Em entrevista do último dia 17 de janeiro ao canal SKY TG24 (satélite), o comandante do Grupo Tarefa “Black Cats”, Major Michele Grassi, e o Coronel Maurizio D´Andrea, comandante da JATF (Joint Air Task Force – Força Tarefa Aérea Conjunta) falaram sobre as peculiaridades e características técnicas dos caças-bombardeiros AMX  da Força Aérea Italiana operando no Afeganistão.

O Grupo Tarefa (Task Group) “Black Cats”  é composto por homens e mulheres provenientes do  51° Stormo de Istrana, do 32° Stormo de Amendola (as duas unidades que atualmente empregam o AMX na Força Aérea Italiana)  e do 3° Departamento de Manutenção de Aeronaves (Reparto Manutenzione Velivoli – RMV) de Treviso.

Os AMX são empregados no Teatro de Operações Afegão em missões de reconhecimento aéreo armado para o Comando Regional Oeste. Para o Major Grassi, “alcançar a meta de 2.000 horas de voo representa um passo inportante e significativo, que só foi possível atingir graças ao profissionalismo e ao espírito de sacrifício de todo o pessoal do Grupo Tarefa. Fomos empregados por mais de um ano em todo o teatro, em apoio da coalizão e isso, para mim, é não é só um orgulho, mas uma honra.”

O Coronel Maurizio D´Andrea, comandante da JATF, complementou que “a capacidade de meios como o AMX e  o Predator permitem um contínuo controle das atividades mais relevantes realizadas em terra pelos soldados, garantindo ao comandante em terra uma consciência situacional adequada para prevenir ou enfrentar melhor as eventuais ameaças.”

Foi destacado o índice elevadíssimo de eficiência da linha, muito próximo a 100%, além do incremento da quantidade de apoio ao comando superior de Kabul, no que se refere ao reconhecimento aéreo, com 17.000 produtos fotográficos.

FONTE: Força Aérea Italiana (Aeronautica Militare)

FOTO: USAF (Força Aérea dos EUA)

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    4 Comentários
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    Antonio M

    Aeronave quando voa dentro daquilo para que foi concebida não decepciona.

    Seu maior problema foi ter nascido no fim da guerra fria não recebendo maiores encomendas, encarecendo devido a grande oferta de material semi-usado/semi-novo do excesso dos esquadrões das grandes potências.

    As modernizações, que nem serão tão radicais o quanto poderia receber/absorver, e que vem recebendo mostram isso e se o projeto tivesse tido melhor sorte certamente hoje poderiamos estar operando um número bem maior e alguma versão seria nosso treinador de maior desempenho e/ou LIFT.

    koslowa

    A lista é grande, Lavi, Azarakhsh, G-2 Galeb, Orao, Mitsubishi F-1, KAI T-50, LCA, IA-58 Pucará e AMX. São programas de aviões militares que tem duas coisas em comum. A primeira é que pertencem a países com pouca (em alguns casos nenhuma) experiência de construção aeronáutica militar. O segundo elo em comum entre estes projetos e isto é frequentemente negligênciado pelos analistas é que estes aviões obedecem tanto uma lógica de desenvolvimento industrial do que necessáriamente de emprego militar. Em resumo: Suas especificações e por consequencia capacidades, não estão associadas somente as necessidades operacionais de suas Forças Aéreas, mas também… Read more »

    Mauricio R.

    Se já antes do fim da URSS, era complicado enfrentar o F-16 e o Hawk no mercado, depois ficou impossível.

    Groo

    As vezes escuto pessoas falarem em aviões testados em combate como se isso fosse um grande diferencial. Falam que o Rafale está sendo usado no Afeganistão, mas o Teatro de Operações do Afeganistão não me parece muito exigente para um avião de ataque. A ameaça antiaérea se resume a, no máximo, canhões de 23mm operados visualmente. Parece que até P-3 foram usados em missões de ataque ao solo. Este Teatro de Operações é um inferno para os helicópteros. O Teatro de Operções da Yugoslávia, em que o AMX operou, era bem mais exigente no que se refere ás defesas inimigas.… Read more »