SDB II no F-15E

SDB II no F-15E

A Raytheon recebeu um contrato de US$ 450 milhões para mudanças de engenharia e desenvolvimento da Small Diameter Bomb II, uma atualização para a Força Aérea dos EUA.

O contrato, anunciado na quarta-feira pelo Departamento de Defesa, é para o projeto, desenvolvimento, integração, teste e engenharia de produção para mudanças na SDB.

O trabalho será realizado em Tucson, Arizona, e deverá ser concluído até 31 de agosto de 2024. Nenhum fundo foi obrigado ainda pelo contrato, que foi resultado de uma aquisição de fonte única.

A SDB II é capaz de operar três modos: um radar de onda milimétrica que detecta e rastreia alvos em qualquer o tempo, infravermelho de imagem para discriminação de alvo melhorada e um laser semi-ativo, permitindo rastrear lasers no ar ou no solo.

A bomba pode atingir alvos a mais de 45 milhas de distância e tem um tamanho pequeno, de modo que mais delas podem ser transportados por menos aeronaves.

A SDB II está sendo integrada para uso no F-35 e F/A-18E/F para a Força Aérea e Marinha dos EUA, e a Raytheon deverá fazer a integração com o F-15E até o final do ano.

GBU-53 SDB-II
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Leandro Costa

Sinceramente gostaria de vê-la integrada ao Super Tucano. Acho que seria uma combinação extremamente letal.

Nonato

Mas o governo bancando o desenvolvimento de um projeto?
Pode?
Estão acusando a Bombardier… Mas outras empresas podem se beneficiar?
Depois vendem “barato” para outros países em detrimento de outras empresas que não tiveram o mesmo benefício…

Nonato

Se eu fosse o Canadá proibia a aquisição de aviões Boeing por suas empresas aéreas, se é que eles têm alguma de porte maior.
Ia de Bombardier regional e Airbus longo alcance.
Como brasileiro fico satisfeito pela Embraer que vai se beneficiar.
Mas vejo com preocupação a intervenção excessiva de governos e órgãos internacionais na gestão interna de empresas…

AL

Mas Nonato, até onde sei e vi, todos os produtos de cunho militar por todo lado nesse mundo são desenvolvidos com seus projetos bancados pelos governos que as encomendaram. Sempre foi assim.
Pode ter uma exceção aqui e acolá, mas devem ser casos raros…

Leandro Costa

Nonato, além do que o AL já falou, que se tratam de casos bem diferentes, isso é uma contratação, e não uma concorrência. Só prestar atenção.

AL

Aliás, me vem a memória dois casos de produtos que foram desenvolvidos de forma independente pelos fabricantes, e, como não havia uma encomenda governamental para eles, acabaram dando em nada. Um é o nosso MBT Osório, que infelizmente seu custo de desenvolvimento ajudou a levar a Engesa à falência; e o outro é o F-20, que também deu em nada, e olha que eram ótimos produtos!!!!

Nonato

Tudo bem que pode haver normas específicas que desconheço e por isso posso estar falando besteira…
Mas não estou criticando a falta de concorrência.
Mas há diferença, nesses casos, entre a situação de produto militar ou civil?
A empresa não tira um centavo do bolso e depois pode vender a outros países.
Ademais, os conhecimentos adquiridos no desenvolvimento poderão ser usados em produtos civis sem custos…

Bosco

A SDB foi uma arma inovadora e não é passível de críticas, agora, a essa SDB II falta um belo de um motor turbojato miniaturizado para no mínimo dobra o alcance e possibilitar lançamentos de baixa altitude por aeronaves convencionais. A estilo da SPEAR 3 britânica (que por enquanto é só um sonho numa noite de verão).
Na verdade há a opção de motorizar a SDB II inclusive para oferecê-la na concorrência da SPEAR 3.

Gustavo

Leandro Costa 29 de setembro de 2017 at 13:50
Acredito que ela não tenha sido integrada ao A-29 por precisar de uma velocidade de lançamento maior, que somente aviões a reação podem oferecer. Mas isso é só um achismo.

Bosco

Gustavo, Sem dúvida o desempenho de uma arma não motorizada é incrementado na medida que o vetor é mais veloz e voa mais alto. O desempenho da SDB cai quando lançada de uma aeronave de baixo desempenho mas na verdade já há um precedente que é a instalação dela no AC-130. Apesar do A-29 ser eminentemente para COIN, hoje, com uma falta generalizada de recursos e com tudo custando o olho da cara, prover flexibilidade a uma aeronave como o A-29 capacitando-o a atuar também em operações de média e alta intensidade pode ser interessante para futuros clientes. Se até… Read more »

MB do Vender MIlhas

Também gostaria de ve-la integrado em aviões nacionais com o o super Tucano.

Abraços
MB https://bankmilhas.com.br