Se a ToT francesa, compreendesse exatamente o que está no vídeo, para os 36 caças, eu até entenderia um preço relativo maior, que o do F-18 ou Gripen NG. Mas teria que ser EXATAMENTE o que está no vídeo, da Usinagem das estruturas da célula, passando pela prensas de fibra de carbono, usinagem de cada parafuso do caça, por aqui.
E se um dia no MLU dos Rafales a FAB quisesse optar por um outro radar (americano ou russo por exemplo), não haver a mínima necessidade de contatar a Dassault.
[]’s
ricardo_recife
Visitante
13 anos atrás
Nick,
A tot francesa vai ser muito maior do que está aí no video. Vai ser apertar parafuso e soldar placas.
No caso do motor nossa tot vai ser maravilhosa, repontencializar motores subsônicos dos anos 80.
O dinheiro extra pago por esta tot é tão grande que daria para nos mesmos desenvolvermos nossa tecnologia “se” houvesse planejamento racional de longo prazo, sem contigenciamentos anuais.
Grifo
Visitante
13 anos atrás
E se um dia no MLU dos Rafales a FAB quisesse optar por um outro radar (americano ou russo por exemplo), não haver a mínima necessidade de contatar a Dassault.
Caro Nick, eu queria ver um vídeo é de uma transferência de tecnologia já feita alguma vez pela Dassault. Algum país fabricando componentes para um avião da Dassault, ou quem sabe integrando armamentos ou aviônica de sua própria fabricação.
Tem tanto país que comprou Mirage 2000, certamente a Dassault deve ter algum exemplo para nos mostrar.
Justin Case
Visitante
13 anos atrás
Amigos,
Certamente deve ter algum país que tenha requerido TOT ou offset, não apenas da Dassault.
Mas a maioria gosta mesmo é de prateleira, porque não tem indústria aeronáutica ou de defesa para aproveitar essa possibilidade.
Podemos procurar exemplos para o Super Hornet e para o Gripen também.
O que a Austrália fez ou recebeu com a compra dos seus SH?
E os operadores do Gripen C/D?
Os EAU montaram um centro de ensaios em voo novíssimo e completo, como TOT/offset do Mirage 2000.
Manutenção também vale ou é só pesquisa sobre alta tecnologia?
E os operadores do Gripen C/D? Caro Justin Case, para o Gripen C/D é muito fácil achar exemplos. Para ficar em um só país, a África do Sul: – A Denel desenvolveu em conjunto com a SAAB o HMD Cobra que é usado tanto nos Gripen da SAAF como nos da Flygvapnet (Suécia). – A Denel também fez a integração do seu míssil A-Darter no Gripen. – A Denel é a única fornecedora da fuselagem traseira e do trem de pouso principal do Gripen, inclusive para os que a Suécia vendeu para a Tailândia. – A Denel também fez os… Read more »
Grifo
Visitante
13 anos atrás
Claro que teve. Um deles chama-se Brasil. A compra do CINDACTA pelo Brasil teve como offset a compra dos Xingu pela França.
Caro Poggio, eu mencionei exemplos de transferência de tecnologia feita pela Dassault, de preferência dentro do próprio programa. Se tiver algum agradeço.
Grifo disse:
Caro Poggio, eu mencionei exemplos de transferência de tecnologia feita pela Dassault, de preferência dentro do próprio programa. Se tiver algum agradeço.
O Justin pediu um exemplo de offset ou ToT. Eu apresentei de offset.
DrCockroach
Visitante
13 anos atrás
Prezados,
Embora off-sets podem incluir ToT, os topicos nao sao identicos.
Realmente não me lembro um exemplo de ToT por parte dos Franceses em relação M-2k. Talvez a Índia seja a primeira, afinal o MLU dos M-2k deles está praticamente valendo um caça zero :).
[]’s
Ivan
Visitante
13 anos atrás
Para começo de conversa detesto este neologismo ‘ToT’. Como já li e ouvi muita ‘conversa fiada’ em torno deste assunto, a expressão ‘ToT’ parece abreviação de Totalmente OTário. Outro TOT que já vi (mas não usei) foi aquele tubo oto-traqueal que os anestesistas empurram goela abaixo para respiração assistida… …mas talvez tenha sido esta a intenção de algumas ex-autoridades: empurrar goela abaixo. Transferência de tecnologia de verdade NUNCA é total, pois é muito conhecimento para entregar e mais ainda para receber. Querem achar exemplos de sucesso? Procurem na Coreia do Sul. Exemplo Korea 01: Montagem sob licença dos F-16 Fighter… Read more »
Uitinã
Visitante
13 anos atrás
Fuselagem, trem de pouso qualquer país com um minimo de conhecimento em aeronáutica faz até nossa EMBRAER aqui faz, quero ver alguém que teve acesso direto ao cérebro da aeronave, seus principais componentes, o F-35 e um exemplo disso com peças feitas na turquia, israel e em vários outros países, mas e o principal mesmo vem de quem, não preciso responder.
Nenhum dos 3 concorrentes do FX vai fazer isso se eles falam isso e pura propaganda enganosa, sem falar de um deles que nem e totalmente local e querem transferir tecnologia, dos outros.
Ivan
Visitante
13 anos atrás
Uitinã,
“Fuselagem, trem de pouso qualquer país com um minimo de conhecimento em aeronáutica faz até nossa EMBRAER aqui faz…”
‘Tá de brincadeira?’
“Qualquer país”?
🙂
ricardo_recife
Visitante
13 anos atrás
Ivan, essa foi muito boa.
“a expressão ‘ToT’ parece abreviação de Totalmente Otário”.
Vai ficar no caderninho.
Grifo
Visitante
13 anos atrás
até nossa EMBRAER aqui faz, Caro Uitinã, confesso não entender a referência que “até” a Embraer faz. A Embraer é a terceira empresa no ranking dos fabricantes de aviões, é maior do que tanto a Dassault Aviation quanto a SAAB. O que a Embraer faz pouca gente sabe fazer. A Embraer por exemplo sabe fazer trem de pouso de avião de caça porque fez isto antes no programa AMX. Foi feita uma parceria entre a Embraer e a Liebherr Aerospace para a criação da ELEB, que depois de produzir o trem de pouso do AMX fez o mesmo para toda… Read more »
Fuselagem, trem de pouso qualquer país com um minimo de conhecimento em aeronáutica faz
É aí que está o problema. Achar um país com um mínimo de conhecimento em aeronáutica não está fácil. Aqui no nosso continente temos nós e …. o Tio Sam. Tem o Canadá também, mas trem de pouso para caça bombardeio e aeronaves de transporte militar eles não fazem.
ricardo_recife
Visitante
13 anos atrás
Para esquentar a coisa da tal “transferência irrestrita de tecnologia”, coisa que já disse que não acredito, não existe almoço grátis, relembro uma coisinha deste mesmo site do ano passado (http://www.aereo.jor.br/2010/12/05/wikileaks-rafale-possui-tecnologia-dependente-dos-eua/). Não existe transferência de tecnologia do bonzinho para o coitadinho, como alguns querem crer. E quando existe NUNCA é total ou mesmo vai contra os interesses comerciais e a legislação do país “cedente”. E Lembro que na França os sindicatos franceses se declararam completamente contra a transferência se ela envolvesse a Embraer.(http://www.aereo.jor.br/2010/11/09/rafale-no-brasil-os-limites-da-transferencia-tecnologica/). Alias os franceses da Dassualt Nos casos levantados por Ivan a Coreia do Sul exigiu a transferência… Read more »
ricardo_recife
Visitante
13 anos atrás
Faltou.. “Alias os franceses da Dassault nunca se comprometeram com a tal transferencia. Ela sempre foi mais uma política do governo francês do que da empresa˜.
Ivan
Visitante
13 anos atrás
Uitinã, “Nenhum dos 3 concorrentes do FX vai fazer isso se eles falam isso e pura propaganda enganosa…” Mas apenas 1 (um) dos 3 (três) concorrentes finais do F-X2 prometeu esta tal de ToT (sic)… e não era americano ou sueco. A Boeing prometeu transferir tudo que a FAB havia pedido e mais uma série de investimentos científicos e participação do Brasil na cadeia de fornecedores do Super Hornet, deixando em aberto fornecer para outros produtos. A SAAB, sabendo ser menor que a americana e mesmo menor que a Embraer, prometeu sociedade no programa Gripen NG, com uma única linha… Read more »
Ivan
Visitante
13 anos atrás
Yuri Daglian,
Com a parceria que vc sugeriu haveria uma soma de capacidades.
A SAAB com sua expertise de meio século em produzir aviões de caça a jato e a Embraer com uma penetração comercial imensa, com clientes em todo o mundo.
Mas o assunto aqui é linha de montagem da Dassault, que também fabrica a linha de jatos executivos Falcon que concorre com a linha Legacy de São José dos Campos.
Sds,
Ivan.
Marcos
Visitante
13 anos atrás
O vídeo mostra todo um ferramental para cortar, perfurar, dobrar, etc, etc… e esse ferramental custa caro. Para a fabricação dessas 36 unidades que estão sendo licitadas, não há viabilidade econômica para produzir todo esse ferramental. A opção do Brasil, qualquer que seja a aeronave, é importar as peças, fabricar outras por aqui e montar a aeronave e integrar sistemas.
Alguém dirá: mas os pedidos da FAB podem chegar a 120 aeronaves. Tá bom! Então por quê já não fazem uma licitação para 120 aeronaves?
Belo video!
Se a ToT francesa, compreendesse exatamente o que está no vídeo, para os 36 caças, eu até entenderia um preço relativo maior, que o do F-18 ou Gripen NG. Mas teria que ser EXATAMENTE o que está no vídeo, da Usinagem das estruturas da célula, passando pela prensas de fibra de carbono, usinagem de cada parafuso do caça, por aqui.
E se um dia no MLU dos Rafales a FAB quisesse optar por um outro radar (americano ou russo por exemplo), não haver a mínima necessidade de contatar a Dassault.
[]’s
Nick,
A tot francesa vai ser muito maior do que está aí no video. Vai ser apertar parafuso e soldar placas.
No caso do motor nossa tot vai ser maravilhosa, repontencializar motores subsônicos dos anos 80.
O dinheiro extra pago por esta tot é tão grande que daria para nos mesmos desenvolvermos nossa tecnologia “se” houvesse planejamento racional de longo prazo, sem contigenciamentos anuais.
E se um dia no MLU dos Rafales a FAB quisesse optar por um outro radar (americano ou russo por exemplo), não haver a mínima necessidade de contatar a Dassault.
Caro Nick, eu queria ver um vídeo é de uma transferência de tecnologia já feita alguma vez pela Dassault. Algum país fabricando componentes para um avião da Dassault, ou quem sabe integrando armamentos ou aviônica de sua própria fabricação.
Tem tanto país que comprou Mirage 2000, certamente a Dassault deve ter algum exemplo para nos mostrar.
Amigos,
Certamente deve ter algum país que tenha requerido TOT ou offset, não apenas da Dassault.
Mas a maioria gosta mesmo é de prateleira, porque não tem indústria aeronáutica ou de defesa para aproveitar essa possibilidade.
Podemos procurar exemplos para o Super Hornet e para o Gripen também.
O que a Austrália fez ou recebeu com a compra dos seus SH?
E os operadores do Gripen C/D?
Os EAU montaram um centro de ensaios em voo novíssimo e completo, como TOT/offset do Mirage 2000.
Manutenção também vale ou é só pesquisa sobre alta tecnologia?
Abraços,
Justin
Justin Case disse:
Certamente deve ter algum país que tenha requerido TOT ou offset, não apenas da Dassault.
Claro que teve. Um deles chama-se Brasil. A compra do CINDACTA pelo Brasil teve como offset a compra dos Xingu pela França
http://www.aereo.jor.br/2009/10/15/breve-historico-do-offset-no-comando-da-aeronautica/
E os operadores do Gripen C/D? Caro Justin Case, para o Gripen C/D é muito fácil achar exemplos. Para ficar em um só país, a África do Sul: – A Denel desenvolveu em conjunto com a SAAB o HMD Cobra que é usado tanto nos Gripen da SAAF como nos da Flygvapnet (Suécia). – A Denel também fez a integração do seu míssil A-Darter no Gripen. – A Denel é a única fornecedora da fuselagem traseira e do trem de pouso principal do Gripen, inclusive para os que a Suécia vendeu para a Tailândia. – A Denel também fez os… Read more »
Claro que teve. Um deles chama-se Brasil. A compra do CINDACTA pelo Brasil teve como offset a compra dos Xingu pela França.
Caro Poggio, eu mencionei exemplos de transferência de tecnologia feita pela Dassault, de preferência dentro do próprio programa. Se tiver algum agradeço.
Grifo disse:
Caro Poggio, eu mencionei exemplos de transferência de tecnologia feita pela Dassault, de preferência dentro do próprio programa. Se tiver algum agradeço.
O Justin pediu um exemplo de offset ou ToT. Eu apresentei de offset.
Prezados,
Embora off-sets podem incluir ToT, os topicos nao sao identicos.
http://www.amazon.com/Advanced-Public-Procurement-Industrial-Policy/dp/1441958487/ref=sr_1_fkmr0_1?s=books&ie=UTF8&qid=1323618176&sr=1-1-fkmr0#_
[]s!
Caro Grifo,
Realmente não me lembro um exemplo de ToT por parte dos Franceses em relação M-2k. Talvez a Índia seja a primeira, afinal o MLU dos M-2k deles está praticamente valendo um caça zero :).
[]’s
Para começo de conversa detesto este neologismo ‘ToT’. Como já li e ouvi muita ‘conversa fiada’ em torno deste assunto, a expressão ‘ToT’ parece abreviação de Totalmente OTário. Outro TOT que já vi (mas não usei) foi aquele tubo oto-traqueal que os anestesistas empurram goela abaixo para respiração assistida… …mas talvez tenha sido esta a intenção de algumas ex-autoridades: empurrar goela abaixo. Transferência de tecnologia de verdade NUNCA é total, pois é muito conhecimento para entregar e mais ainda para receber. Querem achar exemplos de sucesso? Procurem na Coreia do Sul. Exemplo Korea 01: Montagem sob licença dos F-16 Fighter… Read more »
Fuselagem, trem de pouso qualquer país com um minimo de conhecimento em aeronáutica faz até nossa EMBRAER aqui faz, quero ver alguém que teve acesso direto ao cérebro da aeronave, seus principais componentes, o F-35 e um exemplo disso com peças feitas na turquia, israel e em vários outros países, mas e o principal mesmo vem de quem, não preciso responder.
Nenhum dos 3 concorrentes do FX vai fazer isso se eles falam isso e pura propaganda enganosa, sem falar de um deles que nem e totalmente local e querem transferir tecnologia, dos outros.
Uitinã,
“Fuselagem, trem de pouso qualquer país com um minimo de conhecimento em aeronáutica faz até nossa EMBRAER aqui faz…”
‘Tá de brincadeira?’
“Qualquer país”?
🙂
Ivan, essa foi muito boa.
“a expressão ‘ToT’ parece abreviação de Totalmente Otário”.
Vai ficar no caderninho.
até nossa EMBRAER aqui faz, Caro Uitinã, confesso não entender a referência que “até” a Embraer faz. A Embraer é a terceira empresa no ranking dos fabricantes de aviões, é maior do que tanto a Dassault Aviation quanto a SAAB. O que a Embraer faz pouca gente sabe fazer. A Embraer por exemplo sabe fazer trem de pouso de avião de caça porque fez isto antes no programa AMX. Foi feita uma parceria entre a Embraer e a Liebherr Aerospace para a criação da ELEB, que depois de produzir o trem de pouso do AMX fez o mesmo para toda… Read more »
Uitinã disse:
Fuselagem, trem de pouso qualquer país com um minimo de conhecimento em aeronáutica faz
É aí que está o problema. Achar um país com um mínimo de conhecimento em aeronáutica não está fácil. Aqui no nosso continente temos nós e …. o Tio Sam. Tem o Canadá também, mas trem de pouso para caça bombardeio e aeronaves de transporte militar eles não fazem.
Para esquentar a coisa da tal “transferência irrestrita de tecnologia”, coisa que já disse que não acredito, não existe almoço grátis, relembro uma coisinha deste mesmo site do ano passado (http://www.aereo.jor.br/2010/12/05/wikileaks-rafale-possui-tecnologia-dependente-dos-eua/). Não existe transferência de tecnologia do bonzinho para o coitadinho, como alguns querem crer. E quando existe NUNCA é total ou mesmo vai contra os interesses comerciais e a legislação do país “cedente”. E Lembro que na França os sindicatos franceses se declararam completamente contra a transferência se ela envolvesse a Embraer.(http://www.aereo.jor.br/2010/11/09/rafale-no-brasil-os-limites-da-transferencia-tecnologica/). Alias os franceses da Dassualt Nos casos levantados por Ivan a Coreia do Sul exigiu a transferência… Read more »
Faltou.. “Alias os franceses da Dassault nunca se comprometeram com a tal transferencia. Ela sempre foi mais uma política do governo francês do que da empresa˜.
Uitinã, “Nenhum dos 3 concorrentes do FX vai fazer isso se eles falam isso e pura propaganda enganosa…” Mas apenas 1 (um) dos 3 (três) concorrentes finais do F-X2 prometeu esta tal de ToT (sic)… e não era americano ou sueco. A Boeing prometeu transferir tudo que a FAB havia pedido e mais uma série de investimentos científicos e participação do Brasil na cadeia de fornecedores do Super Hornet, deixando em aberto fornecer para outros produtos. A SAAB, sabendo ser menor que a americana e mesmo menor que a Embraer, prometeu sociedade no programa Gripen NG, com uma única linha… Read more »
Yuri Daglian,
Com a parceria que vc sugeriu haveria uma soma de capacidades.
A SAAB com sua expertise de meio século em produzir aviões de caça a jato e a Embraer com uma penetração comercial imensa, com clientes em todo o mundo.
Mas o assunto aqui é linha de montagem da Dassault, que também fabrica a linha de jatos executivos Falcon que concorre com a linha Legacy de São José dos Campos.
Sds,
Ivan.
O vídeo mostra todo um ferramental para cortar, perfurar, dobrar, etc, etc… e esse ferramental custa caro. Para a fabricação dessas 36 unidades que estão sendo licitadas, não há viabilidade econômica para produzir todo esse ferramental. A opção do Brasil, qualquer que seja a aeronave, é importar as peças, fabricar outras por aqui e montar a aeronave e integrar sistemas.
Alguém dirá: mas os pedidos da FAB podem chegar a 120 aeronaves. Tá bom! Então por quê já não fazem uma licitação para 120 aeronaves?