a1-3

vinheta-destaque-aereoNo momento em que se fala tanto de transferência de tecnologia no Programa FX-2 da FAB, é bom relembrar o caso do AMX, o avião de ataque que foi desenvolvido e produzido conjuntamente pela Itália e pelo Brasil. Graças ao AMX, a Embraer e várias outras empresas brasileiras puderam absorver know-how em áreas antes desconhecidas.

As indústrias aeronáutica, eletrônica e mecânica brasileiras ganharam muito, capacitando-se no desenvolvimento e produção de sistemas modernos. Houve geração de empregos de nível elevado e elevação dos padrões profissionais.

Em junho de 1977, a Aeronautica Militare Italiana – AMIconcebia uma aeronave de ataque leve, pequena, ágil e robusta, especializada em missões de apoio aéreo aproximado e interdição. O AMX deveria substituir os Fiat G-91 na AMI.

O avião, que seria denominado AMX (Aeritalia-Macchi X-perimental), era comparável ao A-4 Skyhawk americano, em dimensões, peso e potência do motor.

A Macchi já tinha contatado a Embraer anteriormente propondo seu MB340, mas resolveu unir-se à Aeritalia que trabalhava num projeto semelhante, economizando assim tempo e dinheiro. O Brasil já tinha fabricado oMB-326 Xavante da Macchi sob  licença e a aproximação com a Itália era natural.

O governo brasileiro acompanhava com interesse o AMX, pois a FAB estava convicta que o avião preencheria seus requisitos de um caça tático para o início dos anos 90. Em 27 de março de 1981, foi assinado um memorando de acordo entre o Brasil e a Itália, para o desenvolvimento e a produção conjunta do avião, em base totalmente colaborativa.

Desenvolvimento

amx-3v-3

O AMX foi pensado desde o início como uma aeronave de ataque leve, voltada para alvos de superfície. O design do canopy e o nariz afilado para baixo visam dar ao piloto uma boa visibilidade para alvos em terra.

A configuração de asas em posição de ombro foi escolhida prevendo a operação em pistas semi-preparadas e decolagens curtas. O formato da asa, com enflechamento de 31 graus no bordo de ataque dá agilidade a baixas altitudes e tem a capacidade de suportar consideráveis danos em combate.

mk807

O motor escolhido foi o velho e confiável Rolls-Royce Spey Mk.807, com 5.000kg de empuxo seco. Com esse motor, o AMX pode voar a mais de 500 nós de velocidade à baixa altura, com sua carga máxima de bombas.

O perfil típico de missão do AMX é Hi-Lo-Hi, atacando alvos com bombas “burras”, mas com alta precisão, graças aos computadores de bordo, que permitem o lançamento das armas pelos modos CCIP (ponto de impacto continuamente computado) e CCRP (ponto de lançamento continuamente computado).

Para auto-defesa contra caças inimigos que tentassem impedir o cumprimento de suas missões, o AMX foi equipado com sapatas nas pontas das asas, para o lançamento de mísseis Sidewinder AIM-9L ou o Piranha MAA-1.

amx-corte

Sete protótipos foram construídos, tendo o primeiro voado em 15 de maio de 1984. A produção dos primeiros 30 aviões (21 para a Itália e 9 para o Brasil) começou em 1986, juntamente com o projeto da versão biplace.

A primeira aeronave de produção fez seu roll out em 29 de março de 1988, em Turin, realizando seu primeiro voo em 11 de maio.  O segundo contrato de produção foi feito em 1988, de 59 aviões para a Itália e 25 para o Brasil, incluindo 6 e 3 biplaces respectivamente.

As entregas à AMI começaram em abril de 1989 e o primeiro A-1 da FAB (5500) fez seu primeiro voo em 12 de agosto de 1989. A entrega ocorreu em 17 de outubro de 1989.

O primeiro voo do biplace italiano AMX-T ocorreu em 14 de março de 1990 e o primeiro voo do biplace brasileiro (5650) ocorreu em 14 de agosto de 1991.

O último AMX monoplace italiano foi entregue em 1997, num total de 110 aeronaves produzidas. O último biplace foi entregue em 1998, com um total de 26 produzidos. As aeronaves foram produzidas em 3 lotes (batches), tendo o quarto (49 aeronaves) e quinto (51 aeronaves) lotes sido cancelados.

No Brasil, também foram 3 lotes, totalizando 56 aeronaves (45 monoplaces e 11 biplaces).

Entrada em serviço

A entrada em operação do AMX tanto na Itália quanto no Brasil foi prejudicada pela falta de verbas para a conclusão dos programas. Na Itália, somente as aeronaves do Lote 3 é que entraram em serviço com o status FOC (full operational capability). O lote 2 era pré-FOC e o lote 1 foi colocado na reserva.

As aeronaves da FAB entraram em serviço sem radar, sem canhões e sem a capacidade de disparar mísseis ar-ar. A razão disso teria sido o atraso no desenvolvimento do míssil Piranha. Mas algumas fontes dizem que os AMX da FAB não possuem a cabeamento para o uso de qualquer míssil nas pontas das asas.

Com todos os problemas, o AMX foi o responsável pela introdução de novas tecnologias na FAB, como HOTAS (Hands on Trottle and Stick), HUD (Head-up Display), MFD (Multifunctional Display), RWR (Radar Warning Receiver), ECM, barramento de dados 1553B e novos conceitos de manutenção (BITE).

Em operação

Em 1998 a FAB foi convidada para participar da Operação Red Flag nos EUA. Foram deslocados 6 aeronaves AMX e 90 militares do Esquadrão Adelfi, apoiados por um KC-137 e um C-130.

O Esquadrão Adelfi (1º/16º GAv) voou um total de 236:45h na Red Flag, onde ficou evidenciado “a impressionante velocidade de adaptação dos brasileiros”, segundo oficiais americanos.

Consta que os AMX da FAB atingiram 75% dos alvos designados e nenhum foi abatido por fogo inimigo, tendo ainda obtido alguns kills contra caças que tentaram interceptá-los a baixa altitude.

O mid-life upgrade

scp-01-laad09

Dentro do programa de reaparelhamento da FAB, foi assinado um contrato com a Embraer para a modernização de toda a frota de AMX. O programa prevê a padronização dos sistemas de navegação e comunicação dos três lotes, similares ao do programa do F-5BR, além da instalação do radar SCP-01, da empresa Mectron de São José dos Campos, capaz de detectar alvos múltiplos em terra, no ar e mar.

scp-01

O Comando da Aeronáutica vai investir US$ 400 milhões ao longo de 60 meses para modernizar 53 caças-bombardeiros AMX A-1 da FAB.

Na nova versão do AMX, os pilotos passarão a contar com um avançado sistema de gerenciamento de combate e um designador laser para dirigir bombas inteligentes e mísseis ar-terra de precisão.

A empresa israelense Elbit Systems ganhou no ano passado o contrato da Embraer para o fornecimento de sistemas eletrônicos (aviônica) para o programa de modernização dos AMX da Força Aérea Brasileira.

O desenvolvimento inicial e a fase de protótipos do contrato somam 67 milhões de dólares. O contrato completo, incluindo a fase de produção subsequente, totaliza 187 milhões de dólares e deve ser concluído até 2014, segundo a Elbit.

O Futuro

Embora o AMX tenha sido muito criticado na FAB e na AMI inicialmente, por ter entrado em serviço ainda incompleto, o avião mostrou suas capacidades em operações reais e em exercícios. Em 1999, os AMX italianos voaram 252 sortidas (667h de voo) contra alvos em Kosovo, lançando 39 bombas Opher guiadas a laser. O desempenho foi considerado excelente.

No caso específico da FAB, o AMX até hoje foi subaproveitado. Seu potencial como aeronave de ataque só poderá ser plenamente conhecido após a modernização.

Com o radar SCP-01 o AMX poderá realizar também missões de ataque marítimo, caso a FAB resolva finalmente adotar algum míssil antinavio. O emprego do míssil anti-radar nacional MAR-1 em missões antinavio também não pode ser descartado.

Até sua substituição pelo caça selecionado no FX-2, o A-1 continuará sendo a principal aeronave de ataque da FAB.

mar-1-a

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Paulo Renato

Muito bem pensado Galant em colocar este post sobre o AMX A1.
Queria tirar uma dúvida???
Mesmo depois da sua modernização os A1 não poderam ser utilizados em ataque ar/ar ??? Lançar misseis ??? Mesmo não tendo como principio ser bombardeio.

Tem como responder essa Galante ???

Abs.

RL

Depois da vinda do FX-II, os A-1 poderiam ser designados a realzarem tarefas de treinamento avançado ou então patrulhamento maritimo para a MB.

Emerson Fully

Afinal de contas,o AMX brasileiro ainda esta sem radar e também não pode disparar mísseis,ou isso ocorreu apenas na sua precosse entrada em serviço ativo na FAB?
E se o caça possui tal equipamento,qual seria?

Alexandre Galante

Emerson, infelizmente nossos AMX ainda estão sem radar.

Bruno Rocha

Não consigo imaginar um avião sem radar, mas um caça? Já stava na hora do governo tomar vergonha na cara e mandar comprarem radr para ele.

Flavio

Brincadeira essa situação heim.

Um avião bom e que realiza as funcões para o qual ele foi definido, deveria ser tratado com mais respeito.

Já pensaram se a partir dele o país tivesse continuado projetos de melhoria e de desenvolvimento de novos aviões.

Poderiamos hoje não precisar de FX-2, investindo os bilhões aqui dentro.

Mas, como isso é Brasil……

BRASIL!!!

william

COMO UM GOVERNO VAI TOMAR VERGONHA NA CARA, SE LA TUDO É UMA PALHAÇADA.

Asterix

A evolução total deste avião teria um custo viável?
Por quantos anos ele poderia operar antes de se tornar obsoleto para as funções específicas a que ele seria ou é destinado?

Alexandre Galante

Asterix, há quem diga que era melhor a FAB pegar esses US$ 400 milhões que vai gastar na modernização dos AMX e empregar na compra de F-16 usados, como fez o Chile. Tem gente que acha perda de tempo e dinheiro continuar investindo no AMX.

Eu sou suspeito, gosto do avião, acompanhei o desenvolvimento desde os primórdios, então defendo a modernização. Acho que a FAB ainda poderá usá-lo por uns 15 ou 20 anos.

Asterix

Obrigado, companheiro Galante.
Na minha opinião, a modernização seria mais viável também, porque não dependeríamos tanto do mercado estrangeiro. Repito: Não dependeríamos TANTO.
O avião é bom e provou isso em combates reais.

Marcelo Tadeu

Galante, Falou tudo, R$ 400 milhões em 60 meses dá R$ 6,6 milhões por mês para se ter uma linha de 43 A-1M “sinistros” que conferiram à FAB uma força de ataque estratégica, aja vista os deslocamentos deste vetor pelo Brasil, principalmente nas Bases de Desdobramento. Por favor, não dá para postar esta imagem do AMX-T com o míssil MAR-1 com a pintura da Marinha, só pra gente babar vai?? Uma versão naval dele para ataque seria formidável, enquanto o Rafale faria a Defesa Aérea da Frota, pô , aí seria f…!!! EU ADORO O A-1!!!!! Conversei com um Tenente… Read more »

Asterix

Rafale hi e A-1M low?

LBacelar

Por mim o AMX foi um avião que já nasceu defasado tendo em vista o valor unitário da célula, foi muito importante para a aviação nacional, porém eu acredito que a razão custo/benefício foi péssima, poderíamos ter adquirido know-how de aviação de caça em outra célula mais poderosa com o mesmo valor uitilizado para os A1.

Eu ainda prefiriria que a FAB adquirisse outros vetores como o F16 MLU ou de repente até os gripens estocados do que renovar um avião por mais 15 anos e ele continuar defasado.

Paulo Silva

Boa tarde à todos!!

Alguém poderia postar radar SCP-01 da empresa Mectron?Gostaria de saber a capacidade de alvos, distancia…….

Abraços

Paulo

Repsol

Um caça sem radar, que absurdo… da até uma vergonha alheia, credo.

Adrik

Acho que o maior problema foi não ter aproveitado melhor a parceria com a Italia. Se essa parceria tivesse durado, poderiamos ter os novos treinadores italianos e quem sabe algum acesso ao eurofighter…

Abraços

Bronco1

Asterix, São aviões diferentes para missões diferentes. O FX-2 será multifuncional; o A-1 não. E nem nasceu para isso. Como diz a reportagem o Scipio é um radar otimizado para missões de ataque ao solo, apesar de também poder ser utilizado para missões de combate aéreo, mas de maneira limitada se comparado ao equipamento do FX-2 e até mesmo aos Grifo-F dos F-5M. Existe um seríssimo problema de relação peso x potência no A-1 que o impede de ser um caça dos bons, mas que garante uma capacidade mínima de defesa especialmente a baixa altura, seu ambiente de combate, onde… Read more »

Bronco1

Paulo Silva, O SCP-01 é um radar multimodo especializado em missões de ataque ao solo. É quase um radar de abertura sintética, pois é capaz de mapear o solo, encontrar alvos em terra e fornecer informações importantes sobre distância e altura da aeronave em relação ao solo, fator importantíssimo num caça-bombardeiro como o A-1 que segue rente ao solo fugindo da ameaça radar até o alvo designado. Aliado a um piloto automático, as informações passadas pelo radar para o sistema de missão do caça reduzirá sobremaneira a carga de trabalho do piloto e otimizará a capacidade de penetração do A-1.… Read more »

Alexandre Galante

Prezados amigos;

Comentários off-topic não serão mais permitidos, principalmente com notícias que nada têm a ver com o tema do post original. Desse modo, não nos desviamos do assunto, ainda mais quando a discussão começa a ficar bacana.

Esdras

F-16 usados não trarão nada em conehcimento para nós.
Vejo ainda que seria interessante a FAB passar parte dos AMX para a MB para ataque naval.

Bronco1

Galante,

Se o comentário foi pra mim, me perdoe.

Imaginei que responder às perguntas dos colegas sobre equipamentos que serão instalados no A-1 e sobre a estruturação da FAB pós modernização não estariam fora do tópico.

Perdão novamente.

Alexandre Galante

Não Bronco, não foi para você, muito pelo contrário, seus comentários foram perfeitamente dentro do tópico. E nos forneceu informações importantes sobre o SCP-01.

skill

Puts…gastar 400 milhoes para modernzar os AMX…

Pq nao fazer como a Malasia…gastar 400 mi em 12 SU30…

Asterix

Bronco, hoje em dia não existiria uma turbina com uma relação peso/potência para melhorar a performance do A-1?

sonic wings

Detalhe para a parceira da Mecron no radar do A-1. hehe

Abs

Alexandre Galante

Skill, boa proposta. O que seria melhor para o Brasil, 54 AMX modernizados com mão de obra brasileira e parte da tecnologia nacional ou 12 Su-30 sem transferência de tecnologia alguma?

Madvad

O AMX na FAB até hoje não atingiu o FOC (Fully Operational Clearance) Ou seja, ATÉ HOJE, ele não está plenamente operacional.

Um avião que já esta quase no fim de carreira, e não atingiu a certificação de 100% operacional.Sem contar os exemplares estocados, envelhecendo sem voar, já com corrosão em suas longarinas.

Só no Brasil mesmo. Falta de seriedade e total descaso.

emerson

Olá, Tenho a impressão de que a década de 80/90 não foi boa para o Brasil como um todo. Vivemos o período da redemocratização política, mas também a crise econômica e a falência do estado brasileiro. Foi inclusive essa crise que levou à privatização da Embraer (a outra alternativa era fechar a Embraer…). Na época, o Ministério da Aeronáutica investiu cerca de 8 bilhões de reais no desenvolvimento do AMX (em valores corrigidos para hoje). Esse investimento resultou nos jatos regionais (ERJ-135 e ERJ-145) e também nos jatos maiores (EMB 170 até EMB 195). Hoje falamos em FX2 e modernização/padronização… Read more »

Walfredo

Acredito que o que causou esse absurdo é o modelo de negócio. Se esse radar tivesse sido produzido no PAMA-SP, ou seja, pela própria Força Aérea, dentro de suas instalações, através da contratação de engenheiros formados no ITA, utilizando modelos de gestão das empresas privadas, fazendo concorrência entre equipes de trabalho e premiação por desempenho e pelos resultados, isso não aconteceria, pois, imaginem só a extorção que a Mectron e todas as demais empresas privadas fizeram e fazem para a entrega de material militar desenvolvido sob encomenda?

Angelo Nicolaci

Noticias do FX 2 no blog GeoPolitica Brasil

http://WWW.brasilnicolaci.blogspot.com

Bronco1

Asterix, Sim, diversas delas. Mas não uma que sirva no A-1 sem que precise se rever todo o projeto, remodelar a fuselagem traseira e aumentar ainda mais os custos de manutenção do A-1 que já não são baixos. É praticamente um reprojeto de custos proibitivos e sem escala comercial que justifique o investimento. Ainda assim ele teria sérias limitações em relação aos caças de alta performance pelo fato de ter asas altas e projetadas para o vôo subsônico a baixa altitude. Mais uma coisa: para a missão para o qual foi concebido ele não é tão submotorizado. Para a missão… Read more »

Angelo Nicolaci

Galante posta aqui o discurso do Sarkozy, abraços amigo

Tomcat

Sem radar e sem a capacidade de disparar mísseis ar-ar eu já sabia, mas sem canhões??

Os AMX da FAB continuam sem os DEFA ou foram instalados ao longo do tempo?

Alexandre Galante

Tomcat, foram instalados ao longo do tempo.

Bruno Rocha

De acordo com que um colega nosso disse anteriormente, havia um projeto de um caça super sônico(!) nacional da Embraer de treinamento muito semelhante ao AMX. Será que não é hora de tirar esse projeto e dar uma olhada. Quem sabe poderíamos produzi-lo. Agora que os AMX estão nas ultimas e ao que me parece, essa renovação não será o suficiente para mais 20 anos. Penso que já deveriam ter sido aposentados. Não podemos utilizar uma aeronave até ela ficar completamente acabada. Só o Brasil mesmo, e olha que ele é operado a vinte anos sem radar (um caça sem… Read more »

Bronco1

Sobre os 54 A-1 modernizados ou 12 SU-30. Podem me internar, mas eu prefiro os 54 A-1 modernizados. Poxa pessoal, vamos olhar melhor para a missão dos aviões! Se ainda fossem uns 24 SU-34… Rs Prefiro os A-1 não pela performance do avião, mas pela manutenção da linha de modernização da Embraer (que vai beneficiar também a MB e quem sabe possa vender seus serviços e experiência de modernização à outros países a exemplo de Israel); do aumento da capacidade de um avião completamente dominado do ponto de vista técnico, de manutenção e estrutural; da justificativa de uma linha de… Read more »

Tomcat

Valeu Galante!

Aliás, ótima idéia vetar os “off-topic”. Estavam muito chatas as interrupções das discussões

renato

Por que não pensar em AMX II para FAB e MB ? Sempre gostei muito caça e tbem sempre achei ele com “cara de porta-aviões”

Bruno Rocha

Colegas Sabe. Sempre vemos os outros com melhores armamentos e completamente funcionas. Sempre ficamos babando por eles. Mas quando é nacional, pode ser o pior do pior, que nós ficamos seriamente felizes. Bem, eu não. Acredito que esse país tem potencial de sobra para construir equipamentos militares, não o faz por burrice do governo, cuja verba é desviada. Cortam os gastos das nossas defesas a migalhas. Para eles, é mais fácil comprar que fabricar. É verdade! Mas comprar não nos da nenhuma independência e tão pouco conhecimento. Mesmo que compremos o projeto do caça (literalmente) ainda estaríamos aproveitando o trabalho… Read more »

Pegasus

Alguem sabe da opinião dos pilotos que voam nesses aviões?As vezes a melhor opinião é de quem pilota.

Diego

Com a escolha do fx2,a fab não poderia fazer uma nova versão do amx usando a tecnologia que ela absorveria do novo caça?

Abraço…

Pegasus

Quanto aos que falam em desenvolvimento tecnologico, eu ate concordaria se o desenvolvimento tivesse começado no inicio dos anos 90, nós ja teriamos quase 20 anos de aprendizado e progressos, mas na atual conjuntura, necessitamos de aviões novos e capazes quase que de imediato, por isso acho que o Rafale é a melhor opção pelo momento. Peço que não esqueçam que desenho de avião é uma parte, avionica é outra, inclusive o radar extremamente importante no mundo de hoje e a turbina, que tambem levaria varios anos pra desenvolver. Antigamente era so por uma turbina, canhões e largar na mão… Read more »

Bruno Rocha

Infelizmente temos poucos tipos de caças no nosso país. Creio que os pilotos dos AMX vão defende-lo. EU VOU DEFENDE-LO, jamais falei meu desse avião, o problema é como ele é tratado. Agora já é tarde. Ele não é mais aquele brinquedo novo. Agora, não podemos errar outra vez, temos que ter exatamente o que eles prometeram (FX2).

ToP GuN

O A-1 é o xodó da FAB e meu também! Gosto do avião. Coincidência ou não, fazemos aniversário no mesmo dia 15 de Maio, com diferença de 2 anos a mais pro AMX rs

Abraços

ToP GuN

Os EUA haviam vetado o Vulcan dos nossos AMX, por isso o uso do DEFA. Mas na proposta do SH pra o FX-2, está presente o Vulcan no “pacote” de armas.

Abraços

Deio

A julgar pelos comentários sobre a condição dos F5M, creio que a FAB tb irá acertar nos futuros A1M.

Não me lembro em qual exemplar, mas numa revista Força Aérea o Gilberto Schittini comentou sobre a subutilização das aeronaves pela FAB, notadamente os A1.

Quem sabe esta MLU permitirá á FAB operar as aeronaves de modo mais intenso e extenso.

Abraços

Deio

Me referi a subutilização com relação ao que a aeronave pode oferecer, tanto pelas possibilidades de utilização como de um programa continuado de aperfeiçoamento.

alvespereira

Boa noite, Um caça como o AMX era para ser mais respeitado, pelas autoridades e pela própria embraer, seguindo um raciocínio lógico, o AMX era para ser a base do desenvolvimento da aviação de caça nacional, mas até agora só serviu para engordar os cofres da embraer, será que o fx-2 terá este mesmo destino, ou seja, adquire-se toda tecnologia repassa para a embraer, ela usa para fabricar melhores aviões para competir no mercado e encosta o projeto como fez com o A-1 AMX, sinceramente, é hora do governo e nós mesmos abrir-mos os olhos e que todo este processo… Read more »

rodrigo avelar

me Desculpe a minha ignorância, mais qual A difereNça Do A-1 pro A-4 da MB? e caso o BRasil não quisesse modernizar os A-1 e Comprasse F16, o Custo De mAnuTençÃo seria maior?

abrAços

Bruno Rocha

alvespereira em 23 set, 2009 às 20:08

O negocio “cunpanhero” é estatizar a Embraer outravez, ela pega a tecnologia e emprega eu seus aviões para mandr para fora. Já o povoão aqui, tem que se contentar com o que tem.