´s

Paulo Rick

O radar RBE AESA está com seu cronograma em dia, os primeiros caças deverão com ele deverão entrar em serviço ainda nesse ano, por sinal, se trata do primeiro radar AESA operacional na Europa Ocidental a equipar um caça. O Rafale será o primeiro caça europeu ocidental com o Radar AESA, bem a frente do Typhoon e do Gripen.

[ ]´s