Ejército del Aire comemora 10.000 horas de voo do C.16, vulgo Typhoon

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Typhoon - 10000 horas Forca Aerea Espanhola - foto 2 Ejercito del Aire

Na sexta-feira passada, 19 de fevereiro de 2010, a frota de EF-2000 Eurofighter do Ejército del Aire (Força Aérea Espanhola), alcançou 10.000 horas de voo. O marco histórico foi atingido em missão de treinamento do Esquadrão 113 da Ala 11, pela aeronave C.16-36 pilotada pelo Comandante D. Juan de Dios Saldaña Molero. Vale lembrar que C.16 é a designação do tipo na Força Aérea Espanhola.

Na foto mais abaixo, o Comandante Molero é visto em trajes de voo ao lado do Coronel Chefe da Base Aérea de Morón e da Ala 11, D. Francisco Javier Fernández Sánchez, que presidiu as celebrações do evento, juntamente com pessoal da unidade aérea (os pilotos podem ser vistos na foto acima) e representandes das empresas EADS/CASA, INDRA e ITP, que trabalham na base dando apoio operacional à frota.

Segundo o Ejército del Aire, a entrada em serviço dos Typhoon na Força deu-se em outubro de 2003, e sua base principal de operação continua sendo a mesma: Morón. A Eurofighter complementa que, desde janeiro de 2008, o tipo foi declarado plenamente operacional na Força, 24 horas do dia, 7 dias por semana,  cumprindo sua missão primária de interceptação e defesa aérea a qualquer tempo.

São dois os esquadrões que operam os 28 Typhoons já recebidos pelo Ejército del Aire, ambos da Ala 11: o 113 (responsável pela missão que cumpriu a 10.000 hora de voo do tipo), que é um esquadrão de conversão operacional (instrução e preparação de pilotos designados para o Typhoon). O outro esquadrão é o 111, este eminentemente operacional, que proporciona à Força a capacidade aérea defensiva e ofensiva para cumprir missões em âmbito nacional e em compromissos com organizações internacionais.

Em breve, espera-se que o ritmo de entregas da aeronave (o total previsto é de 87 unidades) permita a ativação de um segundo esquadrão operacional na Ala 11, o Esquadrão 112. Outra unidade que deverá ser equipada com o modelo no futuro próximo, segundo o planejamento,  é a Ala 14 de Albacete, que atualmente concentra os últimos Mirage F-1 do Ejército del Aire.

Typhoon - 10000 horas Forca Aerea Espanhola - foto Ejercito del Aire

FONTES: Ejército del Aire (Força Aérea Espanhola) e Eurofighter

FOTOS: Ejército del Aire

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Sirkis

Senhores editores, Typhoon não tem duas letras “n”.

Boa Noite!

Elizabeth

Este é um caça belíssimo. Tirando os aviões furtivos (F-22, F-35 e T-50), seria a bordo de um Typhoon que eu gostaria de estar se tivesse que arriscar minha vida em uma batalha aérea. Quando a segunda guerra mundial terminou, havia o Gloster Meteor e o Messerschmitt Me 262 e todo mundo sabia que qualquer avião de caça projetado pós 1945 ou seria um avião a jato ou seria um avião que em combate teria abatido por um avião a jato. Havia uma linha divisória bem clara. Na época, produzir um jato de primeira geração subsônico era algo que praticamente… Read more »

bartolomeu

Excelente comentário Elizabeth. Me pergunto, por outro lado, se o desenvolvimento de aeronaves não tripuladas e armamento laser que está sendo desenvolvido e que poderia utilizar plataformas não tripuladas, também não teria esse efeito de mudança de paradigma. Isso antes mesmo de se consolidar o paradigma de aeronaves furtivas. Parece ser certo, porém, que em missões ar-solo específicas – combate a movimentos de insurgência; algumas missões marítimas ou ambiente de selva – continuarão a exigir tripulantes e tecnologia que não cabe em nave furtiva. Por último, quanto a notícia, dá inveja na Espnha que ainda tem dinheiro para manter os… Read more »

Ricardo_Recife

Lindo e completamente operacional.

2demaio

O Thyphoon é algo semelhante em desempenho ao Rafale, as diferenças não são muito significativas tendem um pouco a melhor para o Eurofighter, pena que não seja finalista do FX-2 por razões óbvias, o Captor logo estara disponível.

Giordani RS

Elisabeth e Bartolomeu. O caça(como conhecemos), infelizmente está com os dias contatos. Num futuro não muito distante teremos caças furtivos do tamanho de um B-1, com uns 5 tripulantes, carregando canhões laser´s e vários mísseis ar-ar/ar-terra…é triste, mas os “dogfighters” serão travados a longa distância, sem nunca mais ver o inimigo olho-no-olho…Concordo que o Typhoon é um belo caça, mas suas tomadas de ar são muito feias…e alguém sabe porque as asas do Typhoon mudaram? Aquela asa(dos primeiros protótipos) em crescente era muito bonita…

Nick

Infelizmente como a Elizabeth bem colocou, os Eurocanards(Gripen,Rafale e Typhoon) chegaram tarde, ou seus projetistas não tiveram a visão necessária para torna-los verdadeiramente caças de 5ª geração.
Serão efetivos até 2020 no máximo, a partir dae quem comandará os céus serão o F-22 pelos Americanos, o F-35 para os aliados e , T-50 pelos Russos/Indianos, o J-XX chinês e talvez um 5ª geração light SulCoerano em desenvolvimento com a SAAB ou LM.

[]’s

LBacelar

Giordani RS em 24 fev, 2010 às 9:55

Giodarni, é uma possibilidade, porém o futuro pode guardar surpresas inimagináveis até então. Por exemplo, um caça de quinta geração com um radar AESA, pode detectar um vetor de geração inferior muito antes de ser detectado, sendo assim pode abatê-lo com misseis BVR sem muita dificuldade.

Mas se o combate for travado por aviões furtivos, os mesmos só detectarão um ao outro dentro do WVR, devido a dificuldade dos radares atuais de rastrear aeronaves furtivas, sendo assim, talvez a era do dogfighting esteja voltando pouco a pouco.

Forte abraço

2demaio

O peso atual é de caças de 4a. geração a 4+ vem aumentando, 5a. geração em peso só daqui a 30 anos ou mais. Sabem que o alcance do IRST esta cada vez maior ? Qual sera o alcance dele daqui a 30 anos ?

Almeida

Enquanto eles estao voando e treinando, nos estamos esperando e pastando.