Boeing 787-10

DUBAI, 12 de novembro (Xinhua) – A Emirates Airline, transportadora internacional dos Emirados Árabes Unidos (UAE), encomendou aqui no domingo 40 aeronaves 787-10 Dreamliner da Boeing no valor de 15,1 bilhões de dólares, marcando a primeira grande encomenda no Dubai Airshow 2017.

O acordo foi assinado pelo xeque Ahmed Bin Saeed Al-Maktoum, presidente e CEO da Emirates, controlado pelo governo de Dubai, e Kevin McAllister, CEO da Boeing Commercial Airplanes, na presença do vice-presidente dos Emirados Árabes, primeiro-ministro e governante de Dubai Sheikh Mohamed Bin Rashid Al-Maktoum no primeiro dia da 15ª edição do evento aéreo bienal.

Sheikh Ahmed disse que a encomenda marca a frota da companhia até o mais alto padrão e conforto para os passageiros, já que o 787-10 Dreamliner é a última versão da Boeing do avião de wide-body. A entrega começará a partir de 2022 em diante, acrescentou.

“Nós vemos as aeronaves 787-10 mid-size, wide-body como um excelente complemento para nossa frota Boeing 777”, disse Sheihk Ahmed. McAllister da Boeing felicitou e agradeceu a Sheikh Ahmed pela parceria em andamento. O acordo ocorre em um momento em que as operadoras do Oriente Médio enfrentam os principais ventos tortuosos.

No início do mês, a Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA) disse que as transportadoras do Oriente Médio testemunharam um aumento anual de 3,7 por cento na demanda de passageiros em setembro, registrando a menor taxa de aumento desde fevereiro de 2009 ao mesmo tempo em que o mercado no Oriente Médio e EUA tinha sido atingido com força pela proibição de levantada de grandes dispositivos eletrônicos portáteis nas cabines. Globalmente, a demanda de passageiros cresceu 5,7 por cento em setembro, disse a IATA.

No entanto, a Emirates disse anteriormente na semana passada que publicou nos primeiros seis meses de seu ano fiscal 2017/18 um lucro de 452 milhões de dólares, um aumento de 111% ano a ano. A companhia aérea controlada pelo governo de Dubai atribuiu o aumento à flexibilização do dólar forte e ao aprimoramento da eficiência.

O Dubai Airshow de cinco dias vai até quinta-feira, 16 de novembro.

FONTE: Xinhua

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Marcos

Se não sair nada para a Embraer, a diretoria terá de rever sua atual estratégia de vendas.

JT8D

Marcos 12 de novembro de 2017 at 19:10
Aviões não são vendidos em Shows Aereos. Os fabricantes aproveitam alguns Shows para anunciar vendas, geralmente Le Bourget e Farnborough. Dubai está num nível mais baixo. A venda da Boeing foi anunciada lá por que quem comprou foi a Emirates. Mas você pode oferecer uma consultoria à Embraer sobre estratégias de vendas

Matheus

A Embraer esta presente no evento?

Marcos

Matheus:
Sim, está!

Marcos

JT8D
“Aviões não são vendidos em Shows Aéreos”.
– Não são vendidos, mas são anunciados.

“Mas você pode oferecer uma consultoria à Embraer sobre estratégias de vendas.”
Não preciso oferecer consultoria alguma, a Embraer já tem quem o faça, e a mesma já declarou que 2018 não será um bom ano para a Embraer em matéria de vendas.

MATHEUS

Chola mais Airbus! Matéria legal da Aviation Week sobre as perspectivas do CEO da Embraer Commercial Aviation pro E2 no oriente médio http://m.aviationweek.com/crossover-narrowbody-jets/embraer-s-slattery-sees-potential-middle-east

Marcos

FlightGlobal
Certificação para o E2 é prevista para os próximos noventa dias.

Jr

Marcos, acho difícil sair alguma venda para a Embraer nesse show de Dubai, as companhias aéreas do Oriente Médio não costumam comprar aeronaves regionais, tendo em vista que seus aeroportos funcionam mais como hubs, do que destino final para a maioria dos passageiros que elas transportam, por isso que Emirates, Etihad e Qatar são as maiores compradoras de A-380 e B777 do mundo, o que elas precisam são de aeronaves grandes e com bastante autonomia e isso Embraer, Bombardier, Sukhoi e MRJ não tem como oferecer para elas

MATHEUS

Jr, nos próximos 20 anos a região do médio oriente vai precisar de 300 aviões na categoria de 70 a 150 assentos, isso nos estudos da Embraer. Se ela conseguir emplacar de 150 a 200 E2 ali na região já está ótimo!

Marcos

Até o momento as encomendas firmes para o E2 são de 275 aeronaves. Há opções de outras quatrocentas aeronaves. Como diz o nome, são opções. E precisam ser convertidas. A atual produção de aeronaves é de cerca de 110 aeronaves por ano, então temos uma janela de cerca de três anos, o que para o tipo de atividade da Embraer é um prazo curto.

Silva

Estou torcendo para em algum destes eventos, a Embraer anunciar e confirmar o projeto de um novo turbo hélice para o mercado de aviação comercial regional.

JT8D

Roberto F. Santana 12 de novembro de 2017 at 21:04
Roberto, essa questão de ser show ou não é meramente semântica. Lembre-se que o nome oficial da feira de Le Bourget é “Paris Air Show”. E quanto a fazerem negócios na feira, não é proibido, mas é pouco provável que uma compra de algumas dezenas de wide bodies seja definida durante a feira. Compras dessa magnitude fazem parte das estratégias das companhias aéreas e normalmente são discutidas durante meses

MATHEUS

Marcos, pedidos firmes já somam 285. A briga entre E2 e CSerie promete ser boa.

Casuar

De nada adiantou a tentativa de sabotagem da Airbus , sim , corre na boca pequena que o erro primário na montagem dos cabos da bateria do 787 foi encomendado por agentes a serviço da Airbus , isto acabou causando um mal estar entre a Boeing e a JAPAN AIR , a mesma tinha a Boeing como fornecedora exclusiva , ai está o troco !

Everton Matheus

Isso da 50 Bilhões de Reais. É mais de 1 Bilhão por avião. Surreal. 1 Bilhão e 250 Milhões de reais por avião!!!!!!
É claro que o valor é inferior a isso, e nesse valor ja esta incluso toda a logística e suporte, modificações e personalizações que foram vendidos. Mas ainda assim… Que contrato!

Everton Matheus
Carlos Alberto Soares

Everton Matheus 12 de novembro de 2017 at 22:16

Faz parte da estratégia deles, li uma entrevista do seu presidente e a conta real é chegar a 200 unidades do 380 no total.
Como dito ai pra cima é para Hub e longas distâncias mesmo e atraindo milares de pessoas para o EAU. A estratégia é de médio longo prazo.
O link está na concorrência, basta pesquisar.
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E o 350 da Airbus nessa ? Vixi …. dor de ….. faz parte, também é uma ótima aeronave.

Marcos

JT8D 12 de novembro de 2017 at 19:25
“Mas você pode oferecer uma consultoria à Embraer sobre estratégias de vendas.”

Falei com o Paulo lá na Embraer (o Presidente) pedindo providências quanto a gestão de vendas e ele disse que iria tomar providências.

(Bloomberg) — A Embraer está reforçando sua operação de vendas para fazer frente à concorrência da Airbus, que recentemente adquiriu participação majoritária do avião C-series.