A-29 do Esquadrão Flecha apresentou-se para a Força Aérea dos EUA

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FAB apoia a EMBRAER em apresentação da aeronave A-29 Super Tucano para a USAF

Foi realizada na Base Aérea de Kirtland, Novo México, no período de 25 a 28 de janeiro, a LASSD (Light Air Support System Demonstration) da aeronave A-29 Super-Tucano para a USAF.

Trata-se de uma concorrência aberta pelo governo norteamericano para a compra de aeronaves de caça leves para incorporação ao acervo da Força Aérea. A FAB apoiou a EMBRAER no evento com uma aeronave A-29 FAB 5951 do 3°/3° GAV, Esquadrão Flecha, e uma aeronave C-130 FAB 2475 do 1° GTT, além de mecânicos e equipe mista de pilotos dos três esquadrões de A-29 subordinados à III FAE.

A saída do Brasil foi no dia 21 de janeiro, da Base Aérea de Boa Vista, tendo sido percorridos mais de 6.800 milhas náuticas (ida e volta) em uma aeronave monomotor.

Para tal feito, por exemplo, houve a necessidade de pousos técnicos intermediários no deslocamento de ida em: Piarco (Trinidade e Tobago), Santo Domingo (República Dominicana) e Fort Lauderdale (Estados Unidos). No dia seguinte, as aeronaves seguiram voo para Nova Orleans (Luisiana), San Antonio (Texas) e, finalmente, Albuquerque (Novo México).

O empenho no planejamento e execução da missão, bem como o alto nível de profissionalismo e entrosamento dos esquadrões da FAB contribuíram sobremaneira para o notório sucesso da apresentação realizada, em conjunto com a EMBRAER, em território estrangeiro.

FONTE: FAB (3º/3º GAV)

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Antonio M

Parece que a concorrência é séria mesmo. Se não é estão fazendo um “circo” muito bem feito. Assim o ST tem chances devido a excelente máquina que é.

PS.: Não querendo ser chato mas, me confundiu um pouco o título da matéria ao ler “Flexa” e no texto estar “Flecha”. Creio que o correto é “Flecha”.

tplayer

Será que dessa vez deixaram mostrar as capacidades de manobras com carga desbalanceada?

Mauricio R.

Se os americanos entenderem, que essas manobras não são pertinentes a forma como eles pretendem empregar a aeronave, a Embraer pode ir dobrando a lona do circo.
Outra coisa mto diferente, será alguma avaliação da estabilidade e da capacidade de voo controlado da aeronave, c/ carga desbalanceada.

Rodrigo

Mauricio R. disse: 8 de fevereiro de 2011 às 21:53 Que tipo de manobra não é pertinente ? A FAB testou o SH em base aeronaval e o Rafale em base da FAF. O ST não é de propriedade exclusivamente da EMBRAER, a FAB recebe royalties das vendas ao exterior. Qual o problema da FAB e EMBRAER promoverem juntos o avião ? Qualquer aeronave voa com carga desbalanceada, o quanto do vôo que vai ser afetado e vai reduzir a capacidade operacional do aparelho são outros 500. Vai depender até da asa que ficará carregada e da que ficará vazia… Read more »

Mauricio R.

“Que tipo de manobra não é pertinente ?”

Aquelas que a Fumaça faz em shows aéreos, por exemplo.

“Qualquer aeronave voa com carga desbalanceada, o quanto do…”

Mas é exatamente sobre isso, que eu estou escrevendo.

“Você quer um ST com manobrabilidade full com uma asa carregada e outra vazia ?”

Eu, de maneira alguma, mas podes crer que tem uns e outros aqui no blog, que pensam exatamente assim.

“A sua implicância é 100% sem sentido.”

A razão da minha implicância:

“…a USAF não permitiu o vôo acrobático do ST com carga desbalançeada, que…”

edcreek

Olá,

Vamos ver se esse devaneio de ALX nos EUA se torna realidade….

A concorrencia é durissima(não pelo avião em si que é o melhor) mas temos chances razoaveis.

Abraços,

Nick

Vamos aguardar. De qualquer forma, é uma boa notícia só pelo fato de existir esse demonstração do Super Tucano, ou seja, a concorrência não está morta, como queria um General americano.

[]’s

Mauricio R.

“…só pelo fato de existir esse demonstração do Super Tucano…” A demonstração não é um fato isolado, nem algo que tenha caído dos céus, mas parte dos trabalhos referentes a concorrência em curso. “…a concorrência não está morta, como queria um General americano.” Ainda está em tempo, afinal o general em questão é Norton A. Schwartz, USAF, Chief of Staff. Mas a mudança do que era p/ o que ficou, mostra o qnto a necessidade de uma aeronave COIN dedicada, em oposição aos váriados modelos de UAV’s/UAS/UCAS; foi diminuida. 15-35 células não justificam ou visabilizam a fabricação local, de um… Read more »

Mauricio R.

Oooopppssss, errei!!!

Aonde se lê:

visabilizam

Leia-se:

viabilizam

Nick

Caro Maurício,

35 células montadas lá talvez seja ainda mais interrassante para o ST. Mas ainda existe o programa dos Marines.

[]’s

Nick

interrassante = interessante

[]’s

Rodrigo

Vôo de show acrobático não tem nada a ver com manobra de combate, onde vale mais ter sempre muita energia.

Os gringos estão com um ST faz tempo, sabem o que ele faz e não faz.

Operar um avião pequeno, turbo-hélice, monomotor e com cargas fortemente desbalanceadas, na minha visão é um risco elevado e nem entendo o interesse da USAF nisto.

Já vi acidente, em aviões maiores e mais potentes que o ST, justamente por isto.

Ozawa

Essa concorrência, combinada com as últimas notícias acerca do FX2, a serem confirmadas, seriam uma compensação bem atrativa para ambas as partes. Imagine-se a escolha do A29, com reconhecida capacidade técnica, umas 100 ou 200 unidades, como caça leve da USAF, com a escolha do SH, com igualmente reconhecida capacidade técnica, como caça de alta performance da FAB ? Seria para mim o melhor dos mundos. Com uma associação técnica-comercial sem precedentes para o Brasil. Há de se ressaltar que o Itamaraty lançou um questionário aos seus diplomatas pelo mundo acerca, entre outros aspectos, da possível revisão de postura do… Read more »

Mauricio R.

“Mas ainda existe o programa dos Marines.”

Além desse LASSD, não existe nada mais de concreto, no momento