As fotos acima e abaixo, que estão no número 14 da revista Fox Three (publicada pela Dassault para divulgação do Rafale) e no site da MBDA, mostram a aeronave em uma configuração “peso-pesado”, para ataques a longas distâncias (embora o fabricante não explicite, na matéria, o valor exato desse alcance – mas vale a pena ver algumas projeções possíveis para ataques a longa distância no primeiro link ao final desta matéria do Poder Aéreo).

O que a Dassault deixa claro em sua revista é que a aeronave pode carregar, no total, mais de 15 mil quilos divididos entre armas e combustível externos e combustível interno (destacando que a capacidade interna de combustível da versão monoposta é de 4.700 kg). A Dassault compara esse número favoravelmente ao peso vazio da aeronave, que é inferior a 10 toneladas.

Nas fotos, a configuração para ataques a alvos de grande valor e bem defendidos, a grandes distâncias: dois mísseis de cruzeiro Scalp, quatro mísseis ar-ar Mica e três tanques externos de combustível de 2.000 litros de capacidade cada (cuja aerodinâmica é indicada para voo subsônico). Segundo a revista, o Scalp pode ser disparado pelo Rafale a altitudes muito baixas, aproveitando o modo de acompanhamento do terreno da aeronave para evitar detecção.

FONTE / FOTOS: Dassault (Revista F0x Three número 14) e MBDA

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Antonio M

Pois é.

Não é só o Gripen que precisa de tanques extras……

Robson Br

Indiferente se não for este o escolhido, uma coisa é certa:

Ele existe, já passou pela fase de DEMO, pela fase de PROTÓTIPO e agora já está operacional e cada dia assume mais missões.

Enquanto a pulga Auto CAD……hummmm será que vira pelo menos “”DEMO””…

Vader

Um autêntica bomba atômica ambulante, hehehe… 🙂

curvo

SÊ vier GRIPEN será o vetor, com tecnologias e compartilhamento e … sÊ vier o Rafale? Virá o vetor, com tecnologias (Só depóis da 37 ª aeronave !!!) e custos, muitos custos hehehehehehe

Darkman

Caro Nunão,
Colocou esse post para encher os corações dos Rafaletes !!!
Brandai os corações !!!!

Rafale pode ser o que for mas não é melhor do que o Su35.

Abs.

Francisco AMX

9.000 toneladas vazio… 24 toneladas carregado… é mole?! rsrsrss

e isso que o motor é “fraco”! rsrsrss imaginem se fosse “forte”!

tem cada uma que se perpetua neste blog…
Ah, observem o que este “motor” fraco, esta fazendo com o Rafale com este “pesinho”….

Morram de inveja Gripetes!

Sds!

Robson Br

Uma coisa é certa……O Gripen NG não vai pois não existe para ir e não vem simplismente porque não foi…rsrsrsr

Será que algum dia vai existir um gripen NG para ter uma foto com esta.

Ricardo-Recife

Com aquele motorzinho merreca e com carga completa a taxa de giro dele confirma o apelido de Jaca. Uma Jaca onde o piloto voa com binóculos eletrópticos, sem HDS e sem um AESA decente. E Spectra? O que é o Spectra? Um AUTOCAD/ECAD, tudo isto por míseros 64 milhões de euros.

Marcos

Uma Duvida

Estes são os mesmo Motores que apagaram na India????

Justin Case

Amigos,

Para descontrair, vejam este filme sobre o P-47 na Segunda Guerra Mundial:
http://s144.photobucket.com/albums/r173/piperpacer/p47s%20France/?action=view&current=P-47satWar.mp4
Abraços,

Justin

“Justin Case supports Rafale”

Nick

Vai entender os projetistas…. uma das coisas que não entendo no projeto do Rafale é o fato de ele SEMPRE decolar com esses 3 tanques….Se ele precisa desse combustível para realizar suas missões, porque não o fizeram com maior capacidade interna de combustível? E não seria muito complicado, era só fazer como o SU-27/35, com um vão entre os motores, que aumentaria o espaço interno disponível. Outra coisa foi o fato deles não terem desenvolvido um shape mais furtivo, já que as requisições de um ATF com esss características por parte da USAF já estava disponível.

[]’s

Francisco AMX

Ricardo, diz aí para nós qual é a taxa de giro do Rafale com 15 toneladas? e o SPECTRA? isso é para poucos! não é para mirrados nórdicos…! 64 milhões de Euros = 78 milhões de dólares! uma pechincha por um caça birreator, completo, que carrega 15 toneladas de peso, 9,5 tonelas de armas… perto dos 80 milhões pagos pela Thailândia por um Gripen C que não alcance 850km, carrega pouco mais de 5,5mil quilos de armas…! rsrsrs ah esqueci! o NG vai custar pouco mais que uma Ferrari para comprar e menos que um Gol para dar manutenção… desculpe… Read more »

Fabio

Acho bacana essa troca de “carinhos” entre os fãs do rafale e os fãs do gripen… contudo de tudo que li em blog/site de defesa apenas uma coisa eu tenho certeza: qualquer um dos 02 caças é mais do que suficiente para a FAB! a tal TT, tanto com o rafale quanto com o gripen, não será 50% do prometido, ou realmente alguem acredita que décadas de pesquisa e desenvolvimento serão repassados a técnicos/engenheiros brasileiros com a compra de apenas 36 vetores?…por favor… o importante desde já é escolher um e COMPRAR…pois a partir da chega dos primeiros 4 exemplares… Read more »

osorio

Ainda sou mais o SH,são dois F414 anabolizados.

Ricardo-Recife

“Marcos disse:
6 de julho de 2010 às 22:03

Uma Duvida

Estes são os mesmo Motores que apagaram na India????”

É Marcos são estes mesmos, falharam. Dos seis competidores somente o Gripen e um outro conseguiram ligar seus motores de primeira e fazer tudo que os indianos queriam. A aposta é que o outro foi o F-18.

ZE

Pessoal, vocês são muito intolerantes.

Só porque os motores apagaram ?!?!?!?

Que bobagem.

Religa quando der.

Tenham paciência. Uma hora eles religam.

[ ]s

DrCockroach

O problema eh que carregado o bicho sacode todo: “The UAE also wants the Rafale engine to have nine tonnes of thrust, up from the 7.5-tonne thrust engine in use by the French air force and navy version, according to media reports. The French version is not optimal for take-offs in hot and dry countries, or if the plane is heavily loaded with fuel and ammunition, according to Alain Ruello, an editor with Les Echos, a French business newspaper” http://www.thenational.ae/apps/pbcs.dll/article?AID=/20090929/BUSINESS/709299930/1005 Gripen e SH: GE F414 97.9 Kn Typhoon: EJ200 90Kn Rafale: Snecma M88 75 Kn… Segura peao!! O bicho vibra..… Read more »

grifo

Tenham paciência. Uma hora eles religam.

Exato. Tentaram fazer uma “chupeta”? A IAF está nitidamente de má vontade com os franceses, não entendem as consequências geopolíticas e estratégicas na parceria Índia-França. Vamos mandar o Jobim lá enquadrar eles…

Pelo menos o motor apagou em solo e não no ar, como o Atar 9C dos nossos Mirage III costumava fazer por aqui, com terríveis e lamentáveis consequências.

DrCockroach

Organization Please, como diria aquele da piada… Vamos Sumarizar: – A turbina do Rafale tem problemas com ar rarefeito (e talvez frio) de Leh (India); – Mas a turbina do Rafale tb tem problemas com ar quente e seco dos Emirados; – Nao conseguiram demonstrar supercruise na concorrencia em Singapore (http://www.electronicaviation.com/aircraft/Dassault_Rafale/819); – Segundo a Eurofighter (relato deles, eu sei) o Typhoon sempre saiu com mais carregado que o Rafale nos exercicios de Al Dhafra; – Carregado, conforme link acima, o Rafale tem problemas na decolagem (o bicho trepida); Hey, e vcs nao querem pagar mais alguns bilhoes por este jet… Read more »

Antonio M

“…9.000 toneladas vazio… 24 toneladas carregado… é mole?!”

US$ 26.000 a hora de voô !! é mole?! NÃO! é duríssimo para os bolsos da FB e do contribuinte. A não ser que as rafaletes façam uma vaquinha entre eles para sustentar essa jaca de ouro …..

Justin Case

Amigos,

Algumas informações a considerar:

Para o desempenho do motor (potência em determinado regime):
– quanto mais frio, melhor;
– quanto mais baixo, melhor.

Para o peso máximo de decolagem:
– ver considerações sobre o desempenho do motor;
– o ar rarefeito (altitude) requer maior velocidade no solo para ser atingida a mesma velocidade aerodinâmica;
– muitos aviões têm seu peso máximo de decolagem em altitude restrito pela velocidade limite dos pneus.
Abraços,

Justin

“Justin Case supports Rafale”

curvo

Então Justin Case, para que o Rafle atue em Leh tinham de ter trocado os pneus ????
Ou simplesmente o Rafale nã tem como operar nestas circunstÂncias (operação na base aérea de Leh), foi isto o que você quis dizer ???

curvo

Ops nã = não

Justin Case

Não, Curvo.

O que eu quis dizer é que alguns aviões, até comerciais, não operam “full” decolando de altitude, mesmo que exista comprimento de pista infinito.
Isso não significa que não possam operar.
Normalmente operam, e muitas vezes com carga paga maior do que outros menores que operam “full”.
Abraço,

Justin

“Justin Case supports Rafale”

curvo

É mas pelo que você comentou, dava a entender que seria uma justificativa para o não cumprimento daquela etapa !

Mas ao que tudo indica o Rafale não conseguiu decolar de forma satisfatória quando foi exigido !!

Justin Case

Amigos, Esses ensaios de vôo de avaliação para a aquisição de aeronaves não existem para avaliar desempenho aerodinâmico ou de potencia do motor da aeronave. Todo esse desempenho já está escrito nos manuais (a não ser que o avião ainda esteja em desenvolvimento). Basta consultar. Alguns poucos pontos de cheque poderiam ser feitos para verificar se os manuais são confiáveis, mas nem isso é necessário quando as agências certificadoras são reconhecidas. A maioria dos vôos busca avaliar desempenho de sistemas de armas, sensores eletrônicos, interface homem-máquina, características de pilotagem, visibilidade, consciência situacional, transição entre missões, etc. Abraços, Justin “Justin Case… Read more »

Francisco AMX

Justin, não adianta, os amigos vivem de boatos! porem quando os boatos dão conta de algo superior em desempenho do Rafale, a coisa muda…

não perca seu tempo explicando algo para quem não quer entender! rsrsrss

Sds!

curvo

Concordo contigo Justin, a etapa de Leh era apenas uma das inúmeras etapas do MMRCA Indiano, mas muito importante devido às características da base, ou seja, aqueles que lá falharam é por que lá não teem condições de operarem, e se era requisito para aprovação no MMRCA que funcionassem lá, era por que talvez queiram LLá irão instalar algum esquadrão destas novas aeronaves, e sê LLá os Rafale não funcionaram quer significar que a taxa de prontidão destes vetores ali será muito baixa, não concorda ?????

curvo

Campanha continua :

RAFALE ? Tô fora !!!! hahahahahaha

grifo

Esses ensaios de vôo de avaliação para a aquisição de aeronaves não existem para avaliar desempenho aerodinâmico ou de potencia do motor da aeronave. Todo esse desempenho já está escrito nos manuais (a não ser que o avião ainda esteja em desenvolvimento). Basta consultar. Isto não é correto. Os vôos de avaliação existem também (mas não somente) para avaliar as informações sobre o envelope de vôo prestados pelos concorrentes em suas propostas. Alguns poucos pontos de cheque poderiam ser feitos para verificar se os manuais são confiáveis, mas nem isso é necessário quando as agências certificadoras são reconhecidas. Aviões militares… Read more »

grifo

Concordo contigo Justin, a etapa de Leh era apenas uma das inúmeras etapas do MMRCA Indiano

Caro Curvo, segundo informações divulgadas pela IAF, a etapa de Leh era uma etapa obrigatória para a aprovação técnica dos concorrentes. Veremos isto quando da divulgação do short list pelo governo indiano.

curvo

Correto caro Grifo, por talvez ali porem alguns destes vetores (os novos do MMRCA), talvez por isto a obrigatoriedade desta etapa, ou seja, quem falhou llá pode ficar de fora do short list indiano, correto ?

william

Sem contar que para missões Ar Terra, o Apache é a arma que é capaz de atingir o alvo a 140 km, com uma diversidade de ogivas para poder ter mais flexibilidade tatica.

drcoakroach

Eu faco algumas brincadeiras aqui no forum, mas nao trolagem.

A etapa de Leh (regiao de Kashimira, antiga disputa com Paquistao) foi desenhada especificamente p/ testar aterrissagem, desligamento dos motores, reabastecimeno e decolagem novamente. Somente o Gripen e outro jet passaram nestes testes.

Prezado Curvo, se a etapa de Leh deve somente peso na avaliacao final, ou foi uma etapa eliminatoria eu nao sei dizer.

[]s!

Ismailly

Uma coisa é certa: É um belo caça!

Rodrigo

A questão do Rafale em Leh, não passa pelo motor. É na APU. Todos os motores sofrem degradação com a queda de pressão do ar. O motor precisará de mais ar e isto depende do quanto a APU vai conseguir gerar e por quanto tempo ela é capaz de ser utilizada. Ao contrário do que o “Cmte.” Justin in Case afirma, existe um limite de baixa temperatura que o motor pode operar e um outro em que ele pode “ligar”. Temperatura baixa ao nível do mar = Pressão alta, o que facilita o start do motor. Dependendo do QNH tanto… Read more »

Ismailly

Mais uma coisa: Parabéns aos mantenedores do Poder Aéreo por liberarem os comentários a quem (como eu) não é assinante.

Obrigado

Jonas

Se o problema é a turbina, esquece a M88 e vamos de 414. Depois que excluímos o rafale sobre o SH e Gripen. O SH é mais caça, é a espinha dorsal do EUA, é comprovado em combate e é pra NAe. Porém não adianta comprar com TT, porque os americanos não entregam tecnologia para países totalmente não alinhados, que é o nosso caso. O gripen, sem se NG, tem curto alcance, carrega menos carga e não é testado em combate. O NG com as alterações de projeto, melhora o alcance e a carga paga. Mas eles transferem tecnologia e… Read more »

CAL

Precisa de duas pra fazer o serviço de uma!

A7X

Pessoal, desculpem a ignorância, mas essas “coisas” nos cabides centrais do Rafale seriam tanques externos ou mísseis antipista Apache?

Abs.

Alexandre

A capacidade de carga do rafale é realmente impressionante.
Dois misseis anti navio,4 misseis ar ar e 3 tanques sub-alares.
É uma pena que as únicas fotos que eu vejo do gripen ng com capacide full são em imagens de photoshop. Isso é muito pouco para um país que quer vender a ideia de que seu caça cumpre a mesma missão que um sh e um rafale.

Alexandre

A capacidade de carga do rafale é realmente impressionante.
Dois misseis anti navio,4 misseis ar ar e 3 tanques sub-alares.
É uma pena que as únicas fotos que eu vejo do gripen ng com capacide semelhante são em imagens de photoshop. Isso é muito pouco para um país que quer vender a ideia de que seu caça cumpre a mesma missão que um sh e um rafale.

Nick

Caro A7X,

Fora os tanques de combustível e misseis BVR, o Rafale aparece transportando misseis StormShadow/SCALP de cruzeiro.

Infelizmente esses misseis estão fora do pacote francês. Uns 200 deles estaria de bom tamanho heim.

[]’s

A7X

“NOTA DOS EDITORES: A7X, O TEXTO DA MATÉRIA DIZ CLARAMENTE QUE HÁ TRÊS TANQUES EXTERNOS, DOIS MÍSSEIS SCALP E QUATRO MÍSSEIS MICA. OLHE AS FOTOS E FAÇA AS CONTAS.”

Sim , o texto diz que há três tanques. Mas pensei que talvez o texto pudesse estar errado, fiquei em dúvida e perguntei. Algum mal nisso?

Abs, e obrigado pela educação!

Robson Br

A fabricante européia Thales começará a entregar em agosto o primeiro lote de produção do radar de varredura eletrônica ativa (AESA), que vai equipar o 4ª lote dos jatos de combate Dassault Rafale da Força Aérea da França (FAF). O início da produção do radar é o marco histórico num projeto que nasceu há 12 anos atrás e demandou mais de 1 bilhão de Euros de investimentos da indústria e do governo. OFF REVISTA ASAS A nova tecnologia vai incrementar as capacidades de combate do Rafale em termos de alcance, interceptação, engajar múltiplos alvos e melhorar as habilidades de contramedidas.… Read more »

william

Nunão disse:
7 de julho de 2010 às 18:27
“Alexandre em 07/07/2010 às 18:02″

O míssil antinavio padrão para o Rafale é o AM39 Exocet, normalmente carregado sob o pilone central da fuselagem.

Exatamente nunão….O exocet vai no centro do avião!

A7X

Nick disse:
7 de julho de 2010 às 18:22

Olá Nick, se viessem uns 100 eu já estaria pra lá de satisfeito. 😀

Abs.

drcoakroach

Lembrei que o Gripen D (RM12 variante da Ge404) tb passou nos testes em Leh.

Impressionante, a SAAB colocou dois modelos de Gripen p/ teste, e os dois passaram. Dos outros 5 concorrentes, 4 falharam.

O Gripen eh um belo jet!

[]s!

P.S.: Jah o Rafale carregado… IIhaaaa! Segura peao!