Mais um texto exclusivo do Poder Aéreo contando o nascimento do programa Super Hornet.

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Tales

Poggio:
o Hornet me passou um link com um estudo muito interessante sobre o SH e que pode servir para desenvolvermos alguns debates por aqui sobre o F/A-18.
Uma das críticas que esse estudo faz é que o SH usa muito POUCO materiais compostos na sua estrutura.
Infelizmente não lembro o link, mas acho que tu podes pedir para que o Hornet o indique para vc.
Abraço

Hornet

Tales,

eu passei este link para o Poggio, e outros mais.

Não sei se ele vai usar (espero que sim). Mas já passei.

abração

Hornet

em tempo: esse link que o Tales se refere é o estudo da RAND.

Hornet

aqui tem mais material, para quem se interessar (ou mesmo para ajudar na matéria que o Poggio está fazendo).

http://www.fas.org/programs/ssp/man/uswpns/air/fighter/f18.html

no final do link, existem outros link, que abrem outros estudos e artigos, com mais informação ainda.

—–

Poggio,

foi deste link (acima) que encontrei aquela matéria com o piloto de teste do Super Hornet. Os 90% iniciais de comunalidade de aviônicos entre o SH e o Hornet C…acho que vc se lembra do link, não?

enfim…

abração

Tales

Hornet:
valeu.
Se não for muito abuso da minha parte, será que tu podias postar o link do estudo da RAND novamente???
Eu não me lembro do endereço e o perdi.
Obrigado e um grande abraço,

Hornet

Oi Tales,

claro! Com prazer.

está aqui:

http://www.rand.org/pubs/monographs/2005/RAND_MG276.pdf

abração

Hornet

Poggio, eu me lembro da frase sim. Mas é aquilo que lhe falei na oportunidade: o SH é um novo projeto, mas não é um projeto novo. Ele é um novo projeto, desenvolvido a partir do Hornet C. Mas não é um projeto novo, desenvolvido a partir do zero. Isso não é apenas semântica, e nem é só para vender avião. No texto da Rand isso fica mais claro. E acho que essa definção é perfeita, esclarece muita coisa. E não ser um projeto novo não é, em princípio, um demérito do avião e nem tão pouco uma virtude suprema.… Read more »

MARCO ANTONIO

Impressionante esta maquina,entrei no site que os colegas postaram sobre o hornet,cara, é um tanque de guerra voador,sei não em, mais será que o rafale é a aquisição mais acertada para o Brasil,bem não sou expert no assunto,mais que, os números deste avião impressionam não resta a menor duvida, alem do mais ele é veterano,já abateu até ET no cinema,um abraço a todos.

Hornet

Poggio, acho que vc está preso a idéia de avião novo, e eu estou me referindo a projeto. O projeto do SH é um desenvolvimento do Hornet C, (melhorado, ampliado etc.), mas não é um projeto novo. Um avião novo sem dúvida que ele é, assim como o Super Tucano é um avião novo em relação ao Tucano. Mas é um projeto desenvolvido a partir do Tucano. projetos novos seriam o F-22, o F-35, o Rafale, o Typhoon etc. E isso não tem nada a ver com data de projeto e nem tão pouco com a capacidade do avião. O… Read more »

Hornet

Poggio, estou comparando o F-22 com o Super Hornet em termos de tecnologia embarcada. São de gerações diferentes. E mesmo em termos de combate aéreo, o F-22 não daria tempo para o Super Hornet lançar o Harpoon. No mano a mano o Super Hornet não tem chance nenhuma contra um F-22, pode perguntar para o Bosco…hehehe Não estou me baseando em questões estéticas (ou melhor, de aparência), não. Eu acabei de falar que o avião é novo (eu não estou dizendo que o Super Hornet é um Hornet C com melhorias apenas, não é isso). A questão é de projeto… Read more »

Hornet

ops! “F-4 Tomcat” = F-14 Tomcat

Ivan

Poggio, Deste jeito vai tirar o encanto da futura matéria. Mas, já que vc começou… Poggio, Hornet e Bosco, Meu entendimento é que o F-18 E/F Super Hornet é uma aeronave nova, quase totalmente diferente dos F-18 A/B/C/D Hornet. Contudo, como acontece inúmeras vezes com aviões e armamento em geral, uma aeronave foi largamente baseada na outra. Entretanto o Hornet (o intelectual, não o avião) levanta a tese de que, em que pese aviões diferentes (já é um avanço) são projetos seqüenciais, um baseado no outro, este foi meu entedimento. Para alimentar este debate gostaria de saber a opnião sobre… Read more »

Hornet

Ivan, sobre os tanques eu me calo, pois não os conheço e não é minha praia de forma alguma (e nem aviões são minha praia, mas a gente engana…hehehe). Mas eu vou tentar explicar minha posição usando o que aprendi com o Castor (o engenheiro naval, do blog Naval). Se vc vai projetar um navio ou um avião novo vc parte sempre de uma base de dados já feita. Se vc quer um sub nuc, por exemplo, e vc não tem nenhum banco de dados de sub nuc, então vc precisa ou criar um (que demora mais), ou se basear… Read more »

Thierry

I agree with Hornet.The Rafale is a brand new design and conception compared to the last Mirage 2000 version
Wikipedia(not a 100% reliable source I know but still) mention that:
“The Boeing F/A-18E/F Super Hornet is a 4.5+ generation[3] carrier-based multirole fighter aircraft. The F/A-18E single-seat variant and F/A-18F tandem-seat variant are larger and more advanced derivatives of the F/A-18C and D Hornet”

So the word “derivatives” is the good one!
Would be good to have 2 pictures side by side and compare it
Then also make the same with the Rafale A 2006 and Rafale C 01 1991

Thierry

Then also make the same with the demonstator Rafale A 1986 and prototype Rafale C 01 1991

Ivan

Hornet e Thierry,

Dá uma olhadinha no que eu escrevi na matéria
posterio Rafale na Marinha dos EUA
Ivan em 23 jan, 2010 às 0:53

Mas ou menos na mesma hora que vc escrevia apresentei uma idéia parecida.

Mas a melhor maneira de colocar o assunto é entendendo os conceitos de evolução e revolução.

Mas fica para depois,
Ivan.

Ivan

Poggio, O caso do Mirage III e Mirage 2000 é interessante. São aeronaves completamente diferentes, inclusive de gerações diferentes. Por dentro não tem nada a ver um com outro. Entretanto entendo que ambos partem do mesmo conceito básico, delta puro, monoturbina, com apenas uma deriva. Algo parecido acredito ter ocorrido com o Hornet e SuperHornet, aeronaves amplamente diferentes, mas com conceito básico iguais. As aeronaves são diferentes, mas o projeto do mais antigo serve de base para o segundo, que seria algo parecido com evolução. No caso francês a linha de desenvolvimento do Mirage chegou no limite de crescimento, principalmente… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Ivan, Complementando seu comentário, uma coisa interessante na comparação dos Mirage 2000 e Mirage III, é que muita coisa da configuração interna é parecida, como posição dos tanques de combustível em relação às entradas de ar, o arranjo geral etc mas, nos detalhes de tudo isso, são realmente diferentes por dentro. Desde o comprimento da turbina em relação à fuselagem, algumas disposições de equipamentos mudando o centro de gravidade (fazendo do M-2000 uma aeronave mais instável o que, com o Fly-by-wire, permite manobrabilidade impressionante em relação ao Mirage III), posição das longarinas das asas e sua conexão com a fuselagem,… Read more »

Ivan

Nunão, É vc ou Poggio que gosta do LIFT T-50 Golden Eagle? Bem, vc sabe que o trem de pouso principal deste LIFT desenvolvido com participação da Lockheed Martin é semelhante ao do caça F-16 Figther Falcon. Já parou para ver como ele lembra o trem de pouso principal do A-7 Corsair, que também foi usado no S-3 Vicking. Por sua vez o A-7 é derivado do F-8 Crusader. Enfim, é comum aproveitar soluções de sucesso para economizar no desenvolvimento de uma nova aeronave. Contudo quase sempre é uma nova aeronave que se constrói, mesmo no caso do F-8 para… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Ivan, Se o Poggio gosta do Golden Eagle eu não sei (nunca perguntei pra ele), mas certamente eu gosto. Não é apenas o trem de pouso que é semelhante, há muitas soluções de engenharia aeronáutica do treinador que descendem do projeto do F-16, dado que este teve participação fundamental da LM, além do fato óbvio da KAI ter produzido o Falcon localmente, como parte da relação estreita (apesar de inúmeros percalços) entre as duas companhias. Mas um detalhe importantíssimo do Golden Eagle que difere, e muito, do Falcon, é o posicionamento da(s) tomada(s) de ar, alterando aspectos importantes da configuração… Read more »

Ivan

Nunão,

Prato cheio para um advogado!

Se for para defender a tese da revolução de conceitos basta pegar as mudanças conceituais como as que já falamos…
Typhoon com canards ativos!

Se for para defender a tese da eterna evolução basta pegar os ítens do projeto que se repetem… o que sempre há.
Typhoon com deriva parecida com o Tornado!

Vc quer defender o que?

Ka ka ka…

Abç,
Ivan.

Fernando "Nunão" De Martini

hehehehehehehe… Ivan, atualmente aqui eu só defendo o direito de todos debaterem esse tipo de coisa, entre outras. Em outras palavras, como editor, sou um defensor do debate, não exatamente dos pontos de vista que se digladiam no mesmo. O que não me impede de dar meu pitaco de vez em quando – como por exemplo o fato de gostar bastante do Golden Eagle, de suas características, de sua motorização e da sua vocação “guerreira” mais pronunciada que outras aeronaves do tipo, o que me lembra o A-29: mais uma aeronave de ataque utilizada para treinamento do que o contrário… Read more »

Ivan

Nunão, Vamos deixar o Golden Eagle para momento certo… vai ser divertido. Quanto a questão da Revolução X Evolução já percebi que vc não é contra nem a favor, muito pelo contrário. He he he. Mas na brincadeira a questão é bem essa, pois a linha que delimita a Evolução da Revolução é, por vezes, difícil de medir. A minha tentativa de tratar do assunto é, no mínimo, atrevida. Acredito que uma aeronave passa a ser um projeto revolucionário quando ela cria novos conceitos e/ou aplica novas tecnologias. Vou tentar me explicar usando o exemplo do F-16: Seu projeto partiu… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Mas então, Ivan, o interessante do Mirage 2000-5 e do -9 é que, se empregam algo de “revolucionário” nos sistemas, é uma revolução engraçada… Isso porque trata-se de uma “revolução” (pra mim evolução) baseada em adaptar evolutivamente ao modelo um sistema de armas / displays no cockpit etc que foi criado para outra aeronave. Adivinha qual? Rafale. Seria então uma evolução de uma aeronave mais antiga baseada em sistemas que seriam uma revolução criada para uma mais nova? Ou uma revolução dentro de uma evolução, emprestada de um conceito talvez revolucionário (talvez não, se colocado em outro contexto mais amplo,… Read more »

Francisco AMX

Ivan,

o radar que equipa o M2000 que pode disparar o mica é o RDY.

Abraço

Ivan

Chicão,

Obrigado pela correção.

Ivan.

Ivan

Nunão, Por mais incrível que possa lhe parecer, eu estou entendendo seu ponto de vista. He he he. Não pretendo me alongar muito neste assunto, mas a dificuldade de consenso acerca deste passa pela enorme velocidade de crescimento do conhecimento humano a partir do século XX, que cresceu exponencialmente nas últimas décadas. São tantas novas tecnologias que são criadas (e aplicadas) que fica difícil discernir o que seria revolucionário do evolucionário. Considerando que a ruptura como um conceito anterior e indicador de revolução, sendo portanto um degrau tecnológico, mas ao mesmo tempo reconhecendo a velocidade de crescimento do conhecimento como… Read more »

Marciano Souza

Muito boa matéria, claro que o foco é o sh, e creio que por isso pegaram leve ao dizer ‘simpatia’ do ministro e no opval, uma consulta ao opval no DoD e vamos ler coisas pesadas contra o sh, inclusive autoridades da navy recomendando não o adotar.
mas foi uma matéria muito legal, parabéns!