F/A-18E/F Advanced Super Hornet com tanques conformais nos "ombros"

F/A-18E/F Advanced Super Hornet com tanques conformais nos “ombros”

Por Valerie Insinna

WASHINGTON – O Super Hornet Block III está obtendo um aumento marginal na capacidade de stealth, mas se você está esperando a aeronave invisível dos sonhos do presidente Donald Trump, pense novamente.

Fabricar um Super Hornet “furtivo” tem sido um dos pontos de discussão de Trump desde que ele foi eleito para a presidência. Durante uma viagem de março à fábrica da Boeing em St. Louis, ele alegou que as forças armadas dos EUA comprariam Super Hornets com “a mais recente e a maior furtividade e muitas coisas no avião que as pessoas nem conhecem”.

Trump estava se referindo a um dos upgrades do Super Hornet Block III programados para serem incorporados em jatos saindo da linha de produção em 2020: a aplicação de materiais absorventes de radar ou RAM, também conhecido como revestimento stealth.

Mas longe de ser “o mais novo e melhor”, a empresa já usou exatamente os mesmos materiais no Super Hornet Block II para ajudar a diminuir as chances de detecção de radar, disse Dan Gillian, que administra os Programas F/A-18E/F Super Hornet e E/A-18G Growler.

Os jatos Block III receberão “um pouco mais” do revestimento aplicado a eles, “e em algumas áreas diferentes para comprar um pouco mais de desempenho”, disse Gillian ao Defense News em uma entrevista em março.

Tudo somado, essas melhorias reduzirão a seção transversal do radar da aeronave em cerca de 10%, e com um risco muito baixo, disse ele.

Concepção do Super Hornet padrão com um Super Hornet mais stealth, com linhas parecidas com o F-22. Essa ideia não foi adiante

Embora o público em geral tenda a pensar em furtividade como o manto da invisibilidade do avião invisível de Harry Potter ou Mulher-Maravilha, o stealth é mais um continuum que é ativado e afetado por muitos fatores, disseram especialistas ao Defense News.

“Não é um dispositivo de camuflagem romulano”, disse Richard Aboulafia, analista de aviação do Teal Group, referenciando uma tecnologia de Star Trek que permitia que naves espaciais fossem invisíveis a olho nu e sensores eletro-ópticos.

“É reduzir a probabilidade de um adversário ver você primeiro. E os segundos contam, por isso, se comprar um pouco mais de tempo, isso ajuda.”

Os fatores que mais contribuem para a baixa observabilidade são a forma da aeronave e o uso de revestimentos de LO (Low Observable), com formato de estrutura comumente visto como duas vezes mais importante que os revestimentos, disse ele.

Caças furtivos F-117 com ângulos estranhos, para o F-22 e F-35, com suas bordas arredondadas, foram projetados para refletir ondas de radar para longe de uma aeronave, às vezes à custa de desempenho aerodinâmico ou outros atributos, disse Brian Laslie, um historiador e autor da Força Aérea.

Dito isto, o Super Hornet, com suas cargas e pilones externos, não vai reproduzir a baixa observabilidade do Joint Strike Fighter, que foi projetado desde o início com a furtividade em mente.

“Mas só porque não é uma aeronave LO pura não significa que os projetistas não estavam preocupados com o retorno do radar”, disse Laslie, acrescentando que é “razoável” esperar uma redução de 10% na assinatura da aeronave, aumentando o revestimento de RAM nas aeronaves Bock III.

Dar destaque aos atributos de baixa observação ​do Super Hornet pode ter ajudado a vender a Trump futuras encomendas, especula Aboulafia.

Advanced Super Hornet com casulo para armas

Um desses benefícios, segundo Laslie, é que a atualização do desempenho de LO também poderia permitir que a Marinha fosse mais flexível em seu planejamento de missão. Uma aeronave pode ser mais ou menos facilmente detectada pelo radar, dependendo de como ela está posicionada ou da rota usada pelo avião, portanto ter mais materiais de absorção de radar no Super Hornet poderia dar ao piloto mais opções.

“Acho que o que a Marinha está fazendo é tentar reduzir o suficiente a seção transversal do F-18 em cenários de combate de alta intensidade”, disse Laslie.

“Não acho que eles estejam tentando transformar o F/A-18 em uma aeronave furtiva”, continuou ele. “Mas se eles puderem reduzir a seção transversal do radar o suficiente para que em certos cenários seja mais difícil detectar o Super Hornet, isso seria benéfico para a Marinha.”

Embora o presidente tenha feito muito para chamar a atenção do público para o próximo upgrade de LO do Super Hornet, o Block III realmente oferece um aumento relativamente modesto no stealth comparado a conceitos anteriores lançados pela Boeing.

Em 2013, quando a empresa começou a avaliar como atrair vendas futuras da Marinha à medida que a produção desacelerava, ela começou a promover uma configuração “Advanced Super Hornet” que teria melhorado a assinatura da aeronave em 50%. Aquela versão do jato incluiu melhorias estruturais e um casulo de armas fechado, mas a Boeing finalmente se afastou desse conceito.

“Esses grandes compromissos que você tem que fazer para obter os níveis mais altos de furtividade, como colocar suas armas em uma baia, não achamos que seja uma parte necessária da história do Block III para o Super Hornet”, disse Gillian.

Armas no casulo stealth proposto do Advanced Super Hornet

FONTE: Defense News

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tomcat3.7

Bacana demais, mas a versão a lá F-22 ficou linda demais, mas creio que ficaria caríssima.

BILL27

Tbm achei muito bonita .

Marcelo Martins

Será que ficaria cara demais ? Tenho certeza de que ficaria mais barato do que gastaram pra fazer o F-35 ou o F-22. O Super Hornet tem ainda muito céu pra voar. A US Navy está percebendo que o F-35 será inviável de operar em razão dos custos e por isso estão pensando em melhorar o SH, que é um avião mais barato, robusto e efetivamente testado!

Flamenguista

Talvez seja esse o caminho… Aeronave LO, biplace, datalink avançado e drones stealth.

Ricardo Bigliazzi

Que nave!! Tive a satisfação de vê-lo voar em Pirassununga. Uma arma de guerra, sem vocação para manobras circenses, porém com uma letalidade invejável.

Pena que ficava caro demais para a FAB (para operá-lo e não comprá-lo). Deixaria desequilibrado o poder aéreo da Região pelos próximos 30 anos.

Gustavo

eu sou suspeito, pra mim o F-18SH é o melhor caça americano de longe. Garanto que faz e continuará fazendo mais que F-35C por muito tempo. Com esses “puxadinhos” seria melhor que projetos mais novos, com certeza. Nos exercícios por lá, vimos por diversas vezes no falecido “patricks aviation”, fotos do F-18 SH “lockando” o F-22, que nada podia fazer contra suas medidas de guerra eletrônica, e viravam alvos fáceis para os caças da US Navy. Não sei se na época era o fato do radar do F-22 estar sujeito a tais ameaças ou mérito da guerra eletrônica do F-18…… Read more »

Augusto L

Muito estranho, a única guerra eletronica do SH é seu radar AESA que pode ser usado para cegar outros radares mas ai entra a duvida, pq o radar do SH demorou muito pra atingir a maturidade que um AESA permite, como ser resistente a ECM, inclusivo o mesmo ainda não resolveu esse problema, e o F-22 desde seu lançamento nunca houve nada q indicasse que o mesmo não compria tudo, até hj o radar AESA do F-22 é tido como o mais avancado do mundo. Outra coisa, como que o SH iria achar o F-22 se o mesmo é invisivel… Read more »

Bosco

Augusto, Eram os EA-18G. Em tese o EA-18 detectou e interferiu no radar do Raptor e impediu que ele lançasse seus mísseis ou que eles obtivessem sucesso e aí o caça fechou o combate para o visual e colocou o F-22 na mira do HUD. Vale salientar que em sendo real essa “ocorrência” o F-22 poderia ter se evadido ou poderia ter utilizado seus mísseis “de calor” ou seu canhão. Já o EA-18G só conta com Amraam, que mesmo operando a queima roupa, teriam dificuldade de trancar no Raptor. Ou seja, dentro das regras da “brincadeira” o EH-18G levou, mas… Read more »

Augusto L

Mas Bosco, o radar do Growler é o mesmo do SH e é meio difícil ele dectar um F-22, á não ser que ele jammeou o radar do F-22 conseguindo chegar até uma distância segura onde seu radar detectaria um F-22 masss ai ele teria q estar no modo LPI, que por si só diminui a eficácia do radar, se não o F-22 saberia da sua presença e ai vem mais uma indagação num combate o F-22 estaria com radar desligado ou no modo LPI e ai como o Growler jammea ele ? Ele tem capacidade de jammear um AESA… Read more »

Bosco

Augusto, Foi um simulado e a gente não sabe as regras do “jogo”. É o que eu disse, numa operação real são inúmeras variáveis e no frigir dos ovos a vantagem seria do F-22 por tudo isso que você considerou. Ambos os caças em questão não têm IRST e dependeriam exclusivamente de seus radares. Ambos os radares são AESA, com capacidade LPI (o que reduz o desempenho) e de jamming na banda X. As vantagens do F-22 são o radar mais potente, a furtividade nível VLO, o sistema RWR ALR-94 e sua maior reserva de armas (8 mísseis e um… Read more »

Agnelo Moreira

Não sabia do canhão. Tô desatualizadíssimo com Ar e Mar….

Bosco

Vale salientar que tanto o Hornet quanto o Super Hornet utilizam os sistemas interferidores de autoproteção ALQ-165 ou o ALQ-214.

Gustavo

ambos utilizam e eu esqueci de mencionar que era o Growler que estava no “confronto”.

Gustavo

– O F-35 “bug” é melhor que o Super Hornet? Isso sim é incoerente. – RCS é vital hoje? Sim, mas não será em 1 ou 2 décadas, dados os avanços em novas tecnologias que não eram esperados 5 anos atrás. – Quem faz tudo e faz bem é melhor. O F-35 nem no software é capaz atualmente de ser comparado a um F-18. – Se realmente quer ver as fotos, acesse a deep web através do TOR, existem dados dos sites que já não existem mais, são mais fáceis de encontrar de sites que ficaram mais tempo no ar,… Read more »

Leonardo Araujo

Pensar que o f-18 quase foi relegado ao fracasso quando foi concebido.
Vem se provando um importante vetor na marinha e aeronáutica e guarda nacional.

Alfredo Araujo

Cara… a ANG não opera F-18 !
“Somente” F-16/15/22, entre outras aeronaves e drones.

Augusto L

Redução de 10 %, no minimo deve ficar igual aos typhoon ou rafale que tem uma Rcs menor.
Lembrando que os 3 tem um Rcs <1.

Ozawa

Quão furtivo [ao orçamento americano] é o novo Super Hornet da Boeing?

Certamente a seção transversal do custo do Block III é mais reduzida que a do Lightning II e é isso, unicamente isso, que lhe dá sobrevida num cenário de combate de alta intensidade na economia . . .

Robsonmkt

Quão furtivo é o novo Super Hornet da Boeing?
Não o suficiente.
Fizeram o máximo que se podia com este projeto, mas já está na hora de se desenvolver um novo que vá além dele e de seu principal adversário, dentro e fora dos USA: o F-35.

Antonio

Quão furtivo? O suficiente para mantê-lo em produção e não mandar milhares de trabalhadores embora. Simples.

ODST

Ou não né, vai saber se a redução é de 10% mesmo, esses caras fazem (e falam) de tudo para conseguir um contrato e ganhar dinheiro, vide o F-35…

HMS TIRELESS

Robson, uma redução de 10% no RCS do SH, uma aeronave que já possui uma assinatura de radar baixa para um caça de 4.5G, já o coloca nesse aspecto em tremenda vantagem se comparar com Su-35, Rafale e Typhoon.

Luís Henrique

Operando com aeronaves de alerta radar uma aeronave de 4a geração com RCS menor, pode ter vantagem contra outra aeronave de mesma geração, porém com RCS pouco maior. Agora em um cenário sem o uso de AEW as coisas mudam. Simplesmente porque uma redução na RCS não é acompanhada por uma redução na distância de detecção de maneira proporcional. Por exemplo: Uma redução de 10% na RCS, implicará em uma redução na distância de detecção em torno de 3%. O Su-35S possui um dos maiores radares operados em aeronaves de caça. E também um dos mais potentes. Isto lhe confere… Read more »

HMS TIRELESS

O Su-35 tem um dos maiores radares do mercado mas cabe lembrar que para poder ter um alcance de detecção elevado ele emite muita radiação. E uma vez que é um radar PESA e não AESA não possui modo LPI ou seja, o Su-35 também pode ser detectado a longas distâncias pelos sensores passivos do oponente.

Augusto L

HMS há duvidas se o radar do SU-35 tem um raio de slcance tão grande assim, o que se sabe é que ele tem especificações iguais à de um radar de 200km para um alvo de 1 rcs, e num uma de 270km para 1 rcs .

Bosco

Hmsinho,
Não há como para nós, leigos, falarmos de radar sem ler o “ausaipower”, o “sistemasdearmas” e este aqui: https://tecnomilitar.wordpress.com/2017/06/20/qual-o-alcance-de-deteccao-dos-principais-radares-do-mundo/

Bosco

Luis, Só simulando um embate entre o SH e o Su-35 pelo que está disponível na web, levando-se em consideração um RCS limpo. RCS frontal do SH: 0,1 m² RCS frontal do Su-35: 2 m² – Alcance do radar APG-79 AESA do SH: For RCS 0.0001 m2 class target: 13 km+ For RCS 0.001 m2 class target: 22 km+ For RCS 0.1 m2 class target: 72 km+ For RCS 1.0 m2 class target: 128 km+ For RCS 5.0 m2 class target: 192 km+ For RCS 10.0 m2 class target: 228 km+ – Alcance do radar Irbis-E: 350 km para um… Read more »

Bosco

Foi levado em consideração o alcance máximo nominal dos radares em questão e portanto o modo RWS e não o TWS.
Vale salientar que o Irbis E está longe de ser o radar de caça de melhor desempenho (maior alcance, etc.)

Augusto L

Bosco o Irbis-e tem 350 km ? No link que vc mostrou já dismifica isso falando quê o mesmo é de cerca de 200km, o que confirma o meu comentario acima. 350km seria num modo direcionado à um ponto.
Não à 120° graus como normalmente o radar opera.

Bosco

Augusto,
Exatamente! Os tais 350 km para 3 m² é no modo RWS, que é quando se foca um feixe para procurar numa área limitada que previamente se tem “certeza” do contato estar presente.
No modo TWS o alcance cai para 200 km. Se o alvo estiver muito abaixo, com o solo ao fundo, tendo o radar que “olhar” de cima pra baixo, o alcance cai mais ainda.

Robsonmkt

Salve HMS,
Há algumas questões quanto a estes 10%. Por exemplo, o quanto a Boeing cobraria a mais neste Bock 3?
Além disso, ele tem de concorrer no mercado Internacional com o próprio F35, este sim, um legítimo stealth.

LUIS HENRIQUE

Hms Tireless Eu também pensava assim. Mas em recentes pesquisas encontrei material que diz o contrário. Na verdade tudo que um radar AESA faz, incluindo modos LPI baixa probabilidade de detecção, detecção de múltiplos alvos, detecçao de jamming, ecm e detecçao passiva, também pode ser feito por um radar PESA. Não eh o número de módulos transmissores que permite que um radar seja LPI. As únicas diferenças entre um radar AESA e um PESA se resumem a: 1) tamanho 2) peso 3) potência 4) logística E o IRBIS-e não eh considerado um radar PESA. Eh considerado um HIBRIDO PESA. Ele… Read more »

Willhorv

Este casulo é um tanto quanto interessante.
Poderá ser utilizado por outras aeronaves, desde que caiba e tenha o peso limitado ao pod?
Só pode ser transportado no cabide central?
Imaginem um F35 com um destes em cada asa….
Por exemplo, o mesmo transportaria 20 Sdbs e 6 amram…
Tá loco!!

Carlos Crispim

Era o avião certo para a FAB, não teria nenhum oponente à altura pelos próximos 20 ou 30 anos, mas…como dizem, é muita areia pro caminhãozinho da FAB, o Gripen já está de bom tamanho pra gente.

Robsonmkt

Depende do ponto de vista de cada setor da FAB. Era noticiado na época do FX2 que a turma da caça preferia o F18 enquanto a turma da engenharia preferia o Gripen pelas suas oportunidades de aprendizado e integração com a indústria nacional.

Wellington Góes

Gostei da proposta à lá F-22, mas aí seria um novo avião, um novo projeto. Com certeza uma nova motorização. Poderá ser uma alternativa mais econômica, para o substituto do próprio Super Honet. Acho eu.

JT8D

Nenhum programa militar americano gerou um equipamento mais barato que a versão anterior

Wellington Góes

Mas eu não escrevi mais barato, muito menos em relação às versões anteriores, justamente por saber disso. Escrevi mais econômico desenvolver algo novo, ou menos dispendioso, baseado no que já existe. Mais econômico do que desenvolver algo novo do zero, sem nenhum outro maior parâmetro, vide o F-35.

JT8D

Com uma redução de 10% em vez de do retorno radar de um prédio de 10 andares ele terá o retorno de um prédio de 9 andares

Bosco

A assinatura radar do Super Hornet numa configuração limpa é provavelmente a menor dos caças ditos de 4,5ª G. Com a adição de tanques conformais sem dúvida ele será o caça com a maior autonomia dentre os caças de 4,5ª G do Ocidente, e sem haver grande incremento da assinatura radar e do arrasto. Esse incremento de 10% vem ao encontro de manter o RCS do SH com tanques conformais do jeito que é sem os tanques conformais. Um configuração ar-ar com 2 SRAAMs nas pontas das asas, 2 MRAAMs juntos à fuselagem e 4 em estações subalares novamente incrementa… Read more »

Augusto L

Bosco, lembro de um post aqui do aereo com supostos RCS de cacas e bombardeiros, tirando os stealth, o gripen era o com menor rcs segudo por rafsle, typhoon e só depois o SH. Se eu não me engano era 0,1 , 0,25 , 0,40 e 0,75 respectivamente.

Bosco

Augusto, Provavelmente quem mais entende do Super Hornet é o Carlo Kopp. Sobre o caça o dito senhor diz o seguinte: It would be fair to say that the F/A-18E/F employs the most extensive radar cross section reduction measures of any contemporary fighter, other than the very low observable F-22 and planned JSF. While the F/A-18E/F is not a true stealth fighter like the F-22, it will have a forward sector RCS arguably an order of magnitude smaller than seventies designed fighters. Since every deciBel of RCS reduction counts until you get into the range of weapon payload RCS, the… Read more »

Augusto L

Sim, Carlos é uma grande, referencia mas eu não quis afirma, tanto que falei que o post falava “supostamente” dos RCS. http://www.aereo.jor.br/2010/02/01/um-pouco-sobre-secao-reta-radar-rcs-e-tecnologia-stealth/ Mas uma coisa fica me intrigado com a fala do Kopp, de que os canards europeus não empregam nenhuma forma de redução de rcs em releção ao SH, quando tem extensos conteúdos que falam que os mesmo tem varias partes compostas por materiais compostos justamente para reduzir o RCS, o que me faz pensar que pelo o que ele falou o modo de construção do SH é muito superior para que para ele não conseguir ver nada igual… Read more »

carcara_br

F-18 –> Efeito Blur –> F-18 Stealth!
10% de redução de RCS = diminuir o alcance do radar em 2,6%
10% de redução de alcance = diminuir o RCS 34%
Precisa ver o quão mais caro isso foi, já que o resultado é bem fraco…

André Lourenço

Discordo !!!!

O Gripen foi a melhor escolha, temos que pensar daqui a 30 anos, o super hornet é um excelente caça, mas aos poucos vai dar lugar ao F35.
O Gripen ainda está em desenvolvimento, traz tecnologias que o super hornet não tem, sem contar no menor custo de operação e compra.

Matheus

Está em desenvolvimento mas ninguém está comprando, foram poucos que se arriscaram.

Robsonmkt

O Rafale também demorou bastante para deslanchar em vendas.

Bosco

Augusto,
A gente vê vários dados diferentes sobre o RCS dos mais diversos caças e isso é sem dúvida um dos dados mais reservados, mas o Super Hornet possui características claras de redução do RCS (sem falar da maior expertise americana nesse segmento) e é dito ter reduzido sua assinatura radar uma ordem de grandeza em relação ao Hornet original, que é dito ser de 1 m².
Mas independente de qual caça tem menor RCS frontal fato é que se refere a uma configuração limpa. Não podemos nos esquecer disso!!

Groo_SP

Reduzir o RCS do Super Hornet block III em 10% parece trazer muito pouca vantagem em termos de detecção. Talvez alguma melhora no desempenho da ECM. Mas porque reduzir em apenas 10% se era possível reduzir o RCS em 50% com o Advanced Super Hornet? Provavelmente uma redução de 50% no RCS de um Super Hornet não seja o suficiente e a relação custo x benefício se mostrou pouco atraente. Daí decidiram por uma solução mais simples. Vale lembrar que a estimativa do RCS dos caças americanos de 5ª geração é é muito baixo, variando de 0,005m² a 0,0001m² e… Read more »

Clésio Luiz

A melhor redução de radar se chama AGM-158B, que coloca uma cabeça de guerra de 454 kg num alvo à 1.000 km de distância, mais furtivamente que qualquer caça de 5ª geração.

Não é a toa que a USN não tem a menor pressa em empurrar o F-35C em serviço antes do prazo.

Luís Henrique

Hms Tireless Eu também pensava assim. Mas em recentes pesquisas encontrei material que diz o contrário. Na verdade tudo que um radar AESA faz, incluindo modos LPI baixa probabilidade de detecção, detecção de múltiplos alvos, detecçao de jamming, ecm e detecçao passiva, também pode ser feito por um radar PESA. Não eh o número de módulos transmissores que permite que um radar seja LPI. As únicas diferenças entre um radar AESA e um PESA se resumem a: 1) tamanho 2) peso 3) potência 4) logística E o IRBIS-e não eh considerado um radar PESA. Eh considerado um HIBRIDO PESA. Ele… Read more »

Luís Henrique

Bosco 10 de Abril de 2018 at 21:50 Luis, Só simulando um embate entre o SH e o Su-35 pelo que está disponível na web, levando-se em consideração um RCS limpo. RCS frontal do SH: 0,1 m² RCS frontal do Su-35: 2 m² ——————- Bosco, Gostei das simulações. Mas gostaria de dar minha opinião. 1) Informações precisas sobre RCS de caças é difícil, são informações confidenciais. Mas ao longo dos anos percebi uma diferença na forma como os russos divulgam e os americanos. Me parece que os americanos divulgam os dados do melhor ângulo possível e os russos uma MÉDIA.… Read more »

Emmanuel

Esperando alguém dizer que o Brasil perdeu mais uma oportunidade blablabla, e que a FAB deveria comprar umas 12 unidades…

Luís Henrique

Eu particularmente, estou muito feliz com a escolha do Gripen E. O Gripen E será um caça MUITO moderno. Muito eficiente. A combinação Gripen E + AEW E-99 Modernizado + Meteor + A-darter, será letal. Acredito que este combo vença uma formação de Su-35. Mas também não posso me portar como torcedor de time e ignorar as vantagens dos outros times e as desvantagens do meu time. Se colocar o Gripen E contra o Su-35, SEM apoio de AEW, a coisa complica de verdade. Não é questão de ser russófilo como alguns gostam de rotular. É questão de analisar os… Read more »

Luís Henrique

Bosco, Para o embate entre Super Hornet e Su-35, podemos utilizar a seguinte fórmula matemática: R1/R2 = (RCS1/RCS2)^(1/4) R1 é o Alcance de Detecção Conhecido. RCS1 é o RCS conhecido do alvo para o alcance R1. Com esta fórmula encontramos o valor aproximado da detecção para diferentes RCS. Portanto, se o APG-79 AESA do Super Hornet possui um alcance de detecção de 192 km para um alvo com 5 m² de RCS. Um alvo com 2 m² de RCS (Su-35), seria detectado a 152 km de distância. Já o IRBIS-E, com alcance de detecção entre 350 e 400 km para… Read more »

Bosco

Luiz, Mas o RCS de 2 m² do Su-35 também é pelado. Quanto ao RCS do Super Hornet é dito de modo geral que os caças de 4,5ªG reduziram em uma ordem de grandeza o RCS dos caças de 4ª G. O RCS do Hornet sempre foi dito ser de 1 m². Quem primeiro veiculou o RCS estimado de algumas aeronaves foi o site “globalsecurity” e não há nenhuma outra fonte que “desdiga” essa informação primária. Em se aceitando ser de 1 m² o RCS do Hornet e sabendo todos nós que não há lógica em achar que o RCS… Read more »

Luís Henrique

Existe um erro em sua afirmação Bosco. Claro, em minha opinião. O F-18 Hornet não possui RCS de 1 m². No site citado por você, global security, o F-18 com 1m² de RCS é justamente o SUPER HORNET. https://www.globalsecurity.org/military/world/stealth-aircraft-rcs.htm Veja que o F-16 possui RCS de 5 m². Portanto o F-18 possui RCS equivalente a 5 m² ou um pouco mais. Com a modernização spy glass, tanto F-16 C como F-18 C chegam a cerca de 1,2 m² de RCS. Esse site diz que o Super Hornet possui 1 m² de RCS frontal. Outros sites dizem que a RCS frontal… Read more »

Mauricio R.

“Le Jaca” com RCS <1???? Acho que nem na mais doidivana das propagandas da Dassault.
B-2; F-22 e em parte o F-35, tem a furtividade que tem antes de mais nada devido a concepção e o projeto priorizarem isso desde o início, não é somente na basa da tinta ou no serrilhado de tampas e portas.
O grande problema da furtividade, pelo menos a norte-americana, é esta não ser passível de retrofit.

Tiago

Acho que não é só uma questão de “caber”, mas também de integração de software. Nada “de outro mundo” pra resolver, mas sempre se precisa pensar nesses dois aspectos.

Luís Henrique

Como base um caça de 4a geração ARMADO possui RCS frontal de cerca de 3 m².

Marcelo Zanotto

Excelente discussão, mas para opinar sobre eventual vantagem entre caças num confronto, teríamos que levar em conta os mísseis utilizados pelos caças . No caso hipotético de Gripen e Rafaele, aoenas o Gripen utilizaria o míssel Meteore que é superior ao Mica francês , em especial no quesito NSZ . Na nova versão F4 o Rafaele vai passar a utililizar o Meteore também, aí muda muita coisa. Não sabemos o NSZ dos AIM 120 americanos , pelo menos das versões mais atuais e de uso restrito das forças armadas dos EUA. Os Russos tem uma tradição de excelência na questão… Read more »

Luiz Trindade

É meu caro… EUA sempre são EUA… Sempre estarão a frente dos demais países em termos bélicos. Não adianta…
Cabe à nós meros mortais sentar e observar…

Justin Case

Olá, amigos.

Piloto canadense conta em detalhes sua ejeção no F-18 Hornet”:
[youtube https://www.youtube.com/watch?time_continue=202&v=SwI_0FNMRmk%5D
Abraços,

Justin