Estamos em outubro de 1958, cinqüenta anos atrás. A compra de 60 jatos Gloster Meteor Mk8 monopostos, cujo contrato deveria ter sido assinado em outubro de 1952, não se realizou por razões políticas. A maioria dos esquadrões de caça da FAB são obrigados a se virar com treinadores North American T-6, montados sob licença desde 1944 em Lagoa Santa, Minas Gerais.

Como paliativo, uma quantidade pífia de velhos Meteor Mk III, em processo de substituição na Royal Air Force por modelos mais recentes, foi comprada para equipar o 1º Grupo de Aviação de Caça. A força de combate da FAB não era a maior prioridade do Ministério da Aeronáutica, com muitos outros problemas de infra-estrutura aeroportuária para resolver, mas a situação ficou tão grave, na comparação com o poder de fogo de nossos vizinhos, que uma concorrência internacional teve que ser realizada. A exigência principal era que os modelos, ou versões anteriores dos mesmos, já estivessem em operação nos seus países de origem.

Surpreendentemente, a concorrência agitou o mercado de defesa, e após o recebimento de propostas de indústrias de vários países, inclusive uma inusitada, secreta e rejeitada (devido à guerra fria) oferta soviética envolvendo o novíssimo Sukhoi Su-7, três semi-finalistas foram anunciados no final de setembro de 1958: um caça francês, da Dassault, um sueco, da Saab, e um norte-americano, da McDonnell (que posteriormente se uniria à Douglas e, décadas depois, seria comprada pela Boeing). Conheça os três finalistas, e dê seu palpite sobre quem ganharia essa inusitada, 100% improvável e absolutamente impossível disputa.

Dassault Super-Mystère

O novo caça da Dassault, apesar de sua semelhança com os Mystère desenvolvidos desde o início dos aos 50, por sua vez descendentes dos Ouragan do final dos 40, é considerado um tipo completamente novo. De fato, é o 1º caça da Europa Ocidental capaz de Mach 1 em vôo nivelado a entrar em operação. O vôo do protótipo, com um motor inglês, foi em março de 1955, mas as primeiras unidades entregues à Armeé de l’Air nos anos seguintes já possuíam motores SNECMA Atar 101G2 ou G3, com 4.460 kg de empuxo em pós-combustão. É considerado por especialistas como uma excelente escolha, mas sabe-se que um sucessor capaz de Mach 2, desenvolvido a partir do pequeno demonstrador MD 550 Mirage I que voou em 1955, pode deixá-lo obsoleto.

Envergadura: 10,51m. Comprimento: 13,95m. Altura: 4,55m. Peso vazio: 6.932kg.
Velocidade máxima: Mach 1,12 a 12.000m. Alcance 1790 km.
Armamento: dois canhões de 30mm e 35 foguetes ar-ar de 68mm armazenados internamente, mas especula-se que poderá, em breve, empregar mísseis ar-ar de guiamento infravermelho, armas tidas como revolucionárias para o combate.

SAAB 32B Lansen

Com o fechamento da linha de produção do pequeno J 29 (o primeiro caça europeu de asas enflexadas a entrar em serviço), a SAAB ofereceu o modelo 32B Lansen, desenvolvido a partir do avião de ataque 32A. Trata-se de uma variante de dois assentos, interceptador de qualquer tempo e caça noturno, com nova estrutura, motor, novos aviônicos e armamento mais poderoso. O primeiro protótipo voou em janeiro de 1957, e o motor de origem inglesa (Avon Mk 47 A), produzido localmente sob licença, desenvolve 6.660 kgp com pós-combustão. Especialistas alertam que sua velocidade é baixa e que um protótipo de um novo caça capaz de Mach 2, o Saab 35 Draken, já voou em 1955 – mas está fora da concorrência por não ter ainda entrado em serviço.

Envergadura: 13m. Comprimento: 14,94m. Altura: 4,65m. Peso vazio: 7.500kg.
Velocidade máxima: Mach 0,93 a 10.975m. Alcance: 2000 km.
Armamento: quatro canhões de 30mm. Sabe-se que a Suécia está desenvolvendo uma versão do míssil ar-ar Sidewinder, norte-americano, para equipar sua força de caças. Provavelmente o Lansen carregará 4 dessas armas.

McDonnel F-101B Voodoo

Desenvolvido a partir dos caças de penetração F-101 A e C, agora como um interceptador biposto para qualquer tempo, seu protótipo voou em março de 1957. Os dois motores são desenvolvimentos dos Pratt & Whitney J57, agora na versão P-55, produzindo 7.666 kgp em pós-combustão cada um. Especialistas duvidam que o avançado sistema de controle de tiro Hughes MG-13 para os mísseis ar-ar seja liberado. Alguns elogiam sua autonomia, mas outros criticam as grandes dimensões do caça. Há quem diga que modelos mais antigos como o F86 Sabre seriam mais indicados ao Brasil, já outros opinam que o F-101 não está à altura de outros novos modelos norte-americanos, como o F-4 Phantom II. De qualquer forma sabe-se que os EUA não querem perder sua influência na região.

Envergadura: 12,09m. Comprimento: 13,95m. Altura: 5,49m. Peso vazio: 12.924kg.
Velocidade máxima: Mach 1,63 a 10.670m. Alcance 2.446 km.
Armamento: inova por não levar canhões, considerados obsoletos. Leva 4 dos novíssimos mísseis ar-ar AIM-4 Falcon, dois externamente e dois na baia interna, utilizando um engenhoso sistema rotativo para lançá-los.

Fotos: História da Força Aérea Brasileira e Avions Legendaries

*NOTA PÓS PUBLICAÇÃO DO EDITOR: este post publicado em outubro de 2008 foi uma paródia à situação dos programas F-X e F-X2 de seleção de caças para a FAB à época da publicação, visando promover um debate bem-humorado desses programas por parte dos leitores do Poder Aéreo, descontraindo um pouco das discussões que frequentemente levavam a brigas pessoais entre os debatedores.

Trata-se de uma peça de ficção e história contrafactual (do tipo “e se”, em que se coloca como pressuposto algo que não ocorreu historicamente), cuja dica de que se trata de uma paródia histórica é indicada ao final do terceiro parágrafo: “Conheça os três finalistas, e dê seu palpite sobre quem ganharia essa inusitada, 100% improvável e absolutamente impossível disputa.”

Parte dos comentaristas (veja comentários abaixo) demorou um pouco para perceber a brincadeira, apesar do caráter de história contrafactual também ser estabelecido claramente logo no início do texto, ao apresentar uma situação que sabidamente não ocorreu (“A compra de 60 jatos Gloster Meteor Mk8 monopostos, cujo contrato deveria ter sido assinado em outubro de 1952, não se realizou por razões políticas.”) para então levantar possibilidades contextualizadas historicamente, a partir desse pressuposto totalmente fictício.

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João-Curitiba

Essa parece ser a versão original do filme que estamos vendo de novo agora…

Antonio Moura

Os Gloster Meteor, que acabaram sendo os vencedores dessa “concorrência” foram trocadas por algodão de baixa qualidade, que o Banco do Brasil havia comprado dos agricultores (para salva-los de bancarrota na certa) e os deixado em estoque. Os aviões citados eram sem dúvida maravilhosos, mas a situação econômica do Brasil naquela década nem de longe é parecida com a situação atual. O Brasil podia ter aceito os Sabre (F86) ou Republic Thunderjet (considerado sucessor de nosso conhecido Thunderbolt), os alemães adotaram o Thunderjet. Mas o alinhamento com os EUA seria automático. Quem não lembra do acordo militar que foi desfeito… Read more »

joao

Realmente,meu chapa. E o mesmo filme,o remake de um classico. Incrivel ver como a historia se repete. Eu so espero que troquem o fim,senao estamos ferrados,e quem vai morrer no final e o brasileiro de novo.

joao

Acho que quem ganhou foi o F-101 A,sendo que naquela epoca a influencia americana no Brasil era realmente implacavel. Eu pensava que isso ja era coisa do passado,mas depois do acontecodo com o Sukhoi,tenho minhas duvidas.

Luciano Baqueiro

Só uma correção a versão do GLOSTER METEOR foi a F-8, sendo que um encontra-se na entrada da base aérea daqui de Salvador. A versão biplace era a T-7 ( na FAB, TF-7 ).

Mauricio R.

E Hawker Hunter???? E F-100 Super Sabre??? Chutaram mto alto ao incluir o F-101.

André

O avião americano me parece que tinha, à época, um designer mais parecido com um caça de hoje em dia do que os demais concorrentes.

CorsarioDF

E o filme se repete… Muda os atores, o tempo, a tecnologia, mas a história é sempre a mesma… Pelo AMOR DE DEUS, muda Brasil!!!

Cinquini

Sem dúvida o McDonnel F-101B Voodoo!!!

RL

Alguém ai se arrisca em dizer que o final desta vez vai ser diferente?

Fábio Max

A história no Brasil se repete…incrível!

João-Curitiba

Prezado Antônio Primeiramente gostaria de saber se você é parente do ministro Nero Moura. Sou fã dele. Em segundo lugar, não sei se entendi bem o que você escreveu. O que a gente está discutindo aqui, não se trata de insinuar que os oficiais da FAB estão agindo de má fé. Muito pelo contrário. O que está deixando o pessoal aborrecido é que, tanto naquela ocasião, como agora, nos mostram Ferrari, Porsch e Masseratti e acabamos indo de Fusca mesmo. Mas claro que não por culpa do pessoal da FAB. Se eu recebesse uma ordem para pré-selecionar 3 bons carros,… Read more »

william

isso so comprova oq eu venho, dizendo a historinha sempre se repente e a gente continua tomando decisoes equivocadas e estagnados no tempo infelizmente.

Nunão

Eu ia esperar um pouco mais, mas acho melhor avisar agora… Há três dicas, muito visíveis (só não estão em negrito), para se entender o post acima.

No título: “…Quem ganharia?”

No fim do texto inicial, antes dos aviões: “Conheça os três finalistas, e dê seu palpite sobre quem ganharia essa inusitada, 100% improvável e absolutamente impossível disputa.”

No fim do post: “…sob a categoria Curiosidade, Ficção, História.”

Divirtam-se!

rodrigo rauta

Com certeza daria F – 101!!
Aem levar em consideração que seria o mais promissor dos três, a influencia dos EUA naquela epoca ( que era MUITO, MAS MUITO maoir!)e os acordos militares que nos tinhamos com eles. É barbada!!!!

Hornet

Nunão, Parabéns pela “sacada” genial!!! O paralelo que vc traçou foi ótimo!!! Bravo!!!Bravo!!!Bravo!!! Só faltou um detalhe, uma “nota” no fim da matéria, assim: “Para a surpresa de todos, o Mikoyan-Gurevich MiG-15, considerado por muitos especialistas como o favorito do FX ‘menos 2’ ficou de fora da disputa prematuramente. O correspondente da Folha de São Paulo no Rio de Janeiro (Capital do Brasil), Igor Gielow, garante que foi por pressão do governo norte-americano”. fonte: Folha de São Paulo. Se bem que nessa época, década de 1950, com a Guerra Fria “pegando fogo”, esta “notícia da Folha” até faria sentido…bem mais… Read more »

Hornet

ops! Errei o nome do avião da “nota da Folha” de 1950: o avião rejeitado foi o Sukhoi Su-7, e não o Mig 15 como eu disse…fiz confusão.

Iuri Korolev

Caro Nunão

Parabéns pela brilhante matéria !!

Só para contribuir,ocorreu um fato na época que ninguém soube, mas na série JK da Globo eles mencionaram.
Quando o Brasil comprou os Meteor “meia sola” o Presidente Juscelino
se meteu a voar em um deles e teve um meio ataque cardíaco. Sério !
Quase morreu.

Outro comentário você deve saber : a FAB era um desafeto político dele, que tentou derrubá-lo mais de uma vez…

Sds
Iuri

Iuri Korolev

Caro Antonio Moura

Achei muito lúcido seu comentário.

Realmente a indústria aeronáutica brasileira é totalmente madura.
A Embraer, pelas peculiaridades de nosso país (falta de encomendas, etc.) não ter sua parte militar muito desenvolvida, os seus recursos industriais e tecnológicos são de primeiro mundo.
O presidente da Sukhoi visitou a Embraer em 2005 e ficou admirado, colocando-a “como uma das melhores e maiores do mundo”.

A Rússia tem muitas limitações industriais e de pós venda
Não basta ter capacidade técnica.
Neste ponto a Embraer tem os conceitos bem parecidos com os franceses e americanos.

Sds
Iuri

Hornet

Caro Antonio Moura,

Tal como o Iuri, também achei muito lúcido seu comentário. É claro que a “sacada” do Nunão foi provocativa, é foi ótima!!! (eu quase morri de rir, ao ler a matéria…muito bem feita, diga-se). Ele traçou as coincidências, com maestria, entre a década de 50 e os dias de hoje. Mas é claro, não existe nada mais diferente do Brasil de hoje do que o Brasil dos anos 50. Apesar de todas as coincidências apontadas na matéria, a história não se repete.

um abraço

Iuri Korolev

Hornet

Meu companheiro de “nacional-desenvolvimentismo” …

Tive que dar uma espinafrada em um comentarista da matéria “FINALISTAS DO F-X2: Dassault Rafale”, aquela em que trocamos algumas idéias.
Ele disse que “NÃO precisamos de um complexo industrial militar”.
Dê uma lida …

Abs
Iuri

Hornet

Amigo Iuri,

eu li seu comentário lá… Quando eu li o comentário do cidadão em questão, até pensei em responder também, mas depois achei que nem valia a pena gastar tempo com isso. Mas vc fez bem em responder…Não dá pra acreditar que ainda temos esse tipo de pensamento no Brasil de hoje!!!

Mas vamos nós aqui tocando o nosso barquinho do “nacional-desenvolvimentismo”, quer dizer, nosso aviãozinho (barquinho é só no blog naval…rs.rs.rs)…fazer o quê?

um forte abraço

Alfredo_Araujo

Nao tem como comparar a dispulta do -2 FX com o atual FX-2… até pq todos os concorrentes são mto capazes!! Só gostaria de saber, das pessoas q citaram uma repetição do ocorrido, qual seria o caça meia sola q está na presente concorrencia?? Todos possuem radar Aesa, todos possuem suite de avionicos no estado da arte, todos operam os mais diversos e modernos armamentos da atualidade… qual seria o meia sola??? As pessoas estao se deixando levar por uma preferencia pessoal na hora de fazer comentários… o Su-35 é um aviao mto capaz, mais no meu ver o F-18,… Read more »

Nunão

Hornet, na minha opinião, ninguém venceria nesse exercício de “e se” abilolado. No final do governo JK, a concentração de investimentos nacionais e internacionais na indústria de bens de consumo duráveis, na infra-estrutura e na construção civil (Brasília), deixou à agricultura uma parcela ínfima do orçamento, setor que também não se desenvolvia por questões políticas (parte significativa do apoio do presidente ser dos fazendeiros do PSD). A oferta de alimentos não cresceu, a carestia chegou, e a grana pra essa compra fictícia, mesmo com financiamento externo deixaria de ser prioridade e a proximidade do pleito presidencial de 1960 colocaria uma… Read more »

João-Curitiba

Prezado Hornet
Você citou a Folha de São Paulo. Naquela época o bom da boca era o JB, seguido do Estadão.

Getulio - São Paulo

1958 foi um ano bom, o Brasil foi campeão do mundo no futebol, e ficou conhecido no mundo globalizado da época ao derrotar a Suécia, não o caça sueco. Li outro dia uma matéria, na revista Asas do caça argentino contemporâneo desta discussão. Não é que que eles estavam avançado e desenvolveram um avião a jato, criado um projetista alemão (da II Guerra)e o fizeram o melhor avião da América do Sul. Ficou parado no protótipo porque os americanos pressionaram (já vem desde aquela época) e os argentinos compraram os caças americanos. Foi uma pena para eles e sorte para… Read more »

Alfredo_Araujo

Getulio, O aviao argentino q vc cita é o Pulqui, e eles nunca produziram o motor desse aviao, q era um neneII. Na epoca em q esse protótipo ficou pronto, ele ja estava obsoleto e no mesmo momento os americanos ofereceram incluir Argentina no programa de arrendamento de equipamentos militares a paises amigos, q o Brasil se aproveitou bastante na epoca da guerra e no pos-guerra. Dai a decisão de abandonar o projeto e comprar equipamentos americano. E em relação ao Kfir vc se equivocou. Na guerra dos 6 dias, os israelences ja possuiam o Mirage3CJ, inclusive o sucesso de… Read more »

Getulio - São Paulo

Olá Alfredo É verdade que Israel já usava o Mirage III, mas eles precisavam de muito mais equipamentos e havia a recusa da França em fornecer outros lotes, motivo pelo qual Israel virou-se como pode, construindo “ilegalmente” o avião francês para sua guerra. O que eu digo é que a decisão de construir seu próprio avião é a mesma decisão de se construir um navio nuclear, é decisão de um povo, não só de um governo. Porque governo acaba a cada eleição. Por exemplo, o Brasil recebeu um missil dos ingleses na Guerra das Malvinas, há mais de 25 anos… Read more »

Alfredo_Araujo

Cara, Israel nao contruiu o Kfir, modificou os Mirage 3-CJ existentes e passou a chama-los de Kfir… Igual ao Irã anunciando q construiu um F-5! Aquele aviao mostrado ao publico, nao passa de uma modificação de um F-5E… O missil shirike conseguido nesse episódio, foi “apreendido” pelo Brasil, pois o mesmo era neutro em relação ao conflito entre a Argentina e Inglaterra.. Os ingleses nao ajudaram o Brasil no desenvolvimento do missil pq nao era de interesse deles um país da AL ter posse da tecnologia de misseis anti-radar!! E nao conseguimos desenvolver nosso MAA-1 ate hj pq os americanos… Read more »

Pedro Rocha

Olá senhores! Já que o cenário hipotético dos anos 50, pode se repetir, vou dar minha opinião. Com a crise financeira mundial uma grande quantidade de etanol está estocada. Conseguimos num esforço diplomático trocar com os EUA por 36 F-16 Alfa e Bravo que eram da Guarda Aérea Nacional. Gostaria de enaltecer o valor do Meteor, apesar de obsoleto quando aqui voou, foi fundamental para a consolidação da caça a jato no Brasil. Senhores pelo transcorrer das coisas se houver um vencedor para o FX2 será aquele que conseguir o financiamento de 2 bilhões de dólares. Começo a apostar nos… Read more »

Pedro Rocha

Em tempo: Com essa crise internacional, ainda no inicio acreditem, o único critério que definirá o FX2 vai acabar sendo financiamento. No cenário atual o estado brasileiro não tem como comprometer mais de dois bilhões de dólares. Fico feliz pois o Su 35 não morreu sem lutar!

Pedro Rocha

Em tempo: Com essa crise internacional, ainda no inicio acreditem, o único critério que definirá o FX2 vai acabar sendo financiamento. No cenário atual o estado brasileiro não tem como comprometer mais de dois bilhões de dólares.

Pedro Rocha

Senhores desculpem pele duplicação

Hornet

Nunão, belas considerações…e vc está certíssimo. Mas eu não comungo do “e se”, também não. Como se diz, o “se” nunca ganhou jogo nenhum. Mas quero te dar os parabéns, pois achei (já disse isso acima) sua “sacada” muito inteligente. E só pra aproveitar a deixa, e como a história nunca se repete, hoje apóio como nunca o desenvolvimento de tecnologia nacional, mas não me alinho ao “nacional-desenvolvimentismo” à lá populismo dos anos 50 (JK, Getúlio, Jango), apesar do que eu e o IURI conversamos acima…Na minha cabeça, e acho que na dele também, a questão que se coloca hoje… Read more »

Walderson

Hornet,

muito lúcidos seus comentários. Faço minhas suas palavras. Parabéns.

Nunão,

BRAVO!!!!BRAVO!!!!!!!!!BRAVO!!!!!!!!
Só não entendi uma coisa: nesse FX tb teve um cavalo azarão como o F-18 correndo por fora? kkk

Um abraço, amigos.

Iuri Korolev

De acordo Mauro 1)Que conversa é essa da Embraer ter sido chamada para o F-35 ? Nunca ouvi falar . Além do mais não temos cacife nem para pensar em entrar em um projeto de 265 bilhões de dólares. Parceria com os EUA é dificil, pois eles estão muito na frente e são ricos demais. Não é antiamericanismo. Pelo contrário, acho o Brasil o país mais parecido do mundo com ele (fora a grana…). 2) Este Esquilo da helibras não tem nada a ver com este assunto. O Governo está pensando em uma parceria estratégica de defesa a longo prazo… Read more »

Zuavo

O F101 seria o mais improvável, por ser um interceptador puro, não um caça-bombardeiro, como se pretendia. O mesmo se aplicaria ao Lansen, outro interceptador puro.
Sua venda ao Brasil implicaria em fornecimento de mísseis de longo alcance. Se na época o Brasil não tinha o direito sequer de ter um Sidewinder…

Zuavo

Sei que compraram nos meados dos anos 60 os TF 33 da Lockheed para tapar as baixas do Meteor. O F 80 Shooting Star já estavam operacionais entre nós.

Ozawa

McDonnel F-101B Voodoo (…) Armamento: inova por NÃO levar CANHÕES, considerados OBSOLETOS. Leva 4 dos novíssimos mísseis ar-ar AIM-4 Falcon, dois externamente e dois na baia(…)

E o Raptor ? O que diria disso ? Já que até “fala”…

Marcos

Na época da aquisição dos Meteor, segundo consta, os americanos se recusaram a vender os F-86 e os F-84 para o Brasil, alegando evitar uma corrida armentista na América Latina.

Os israelenses fizeram uma cópia do Mirage-III, inclusive da sua turbina Atar, acho que chamado de “Nescher”. O Kfir é um desenvolvimento do Mirage, creio com a turbina J-79. Os americanos proibiram a exportação deste avião com a turbina americana. Parece que os israeleneses venderam alguns para os argentinos com a cópia da turbina Atar, chamando-os de “Dagger”.

CorsarioDF

Que venham os Mystere!!!

Madvad

Marcos, os “Dagger”, nada mais são que antigos Nesher “refitados” que saíram de operação na ADF devido a entrada em serviço dos Kfir.

João-Curitiba

Essa parece ser a versão original do filme que estamos vendo de novo agora…

Antonio Moura

Os Gloster Meteor, que acabaram sendo os vencedores dessa “concorrência” foram trocadas por algodão de baixa qualidade, que o Banco do Brasil havia comprado dos agricultores (para salva-los de bancarrota na certa) e os deixado em estoque. Os aviões citados eram sem dúvida maravilhosos, mas a situação econômica do Brasil naquela década nem de longe é parecida com a situação atual. O Brasil podia ter aceito os Sabre (F86) ou Republic Thunderjet (considerado sucessor de nosso conhecido Thunderbolt), os alemães adotaram o Thunderjet. Mas o alinhamento com os EUA seria automático. Quem não lembra do acordo militar que foi desfeito… Read more »

joao

Realmente,meu chapa. E o mesmo filme,o remake de um classico. Incrivel ver como a historia se repete. Eu so espero que troquem o fim,senao estamos ferrados,e quem vai morrer no final e o brasileiro de novo.

joao

Acho que quem ganhou foi o F-101 A,sendo que naquela epoca a influencia americana no Brasil era realmente implacavel. Eu pensava que isso ja era coisa do passado,mas depois do acontecodo com o Sukhoi,tenho minhas duvidas.

Luciano Baqueiro

Só uma correção a versão do GLOSTER METEOR foi a F-8, sendo que um encontra-se na entrada da base aérea daqui de Salvador. A versão biplace era a T-7 ( na FAB, TF-7 ).

Mauricio R.

E Hawker Hunter???? E F-100 Super Sabre??? Chutaram mto alto ao incluir o F-101.

André

O avião americano me parece que tinha, à época, um designer mais parecido com um caça de hoje em dia do que os demais concorrentes.

CorsarioDF

E o filme se repete… Muda os atores, o tempo, a tecnologia, mas a história é sempre a mesma… Pelo AMOR DE DEUS, muda Brasil!!!