Em tempos de tecnologia furtiva, vantagem rima com linha de montagem

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Segundo artigo do site Danger Room, as linhas de montagem dos EUA representam as vantagens reais do país em tecnologia furtiva

No último dia 6 de julho, esse instigante artigo de David Axe foi publicado no site Danger Room. O Poder Aéreo traduziu o texto que traz pontos bem interessantes para discussão, sobre temas que volta e meia são discutidos por aqui, como ganhos de escala, custos de caças furtivos e o futuro da nova geração de aviões de combate, com a chegada do T-50 russo, do J-20 chinês e de outros desenvolvimentos pelo mundo. Bom debate a todos!

Por mais de 20 anos, a Força Aérea dos EUA (USAF) teve o monopólio mundial da tecnologia de furtividade ao radar (stealth) e, com ela, uma grande vantagem sobre qualquer rival. Várias gerações de caças e bombardeiros furtivos, dos primeiros F-117, passando pelos já ‘clássicos’ B-2 dos anos 1990 e chegando aos atuais F-22, contribuíram para vencer guerras, derrubar regimes e exercer a influência dos EUA ao redor do mundo.

Então algo aconteceu. Em apenas dois anos, os Estados Unidos aparentemente perderam seu monopólio de aviões de combate furtivos para a Rússia, a China e diversos outros países que já voaram ou deverão voar seus próprios protótipos de caças ‘stealth’. Os aviões furtivos norte-americanos ainda são melhores e muito mais numerosos que os de qualquer outro país, e assim será por um bom tempo. Mas não estão mais sozinhos.

Isso poderá trazer grandes implicações para os EUA e o mundo. Ou não.

Há evidências de que a maioria dos países está apenas blefando com seus planos para caças furtivos. Assim, a predominância dos EUA nessa área poderia continuar, apenas um ligeiramente diminuída.

O primeiro competidor dos aviões furtivos ao radar dos EUA foi o russo T-50, que debutou em Janeiro de 2010. As fotos do chinês J-20 apareceram 11 meses depois. Incitados pelo T-50 e o J-20, diversos países asiáticos anunciaram seus próprios planos para caças ‘stealth’. A Índia assinou contrato para uma versão do T-50, enquanto Japão e Coreia do Sul iniciaram projetos próprios de aeronaves furtivas.

A corrida para os aviões furtivos não mostra sinais de diminuir o ritmo. Há rumores de que um segundo jato ‘stealth’ chinês poderia iniciar seus testes a qualquer momento.

Mas não está claro quantos desses novos caças furtivos entrarão um dia em produção em larga escala. De fato, é possível que alguns deles nem estejam sendo pensados para entrar em serviço na linha de frente.

Essa é a ironia escondida na corrida para aeronaves furtivas. Enquanto aparentemente os EUA perderam sua liderança no projeto e fabricação de aviões de combate ‘invisíveis’, a escalada global para esse tipo de aeronave poderia acabar trabalhando a favor dos Estados Unidos, criando um mercado que não existia antes para esses caças de última geração. Um mercado que apenas os EUA poderiam realmente dar-se ao luxo de explorar.

A chave para tudo isso é a escala.

Uma coisa é projetar um avião furtivo viável, ou mesmo demonstrar um protótipo ou dois. Algo totalmente diferente é produzir em massa caças furtivos prontos para o combate, a um preço que as forças aéreas do mundo possam comprar. ‘Falar não custa nada’, dizia meu antigo chefe e co-fundador do ‘Danger Room’, Sharon Weinberger. ‘Mas aviões militares custam’.

É possível que apenas os Estados Unidos tenham capacidade industrial e mercado doméstico suficientes para tornar seus aviões furtivos economicamente viáveis no mercado mundial. Esse é justamente o raciocínio por trás do F-35 ‘Joint Strike Fighter’ (caça de ataque conjunto) da Lockheed Martin, que é o quarto (mas não o último) avião furtivo dos EUA.

A USAF, a US Navy (Marinha dos EUA) e o USMC (Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA) poderiam comprar uns 3.000 caças F-35 nos próximos 30 anos. Nenhum outro país possui tantos caças, quanto mais planos para substituí-los por modelos furtivos. Robert Gates, ex-secretário de defesa dos Estados Unidos, disse há dois anos que ‘ele (o F-35) é um avião versátil, que custa menos da metade do que um F-22, e que pode ser produzido em quantidade com todas as vantagens advindas da economia de escala’.

Gates expressou um argumento contundente (mesmo levando-se em conta que o F-35 acabou se revelando não tão barato quanto ele esperava). Com a maior parte dos custos de desenvolvimento sendo paga pelo Governo dos Estados Unidos, e com o investimento da Lockheed protegido por grandes encomendas domésticas, o F-35 está numa posição de ser o primeiro caça furtivo para exportação, relativamente acessível, dos Estados Unidos e também do mundo. Diversos países já fizeram encomendas, e muitos outros deverão segui-los.

Alguns poderão questionar se um avião com preço de 100 milhões de dólares a unidade, fora os custos de desenvolvimento e apoio, é de fato economicamente viável. E eles estão corretos em mostrar seu ceticismo. Mas o J-20 chinês poderá custar, no fim das contas, mais ainda do que o F-35, isso se chegar a ser produzido em larga escala. O Japão já paga mais do que 100 milhões de dólares por cada um de seus aviões de combate F-2, que não são furtivos ao radar. E provavelmente teria que gastar o dobro disso por cada unidade de seu planejado caça furtivo ‘ATD-X’.

Governos de outros países estão preocupados com os altos custos para desenvolver e adquirir caças ‘stealth’ localmente. E é por isso que a maioria deles provavelmente não tem intenção de se aventurar em programas locais de aviões de combate. Ao contrário, vários países estão trabalhando com tecnologia furtiva como uma forma de barganha política, e também para dar experiência prática a suas indústrias aeroespaciais. O objetivo é montar parcerias com outros países na área de tecnologia ‘stealth’.

O Japão é um exemplo. Ninguém acredita seriamente que o Governo Japonês está preparado para alocar 5% de seu orçamento de defesa atual na compra de um punhado de caças furtivos ATD-X, a serem produzidos no país. O Pentágono provavelmente acabará gastando apenas 3% de seu orçamento para uma frota muito maior, proporcionalmente, de caças F-35. A produção de um caça furtivo de desenvolvimento próprio poderia lever o poder militar japonês à falência.

É mais provável que o Governo Japonês esteja empregando apenas alguns milhões de dólares do orçamento para refinar tecnologia furtiva básica, com a meta de provar à Lockheed que a indústria japonesa merece participar da produção do F-35, se e quando o Japão decidir, formalmente, a aquisição da aeronave. O mesmo pode ser dito da Coréia do Sul, que também poderia adquirir o F-35 e deseja produzir partes do jato. Vale a pena ficar de olho onde vão acabar os componentes de tecnologia furtiva desses países. Mas nem o Japão nem a Coréia do Sul deverão construir uma frota de rivais para os aviões de combate ‘stealth’ dos EUA.

A Rússia também poderá se tornar mais uma fabricante de componentes de tecnologia furtiva do que de caças furtivos. Pode-se supor que o Governo Russo sempre quis que a Índia ajudasse a pagar pelo desenvolvimento dos caças ‘stealth’ T-50, na medida em que a Rússia, provavelmente, não poderia custear sozinha o T-50.

Resta a China. Apesar de haver especulações de que o Governo Chinês possa tentar vender caças furtivos ao Paquistão, até o momento a China está seguindo sozinha no caminho da tecnologia furtiva. Se os chineses poderão dar-se ao luxo de adquirir uma grande quantidade de caças furtivos, é algo que ainda não sabemos. Produto Interno Bruto com crescimento de dois dígitos pode não durar para sempre.

Tirando os diletantes do caminho, restam apenas três países construindo caças furtivos viáveis, e somente dois – Estados Unidos e China – capazes de produzi-los por si mesmos. Se existir um mercado para 4.000 aviões de combate ‘stealth’ ao longo das próximas três décadas, provavelmente 3.500 serão modelos dos EUA.

Não chega a ser um monopólio, mas é algo bem parecido. A vantagem dos EUA na tecnologia furtiva ao radar poderá deixar de ser tão acachapante quanto já foi, mas poderia se manter ainda por décasdas. Tudo isso graças, principalmente, aos custos incrivelmente altos dessa tecnologia.

FONTE: Danger Room (artigo de David Axe)  FOTOS: JSF e Lockheed Martin

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Guilherme Poggio

Danger Room? Não conhecia este site.

Será que depois do Poder Aéreo outros sites nacionais também vão consultá-lo?

cfsharm

Matéria extremamente interessante – um dos principais fatores apontados para o desmantelamento da economia da antiga União Soviética foi justamente a competiçaõ armamentista focada principalmente nos anos 80. Mais uma vez a indústria desenvolveu um papel fundamental pois a linha de produção é um fator estratégico considerável em relação aos custos do equipamento a ser produzido. Acho questionável usar um grande volume de recursos para desenvolver determinada tecnologia que no fim renderá poucos vetores – talvez uma ação mais pragmática de fortalecer os meios de produção e aí sim partir para o desenvolvimento tecnológico de ponta seria uma solução estratégica… Read more »

Tadeu Mendes

Amigos,

Me desculpem a teimosia, mas ate que me provem ao contrario, nem Russia e nem a China dispoem de tecnologia Stealth.

Vou repetir a minha maxima: Forma nao significa conteudo.

OS caras (russos e chineses) podem ate tentar copiar a geometria de cacas Stealth (ate a Embraer poderia fazer isso) , mas copiar o recheio significa dar um passo gigantesco que nenhum e nem outro, estao capacitados para fazer.

Quanto as tecnicas de manufatura, os processos, a logistica, QC, QA, SOPs. e gestao de projetos (PMgs), os EUA ainda estao anos a frente dos concorrentes.

Observador

Bem, o que o texto coloca não chega a ser novidade.

Escala é tudo.

O que vale para os caças stealth, vale para os caças convencionais (para infelicidade da Dassault), para carros, computadores ou aspiradores de pó.

Qualquer produto manufaturado segue esta lógica. Quanto maior a quantidade, menor o preço por unidade, maior disponibilidade de peças de reposição ou possibilidade de modernizações.

Por isto os produtos chineses estão dominando o Mundo.

Primeiro, pelo preço/quantidade. O próximo passo será o da qualidade. Não duvidem disto.

Nick

Eu não substimaria os Chineses, e nem mesmo a Rússia. Os chineses estão desenvolvendo um F-35, que ser for baratim, poderia ser uma opção aos países não alinhados, ou mesmo, para países com orçamentos escassos como o nosso. Escala é importante e barateia custos, mas em compensação a LM, NortrhopGrumman e Boeing, tem enormes custos de estrutura. Ou seja, qualquer coisa que eles façam vai sair caro mesmo. Russia como vimos, o protótipo fica num galpão de madeira 🙂 Olhando de 2015-2050, veremos o F-35, o J-20, a versão chinesa do F-35, o PAKFA, os unmanned X-45/47, J-20, e talvez… Read more »

RA5_Vigilante

X-47B voando para quem não viu:

http://www.youtube.com/watch?v=dDnvxNdez84

Giordani RS

Interessante matéria.
Quem quiser entender melhor o porque de tanta tecnologia em solo EUA, vale assistir ao filme The Right Stuff(em tupiniquim, Os Eleitos). Não adianta, o Conhecimento é Empírico…
O Poderio de uma Nação não é baseado apenas na força militar ou na capacidade econômica, mas num equilibrio entre as forças política, militar e economica…
A URSS ruiu exatamente pela falta de equilíbrio…um não pode se sobresair ao outro…

Mauricio R.

É interessante a percepção que as pessoas tem, as mazelas do F-35 expostas publicamente praticamente tdo santo dia, transmitiriam a impressão de fracasso. Enquanto que, a falta de notícias constantes dos russos e a calculada exposição chinesa, seriam exemplos de sucesso. O que é absolutamente enganoso, pois a aeronave americana já se encontra em produção seriada de baixo volume, aliás em serviço ativo na USAF. A aeronave russa faz somente o feijão c/ arroz da vida de protótipo e o chinês de vez em qndo dá o ar da graça, em aparições mto bem calculadas p/ provocarem frissom na blogosfera,… Read more »

Clésio Luiz

O Nick tocou num ponto interessante. Mesmo que os EUA tenham escala, desenvolver lá custa mais caro que em outros países. O salário de um empregado nos EUA (seja um faxineiro ou um engenheiro) é maior que na Rússia ou China. Some a isso os custos de lobby (pagar campanhas de políticos) e propaganda em quase toda a mídia global, e temos um custo de desenvolvimento e produção muito maior que em outros países. Vejam o que aconteceu com a indústria automotiva dos EUA. Todos os seus fabricantes produzem boa parte de seus modelos no México e no Canadá. Chegou… Read more »

Almeida

Ótima matéria, diz tudo. Mas ainda tema gente aqui no blog, e em outros blogs e fóruns, que não quer enxergar. Nem mesmo especialistas, mídia e população chinesa acreditam que o J-20 se tornará um caça de produção. É apenas um demonstrador de tecnologia. O próximo projeto, ainda sem designação e mais secreto, deve sim se tornar um caça furtivo operacional na PLAAF. Já o T-50 tem grandes chances de vir a se tornar Su-50 graças à maturidade da indústria aeroespacial russa e às encomendas de até 200 unidades pela Índia mais umas 50 na própria Rússia pelo menos. Japão… Read more »

Almeida

Re: Clésio Luiz disse em 8 de julho de 2011 às 18:03: Colega, não se esqueça que estamos na Era da Informação e na Economia do Capital Intelectual. Não interessa se os carros são fabricados fisicamente em outros países, já que os royalties e os lucros vão todos para empresas norteamericanas. Vide a Apple, todos os seus mais de 25 milhões de iPads vendidos foram fabricados na China, mas para onde vão os bilhões em lucros? Cupertino, California, USA. Os F-35 ainda estão caros porque primeiro estão em começo de produção, em pequena escala. Em segundo, porque a indústria norteamericana… Read more »

Mauricio R.

O que é que a China PRC anda vendendo no mercado???
Versões do Chedjú F-7; alguns K-8 e mais nada.
O JF-17 até agora só foi negociado c/ o Paquistão, os tdo poderosos J-10 e J-11, não venderam p/ ninguém.
E os russos???
Versões do Su-30, versões do Mig-29, um ou outro Yak-130 somente, pelo menos estão agregando mais valor que os chineses.
Mas ainda nada do Su-35 e menos ainda do Pak-FA.
E são esses caras que vão desbancar os EUA, c/ seus quase 3000 F-35???
Fala sério!!!

Clésio Luiz

@Almeida Você sabia que a quantidade de cientistas e engenheiros nos EUA está caindo, enquanto que na China eles não param de aumentar? Que já se publica mais artigos científicos na China que nos EUA? Tecnologia aeronáutica não desenvolve da noite para o dia, mas isso não significa que os chineses não possam obter por meios próprios. E não estamos falando de coisas novas. Tecnologia stealth já tem mais de 30 anos. O que eu percebo é que a imagem que os ocidentais tem da China é que se trata de um pais de 4º mundo, quando na verdade eles… Read more »

Almeida

Re: Clésio Luiz disse em 8 de julho de 2011 às 19:29: Nem tão no Céu nem tão na Terra. Sei muito bem que a China forma mais engenheiros desde o ano passado que os EUA. Desde o ano passado. E que também os engenheiros norteamericanos são formados nas mais renomadas instituições de ensino e pesquisa mundiais, e embora não saibamos a qualidade do seu ensino, a inundação de artigos científicos chineses é de péssima qualidade. Ademais, a Índia também forma muitos engenheiros, mas muitos deles acabam trabalhando em empresas nos EUA ou publicando seus melhores trabalhos acadêmicos em universidades… Read more »

Tadeu Mendes

Clesio, Vamos ao fundo da questao: Mesmo sendo um aviao caro (por causa dos custos de desenvolvimento + Stealth + firmware), o F-35 ainda sai mais barato do que o desdentado Rafale. E tem mais; essa estoria de formar mais engenheiros na China do que nos EUA nao me impressiona muito. Nem sempre a quantidade significa qualidade. Voce nao pode comparar um engenheiro do MIT, Stanford, Caltech com um engenheiro la de uma dessas faculdades chinesas. Os caras passam o tempo todo lendo revistas tecnicas americanas tentando reinvenventar a roda. Como bem disse o Giordani, o conhecimento e empirico. E… Read more »

Baschera

Nada tão novidoso assim….

Escala…sim… é o nó da questão, sempre, óbivio meu caro Watson!!

Mas se um avião militar de quinta geração, ainda deixa dúvidas quanto ao seu preço de mais ou menos Us$ 100 milhas, mesmo tendo tal escala projetada…. imagine-se um Rafale da vida, de quarta geração, com apenas um operador (ao menos até agora…) e que custa uns, por baixo, 50% à mais em dólares americanos ??

Sds.

Tadeu Mendes

So para lembrar aos colegas de que os F-35 estao na fase LIRP, ou seja; Low Initial Rate Production. Os primeiros F-35 ja estao em testes na US Navy e na USAF. Quanto terminarem essas baterias de testes, e se os F-35 nao tiverem que sofrer alguma modificacao, ai sim vao arrancar na producao em serie. Vale a pena lembrar que o F-35 e um projeto complexo e extenso, com tres versoes e caracteristicas distintas, portanto era de se esperar desafios tecnologicos e atrasos, especialmente por causa do software (firmware) do caca. Quanto ao F-35 STOVL dos Marines, o atraso… Read more »

Baschera

Tadeu Mendes disse:
8 de julho de 2011 às 22:06

O segundo turbofan em desenvolvimento pela GE (na verdade GE + Rolls Royce), para o F-35, chamado de projeto F136, foi descartado e cancelado pelo Pentágono meses atrás (abril/2011), como economia de recursos, já que tal projeto da turbina alternativa estava consumindo mais de Us$ 1 milhão por dia.

Sds.

Observador

Senhores: Um pouco fora de tópico, mas já que falamos de escala, não há como deixar de falar da China. Sem dúvida, como bem lembrou o Almeida logo acima, o crescimento da China tem as características de uma bolha. O crescimento acelerado se deu porque toda a infraestrutura está sendo feita do zero. Como as decisões vem de cima, muito do que é feito é feito fora da realidade. Uma hora isto vai ter que acabar. E adeus crescimento de dois dígitos. Acontecerá com a China o que ocorreu com o Japão, que há algumas décadas, parecia que iria engolir… Read more »

Tadeu Mendes

Caro Observador, Uma coisa que me chama a atencao com relacao ao Japao e que a historia deles se mesclou com a dos EUA. Claro que foi por puro acidente historico (a Segunda Grande Guerra). As batalhas no pacifico, o ataque a Pearl Harbor e como consequencia a destruicao de Hirochima e Nagasaki e o bombardeio de Toquio; ao inves de isolarem o Japao da influencia americana, as atraiu para dentro do territorio niponico. Os americanos (durante o periodo de reconstrucao) ensinaram aos japoneses, as tecnicas de controle de qualidade e processos de manufatura (foi como uma ToT. na area… Read more »

Mauricio R.

Aonde os chineses foram buscar uma aeronave p/ equipar o “Shi Lang”??? Usaram de tdo esse potencial técnico, acadêmico, científico e se aventuraram a emular o desenvolvímento, de mais uma aeronave stealth, em moldes semelhantes ao F-35 americano??? Não. Navalizaram o J-10??? Tb, não. Se lembraram do JH-7??? Mas nem passaram perto, esse aí só tem servido p/ substituto do Q-5/ Fantan. Nas ffaa chinesas, tem até mais Su-30MKK/-30MKK-2, do que esse aí. Eles simplesmente reduziram o risco, sem sequer sairem de sua zona de conforto. Foram atrás de um antigo protótipo de Flanker D, p/ fazerem um tanto de… Read more »

Mauricio R.

Tadeu Mendes,

Hoje em dia os chineses não só são encorajados a estudar na América, como a trabalhar tb, e o Partidão banca.
Desde que se comprometam a retornar á China PRC e propagarem o que aprenderam.

Tadeu Mendes

Caro Mauricio,

Pelo menos aqui em Boston, eu nao vejo chineses estudano nas grandes universidades.

Nao ha a presencade deles no MIT, na Harvard, na Boston University , na Universidade de Massachusetts, na Suffolk University, Northeastern University ou no Boston College.

Os chineses que trabalham aqui (Boston), sao da ex-colonia inglesa de Hong Kong.

Se estao estudando em outras universidades americanas, eu pelo menos nao posso corroborar o seu comentario.

Mas o que nao falta por aqui sao japoneses estudando por todos os lados.

Essa sao as maiores e mais importantes universidades em Boston.