Forças armadas preparam operação em Mato Grosso do Sul

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As forças armadas brasileiras preparam uma mega operação nas regiões de fronteira do Brasil, inclusive em Mato Grosso do Sul. O foco dos militares é o combate ao narcotráfico. Diversos órgãos de defesa estão envolvidos, entre eles a Aeronáutica, o Exército Brasileiro, a Força Nacional, a Polícia Federal, entre outros. Os órgãos fiscalizadores tentam manter sigilo sobre a operação.

A Aeronáutica, em conjunto com o Exército, montou acampamento no aeroporto de Dourados. Os militares estão no local desde o dia sete deste mês, mas anteontem chegaram as aeronaves. Segundo informações apuradas pelo Diário MS, eles permanecem no local até o dia 27 deste mês.
Militares e equipamentos estão dentro da área do aeroporto, onde não há acesso do público.

Há um verdadeiro acampamento. São dezenas de homens da Aeronáutica, vigiados sob forte esquema de segurança por militares da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada de Dourados.

O aparato é formato por três tucanos, armados com mísseis, um helicóptero e ainda um Cesna Caravan. Outra aeronave, um Bandeirantes, dá apoio ao grupo. Os militares não usam etiquetas de patentes, como ocorre em caso de guerra.

O tenente coronel aviador Monteiro, que comando o grupo, disse que não podia falar sobre a operação, que ele chamou de treinamento, e pediu para que o jornal procurasse o comando da Aeronáutica, em Brasília.

Coletiva- De acordo com o Tenente Humberto da FAB (Força Aérea Brasileira), nenhuma informação será divulgada pelo órgão até amanhã, dia 16, para não atrapalhar a atividade dos militares.

O tenente-coronel Barros, relações públicas do Exército, também não pôde dar detalhes da operação, que serão esclarecidos amanhã durante uma coletiva de imprensa, que ocorrerá simultaneamente em todo o Brasil às 12h (horário de MS).

Narcotráfico

Mato Grosso do Sul é considerado uma das principais “portas de entrada” para o tráfico de drogas no Brasil. A cocaína chega, principalmente, por Corumbá, cidade sul-mato-grossense que faz fronteira com a Bolívia.

Mato Grosso do Sul é considerado uma das principais “portas de entrada” para o tráfico de drogas no Brasil. A cocaína chega, principalmente, por Corumbá, cidade sul-mato-grossense que faz fronteira com a Bolívia.
Parte dessa droga ainda é transportada da Bolívia pelo Paraguai, antes de chegar ao Brasil. Em terras paraguaias ainda é plantada maconha, que chega ao Brasil por oito cidades sul-mato-grossenses: Bela Vista, Paranhos, Ponta Porã, Sete Quedas, Corumbá, Coronel Sapucaia e Mundo Novo.

Outras dez cidades brasileiras são usadas como corredor para armas e drogas, são elas: Tabatinga (AM), Guajará-Mirim (RO), Plácido de Castro (AC), Brasiléia (AC), Cáceres (MT), Guaíra (PR), Foz do Iguaçu (PR), Uruguaiana (RS), Quaraí (RS) e Santana do Livramento (RS).

FONTE: Diário MS, via Fatimanews

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Guilherme Poggio

“tucanos com mísseis”, “Cesna”, “Bandeirantes” (qual, a rodovia ou a avenida?), “etiquetas de patentes”…

… bom, deixa para lá.

cfsharm

Poggio,

Tá vendo porque vocês salvam a gente comum ( como eu) da desinformação!RSRSRSRS. Há alguns meses atrás eu engoliria a reportagem como está. Dias atrás foi a reportagem na televisão sobre o ‘ataque as pistas com mísseis com o caça Super-Tucano”, enquanto eu ria de chorar, minha mulher ficava me perguntado sobre o que que tinha de engraçada na notícia.
Conhecimento é poder! Hehehe.

Storm Rider

Como diriam os grandes pensadores, a guerra contra as drogas é uma guerra perdida.

Observador

Caro Storm Rider: A coisa não é bem assim. O combate às drogas virou uma tarefa de enxugar gelo porque se descriminalizou o consumo, que passou a ser tratado como problema de saúde pública. Não adianta atacar o traficante se o consumidor continua livre para encher o nariz de pó ou coisa que o valha. É problema de saúde pública? Então o viciado deveria ser obrigado a fazer tratamento. Senão, para cada traficante preso ou morto aparece outro para explorar o “negócio”. Só que o real problema é que não existe estrutura nem mesmo legal para o tratamento do viciado.… Read more »

Joker

O dependente químico, na minha opinião, que meus professores não ouçam, deveriam sim ser responsabilizados!O consumo de psicotrópicos é feito por escolha do mesmo e ainda que seja influenciado por terceiros a tomada de decisão é do individuo e a não tomada contra o vicio também o é. Para se ter acesso a tais psicotrópicos de venda e distribuição ilícita o mesmo recorre a membros do crime que de forma organizada ou não atentam contra a segurança, saúde e bem-estar público, dessa forma o dependente e o consumidor “recreativo”(não vejo nada de recreativo numa ação tão descabida de senso e… Read more »