Formalizada união BAE-Northrop para a concorrência TX

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Programa visa substituição dos jatos T-38 (foto acima), operados ao longo dos últimos 50 anos

A BAE Systems e a Northrop Grumman anunciaram durante a Conferência da Associação da Força Aérea que as duas empresas estão se unindo para oferecer os aviões Hawk para a concorrência TX. O TX substituirá os Northrop  T-38 Talon que já completaram 50 anos.

O vice-presidente da BAE Systems para o seu setor de serviços, Larry Antes, disse que a Northrop Grumman irá montar os jatos nos Estados Unidos a partir de kits construídos na Grã-Bretanha.

Bob Wood, líder da campanha da BAE para o programa TX, acrescentou que muitos dos componentes são provenientes dos Estados Unidos.

Wood disse que embora o projeto Hawk date da década de 1970, a aeronave em questão é praticamente nova, pois foi extensamente modernizada para a Força Aérea Real Britânica (RAF). As empresas disseram que poderiam iniciar a produção quase que imediatamente.

A USAF necessita de um substituto para o T-38 urgentemente, mas não está certo se ela poderá comprar os novos jatos.

FONTE: DefenseNews

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Clésio Luiz

Para os que pensam que o substituto do T-38 deve ser supersônico, saibam que a USAF realiza praticamente apenas um voo desse tipo com o aluno, antes de ele partir para outras plataformas. Descobriu-se que os voo supersônicos não agregavam muito valor para a instrução do aluno, assim forma suprimidos para redução de custos no treinamento.

Já a USN, essa nunca se preocupou em ter um treinador supersônico. E vale lembrar que o T-45 nada mais é que um BAe Hawk navalizado.

Fernando "Nunão" De Martini

Pois é Clésio, acho difícil o Hawk perder essa concorrência, pois provavelmente deve oferecer o menor custo operacional global em relação aos seus concorrentes no T-X (o T-50 da Coreia do Sul e o M-346 italiano). O jato sul-coreano tem a vantagem de utilizar um motor norte-americano (o F-404) e o jato italiano talvez possa simular melhor as diferenças dinâmicas entre os novos e velhos caças da USAF, que conviverão por um bom tempo. E esses dois oferecem desempenho supersônico – o primeiro com pós combustores e um número mach mais alto, o segundo sem pós combustores e número mach… Read more »

Antonio M

Se não é necessário que seja supersônico, quem sabe o Xavante ganhava essa hein?!?!!? rsrsrsrsr!!!!

Por isso sempre digo que o Xavante deveria ter recebido melhor continuidade e hoje em dia estariamos operando algo como o MB339 e estaríamos bem servidos por mais uns 15 anos.

Sagran Carvalho

Caro Antonio, concordo com suas palavras. A falta de continuidade e investimentos sempre nos impediram de desenvolvermos a pleno os poucos projetos por aqui realizados.
Já no Japão o problema é outro, la o desenvolvimento e tão efetivo e produtivo que as vezes causa problemas:
http://defesaepolitica.wordpress.com/2011/09/20/japao-reforca-seguranca-em-fabricante-de-armas-apos-ataque-cibernetico/
Abraços.