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Se quiser manter sua operação em Harbin, no norte da China, a Embraer terá que fabricar novos modelos de aviões na unidade chinesa, avalia o governo brasileiro. A empresa enfrenta problemas no país asiático, como cancelamento de pedidos e restrições para obter licenças de importação, e já estuda até fechar as portas da fábrica. “Com esse modelo de avião, a fábrica não tem futuro. É um modelo que não tem mercado. Está ultrapassado”, disse o embaixador do Brasil na China, Clodoaldo Hugueney. “A Embraer sabe disso. Mas essa é uma decisão da empresa”, completou. Procurada, a Embraer não se pronunciou.

A Embraer produz em Harbin os aviões do modelo ERJ 145, em parceria com sua sócia, a China Aviation Industry Corporation (Avic). As duas empresas investiram US$ 25 milhões no negócio. A empresa brasileira possui 51% da joint venture. Pelos contratos em vigor, a Embraer tem serviço para manter a unidade funcionando até a metade de 2011. A avaliação da empresa é que, se não surgirem novos pedidos, não faz sentido seguir montando aviões na China.

Para o embaixador, o ERJ 145, com 50 lugares, é um avião pequeno, enquanto outras companhias já fabricam aeronaves maiores na China. Segundo fontes do setor privado, os chineses estão pressionando a companhia brasileira para produzir em Harbin aviões da família Embraer 170/190, que possuem entre 70 e 122 lugares. Mas a hipótese é descartada pela empresa, que prefere fabricar essas aeronaves no Brasil e exportar para a China.

FONTE: O Estado de S. Paulo.

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Esdras

Esse embaixadosr brasileiro deve ter muitas segundas intenções ao fazer este tipo de comentário. Lógico que a embraer não irá produzir a outra linha por lá e se fizer isso, terão o atestado de burrice comprovado. Esse papo ridiculo de que o 145 é pequeno, desde quando existe isso no mercado? cada avião tem o seu mercado e ponto final. Engraçado e o avião brasileiro fica ultrapassado, mas o 737, e 747 que fabricam desde a década de 60 não são né!!!! Lógico que o 145 tem mercado, porqu sempre existirão as demandas de rotas para até 50 passageiros pelo… Read more »

julio

Imagino que conhecimento técnico e de mercado aeronautico do Embaixador deve ser dos melhores para se manifestar daquela forma. Ou, infelizmente o interesse pessoal está sobre o interesse da empresa brasileira. Acho que o modelo ainda tem muitas vendas e um bom mercado na Asia. Espero que a Embraer abra os olhos e o Governo brasileiro não vá novamente beneficiar os chineses em detrimento aos interesses do Brasil.

Alexandre G.R.S.

Eles querem é Know-How para produzirem modelos maiores. (quando digo produzirem leia-se copiar, engenharia inversa)
Então bem que faz a Embraer em segurar a produção de novos aparelhos na China. Logo vão querer que nós produzamos os ALX´s, os R-99 models A e B…
Temos que abrir os olhos com eles.

Harry

Caros, esta certo os chineses, errados estamos nos que demos para os franceses o mercado brasileiro e sul-americano para helis militar e civil quando a heliobras passou a ter 70% de ações nas mãos dos franceses.
India, China e Russia nunca fizeram isso, principalmente para a area militar.
Torço para que a Aeronautica com o MI-35 inicie uma parceria com os russo que permita no futura uma empresa nacional de helis militar.
Abs

Fábio Max

Depois dizem que os americanos é que jogam sujo…

gerson ( fronteira sul)

ÉCA

CHINESES….E TEM QUEM GOSTE.

CosmeBR

Já é hora da EMBRAER começar a pensar grande. Modelo de 122 lugares?! Porque não modelos maiores? Também é hora de um substituto para os R-99, o que poderia utilizar a plataforma dos EMB-190, é claro, se esta for a melhor plataforma no sentido de alcance, velocidade, ruído, altitude máxima, RCS etc.

Omega

Olá amigos do blog, faz tempo que não comento por aqui mas estou sempre visitantando. A China, sempre a China, como já disseram, eles querem é copiar mais modelos, a solução é: abrir uma filial 100% da Embraer(nada de joint venture) e fabricar por lá os modelos requeridos, levem engenheiros brasileiros e deixem os serviços pequenos para os chineses. Solução sempre existe, só resta encontrar a melhor.

😉

madvad

“Eles querem é Know-How para produzirem modelos maiores. (quando digo produzirem leia-se copiar, engenharia inversa)
Então bem que faz a Embraer em segurar a produção de novos aparelhos na China. Logo vão querer que nós produzamos os ALX´s, os R-99 models A e B…
Temos que abrir os olhos com eles.”

É exatamente isso…eles querem é “chupinhar” nossos aviões.

Andre

Esse embaixador defende interesses de quem, afinal? Da China?
Pronunciamento completamente descabido e deixa a Embraer de saias justas.. Inacreditavel.

Marcelo Tadeu

Cosme, por que a Embraer vai se meter em um mercado saturado como o de aeronaves com mais de 100 assentos? A briga aí já é muito feia entre a Boeing e Airbus. A Embraer domina o mercado que ela está. Sem deixar de descobrir outros como o que o KC-390 vai atuar, ou os jatos Phenom e Lineage. Comenta-se que a Embraer quer projetar um modelo comercial turbo-hélice de 70 lugares, pois, o ATR está praticamente sozinho.

Sds,

Lucius Clay

Acho que a China não quer parceria com ninguém, só quer capturar tecnologia, como o EMB-145 não é mais a bola da vez no mercado, ele próprio já passou de 1 mil unidades produzidas e entregues, ficam esperando algum mais interessante E190/195.

Marcos T.

Não vejo como poderemos deter essa tendência da China.
Agora podemos ser mais expertos que eles.
Vamos produzir modelos maiores lá, sem problema. Más vamos exigir uma contrapartida alta, e vamos usar o dinheiro para desenvolver um avião melhor ainda assim eles ficarão sempre um passo atrás.
O mundo é dos expertos.

flavio

ladrões! esses chineses dão essa desculpa para fabricarmos lá a família 170/190 e de algum modo terem acesso à tecnologia desses aviões, como já devem ter feito em relação ao ERJ 145. Depois nos dão um pontapé no traseiro!

Harry

Caro Marcos T.” Não vejo como poderemos deter essa tendência da China.”
Pra começar Prendendo O empresário (será que merece este nome) chinês Law Kin Chong.
e Fechando a fronteira com o Paraguai
já é um começo. HE, HE,
Nem falei da 25 de março

Excel

Bandidos.

bruno

Bando de porcos, tenho nojo desses chineses, vão roubar a mãe ¬¬

Andre Luiz

Ora bolas é exatamente a mesma coisa que nos queremos fazer com a compra dos avioes de caça

Aqui o eufemismo usado é “transferencia de tecnologia”

É comprar pra aprender e copiar, pronto

Wolfpack

Isso tudo é conversa de Chinês pirata que deseja copiar o que a gente têm de melhor. A Embraer não vai cair nessa. Fechem logo esta porcaria de fábrica na China.

gerson carvalho

Caros amigos,

Se algume dos senhores conhece algeum da Embraer favor avisar para eles sairem da china antes que eles clonem dos os seus modelos! só idiotas colocam fabricas na china, pois, eles clonam tudo mesmo!

Seafire

ALERTA VERMELHO!! ALERTA VERMELHO!!!
Vocês entenderam?

Gunter

A situação da EMBRAER na China é + ou – isso: SE FICAR O BICHO PEGA, SE CORRER O BICHO COME.

[…] repórtagem da edição de hoje do jornal “O Estado de S.Paulo”, o embaixador avalia que Se quiser manter sua operação em Harbin, no norte da China, a Embraer ter… na unidade chinesa. A empresa enfrenta problemas no país asiático, como cancelamento de pedidos e […]

Mauricio R.

“…a solução é: abrir uma filial 100% da Embraer(nada de joint venture) e fabricar por lá os modelos requeridos, levem engenheiros brasileiros e deixem os serviços pequenos para os chineses.”

Sem a aprovação do governo chines, não rola.

ROBIN

O governo chinês só pensa nachina. Eles querem tecnologia dos outros, para exportar. Compra materia prima para, vender manufaturados. O que o governo brasileiro está fazendo para deter a enchorrada de produtos chineses de quinta categoria, deixando nossas empresas as favas e pagando vultuosos impostos? Será que o governo quer a falencia do parque industrial brasileiro?
Uma curiosidade. Somos o unico pais do BRIC que não tem uma fábrica de automóveis própria.

Esdras

Esse embaixadosr brasileiro deve ter muitas segundas intenções ao fazer este tipo de comentário. Lógico que a embraer não irá produzir a outra linha por lá e se fizer isso, terão o atestado de burrice comprovado. Esse papo ridiculo de que o 145 é pequeno, desde quando existe isso no mercado? cada avião tem o seu mercado e ponto final. Engraçado e o avião brasileiro fica ultrapassado, mas o 737, e 747 que fabricam desde a década de 60 não são né!!!! Lógico que o 145 tem mercado, porqu sempre existirão as demandas de rotas para até 50 passageiros pelo… Read more »

julio

Imagino que conhecimento técnico e de mercado aeronautico do Embaixador deve ser dos melhores para se manifestar daquela forma. Ou, infelizmente o interesse pessoal está sobre o interesse da empresa brasileira. Acho que o modelo ainda tem muitas vendas e um bom mercado na Asia. Espero que a Embraer abra os olhos e o Governo brasileiro não vá novamente beneficiar os chineses em detrimento aos interesses do Brasil.

Alexandre G.R.S.

Eles querem é Know-How para produzirem modelos maiores. (quando digo produzirem leia-se copiar, engenharia inversa)
Então bem que faz a Embraer em segurar a produção de novos aparelhos na China. Logo vão querer que nós produzamos os ALX´s, os R-99 models A e B…
Temos que abrir os olhos com eles.

Harry

Caros, esta certo os chineses, errados estamos nos que demos para os franceses o mercado brasileiro e sul-americano para helis militar e civil quando a heliobras passou a ter 70% de ações nas mãos dos franceses.
India, China e Russia nunca fizeram isso, principalmente para a area militar.
Torço para que a Aeronautica com o MI-35 inicie uma parceria com os russo que permita no futura uma empresa nacional de helis militar.
Abs

Fábio Max

Depois dizem que os americanos é que jogam sujo…

gerson ( fronteira sul)

ÉCA

CHINESES….E TEM QUEM GOSTE.

CosmeBR

Já é hora da EMBRAER começar a pensar grande. Modelo de 122 lugares?! Porque não modelos maiores? Também é hora de um substituto para os R-99, o que poderia utilizar a plataforma dos EMB-190, é claro, se esta for a melhor plataforma no sentido de alcance, velocidade, ruído, altitude máxima, RCS etc.

Omega

Olá amigos do blog, faz tempo que não comento por aqui mas estou sempre visitantando. A China, sempre a China, como já disseram, eles querem é copiar mais modelos, a solução é: abrir uma filial 100% da Embraer(nada de joint venture) e fabricar por lá os modelos requeridos, levem engenheiros brasileiros e deixem os serviços pequenos para os chineses. Solução sempre existe, só resta encontrar a melhor.

😉

madvad

“Eles querem é Know-How para produzirem modelos maiores. (quando digo produzirem leia-se copiar, engenharia inversa)
Então bem que faz a Embraer em segurar a produção de novos aparelhos na China. Logo vão querer que nós produzamos os ALX´s, os R-99 models A e B…
Temos que abrir os olhos com eles.”

É exatamente isso…eles querem é “chupinhar” nossos aviões.

Andre

Esse embaixador defende interesses de quem, afinal? Da China?
Pronunciamento completamente descabido e deixa a Embraer de saias justas.. Inacreditavel.

Marcelo Tadeu

Cosme, por que a Embraer vai se meter em um mercado saturado como o de aeronaves com mais de 100 assentos? A briga aí já é muito feia entre a Boeing e Airbus. A Embraer domina o mercado que ela está. Sem deixar de descobrir outros como o que o KC-390 vai atuar, ou os jatos Phenom e Lineage. Comenta-se que a Embraer quer projetar um modelo comercial turbo-hélice de 70 lugares, pois, o ATR está praticamente sozinho.

Sds,

Lucius Clay

Acho que a China não quer parceria com ninguém, só quer capturar tecnologia, como o EMB-145 não é mais a bola da vez no mercado, ele próprio já passou de 1 mil unidades produzidas e entregues, ficam esperando algum mais interessante E190/195.

Marcos T.

Não vejo como poderemos deter essa tendência da China.
Agora podemos ser mais expertos que eles.
Vamos produzir modelos maiores lá, sem problema. Más vamos exigir uma contrapartida alta, e vamos usar o dinheiro para desenvolver um avião melhor ainda assim eles ficarão sempre um passo atrás.
O mundo é dos expertos.

flavio

ladrões! esses chineses dão essa desculpa para fabricarmos lá a família 170/190 e de algum modo terem acesso à tecnologia desses aviões, como já devem ter feito em relação ao ERJ 145. Depois nos dão um pontapé no traseiro!

Harry

Caro Marcos T.” Não vejo como poderemos deter essa tendência da China.”
Pra começar Prendendo O empresário (será que merece este nome) chinês Law Kin Chong.
e Fechando a fronteira com o Paraguai
já é um começo. HE, HE,
Nem falei da 25 de março

Excel

Bandidos.

bruno

Bando de porcos, tenho nojo desses chineses, vão roubar a mãe ¬¬

Andre Luiz

Ora bolas é exatamente a mesma coisa que nos queremos fazer com a compra dos avioes de caça

Aqui o eufemismo usado é “transferencia de tecnologia”

É comprar pra aprender e copiar, pronto

Wolfpack

Isso tudo é conversa de Chinês pirata que deseja copiar o que a gente têm de melhor. A Embraer não vai cair nessa. Fechem logo esta porcaria de fábrica na China.

gerson carvalho

Caros amigos,

Se algume dos senhores conhece algeum da Embraer favor avisar para eles sairem da china antes que eles clonem dos os seus modelos! só idiotas colocam fabricas na china, pois, eles clonam tudo mesmo!

Seafire

ALERTA VERMELHO!! ALERTA VERMELHO!!!
Vocês entenderam?

Gunter

A situação da EMBRAER na China é + ou – isso: SE FICAR O BICHO PEGA, SE CORRER O BICHO COME.

[…] repórtagem da edição de hoje do jornal “O Estado de S.Paulo”, o embaixador avalia que Se quiser manter sua operação em Harbin, no norte da China, a Embraer ter… na unidade chinesa. A empresa enfrenta problemas no país asiático, como cancelamento de pedidos e […]

Mauricio R.

“…a solução é: abrir uma filial 100% da Embraer(nada de joint venture) e fabricar por lá os modelos requeridos, levem engenheiros brasileiros e deixem os serviços pequenos para os chineses.”

Sem a aprovação do governo chines, não rola.

ROBIN

O governo chinês só pensa nachina. Eles querem tecnologia dos outros, para exportar. Compra materia prima para, vender manufaturados. O que o governo brasileiro está fazendo para deter a enchorrada de produtos chineses de quinta categoria, deixando nossas empresas as favas e pagando vultuosos impostos? Será que o governo quer a falencia do parque industrial brasileiro?
Uma curiosidade. Somos o unico pais do BRIC que não tem uma fábrica de automóveis própria.