A Lockheed Martin deu início à produção em baixa escala do Electro-Optical Targeting System (EOTS) para o F-35 Lightning II. As primeiras unidades foram entregues à Lockheed Martin Aeronautics em Fort Worth, Texas, para instalação na aeronave.

Integrado à fuselagem do F-35, o EOTS é o primeiro e único sensor do mundo que combina visor frontal infravermelho, com busca e rastreamento. No vídeo abaixo, a capacidade de rastreamento do sensor é demonstrada.

Subscribe
Notify of
guest

31 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Welington

Sempre tive a impressão que os dias dos casulos designadores de alvos em aeronaves de ponta estavam com os dias contados, quando comecei a estudar sobre a capacidade de descrição stealth e vi o sistema Klyon-OS integrado no nariz de um MIG-27 K, desde este dia tive certeza que este sistema e a bolha que fica a frente do cockpit e aloca os sistemas IRST Russos seria a melhor opção para as aeronaves de ataque e multifuncionais do inicio do século XXI, pois estes sistemas não alteram a forma da aeronave de forma a aumentar significadamente seu RCS e nem… Read more »

Bosco

O nível tecnológico alcançado no F-35 supera em muito o F-22. O EOTS, o DAS e o HMDS conferem ao F-35 uma capacidade sem precedentes até então. O EOTS faz a função tanto de um IRST quanto de um casulo como o Damocles ou o ATFLIR, e com a vantagem de estar integrado à fuselagem. O DAS aumenta o nível de “consciência situacional” já que envia imagem de 6 sensores de imagem térmica distribuídos em torno da aeronave diretamente para o capacete do piloto (HMDS) que juntamente com o radar AESA e com o EOTS dará ao mesmo uma super-visão… Read more »

Robson Br

Tem que ver apenas o que os parceiros e os futuros clientes vão levar de isso tudo.

Ivan

Welington e Bosco, Com vcs voltando a comentar as matérias o Blog fica mais rico em conhecimento do que já era. Sempre um prazer ler o que escrevem. Quando discordo de um ou outro detalhe é mais por opnião pessoal, do que questão técnica. Wellington, Um A-1M (AMX) sem radar para abrir espaço para um equipamento como o Electro-Optical Targeting System (EOTS), como foi feito no Mig-27, seria interessante para a FAB? Bosco, Como MultiRole (ou OmniRole) concordo que o F-35 Lightning II supere o F-22 Raptor, até porque é mais novo e foi projetado para desempenhar diversas funções. Contudo… Read more »

Welington

Ivan muito obrigado… O AMX equipado com sensores eletro ópticos, dotado de armamentos guiados traria uma precisão incrível ao mesmo… A Italia esta modernizando seus AMX e com a modernização a aeronave recebeu um novo sistema navegação/ataque por INS/GPS, novo MFD LCD, crash recorder, substituição de itens obsoletos, melhoria na suíte de guerra eletrônica (EW), integração do designador laser Thales CLDP e a integração das bombas JDAM da Boeing, guiadas por GPS. O AMX A1 vai receber uma modernização semelhante como novos avionicos, um avançado sistema de gerenciamento de combate, melhoria na suíte de guerra eletrônica (EW), novo radar SCP-01… Read more »

Ivan

Welington,

Mas a idéia, vamos chamar assim, é ter os recursos do POD designador laser Litening à bordo, no corpo do avião de ataque, sem sacrificar um pilone externo de armamento.

Talvez até sacrificar o radar em algumas aeronaves para que estas cumpram o papel de designadores, algo como um OA-1 M, com o bico de pato do Mig27.

Quem sabe, ainda, utilizando unidades aposentadas na Itália, retirando-se o canhão Vulcan e aproveitando o espaço para um sistema como o Electro-Optical Targeting System (EOTS).

Com falei antes, apenas sugestões.

Abç,
Ivan.

Alexandre Galante

Lembrando que os AMX da FAB receberão o NavFlir na modernização:

http://www.aereo.jor.br/2009/06/15/flir-nos-amx-da-fab/

Welington

Ivan a incorporação poderia ser feita sem sacrificar o radar, com uma espécie de semi-radarome ou casulo protetor com a parte frontal em vidro, protegendo os sensores, desta forma seria possível e viável esta solução…
Segue o exemplo de uma torretta eletro óptica, os sensores desta poderiam ser integrados no casulo que seria incorporado a estrutura da aeronave…
http://img.alibaba.com/photo/52094965/Electro_optical_sensor_turret.jpg
Um grande abraço Ivan…

Welington

É verdade Galante o NavFLIR trará mais uma capacidade ao AMX A1, de visualização frontal do terreno e de outras aeronaves a longa distancia mesmo em total escuridão e com a interferência de neblina, poeira ou fumaça…
Um grande abraço Galente…

Bosco

Ivan, a princípio eu não dou muito crédito a ‘desinformação’ da possível “falha” da furtividade do F-35 em alguns ângulos. Não creio que isso seja verdade a ponto de comprometer o mesmo. É claro que qualquer aeronave (ou navio, ou seja lá o que for) tem RCS em seus diversos aspectos voltado à fonte do radar. Tendo isso em vista, e a despeito da menor quantidade de mísseis internos, eu não posso deixar de considerar o maior nível de tecnologia embarcada no F35 que possivelmente lhe daria uma vantagem no sentido de uma maior consciência situacional e portanto, em velocidade… Read more »

Bosco

enviei sem querer.
Continuando:
pode ser que a vantagem passe para o lado do F-22.
Uma característica interessante de um hipotético combate entre o F-22 e o F-35 é que o mesmo deverá ocorrer ao alcance visual tendo em vista que ambas são “Stealths”, nessa arena o F-35 teoricamente levaria vantagem tendo em vista seus sensores eletroópticos.
Um abraço.

Bosco

“É claro que qualquer aeronave (ou navio, ou seja lá o que for) tem RCS em seus diversos aspectos voltado à fonte do radar.”
Correto:
“É claro que qualquer aeronave (ou navio, ou seja lá o que for) tem RCS DIFERENTE em seus diversos aspectos voltado à fonte do radar.”

Felipe Cps

Amigos, o F-22 é hoje a melhor aeronave de caça do planeta, e isso é indiscutível. Mas não será sempre assim. O F-35 está sendo baseado em tecnologias que simplesmente não existiam ou não estavam disponíveis para integração em caças quando o F-22 entrou em operação. O maior exemplo disso é a arma laser que, reza a lenda, vai integrar uma ou duas de suas versões (mais provavelmente o A, mas pode ser que o C tb). De maneira que o F-35, quando estiver plenamente operacional (2020/25) não vai ter pra ninguém, mesmo pro F-22, que hoje já está pelo… Read more »

Francisco AMX

Grande Welington! bacana a tua volta! se re-benvindo! rsrsrss Olha só, é por estas e outras que virão, logo logo, é que o SH não tem futuro na USNAVY após 2015… ele ficará, a cada dia, mais obsoleto frente ao F-35, que fará tudo o que ele faz de forma mais eficiente e segura. O F-35 precisa de escala para melhorar preço, não tem sentido encomendar mais SH, além do mais, como já falei em outras oportunidades, o futuro andará a passos largos, e como o SH ficará relegado ao que é hoje, sua obsolência em 10 anos será nítida…… Read more »

Francisco AMX

Pois é Felipe, e o SH onde fica nesta equação? vcs ainda acreditam que ele terá espaço na Marinha americana em 10/15 anos? vcs sabem que não! e torcem para este caça, que já é limitado hoje, apesar das armas e radar (diga-se de passagem disponíveis a outros caças americanos) serem escolhidos pela FAB… já já teremos mais um F-5 nas nossas linhas…

abraço Bro

Welington

Boscão o F-35 possui um maior tratamento RAM comparável ao do F-22 somente na parte inferior e frontal vide que esta é uma aeronave de ataque, ao contrario do F-22 que é totalmente coberto por uma grande camada de materiais e tintas RAM, porem sabemos que o RCS lateral, traseiro e superior do F-35 continua sendo steath, porem não aos níveis frontais de 0.0015 m2… Francisco AMX, muito obrigado… Francisco AMX meu grande amigo particularmente gosto do F-18 SH, sei que o mesmo ainda será operado por décadas, porem o F-35 será a ponta de lança da US NAVY em… Read more »

Ivan

Francisco, Para me posicionar, já que entramos no F-X2 novamente (que sina!), o caça que considero como melhor negócio para o Brasil é Gripen NG. Evidentemente gostaria de ver uma combinação HI/LO de SuperHornet e Gripen NG. Ainda para deixar claro, gosto muito do Rafale, na verdade diria uma desenvolvimento heróico para a França, que o realiza praticamente sozinha. Sei que se hoje (hoje quer dizer hoje, 04/12/2009) está defasado em relação aos recursos do F-18 E/F SuperHornet é muito mais por questão de recursos financeiros do que por conta de competência. Sei que em breve, quando a versão F3… Read more »

Ivan

Wellington e Bosco,

Na minha opnião, uma aeronave de Geração 4.5 nunca poderá ter um upgrade para Geração 5.0.
Haverá aeronaves, como o F-15 SE Silente Eagle, que ficarão numa posição difícil de classificar. Talvez 4.5 +++ ou 4.75, sei lá.

Mas quais os recursos das aeronaves de 5ª geração, como o EOTS, poderemos usar no nosso futuro F-X2?

Será que já existe estudos a esse respeito?

Abç,
Ivan.

Ivan

Sorry,
‘Silent Eagle’…

Francisco AMX

“Insisto neste ponto pois fica parecendo que o APENAS o Super Hornet ficará obsoleto frente ao Lightning II. Na verdade todos os caças de geração 4.5, inclusive Rafale F3, Gripen NG e F-18 E/F, sofrerão frente a este novo combatente.” Ivan, a questão da obsolência que eu falo é relacionada ao “abandono” por parte do operador ao seu vetor, ele não mais interessará a UNAVY como plataforma pelo simples fato de que a marinha terá um vetor mais capaz e totalmente atualizado ao meio, todoa a doutrina futura da Usnavy carrega um pouco do F-35, e este precisa de escala… Read more »

Ivan

Chicão,

Gostei muito do Rafale II Br, ou talvez um Silent Rafale, geração 4.9, quem sabe.
Claro, poderíamos ter também um Silent Gripen S/Br… He he he.

Mas acredito que a idéia da FAB é esta, conhecer e dominar a geração 4.5, para em seguida pensar em algo mais moderno.
Evidentemente tudo vai depender do sucesso do F-X2, tanto na questão operacional como na transferência de tecnologia.

Neste ponto divergimos, minha preferência é o Gripen, pois minha visão financeira é mais comedida.

Enfim, c’est la vie.

Ivan.

Francisco AMX

He he Ivan! O detalhe é que o Rafale já existe, pode ter uma evolução que serve para 2 países, e quem sabe os tradicionais compradores dos produtos franceses não se interessem! os EAU não vão sumir do mapa! quem sabe o Brasil não faça uma versão moderada um “Rafale economic” para alguns paises latino-americanos e africanos? A França precisa de um parceiro, a Dassault idem, pois ela sabe que unca mais poderá desenvolver um caça sozinha.. parece que o governo francês não está mais disposto a arcar sozinho com os custos de projeto! qual o país mais interessante para… Read more »

Ivan

Em tempo, A US Navy têm hoje, e nos próximos 10 ou 20 anos uma dezena de Carrier Air Wing operacionais, e, salvo engano, mais uma na reserva. Cada uma tem, normalmente, 4 esquadrões de Caça e Ataque, com 12 a 15 aeronaves cada esquadrão. A conta grosseira seria a seguinte: 11 Alas x 4 Esquadrões x 15 Aeronaves = 660 aeronaves Acréscimo de 20% de reserva, teríamos 792 Caças/Ataque. Em termos muito grosseiros e quase leigo seriam, no mínimo 800 Caças de 1ª linha. Produzindo cerca de 40 JSF ao ano apenas para a US Navy, em 10 anos… Read more »

Ivan

Chicão,

O melhor país para qualquer um se associar é o Brasil, concordo inteiramente.
Sendo França ou Suécia a idéia é a mesma, só que os Suecos perceberam a situação antes.

Vamos ver o que vem por aí.
Acredito que vai da Rafale.
Por esta razão ando procurando uma ‘namoradinha’… He he he.

Abç,
Ivan.

Bosco

Ivan,
na minha concepção qualquer caça poderia à princípio integrar os avanços dos caças da 5º G e pelo visto com o Silent Eagle, até mesmo a furtividade nível “VLO” poderá ser conseguida com o uso de uma boa dose de criatividade.
Não sei se compensará em termos de custo e afinal, essa engenharia irá cobra um preço frente a um verdadeiro projeto de Quinta Geração a ponto de não se tornar viável.
No Silent Eagle é visível uma menor persistência de combate já que o mesmo transporta somente 4 BVRAAMs, só pra citar um exemplo.
Um abraço.

Bosco

Ivan,
embora seja tido em relação ao F-35 como não tendo ‘supercruise’ eu não creio que seja verdade. Ou tem ou terá.
Ou é informação classificada ou ainda não foi conseguida a pleno na fase de desenvolvimento, mas não ponso acreditar que seja uma falha na requisição inicial do programa e/ou que não tenha sido previsto no projeto.
O uso de compartimentos internos de armas, a relação peso-potência e mesmo a potência total disponível sem PC, é condizente com a capacidade de supercruzeiro.
Eu acho. rsrs..
O futuro nos dirá.

Francisco AMX

Ivan, Esta situação do F-35 substituindo o F-18C/D depois o F-18SH (sim o SH tb é um F-18, antes que alguns esqueçam disso – e não sou só eu quem diz, milhares de especialistas e jornalistas mundo afora concordam entre si, a própria Boeing usa o nome F-18…) já aconteceu antes, os F-18C/D pouco ou nada mudaram quando começaram a vir os SH… portanto, o mesmo tende e certamente irá acontecer com o SH, ficarão estagnados, operando como operam os F-18 hoje! e tem mais, acho que a USNAVY não precisará de 800 caças tripulados no futuro… eu creio que… Read more »

Ivan

Bosco,

Acredito que o F-35 Lightning II terá capacidade supercruise quando plenamente operacional.
A questão é qual a velocidade?

O F-22 Raptor alcança marcas de mach 1,4 ou 1,6.
É uma marca considerável para um caça voando sem pós-combustão.
Realmente precisamos aguardar a avaliação do JSF operacional.

Abç, Ivan.

Bosco

Sempre existiram sistemas de designação de alvos na superfície integrados na fuselagem, que vão desde os mais simples até os mais complexos. Os A-6 TRAM e o F-117 são exemplos. O alcance e a definição de imagem dos sistemas de imagem térmica de terceira geração e aos sistemas CCD (de TV) aliada a imensa capacidade de processamento e a plataformas estabilizadas e integradas a lasers telemétricos e de designação de alvos e a sistemas inercias de navegação por fibra óptica e GPS, fazem desses equipamentos o estado da arte em relação a capacidade de ataque contra alvos na superfície e… Read more »

Francisco AMX

Bosco, parece que estão fazendo um míssel anti-terrorista, tu pega um pen-drive e carrega nele a foto do dito, lança o míssel na área desejada, provável localização do meliante, ele localiza o alvo, direciona-se até ele e confere se o cara é o da foto, se não for ele continua procurando… e quando achar ele algema o safado! 🙂 pensou que ele ia explodir? nada! este é outra versão! 🙂

Welington

É verdade Bosco, porem o MIG-27 K foi pioneiro com a utilização de sistemas eletro ópticos integrados internamente (dentro da fuselagem) em 1970, somente depois de mais de uma década em 1981 o F-117 apareceu com um sistema similar…
Bosco os A-6 utilizavam uma torreta integrada à fuselagem, porem esta ficava externamente a estrutura da aeronave similar ao pod utilizado no EMB 314 Super tucano colonbiano…
http://www.ausairpower.net/A-6E-TRAM-S.jpg
http://img156.imageshack.us/img156/3043/63094629op4.jpg
https://www.mycity-military.com/imgs/56130_123124186_mig27k-8.jpg

Um grande abraço amigão…