Em cerimônia realizada em 28 de fevereiro de 2018 nas instalações da companhia em São José dos Campos, a Embraer recebeu a Certificado de Tipo para o E190-E2, o primeiro membro da família de E-Jets E2 de aviação comercial, da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), pela Federal Aviation Administration (FAA) e pela Agência Europeia para a Segurança da Aviação (European Aviation Safety Agency – EASA).

É a primeira vez que um programa aeronáutico com o nível de complexidade do E2 recebe um certificado de tipo das três das maiores autoridades internacionais de certificação simultaneamente.

Apenas 56 meses se passaram entre o lançamento do programa e a certificação do E190-E2.

O E190-E2 apresenta novos motores com elevada taxa de derivação e asas e trem de pouso completamente novos. Comparado à primeira geração do E190, 75% dos sistemas da aeronave são novos.

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Caerthal

Cadê o amiguinho que adora “elogiar” a Embraer. Enquanto isso a concorrente BBD até o momento entregou apenas 2 aeronaves em 2018, uma performance pífia.
Segundo informações os turbofans PW do CSeries (e do E2) já atingiram uma confiabilidade de 99,4%. Mesmo assim a BBD ainda não divulgou o fator de disponibilidade das aeronaves em operação, cerca de 25. Será que as coisas estão indo bem?

luiz Antonio

Quando assistimos tendo o privilégio de viver conquistas desse tipo, independente das pessoas envolvidas (mesmo porque todas elas tem valores difíceis de mensurar) é inevitável não sentir esperanças para o nosso sofrido povo. Esse é o lado do nosso povo que tem a capacidade de sonhar e aprender, de projetar e realizar, de ousar e de conservar e ao mesmo tempo sentir que um objetivo conquistado é o início do próximo alvo. Tive o privilégio de assistir o 1º voo do Bandeirante, possível por causa desse sonhador chamado Osires Silva. Aquilo parecia um sonho e, acreditem, existiam pessoas que ridicularizaram… Read more »

MATHEUS

Grande coronel Ozires. Sempre na sua simplicidade e humildade. Pra você eu tiro o chapéu. ??☺️

Gustavo

Parabéns a todos envolvidos!

BMIKE

Como já disse: EMBRAER está muito bem Obrigado, com sua independência administrativa, sem subordinações de qualquer tipo.

MATHEUS

https://www.embraercommercialaviation.com/history-makers-love-e2/ nessa página tem uns vídeos legalzinho da montagem do primeiro E190 E2 da Widerøe.

Fábio

O Brasil que dá certo.

camargoer

Olá Colegas. A jornalista Naomi Klein escreveu um livro bem interessante chamado “No Logo” sobre a estratégia que norteia de muitas empresas. Ela coloca como exemplo que a mesma empresa no sudeste asiático produz tênis para a Nike ou Adidas. O mesmo para componentes eletrônicos de televisores da Samsung, Sony, etc. Ela discute como o conceito de grife ou marca é mais importante que a qualidade de um produto. No período que morei no Japão, eu sempre era perguntando sobre quais “marcas” eram brasileiras. Uma das poucas “marcas” brasileiras reconhecidas lá era a Embraer. Era.

Karl Bonfim

“Caerthal 3 de Março de 2018 at 19:16
Cadê o amiguinho que adora “elogiar” a Embraer”
Parabéns EMBRAER! Esse e o Brasil que da certo!

Nunão

Pessoal, que tal focar em comentar as notícias sem provocações absolutamente desnecessárias a este ou aquele comentarista?

Depois a discussão descamba para a troca de ofensas e vocês reclamam ou da ação ou da inação dos editores do site, ou seja, no fim das contas sobra para os editores limparem a sujeira que vem dessa postura.

Tem muito o que comentar sobre as notícias ao invés dessas intermináveis provocações de torcida desse ou daquele lado.

Caerthal

Nunão,

1. Tem gente desinformada que fala qualquer asneira, estes eu ignoro;
2. Há os bem informados, mas que chegam a conclusões ilógicas. Com estes eu dialogo;
3. Também há aqueles que procuram se informar para depois distorcer os dados e divulgar falsidades, influenciando aqueles do grupo1. Para os do grupo 3 eu reservo a minha hostilidade, uma ação desinfetante que tem dado bons resultados.

Marcos

A Embraer conseguiu certificar a aeronave dentro do prazo, dentro do custo. Logos teremos a certificação do 195 e do KC. Não é qualquer empresa que faz isso.

Marcos

“Comparado à primeira geração do E190, 75% dos sistemas da aeronave são novos.”

Pois é, e tem gente que acha que só colocaram um motor novo.

Marcos10

Santana, bom dia! Até entendo as criticas ao Bandeirante, mas… Uma aeronave que foi feita quando ninguém sabia fazer uma aeronave. A pressurização somente vem depois, com o Xingú. O próprio 99 da Bech não era pressurizado. Se tivessem feito uma aeronave pressurizada, os custos seriam outros e provavelmente muitos operadores não o teriam adquirido. O DC-3 nunca foi um primor em matéria de silencio. Foram produzidos quase quinhentas aeronaves, vendidas para Canadá, EUA, França, Inglaterra, Austrália, México, entre outros. Ou seja, ele foi feito para atender um determinado mercado. — “Mas esse avião, faço a observação exclusivamente no campo… Read more »

Walfrido Strobel

Roberto F. Santana 4 de Março de 2018 at 9:34 Roberto Santana, o desenvolvimento dos Bandeirantes se fez de acordo com o desejado na época para um Commuter, um avião não pressurizado com motores turbohélices para curtas distancias. Concordo que o EMB-110 não é perfeito e não tem um DNA militar, a prova é que seu sucesso foi na aviação civil e não na militar, pois um Casa C-212 com asa alta e rampa tinha uma caracteristica militar, mas não se pode negar que o EMB-110 foi um sucesso para uma nova empresa de um país sulamericano. . Uma Força… Read more »

Jorge Nakata

Isso é para bem poucos…. parabéns a terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo.

Carlos Crispim

É hora de comemorar, então vamos comemorar, parabéns Embraer, belíssimo avião, esse time é de altíssima quaidade. E só conseguiu esse feito magistral por que foi privatizada, é sempre bom lembrar, estivesse ainda nas mãos do governo estaria hoje nas páginas policiais junto com a PTrobrás e quadrilha…

Gustavo

Grande E2! Que avião!!!!

Carlos Alberto Soares

Ótimo !

Tem que resolver o problema do motor e rápido.

Caerthal

Roberto F. Santana, O tempo mostrou que o projeto do Bandeirante foi positivo tanto pelo avião em si quanto pelo aprendizado (técnico/comercial). Fizeram um avião versátil, de emprego geral, escolheram as melhores turbinas e foi lançado em uma época em que o DC-3 já estavam se tornando antieconômico. Fazer um avião pressurizado seria a consequência natural, como foi o Xingu e o Brasília. Nos anos 70 operamos com êxito o Buffalo, sem pressurização. Teria sido ruinoso tentar começar por uma aeronave especializada como o P-15, Lockheed P-3, Breguet Atlantic ou o Grumman Tracker. No estágio em que nos encontrávamos teríamos… Read more »

Rinaldo Nery

Roberto Santana, 09:34h.
Tenho que concordar com o seu comentário. Sempre achei nossa Força Aérea muito “carroceira”, e sempre ouvi, ao longo da carreira, que o “Brasil necessitava ser integrado”. Minha turma, com 153 Aspirantes Aviadores, só formou 29 caçadores. Absurdo total. Sempre a mesma justificativa: poucas aeronaves e poucas horas. E, mais tarde, adquirimos 99 aeronaves A-29! Até hoje procuro as “poucas aeronaves”. Sim, a mentalidade da Força seria outra, se o inverso fosse verdadeiro. Quiçá o Segundo Esquadrão do GTE não existisse mais.

Caerthal

Roberto F. Santana, Voltando às críticas ao Bandeirantes: 1) Sem pressurização/ruidoso: Em linha com os aviões de sua época. Seu bom desempenho no segmento civil teria sido injustificado? 2) Provocou a prematura saída do C-47: Será? Sendo mais moderno e econômico de se operar, porquê não? Na época o Brasil tinha de importar gasolina de aviação, combustível caindo rapidamente em desuso. 3) Porque não um avião pressurizado com o Beechcraft 99: Acho que pensaram que era melhor executar bem um projeto convencional do que experimentar e fazer um mau concorrente. Bom senso puro. Quem começa do zero para produzir algo… Read more »

Caerthal

Não há muito o que acrescentar, basta dizer o que o papel pioneiro do Bandeirante é realizado modernamente por um turbohélice não pressurizado (C-208 Caravan). Uma aeronave leve pressurizada será mais pesada e terá pior performance em alcance e capacidade de carga. Não era a prioridade para a época, por favor não insista no óbvio. O Brasil durante o regime militar foi capaz de pensar no longo prazo, a despeito dos exageros da era Geisel. Na falta de ameaças externas iminentes foi possível voltar a atenções em reforçar a base industrial e tecnológica, coisa muito mais inteligente do que sair… Read more »

Caerthal

Negativo, quando perguntado disse que NÃO tinha acesso a informação privilegiada.

Rinaldo Nery

Caerthal, como bem disse o Brig Bonnoto em uma das matérias sobre o Gripen, a FAB sempre priorizou a EMBRAER e, por consequência, o Brasil. Por isso a compra dos C-95 para justificar o projeto e, também, atender algumas necessidades da aviação de transporte. Se a Força pensasse só nas suas prioridades (como prega o Brig Bonnoto) teríamos comprado só o Xavante, provavelmente.
Concordo com os argumentos de 1 a 4.

Luiz Fernando

E porque o P3 não foi adiante?
Talvez fosse porque, não sendo uma aeronave desenvolvida desde o início como pressurizada, não teria um desempenho tão melhor assim.
Mas o real motivo acredito eu… Se chama EMB-120 Brasília.

Caerthal

A Embraer com parcos recursos sempre olhou para as seus produtos e capacidades na intenção de galgar postos mais altos. Muito do EMB-120 foi empregado no CBA-123 e posteriormente na família ERJ-145/Legacy600. Na segunda metade dos anos 90 esta plataforma estava no seu limite e não haveria como competir com o CRJ-700 da BBD. Foi preciso começar os E-Jets com uma folha em branco. Da mesma forma, ainda que a plataforma do Bandeirante tenha dado origem ao Xingu (asas, trem de pouso, motores) uma nova fuselagem cilíndrica era mais adequada ao projeto de uma aeronave executiva, onde conforto, velocidade e… Read more »