Nota Oficial da FAB sobre as buscas do voo AFR 447

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“O Comando da Aeronáutica informa que iniciou as buscas para localizar o vôo 447 da AIRFRANCE, que desapareceu quando voava do Rio de Janeiro – RJ para Paris – França, com estimativa de pouso às 06h10 (horário de Brasília).

A aeronave da AIRFRANCE decolou do Aeroporto do Galeão às 19h30 (horário de Brasília). Às 22h33 (horário de Brasília) o vôo AFR 447 realizou o último contato via rádio com o Centro de Controle de Área Atlântico (CINDACTA III) na posição INTOL (565 quilômetros de Natal RN), informando que ingressaria no espaço aéreo de DAKAR – Senegal (posição TASIL – 1.228 quilômetros de Natal RN), às 23h20 (horário de Brasília). Às 22h48 (horário de Brasília), quando a aeronave saiu da cobertura radar do CINDACTA III, de Fernando de Noronha, as informações indicavam que a aeronave voava normalmente a 35.000 pés (11 quilômetros) de altitude e a uma velocidade de 453 KT (840 quilômetros por hora).

No horário estimado para a posição TASIL (23h20), a aeronave da AIRFRANCE não efetuou o contato rádio previsto com o CINDACTA III, o que foi informado ao Controle DAKAR. A Companhia AIRFRANCE informou ao CINDACTA III, às 08h30 (horário de Brasília), que a aproximadamente 100 quilômetros da posição TASIL, o vôo AFR 447 enviou uma mensagem para a companhia informando problemas técnicos na aeronave (perda de pressurização e falha no sistema elétrico).

Às 02h30 (horário de Brasília), o SALVAERO Recife acionou os meios de busca da Força Aérea Brasileira – FAB, com 01 aeronave C-130 Hércules, 01 P-95 Bandeirante de patrulha marítima e o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARASAR).

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Brigadeiro-do-Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica”

Fonte: FAB, via G1    Foto do alto (A-330 200): AP    Foto de baixo (P-95): Nunão

Nota do Blog: lendo atentamente o texto percebe-se que a Nota Oficial da FAB acrescenta, à informação já divulgada pelos jornais sobre a falha no sistema elétrico, que a Air France também teria recebido, da aeronave desaparecida, uma mensagem sobre perda de pressurização.

Atualização:  mais uma aeronave da FAB é deslocada para as buscas. Segundo o  G1,  a Força Aérea Brasileira (FAB) informou na manhã de segunda-feira (1) que mais um avião foi deslocado para as buscas na região onde foi perdido o contato com o vôo 447 da Air France.O avião desapareceu no domingo (31) quando fazia a rota Rio de Janeiro – Paris. No total, três aviões da FAB e três navios da Marinha brasileira foram acionados para procurar o avião.A busca é considerada de extrema dificuldade porque a aeronave pode estar em uma área até 1.200 quilômetros distante da costa brasileira.

Segundo o Estadão, a terceira aeronave a se juntar às buscas é um C-130 (somando-se ao C-130 e ao P-95 informados na Nota Oficial da FAB). As unidades da marinha seriam um navio-patrulha enviado a partir de Natal, além de uma fragata e uma corveta que estariam em Salvador (para mais informações, clique aqui para ver matéria no Blog Naval a respeito). A MB também teria entrado em contato com todos os navios mercantes que estão na região para pedir que eles se integrem nas buscas. Um avião de longo alcance Breguet Atlantique, da Força Aérea Francesa, participa das buscas e deixou a base militar francesa em Dacar. 

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gaspar

pelo que eu vi esse segundo C130 eh do PARASAR…

se o Brasil ja tivesse os P3, as buscas seriam mais “faceis” no sentido de se poder utilizar os equipamentos do aviao ou nao ajuda em nada ?!?!??

CorsarioDF

Outro meio que as forças ocidentais, com exceção do Canadá, não dispõe é de hidroaviões, pois caso haja sobreviventes seria muito mais fácil a evacuação, pois deslocar helicópteros e navios para o lugar do sinistro demoraria uma eternidade que os sobreviventes não suportariam. Mas para comprar aviões e helicópteros VIPs sobra dinheiro no país de abrantes… (Não que não necessite, mas há mais urgências em outras áreas)

Sds.

Paulo Silva

Corsário, acredito que hidroaviões não possam operar em alto mar, devido as ondas. Geralmente esses hidros somente podem pousa em baias, onde as ondas não são altas.Lembra quando a FAB tinha um hidro operando onde é o Santos Dumont?

Abraços

Paulo

gaspar

pelo que eu vi esse segundo C130 eh do PARASAR…

se o Brasil ja tivesse os P3, as buscas seriam mais “faceis” no sentido de se poder utilizar os equipamentos do aviao ou nao ajuda em nada ?!?!??

CorsarioDF

Outro meio que as forças ocidentais, com exceção do Canadá, não dispõe é de hidroaviões, pois caso haja sobreviventes seria muito mais fácil a evacuação, pois deslocar helicópteros e navios para o lugar do sinistro demoraria uma eternidade que os sobreviventes não suportariam. Mas para comprar aviões e helicópteros VIPs sobra dinheiro no país de abrantes… (Não que não necessite, mas há mais urgências em outras áreas)

Sds.

Paulo Silva

Corsário, acredito que hidroaviões não possam operar em alto mar, devido as ondas. Geralmente esses hidros somente podem pousa em baias, onde as ondas não são altas.Lembra quando a FAB tinha um hidro operando onde é o Santos Dumont?

Abraços

Paulo