Future Combat Air System

Future Combat Air System

Future Combat Air System

A Airbus Defense and Space revelou publicamente o que o novo caça da União Europeia de quinta geração será o substituto dos caças Eurofighter Typhoon e Dassault Rafale no ano de 2040.

Este é o New Fighter, cujo projeto foi apresentado na semana passada em Berlim e será parte de uma família de aeronaves tripuladas e não tripuladas (Future Combat Air System) do gigante aeroespacial europeu.

“Alemanha e a França tomaram a decisão de desenvolver uma nova aeronave de combate para manter sua soberania e capacidades de defesa europeias. Consideramos o Future Air Combat System como uma família de sistemas compostos por plataformas tripuladas e não tripuladas que precisam operar coletivamente e colaborativamente, vemos um excelente futuro com a plataforma atual [Eurofighter], e estamos desenvolvendo o novo caça que se tornará um elemento-chave deste novo sistema de combate aéreo”, disse o estrategista-chefe da empresa, Antoine Noguier.

A Força Aérea Alemã propôs substituir sua frota de aviões de combate Panavia Tornado em 2025 e o processo de aposentadoria dessas aeronaves deve terminar em 2030. Por esta razão, Berlim está procurando uma aeronave que já está em operação, disseram fontes do Ministério da Defesa alemão.

A “opção preferida” para substituir o Tornado alemão é o caça F-35 Lightning II de quinta geração da Lockheed Martin. “O substituto deve ser uma aeronave de quinta geração que possa ser detectada o mais tarde possível, deve ser capaz de identificar os alvos a uma distância excelente e engajá-los o mais rápido possível”.

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Luiz Trindade

Pena que não serão todos os países da comunidade à participar né?!?

Nonato

Ponto positivo: design um pouco diferente, não é uma mera cópia dos outros caças de quinta geração. Ponto negativo: em 2040, tudo poderá ter mudado e o caça será antiquado. Acredito que 8 anos seria tempo suficiente para tornar operacional. Joga tudo no computador. No máximo em um ano já dá para ter um protótipo próximo do design final. Não se trata de técnica de tentativa e erro. O computador dá o design. Um com baixo reflexo e com aerodinâmica que não prejudique desempenho… Se eu fosse a Airbus já preparava o caça, independente de encomendas. Não gastaria muito. Coloca… Read more »

André Luiz.'.

Para um caça que intitulam de ‘Future Combat Air System’ o design mostrado ainda é ‘conservador’ (talvez por isso que agrade, esteticamente…): deriva dupla com pequeno diedro externo (porque é ‘stealth’ !), entradas de ar dos motores nas laterais da fuselagem e abaixo das raízes das asas, asas em duplo delta… Sem ousadias, parecem a mistura de F-35 (o nariz, com certeza!) com um J-20, mas sem canards!

Bardini

E cada vez mais estão dando enfase aos UCAV.

Delfim Sobreira

Um delta puro ?

Guizmo

Verdade Nonato, como esses caras não pensaram nisso antes? Bando de incompetentes…

Delfim Sobreira

Ou uma jaca stealth ?
.
Todo mundo sabe das deficiências de um delta puro em manobras e aterrissagem.

André Luiz.'.

Delfim Sobreira 13 de novembro de 2017 at 14:07
Um delta puro ?” — não exatamente, parece-me mais um duplo delta, como o Saab Draken!

André Luiz.'.

Delfim Sobreira 13 de novembro de 2017 at 14:10
Todo mundo não, Delfim! Eu não sei! 🙂
Realmente desconheço quais as deficiências de asas em delta para a aterrissagem… Quais?
Abraços.

André Luiz.'.

Alexandre Galante 13 de novembro de 2017 at 14:14
Bem, Galante, eu nem fiquei sabendo qual o problema, e você já deu a solução! rsrs
Imagino que seja algo relativo ao perfil aerodinâmico de asas em delta: boas para voo de alta performance, mas difícil de controlar durante os procedimentos de pouso, mas que sistemas FBW contornam essa dificuldade.
Agora, uma curiosidade surgiu: será que, em algum momento, a Dassault cogitou navalizar os Mirage?…

Bardini

Falando em pouso e etc…
Preciso compartilhar esse vídeo. Não sabia que podiam fazer isso com o Viggen:
.
https://www.youtube.com/watch?v=Lv1sXKdJ7zo

André Luiz.'.

Roberto F. Santana 13 de novembro de 2017 at 14:22 Antes disso, o Brasil precisa dar um jeito de ‘sair de outras’!… Não que eu não gostasse de ver o Brasil desenvolvendo tecnologia de defesa no estado da arte, mas, mantendo os dois pés no chão (somente os pés!), o país precisa focar no fortalecimento de suas instituições (e não desse ou daquele grupo político)!, em políticas de Estado pela Educação universal de qualidade! e nos investimentos em infraestrutura. Sem isso, não há crescimento sustentável, nem esperança de que possamos investir com consistência em projetos de desenvolvimento tecnológico desse porte…… Read more »

Delfim Sobreira

Se o delta puro fosse só vantagens não haveria o Mirage F-1.
.
M2000 e Rafale tem canard, que mesmo sem FBW ajuda um bocado.
.
Realmente parece a asa de um Draken. Ou um LERX. Mas a variação do ângulo de ataque da asa não prejudica a furtividade ?

André Luiz.'.

Bardini 13 de novembro de 2017 at 14:26
Droga! Não posso ver youtube no trabalho! (a rede interna bloqueia…!)

marcelo km

Provavelmente a França será o primeiro a abandonar o novo projeto … de novo.

André Bueno

André Luiz.’. 13 de novembro de 2017 at 14:15

Se não me engano, asas delta exigem maior velocidade de pouso. lembro-me de ter lido; sobre os Mirage III, que eles começavam a voar após os 800km/h, ou algo assim.
Mas este projeto não parece ser delta puro. Mais parece um duplo delta ou delta com LERX.

tassios

Prevejo uma futura união entre BAE, SAAB E BOEING para contrabalancear esse aparato geopolítico

Bardini

“Realmente parece a asa de um Draken”
.
Não é parecido com o Draken.
.
Está mais para F-16XL…

André Luiz.'.

marcelo km 13 de novembro de 2017 at 14:47
O comentário mais certeiro do post! kkkkkkkkk 😉

André Bueno 13 de novembro de 2017 at 14:56
Obrigado, Xará! 🙂
Mas, caramba!, 800 km/h para começar a voar é muito! Quanto de pista um Mirage III — o exemplo clássico de delta puro! — precisa pra lentar voo, então?!…

André Luiz.'.

lentar = levantar… (!)

Bardini

André Luiz.’. 13 de novembro de 2017 at 14:44
.
Meus pêsames.

Walfrido Strobel

Bardini 13 de novembro de 2017 at 14:26
Bardini, o Panavia Tornado também ter reverso no motor e não precisa de paraquedas de frenagem.
. https://m.youtube.com/watch?v=qIiWLbjI7_o

Clésio Luiz

Poxa André Bueno, esses 800km/h de velocidade de decolagem doeu de ler…
.
O nome da superfície que o pessoal está comentando, é uma mistura de LERX com canard, se chama LEVCON, Leading Edge Vortex Controllers.

Bardini

Walfrido, eu sei disso… Mas foca no reverso. O cara deu “ré” no caça com ele. Nunca tinha visto isso.

Guizmo

André Luiz, corre pra casa, o video do Bardini é bacana…..nao vou dar spoiler

André Luiz.'.

Bardini 13 de novembro de 2017 at 15:00
Bem, tem que me ache parecido com meu pai, e outros que acham que sou a cara da minha mãe! 😛
Mas concordo com o amigo! O J-35 Draken tem (tinha…) as entradas de ar bem nas raízes das asas… Pelas imagens divulgadas do FCAS, as entradas são abaixo das raízes!, guarda mais similaridade com o F-16XL ! (Inclusive nas pontas das asas, com o ‘corte’ abrupto… será que também terá trilhos para mísseis nas pontas?!…)

Clésio Luiz

Com relação ao modelo mostrado pela Airbus, parece uma mistura de Su-57 (LEVCON, derivas moveis, bocais de escape redondos) com o F-22 (nariz, canopi, tomadas de ar). Nem um pouco original.
.
Mas como historicamente os protótipos ficam muito longe desses desenhos, vamos ver o que o futuro nos reserva.

André Luiz.'.

Guizmo 13 de novembro de 2017 at 15:15
Bem que eu gostaria, mas… ainda trabalho conforme a CLT ! E já tenho ideia do que seja o video em questão! ( Walfrido Strobel 13 de novembro de 2017 at 15:07 ). Fantásticos aviões suecos fazendo coisas que ‘John Boyd’ duvida! 😉

André Bueno

Clésio Luiz 13 de novembro de 2017 at 15:11

Fiquei com preguiça de converter em knots! 😀

Cerca de 430 knots!!

Marcelo Andrade

Bardini,

Espetacular né? O Viggen era uma SENHOR avião!! Fazia parte da maneira sueca de guerrear, dispensando os caças à beira de rodovias, por isso o Viggen (Raio, em sueco) fazia isso.

Ele usava um motor Volvo RM8, versão militarizada do consagrado JT8D, dos Boeings 737 e 727!!

André Bueno

Clésio Luiz 13 de novembro de 2017 at 15:17

E Clésio, não é velocidade de decolagem, seria quando a aeronave começa a manobrar com desenvoltura, o autor quis dizer algo do tipo.

André Luiz.'.

Clésio Luiz 13 de novembro de 2017 at 15:17 “Com relação ao modelo mostrado pela Airbus, parece uma mistura de Su-57 (LEVCON, derivas moveis, bocais de escape redondos) com o F-22 (nariz, canopi, tomadas de ar). Nem um pouco original.” — o amigo há de concordar que os projetistas do novo avião não estão preocupados em fazer nenhum ‘avião conceito’ para Feiras de Aviação! 😉 O problema é que nós, ‘a turma do gargarejo’!, fica na expectativa das novidades mirabolantes que esses conceitos possam trazer (“enflechamento negativo da asas”? “Tail-less”?, etc…) Aí, eles divulgam imagens de um ‘aviãozinho’ que parece… Read more »

André Luiz.'.

André Bueno 13 de novembro de 2017 at 15:28
Ah!, agora sim!… Por sinal, qual a velocidade de decolagem de um Mirage III?…

Delfim Sobreira

Galante.
Está certo. Confundi os “strakes” do M2000 com canards.
O que não deixa de ser uma forma de contornar as deficiências do delta puro.

Delfim Sobreira

Um vídeo da Airbus vale mais que uma maquete iraniana ?
.
Espero que os europeus se entendam, senão isso aí, se voar, só depois de 2050.

Bavaria Lion

Lampyridae sobrevive embaixo dessas asas…
Esse Airbus vai ser um game changer, e será tocado para abastecer a melhor força aérea de todos os tempos.

A frança terá o direito de comprá-lo e vai financiá-lo. Deveria ficar grata por isso.

André Luiz.'.

Delfim Sobreira 13 de novembro de 2017 at 15:44
Justamente quando os F-35 deverão começar a dar baixa! 🙂

Clésio Luiz

André Bueno Ah tá, realmente é por aí mesmo. Mas boa parte dos caças daquela época era assim. O negócio era chegar a mach 2, então você tinha que sacrificar algumas áreas do envelope de voo para conseguir isso. A partir da década de 70 os caças começara a ficar mais civilizados à baixas velocidades. . André Luiz O que foi mostrado me pareceu algo feito às pressas para atingir um prazo. Os europeus costumam ser originais quando tentam produzir algo comparável aos americanos. Por exemplo, para enfrentar os “Teen Series” eles vieram com os “eurocanards”. Copiar os americanos costuma… Read more »

Almeida

Achei feio, parece um Tejas biplace e bimotor. Saudades do YF-23 Black Widow, aquilo era design furtivo bonito de verdade!

André Luiz.'.

Clésio Luiz 13 de novembro de 2017 at 15:48
Mas, em se tratando de aviação militar, qual o problema de ‘copiar’? 🙂 Não se trata de criar modelos que vão competir ‘pela decisão de compra do consumidor’, como se fossem carros de passeio…! Se, para problemas iguais, soluções semelhantes (ou mesmo iguais!)
Acho que os ‘eurocarnards’ foram um tendência de design para aproveitar uma expertise que os projetistas europeus já teriam, as asas em puro delta, ao invés de voltarem aos desenhos com corda alongada, que trariam outros desafios…!
Só pra dar um ‘gostinho’ olha só esse link: (https://en.wikipedia.org/wiki/Wing_configuration)
Abraços!

nunao

André Bueno,
.
Um Mirage IIIE carregado (12 t de peso de decolagem) precisava tipicamente de cerca de 1,6 km de pista para decolar a quase 190 nós (340km/h).
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Leve (9t), em geral podia decolar utilizando cerca de 1 km de pista, numa velocidade de um pouco mais de 150 nós (270km/h).
.
Mas tudo isso varia com altitude da pista, condições de vento, temperatura etc.

nunao

Ah, e variava também conforme a pós-combustão, no máximo ou não. Enfim, varia bastante como qualquer avião, e deltas daquela geração têm velocidade de rotação geralmente altas, mas nada que chegue perto de 400 nós, 800 km/h.

André Luiz.'.

nunao 13 de novembro de 2017 at 16:04
Você respondeu pro André errado…! Mas obrigado assim mesmo! 😛

André Bueno

Nunao, foi uma frase mal escrita. Os 400 nós referiam-se a veloCidade em que sua agilidade começava a aparecer. O Clésio completou mais acima. Obrigado!

nunao

Ok, é que além de tudo tem dois Andrés falando do assunto, e vi agora que foi o outro, o André Luiz, que perguntou isso, confundi ambos.

André Luiz.'.

A questão da velocidade / comprimento de pista para de decolagem suscita um debate que eu acho pertinente! Como comentado pelo Clésio, os vetores da década de 70 focavam muito em velocidade final, Mach 2!, e coisa e tal… Hoje, as prioridades de projeto seriam outras, creio! E, entre elas, a maior versatilidade possível ! Menor velocidade de decolagem e pouso possibilitam usar menos pista, o que resulta em ganhos para a Força que operar o vetor (menos gastos com propriedade / manutenção das pistas das bases aéreas)! O projeto das novas aeronaves também deve priorizar a agilidade na logística… Read more »

José Lemos filho

Confesso a vcs que o SAAB AJS-37 VIGGEN,é o caça mais horroroso que tenho visto. Esta aeronve me fez lembrar das história contadas por meu avô, duma tal cobra de azas voadora.kkkkk, é o que parece.

Almeida

PS: e o FSB 2020 da Saab?

Augusto

Todo mundo falando do aviao da boeing mas o que me chamou atenção foi aquele drone ‘pseudo-satelite’ com placas solares.