Ricardo Boechat

Às voltas com a escassez de pilotos face ao crescimento do mercado – a Azul já forma jovens de 21 anos para a função – as empresas aéreas brasileiras têm pela frente um novo obstáculo. A British Airways/Ibéria decidiu contratar 800 comandantes para seus jatos e disputa profissionais no Brasil.

A procura é tanta que, dos pilotos da antiga Varig que foram para a China em busca de emprego na década passada, todos já voltaram.

FONTE: Isto É, via Resenha do EB

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Corsario137

Isso vale não só para a aviação comercial regular como para o Offshore também. Empresas como Líder e Omni já patrocinam a formação de seus profissionais. Aos interessados, somente uma dica: vejam bem quais as condições a empresa contratante exige para o profissional que optar por este patrocínio. Dependendo do contrato, mais vale a pena custear a formação básica do próprio bolso do que “ganhar uma bolsa”. Os salários para os “bolsistas formados” podem ficar bem abaixo do mercado durante um período de até 5 anos. Com os salários inflacionados como hoje, essa formação pode acabar saindo cara demais para… Read more »

Vader

O sistema aéreo regular brasileiro vai travar. Aí o governo vai liberar a contratação de estrangeiros, sob a alegação de que não tem como deixar o país sem pilotos.

Vai tentar o caboclo se formar PLA. Das duas uma: ou o cabra já é rico, ou vai vender a alma ao diabo pra se formar. Porque o nosso governico não dá nem uma hora de vôo subsidiada.

Eduardo RA

Se desse pra voltar no tempo…

Corsario137

Caro Vader, Concordo com você que o sistema aéreo vai parar por falta de pilotos. Todas as empresas, sem exceção, estão “esticando” as tripulações e muitas vezes as máquinas ficam no chão por falta de profissionais. No entanto não acredito que o governo irá liberar a contratação de estrangeiros. A demanda é grande mas o lobby do sindicato também. Nem as companhias aéreas nem os TA’s conseguem segurar uma greve de tripulação por mais de 24h sem comprometer seriamente suas margens operacionais. Quanto a hora de voo subsidiada eu sou completamente contra, mesmo que seja um financiamento. A saída para… Read more »

Vader

Corsario137 disse: 30 de agosto de 2011 às 20:55 Corsário, concordo com tudo que vc disse, e acho que estamos a falar a mesma língua. Num país onde se permite que um prefeitinho de m. passe trator em pista de aeroclube na calada da noite para favorecer “empreendimentos imobiliários”, se nota quais são as verdadeiras prioridades… Mas ninguém quer nada de graça não, afinal não somos comunistas, rs. Só que as bolsas da ANAC são mosca branca: pra você conseguir uma vc tem que já ser rico ou matar alguém… 🙂 O preço para se voar uma aeronave multimotor nos… Read more »

Grifo

A minha sugestão seria algo nos moldes do crédito educativo, onde a pessoa poderia pegar um financiamento para pagar as suas horas de instrução e pagar depois quando estivesse empregado.

Bolsas são em geral uma péssima idéia. São muito caras, (por consequência) poucas, e não existe compromisso de quem recebe de efetivamente seguir na profissão.

Do lado das empresas aéreas, não vejo problema, é só pagar melhor que o sujeito não vai para a Ibéria ou para a Emirates.

Vader

Grifo, de fato o crédito educativo seria uma boa solução. Um fiunanciamento. Afinal, quem entra numa profissão dessas SABE que vai ganhar dinheiro um dia. Só precisa de ajuda pra chegar lá.

Abraço.

Luciano Clemente Cavalcante da Silva

Importante expansão no setor.