São José dos Campos, Brasil, 31 de outubro, 2017 – A Embraer e a American Airlines Inc., assinaram um pedido firme para dez jatos E175. A American Airlines está exercendo direitos de compra (purchase rights) do contrato original assinado com a Embraer em 2013. O novo pedido é um acréscimo ao acordo firmado em abril para quatro aeronaves; o valor é de USD 457 milhões, com base nos atuais preços de lista, e será incluído na carteira de pedidos firmes da Embraer (backlog) do quarto trimestre. As entregas começarão em 2018, continuando até meados de 2019.

Combinado com dois pedidos anteriores de E175 da companhia aérea, este novo contrato resulta em um pedido total de 74 aeronaves deste modelo pela American Airlines.

A American Airlines selecionou a Envoy, subsidiária integral da American Airlines Group Inc., para operar as dez aeronaves, que serão configuradas com 12 assentos de Primeira Classe, 20 de classe econômica Extra e 44 lugares na classe econômica, em um total de 76 assentos.

“Pelo excelente desempenho operacional, o E175 provou ser a solução correta para a American. Esse novo pedido demonstra a confiança que a companhia deposita na Embraer e no E175”, disse Charlie Hills, Vice-Presidente de Vendas e Marketing para a América do Norte da Embraer Aviação Comercial. “Estamos orgulhosos em ser parte da visão de frota da American Airlines Inc., e estamos dedicados a servir suas necessidades de negócios”.

Incluindo este novo contrato, a Embraer vendeu mais de 390 jatos E175 para companhias aéreas na América do Norte desde janeiro de 2013, com mais de 80% do total de pedidos no segmento de jatos de até 76 assentos.

Desde sua entrada em serviço, a família de E-Jets recebeu mais de 1,8 mil pedidos e mais de 1,3 mil aeronaves foram entregues. Atualmente, os E-Jets estão voando em frotas de 70 clientes em 50 países. Esta versátil família de 70 a 150 assentos voa em companhias aéreas de baixo custo, regionais e de linha principal.

FONTE: Embraer

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Kobáμca

Séria fácil as modificações necessárias desta família de E-jets antigas, em turbo-hélices??? Ai não se perderia a linha de produção, e a Embraer teria dois segmentos de mercado somando com a nova família E-2!!!

Flamenguista

A Embraer está se firmando como terceira maior fabricante de aeronaves comerciais do mundo. Estratégia perfeita ao explorar nichos de mercado não supridos pela Boeing e Airbus e, o mais importante, não incomodá-las!!
SRN

WFonseca

Total de 74 aeronaves vendidas só para a American Airlines e temos aí o Super Tucano com grande possibilidade de vencer no LAS USAF… Seja chinelos ou aviões é preciso estar nos mercados mais significativos, não adianta priorizar Mercosul se este mercado não for relevante, proteger a combalida indústria nacional fechando o mercado não irá dar a ela condições de competição. Não bastasse ser anão diplomático, somos anão nas relações comerciais (no ano da copa o Brasil recebeu 6 milhões de turistas, no mesmo período a CIDADE de Chicago recebeu 45 milhões!, O Brasil só fechou 3 acordos comerciais em… Read more »

Audaz

Que belo avião!
Neste angulo da foto, ficou mais belo ainda.

Daniel Dutra

Embraer, essa sim e uma empresa que da orgulho de dizer que e brasileira

Augusto

Tudo indica que ano que vem não vai ser tão bom pra Embraer como foi esse ano. Apesar do sucesso inicial do E-2

Matheus Ugraita

Kobáuca, não acho que teria como não. A Embraer vai fazer um turboélice do zero. O que pode trazer grandes inovações 🙂

André Bueno

Kobáμca 31 de outubro de 2017 at 11:28

Certamente não.
Uma aeronave, desde a ideia inicial, é pensada tendo em mente seu modo de operação, alcance, capacidades em geral. E em todo esse contexto os motores devem se encaixar com perfeição.
Os E jets seriam aeronaves pesadas para o uso de turbo-hélices. Imaginando que houvessem motores t-h que solucionasse a questão de potÊncia, a asa teria que ser reprojetada e, possivelmente a aeronave ficaria desbalanceada em relação a distribuição de peso.

Caerthal

Neste momento a Embraer está avançando no projeto conceitual do turbo-hélice com a mesma fuselagem da família do E2, obviamente aproveitando muitos componentes. A secção central terá de ser bem diferente, pelas asas retas (mais ainda em posição baixa), motores com hélices e provavelmente um trem de pouso totalmente novo. Como o mercado de turbohélices de 100-110 lugares não deve ser muito grande não faria sentido começar do zero e ter que desenvolver tudo e produzir uma instalação separada, ficaria muito caro.

A GE e a PW estão projetando motores turbo-hélices mais eficientes e com potência adequada (+ 5000 hp).

JT8D

Caerthal 31 de outubro de 2017 at 19:44
Fonte ?

André Bueno

Não sei, penso que os “Es” são muito pesados para servirem de base para uma família de turbo-hélices. Mas posso estar errado.

Matheus Ugraita

Qual a fonte disso? Não acho que tenha nada do E2 no turboélice. E quanto as instalações pra um novo avião. Bem, apesar das encomendas, logo o E1 vai sair de linha que poderia dar lugar a linha de produção do Turboélice. Acredito que terá a asa alta igual ao ATR e Q400.

Caerthal

JT8D e Marheus, Eu não tenho acesso a informação privilegiada mas consigo ver as pistas: – A cada 5 anos a Embraer lança um grande programa de desenvolvimento, – A aviacao executiva e militar nao devem ser priorizadas no momento (ainda ha muito a fazer no KC390 e a executiva esta com baixos retornos), – A Embraer se reuniu no mes passado para discutir idéias sobre um novo turboprop com um grupo selecionado de operadores, – A PW e a GE estão desenvolvendo maiores e muito mais modernos motores ainda sem clientes , – Os aparelhos existentes estão no limite… Read more »

Paulo Jorge

OS EUA são o maior parceiro comercial do Brasil na área aeroespacial, mesmo depois de 13 anos sob julgo do bolivarianismo.
Poderíamos estar com maior participação se não fosse a política míope do Itamaraty por todos esses anos.

Sds

Kobáμca

Matheus e André… Obrigado pela resposta!!!
Eu realmente não sei das dificuldades de projeto, nem se seria possível essa mudança de célula de turbina a jato para turbo- hélice!!! Reaproveitando parte da estrutura.
Também não sei se é economicamente viável, mas me pareceu uma boa ideia, ja que andei lendo por ai, que os projetos de turbo hélices voando hoje, são antigos, e de repente teria espaço para um projeto mais moderno!!!

Marcel Danton Silva

Gostaria de saber qual avião da Embraer consegue pousar com seguranção operacional em um aeroporto de 900 metro de pista?
Obr

Mauricio R.

E e efeito Airbus acaba de conseguir para o CS uma LoI para 30 encomendas firmes e 31 opções.
Nada mal para quem não vendia a 18 meses.

Matheus Ugraita

Posta a fonte da sua afirmação aqui no site Maurício R.

RicardoFerreomodelismo

“Mauricio R. 2 de novembro de 2017 at 9:47 E e efeito Airbus acaba de conseguir para o CS” . Não, não fez … Quer alfinetar, então alfinete com fontes: . Fonte: https://www.airinsight.com/important-aspects-bombardiers-c-series-order-news/ “A key question on everyone’s mind is how the Airbus deal with Bombardier impacted this customer’s decision? It likely had a supportive role. However, this customer had to be working with Bombardier long before the Airbus deal came to light. While the Airbus deal offers substantial market support, this new customer must have been well into its decision process before the Airbus deal was made public. ”… Read more »

Mauricio R.

Interessante, se haviam negociações com este cliente antes do acordo Airbus/Bombardier, porque sera que a LoI só foi anunciada agora?
O acordo não é da semana passada, então o anuncio neste momento também foi do interesse deste cliente.
Qnto a fontes, não tenho filhos deste tamanho então vão pesquisar, preguiçosos!!!!

Luiz Fernando

Isso Mister M… Uma empresa aérea decide comprar uma nova aeronave de uma hora para outra, como quem vai no shopping, passa na vitrine e decide comprar por impulso.
Isso mesmo…. Manja muito esse Maurício!!!! Rsrsrs
Isso já estava sendo negociado a meses, e deixaram para anunciar agora para dizer que a parceria está dando frutos. Puro marketing.
Ou você é daqueles que acredita que aviões comerciais são vendidos em feiras como Le Bourget???

RicardoFerreomodelismo

“Luiz Fernando 3 de novembro de 2017 at 15:23 Isso Mister M… Uma empresa aérea decide comprar uma nova aeronave de uma hora para outra, como quem vai no shopping, passa na vitrine e decide comprar por impulso. Isso mesmo…. Manja muito esse Maurício!!!! Rsrsrs Isso já estava sendo negociado a meses, e deixaram para anunciar agora para dizer que a parceria está dando frutos. Puro marketing. Ou você é daqueles que acredita que aviões comerciais são vendidos em feiras como Le Bourget???” . LF, o cara é hater da Embraer … essa é a única verdade dele … qualquer… Read more »

EduardoSP

Caerthal 1 de novembro de 2017 at 6:31 Pode ser, mas será que existe mercado para um turboélice com 100-120 lugares? Essa é exatamente na mesma faixa do E2 e do CS100. Os ATR e Bombardier vão até 70-80 lugares, faixa dos menores jatos regionais atualmente fabricados. Os ganhos de eficiência dos novos jatos regionais nessa faixa de tamanho devem ter reduzido a eventual vantagem competitiva de um turboélice de porte equivalente fabricado com a mesma tecnologia dos ATR e BBD. Para que o diferencial de eficiência em favor dos turboélices aumente novamente acredito ser necessário o desenvolvimento de um… Read more »

Caerthal

EduardoSP: Os passageiros preferem jatos, quando têm opção … Em muitos mercados não existe boas opções e os turbohélices são competitivos . Um produto como esse terá um mercado limitado, de forma que desenvolver a partir do zero não fará sentido. A Embraer poderá aproveitar muito da linha E2. Parece claro que países da Ásia são os mercados mais atraentes (Índia, Indonésia, Filipinas, ..). Grandes populações, poucas alternativas atraentes de transporte, aeroportos com pistas curtas, vôos de pequena distância em contexto de demanda crescente. Europa e AL também podem alavancar as vendas. Pense no triângulo (SP/RJ/MG)? Ou seja o passo… Read more »

EduardoSP

Caerthal,
De fato, os ATR e os BBD são projetos da década de 80, ou seja, há espaço para ganhos significativos em projetos novos. Pode ser que uma fuselagem de E2 com uma asa moderna, motores e hélices no estado da arte é um bom FBW possa criar um turboélice competitivo com os ATR e BBD, aí na faixa de até 90 passageiros. Tenho dúvidas no entanto sobre essa demanda no segmento superior do mercado.

Caerthal

EduardoSP, Todos estão com dúvidas sobre o tamanho deste mercado. A parte fácil é estimar quanto a demanda de passageiros vai crescer nos mercados alvo. Mais difícil é avaliar a competitividade dos jatos com capacidade de até 200 passageiros. Será esta brecha entre 80 e 160-200 grande o suficiente? Como o operador vê a possibilidade de introduzir mais um tipo de aeronave em sua frota? Entendo que a Embraer irá dar o sinal de verde apenas se as vendas do E2 jets crescerem bastante, sinalizando que a base de clientes aumenta e as condições econômicas são favoráveis. Outro segmento interessante… Read more »

Matheus Ugraita

Melhor a Embraer fazer uma família de jatos executivos de longo alcance do que ficar mudando o interior de um E190.

Caerthal

Matheus, Se você prestar atenção no segmento superior dos jatos executivos encontrará: – Gulftream e a BBD com os produtos mais desejados (vantagem para a Gulf): elevado alcance, teto de operação e velocidade (0,90-0,92 M); – Dassault com projetos de engenharia super avançados, os primeiros com fly-by-wire, pouso em um número mais de pistas, versatilidade, além do apelo de três turbinas (se eu fosse bilionária iria querer ..) – Boeing e Airbus com produtos bem mais espaçosos, mas sem muito foco e com vendas mais voltadas para governos. – A EMB está distante das três primeiras e certamente não faria… Read more »