Linhas de montagem de caças nos Estados Unidos

19

Atualmente, quantas linhas de montagem de caças estão abertas nos EUA? Fazendo um exercício de ‘futurologia’ quantas estariam em funcionamento daqui a cinco anos?

Publicidade

Subscribe
Notify of
guest

19 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Roberto F Santana

F-35, F-18 e F-16.
O F-16 está garantido pelo menos até o final de 2012, penso eu.
Faltam o restante para o Marrocos e os do Iraque ainda avançariam pelo ano de 2012/2013.
Acho que para 2016 ainda teremos o F-35, e talvez o F-18.

Roberto F Santana

Acabei esquecendo o F-15 que não sobreviverá até 2016.

Almeida

Engano seu amigo Roberto, com a última venda para a Arábia Saudita a linha de produção do F-15 deve se estender até o final da década. E isso se o Silent Eagle não emplacar em algum cliente atual.

Roberto F Santana

Obrigado Almeida,
Na verdade pouco leio sobre a atual situação do F-15, F-18 e até mesmo do F-35.
Tenho particular interesse só mesmo no F-16.
De qualquer forma é bom ouvir isso, pois se acontecer será mais um recorde para o F-15.

Mauricio R.

As linhas ainda abertas, independente de p/ quem estejam fornecendo, seriam as dos F-15; F-16; F-18 e F-35.
A linha do F-22, está em vias de se encerrar, pois o último exemplar está nos finalmentes.

Roberto F Santana

Penso que exista uma oportunidade, ou ainda existirá, para um novo produto na aviação de caça nos EUA.
Seria de um caça para treinamento avançado, que faria o papel de aggressor dedicado.Mais e mais, aumenta a procura de F-5 e/ou T-38 para isso e também o fato de que os esquadrões americanos estão se dando conta dos altos custos de se treinar seus jovens pilotos contra os mesmos despendiosos caças, como por exemplo os F-22.

Fernando "Nunão" De Martini

Roberto, Se esse novo produto para substituição do T-38 vingar em breve, provavelmente haverá apenas uma linha de montagem final nos EUA, para não encarecer demais o produto com duplicação de itens. Se bem que os dois mais cotados para esse papel, o Hawk inglês e o Golden Eagle sul-coreano, já são montados com diversos itens de produção norte-americana (especialmente este último). Quanto a aggressors, na USN os F-5 comprados na Suíça ainda deverão operar por uns bons 10 anos, pelo menos, estando nos planos até uma modernização. Mais detalhes em breve. A USAF também deverá operar F-16 na função… Read more »

Roberto F Santana

Prezado Nunão,
Na verdade me referi a um sonho meu de entusiasta.
Penso em um pequeno caça monomotor (GE F 404) e monoposto, sem armamento com vasta eletrônica.
Ou seja, quando se coloca o coração temos tudo para ir à falência!

Fernando "Nunão" De Martini

Pois é Roberto, mas esse avião já existe e uma empresa norte-americana, a Lockheed Martin, está bastante envolvida nele: é o Golden Eagle da Coreia do Sul. Uma versão do treinador (que não tem canhão, só utilizado nas versões TA-50 e FA-50) com alguma aviônica avançada já seria interessante.

Já um outro “pequeno caça monomotor” que utiliza o F 404 pode estar disponível nos estoques da Suécia, e não da Suíça… Mas aí seria luxo demais, não?

Roberto F Santana

Nunão, Sabe que você deu uma boa idéia. Seria um Gripen mais simplicado ou mais “aliviado”, sem o canhão e outros itens. Em outros tempos, eu me lembro quando laçaram o F-16N, que teve uma vida relativamente curta, creio eu , devido ao “entusiasmo” que o mesmo provocara, de tão manobrável que era, atingiu seu limite estrutural prematuramente. De qualquer forma, creio eu, que o Gripen seria um bom substituto para os atuais F-5, porém não para os F-16 agressors com motores superiores ou próximas às 30.000 libras. Luxo demais? Isso quem dirá será a necessidade do tempo e outras… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Roberto, Se não me engano estava nos planos (não sei se ainda está) uma versão monoplace que visa substituir os F-5E da Força Aérea da Coreia do Sul, mas até o momento a aeronave está sendo desenvolvida como Lift / caça leve biplace para substituir o F-5F. Trata-se do último degrau do treinamento / conversão operacional, após o aluno ter passado pelo T-50 (antes disso, voou o KT-1 turboélice), quando aprende a voar em um jato, pelo TA-50, quando aprende a combater em um jato na arena WVR e nos modos mais simples de ataque ao solo (e então separa-se… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Roberto, só uma correção: A função LIFT pode ser considerada como função do TA-50 ao invés do FA-50, sendo que este último representa a natural sequência da seleção / treinamento realizada pelo primeiro, ou seja, a elevação operacional. A diferença é que, ao invés de um caça genuíno, se passa do LIFT para uma versão operacional de caça desenvolvida a partir do mesmo treinador. Algo muito próximo do que fazemos com o Super Tucano, primeiro no 2º/5º GAV em Natal e depois operacionalmente nos três esquadrões do 3º GAV, só que lá é só com jatos de alto desempenho (e… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Mas, voltando agora ao tema da matéria do Poggio, eu acho que o F-18 é o que vai manter sua linha aberta por mais uns anos, fazendo “companhia” ao F-35. O F-16 novo de fábrica é quem vem sofrendo cada vez mais com a concorrência “em casa”, com os irmãos mais velhos estocados no deserto, tendo poucas condições de manter sua linha de montagem. Já o F-18 ainda tem algumas perspectivas de exportação de alguns pequenos lotes (tendo até um road map bastante atrativo) e de novas compras da USN (ou até do USMC) para cobrir a lacuna dos velhos… Read more »

Roberto F Santana

Nunão, Obrigado pelos links e pelos comentários sobre essa aeronave coreana. Foi tem razão quando diz: “Mas eles sabem de suas necessidades próprias”. Mas caro amigo, deixe-me considerar algo.O caso do Super Tucano. Penso que a inclusão dessa aeronave no programa de treinamento é inapropriada. O Xavante tinha que ser substituido por outro jato.Hoje, o estágio de treinamento avançado se dá em boa parte em ambientes a baixas alturas, altamentes saturados eletrônicamente, a noite e sobretudo (é aqui que falha o Super Tucano) em altas velocidades, acima de 400kts de indicada. Querer apresentar um jato pela primeira vez a um… Read more »

Tadeu Mendes

Vejamos: F-35, F-18SH e F-15SE.

Os dois ultimos serao respectiva e gradativamente substituidos pelo
JSF-35.

Acho que apartir dos F-35, o que vira serao os UCAVs. Talvez os F-35 serao os ultimos jatos de combate tripulados.

O futuro pertence as maquinas. The Rise of the Machines.

Ricardo Cascaldi

E o “suposto” projeto ” GLOBAL HORNET” que a Boeing disse ter interesse de produzir após 2020, sendo ainda uma oportunidade para o Brasil?
Nenhuma notícia?

Abraço!

ricardo_recife

Não acredito que veremos os F-15 e F-16 na linha de produção dos EUA. O F-18 pode ser que sim, mas os outros dois não! O F-35 vai ser o dono da bola. Normalmente a primeira versão vem com vários pequenos problemas não imaginados. O F-35 vai demostrar ao que veio na segunda versão operacional. Daqui a uns cinco a dez anos vamos ver sair uma versão melhorada, uma versão C, que vai substituir de forma definitiva o F-16 e o F-18.

Vader

Se os amigos me permitem o pitaco, pelo que tenho lido de fóruns estrangeiros, especialmente chilenos, os F-16 MLU ficaram tão, mas tão próximos em desempenho aos Block 50/52, que estes simplesmente “não compensariam”.

Desta forma sugiro àqueles que sonham em buscar F-16 no Arizona: não enrolem muito não tá? 🙂