Acree e O'Donnell testaram a AGM-78 sobre o White Sands Missile Range em outubro de 1967. O'Donnell era um EWO experiente, tendo voado cinquenta e três missões de combate em Wild Weasel I. Foto da Força Aérea dos EUA

Acree e O’Donnell testaram a AGM-78 sobre o White Sands Missile Range em outubro de 1967. O’Donnell era um EWO experiente, tendo voado cinquenta e três missões de combate em Wild Weasel I. Foto da Força Aérea dos EUA

Primeira missão com o míssil Standard AGM-78, participação nas Operações Linebacker e a chegada dos F-4C Wild Weasel

Depois de participar do programa de testes, os capitães George Acree e Frank O’Donnell foram os primeiros a voar missões com mísseis antirradiação AGM-78 da USAF sobre o Vietnã do Norte, em 10 de março de 1968.

Quatro F-105s Wild Weasel, cada um com dois AGM-78, cobriram uma missão de ataque contra um quartel perto de Hanoi. Acree e O’Donnell dispararam o primeiro Standard.

Embora três dos oito AGM-78 disparados pelo voo “Barracuda” falharam, três atingiram seus alvos e dois provavelmente – uma taxa de sucesso quase três vezes melhor do que o Shrike.

AGM-78 Standard Antiradiation Missile

Originalmente desenvolvido pela Marinha dos EUA, o ARM (Antiradiation Missile) padrão possuía várias melhorias em relação ao anterior Shrike. Ele poderia ser lançado de fora do alcance do SA-2, com o míssil seguindo a energia do radar como o Shrike (na verdade, os primeiros AGM-78 utilizavam as cabeças de guiagem do Shrike).

O Standard tinha um chip de memória que fixava a localização do radar e continuava a em direção ao alvo mesmo que o inimigo desligasse o radar. O AGM-78 podia dar uma volta de até 180 graus após o disparo, então a aeronave Wild Weasel não precisava ser apontada diretamente para um SAM no momento do lançamento. Outra melhoria foi a ogiva muito maior que causava maiores danos.

A produção começou em 1968 e sucessivas melhorias levaram a mais três modelos com melhores buscadores, melhor proteção contra contramedidas e maior alcance. A produção cessou em 1978, após cerca de 700 fabricados.

AGM-78 Standard Antiradiation Missile

FICHA TÉCNICA:
Peso: (dependente do modelo) 1.350-1.800 lbs.
Propulsão: Aerojet Mk 27, Mod 4 motor de foguete sólido
Cabeça de guerra: 223-lb. tipo de fragmentação
Espoleta: Proximidade
Alcance: Até 75 milhas terrestres

Wild Weasels e Operações Linebacker: O Fim da Guerra

As Operações Linebacker e Linebacker II foram o começo do fim da Guerra do Sudeste Asiático. Durante essas ofensivas, o poder aéreo dos Estados Unidos interrompeu a ofensiva terrestre do Vietnã do Norte e os bombardeiros B-52 bombardearam vigorosamente alvos intactos no Vietnã do Norte. Os Wild Weasels desafiaram as defesas dos norte-vietnamitas que haviam sido fortemente construídas ao longo de três anos e meio.

Na primavera de 1972, os Estados Unidos renovaram o bombardeio em larga escala do Vietnã do Norte em resposta à ofensiva comunista da Páscoa contra o Vietnã do Sul. Desde o final da Operação Rolling Thunder em 1968, os vietnamitas do Norte desenvolveram suas forças de combate e criaram um sistema de defesa integrado de apoio mútuo de radar de alerta antecipado, sites AAA e SAM. Em 1972, os vietnamitas do Norte tinham mais de 200 lançadores de SAM SA-2, estendendo sua cobertura em partes do Vietnã do Sul.

Para assistir o 17º Esquadrão de Wild Weasels, a USAF enviou uma parte do 561st Tactical Fighter Squadron equipado com F-105G — juntos totalizaram 28 aeronaves F-105 Wild Weasel. Além disso, a USAF introduziu o F-4C Wild Weasel IV para combater durante a Linebacker.

F-4C Wild Weasel IV

Os esforços para tornar o F-4C uma aeronave Wild Weasel começaram em 1966, mas problemas de desenvolvimento impediram que ele fosse colocado em serviço até a primavera de 1969. Uma unidade Wild Weasel de F-4C, o 67th TFS na Base Aérea de Kadena, Okinawa, enviou seis F-4C Wild Weasel para Korat, Tailândia, em setembro de 1972. Usadas no sul do Vietnã do Norte durante a Linebacker, as tripulações de F-4C Wild Weasel efetivamente apoiaram ataques em torno de Hanoi durante a Linebacker II, com 460 incursões no Sudeste Asiático, sem perdas.

A Linebacker II, a campanha aérea mais concentrada contra o Vietnã do Norte, começou em 18 de dezembro de 1972, depois que os comunistas novamente interromperam as negociações na mesa da paz. Mais de metade dos alvos estavam dentro de 25 milhas de Hanoi, protegidos por algumas das mais densas defesas aéreas do mundo.

Mesmo assim, os Wild Weasels, juntamente com outras medidas anti-SAM, mantiveram as perdas para SA-2 relativamente baixas, sem perdas para si mesmos. Em 1972, ano da Linebacker e Linebacker II, os vietnamitas do norte dispararam mais de 4.000 mísseis SA-2 — quase metade do total que lançaram durante toda a guerra — derrubando 49 aeronaves americanas (o que significa que foi preciso lançar mais de 80 mísseis SA-2 para derrubar cada aeronave).

Legado dos Wild Weasels do Sudeste Asiático

Os Wild Weasels no Sudeste Asiático criaram uma capacidade essencial e duradoura para a Força Aérea dos EUA. Embora alguns acreditassem que os SAMs seriam “a morte da Força Aérea”, os Wild Weasels forneceram uma reação eficaz, preparando o caminho e protegendo as forças de ataque sobre o Vietnã do Norte.

Os Wild Weasels realizaram sua missão com grande risco para si mesmos — 34 tripulantes morreram ou ficaram desaparecidos em ação e 19 tornaram-se POWs.

F-4G Phantom II Wild Weasel

Epílogo
Após a Guerra do Sudeste Asiático, com o papel dos Wild Weasel estabelecido, a USAF desenvolveu sistemas ainda melhores para a supressão das defesas aéreas inimigas (missões SEAD – Suppression of Enemy Air Defenses).

O sistema seguinte dramaticamente melhorado, o F-4G (foto acima), entrou em serviço em 1978, juntamente com o excelente AGM-88 HARM (míssil antirradiação de alta velocidade) em 1980.

Hoje, a USAF opera os Wild Weasels monopostos equipados com HARM, designados F-16CJs, que viram ação sobre o Afeganistão na Operação Enduring Freedom e no Iraque durante a Operação Iraqi Freedom.

F-16CJ Wild Weasels

Leia também os outros posts da série:

Leia sobre a Operação Rolling Thunder

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carcara_br

Parabéns uma ótima leitura do início ao Fim!

Roberto Messa

Tiveram este sucesso pq os comunistas usaram sam fixos

O mesmo erro dos iraquianos

Nenhuma força area tem chance contra Artilharia Antiaérea movel, de varios alcances e apoiadas por Radar Aereo

HMS TIRELESS

Alguns dos ARMs AGM 78 Standard foram exportados para Israel, onde foram bastante modificados e tiveram muito sucesso na operação Mole Cricket 19 (a neutralização do dispositivo antiaéreo sírio no Líbano em 1982). Uma variante pouco conhecida do mesmo a serviço de Israel é o Keres, que foi uma modificação para que o míssil fosse disparado do solo, a partir de caminhões especialmente modificados.

http://www.israeli-weapons.com/weapons/vehicles/self_propelled_artillery/keres/Keres.htm

carcara_br

Faltou adaptabilidade, os caças foram rapidamente modificados enquanto os sistemas defensivos foram se tornando cada vez mais ineficientes. Esse é um padrão que se repetiu várias vezes em conflitos diferentes… . Curiosamente, a última vez que eu me lembre dos sistemas de defesa antiaérea tendo bons resultados foi na guerra da Georgia e ironicamente os BUK’s conseguiram negar o espaço aéreo de forma muito contundente contra Rússia. Como o conflito não foi muito longo não da pra saber se veríamos uma rápida evolução das táticas e equipamentos russos, mas estamos testemunhando nos últimos anos o aparecimento de muito sistemas de… Read more »

Delfim Sobreira

O AGM-78 era muito caro. Cada disparo deveria ser justificado em relatório.

Sérgio Luis

O primeiro caça abatido no Vietnam por SAM’s SA-2 foi um A-4 da US Navy e dali pra frente virou rotina! A “Doninha Selvagen” foi implantada mas com a reposição frenética de SAM’s pela URSS e China o tornou o projeto ineficaz!
O resultado todo mundo sabe!

HMS TIRELESS

Carcara, a última vez em que os SAM foram eficazes em negar o espaço aéreo foi durante a guerra do Yom Kippur. Já em 1982 a aviação israelense neutralizou os SAM sírios no Bekaa e durante a guerra do golfo de 1991 deu-se o mesmo.

carcara_br

HMS TIRELESS
Sim, apesar disto considero o cenário a partir dos anos 90 um enfrentamento de tecnologia com gerações diferentes.
Os sistemas desenvolvidos de lá pra cá ainda não enfrentaram um conflito de grande intensidade.
Achei a cobertura dos sistemas antiaéreos na Geórgia muito eficiente….

Leandro Costa

Carcará, negativo. Os Norte-Vietnamitas foram extremamente hábeis e adaptar seus sistemas para diversas situações diferentes, inclusive conseguindo coordenar suas atividades com as baterias de armamento de tubo de grosso calibre e assim conseguiram acertar um número maior de aeronaves americanas. De fato, algumas das derrubadas de B-52 durante a Linebacker II foram fruto de análise e adaptação ao cenário de batalha que se desenrolava à cada noite. Claro que o SAC ajudou com a padronização das táticas durante as primeiras noites, o que ajudou os Norte-Vietnamitas, mas mesmo assim não dá para condená-los. O sistema em si tinha limitações e… Read more »

Agnelo

Sérgio Luis 26 de outubro de 2017 at 20:28
Me perdoe, Sergio
80 misseis por aeronave abatida. Qual é a eficácia?
Sds

Agnelo

É inegável a ameaçados SAM contra a aviação.
A própria Tempestade do Deserto começou com os Comandos egípcios destruindo AAe, abrindo caminho para os AH-64 destruírem o principal radar iraquiano, o q possibilitou o início da campanha aérea.
Depois disso, radares fixos e móveis, além de densa AAe não foram eficazes pra segurar a campanha aérea.
Nas Malvinas, a AAe dos navios ingleses não os salvou da bravura e técnica dos pilotos argentinos.
Entendo q a missão da AAe seja atrapalhar o ataque aéreo inimigo. Quem realmente defende são os caças.
Sds

Roberto Messa

qndo falo mobilidade, estou falando autopropulsada. misseis rebocados nao sao misseis moveis: sao fixos este foi o erro q os comunistas cometeram, idem p iraquianos os sam da guerra do yom kippur eram moveis sob a plataforma kub e neutralizaram a forca aerea israelense ate que foram eliminados por terra apos vitoria TERRESTRE dos israelenses a eficiencia da artilharia antiaerea e comprovada sempre que feita com doutrina adequada a situacao e o motivo é obvio: AAA encherga antes e consegue atirar antes: uma dos mais velhos principios da guerra enchergar antes e atirar antes e o motivo da aviacao ter… Read more »

Sérgio Luis

BrunoV e Agnelo “A alma do nosso negócio é gostar de “ler” sobre assuntos que nos interessa!” Agora vamos aos números de abates de aero naves mais “vamos dizer Relevantes” no Vietnã de 1965 a 1974. B-52 – 61 F-111 – 8 A-5 – 6 F-4 – 28 F-105 – 15 F-8 – 12 E por aí vai ….. Agora fica a pergunta !!!A eficácia norte vietnamita no abate resultou em quê ? Quando tiveres um tempinho Léia sobre a Operation Frequent Wind. Lembrando que a eficácia está no resultado final onde os fins justificam os meios! Quem ganhou a… Read more »

_RR_

Excelente série de artigos!

Parabéns ao Poder Aéreo.

Rafael_PP

Agnelo 27 de outubro de 2017 at 6:46
.
Agnelo, você levantou um assunto que sempre me gerou um questionamento. Como a destruição do Iraque, um país, à época, fartamente equipado militarmente (já vi fontes o compararem às potências militares da época), em prontidão e com experiência em combate foi recebida pela classe militar brasileira? Um ataque tão massivo, transmitido em tempo real para todo o mundo, forçou alguma mudança de doutrina ou da percepção da realidade militar das potenciais daquele momento?
.
Desde já grato pela atenção.

HMS TIRELESS

Agnelo, no caso da guerra das Falklands muito mais bravura do que técnica, como atesta a grande quantidade de bombas que atingiram navios britânicos e não explodiram.

HMS TIRELESS

Para quem gosta de inflacionar números sabe-se lá porque, durante a guerra do Vietnã foram perdidos 31 B-52, sendo que desse número 17 em combate tendo sido os demais em acidentes. E não custa lembrar que durante a operação Linebaker II os BUFF abateram 2 Migs-21 usando suas armas defensivas de ré.

Leandro Costa

Sérgio, não confunda as coisas. E de onde você tirou que a USAF perdeu 61 B-52’s em combate? Perderam 15 na Linebacker II, e dois em ocasiões anteriores. Mais um ou outro pesadamente danificado e que não retornaram ao serviço. Aliás, esses números todos estão completamente alucinados! Apenas 15 F-105 perdidos em combate? Foi para lá de 300! Assim como os F-4…

Eu se fosse você jogaria a fonte desses números aí fora e começaria à procurar outra imediatamente.

HMS TIRELESS

Ademais, não custa lembrar que a própria eficácia do dispositivo antiaéreo do Vietnã do Norte deveu-se muito mais à decisões políticas equivocadas tomadas em Washington do que propriamente os méritos dos mísseis e eventual incapacidade dos vetores a serviços dos EUA.

Leandro Costa

Em primeiro momento sim, Tireless. Depois certas regras em relação aos SAMs foram sendo afrouxadas, mas durante a Rolling Thunder, a ingerência política acerca dos alvos e até mesmo das táticas à serem utilizadas e a quantidade e tipo de bombas fez sim com que as aeronaves americanas se tornassem alvos fáceis, mesmo com apoio de Wild Weasels e outros dispositivos. É importante perceber a guerra aérea sobre o Vietnã do Norte como dois episódios distintos. Um deles sendo a Rolling Thunder, sob os auspícios de LBJ e McNamara (principalmente McNamara), e posteriormente sob Nixon. Mudam totalmente suas políticas em… Read more »

HMS TIRELESS

É exatamente por aí Leandro! Ademais uma coisa é você sair jogando números, muitas vezes inflacionados. Outra é você raciocinar sobre eles. Conforme a reportagem demonstrou muito bem a melhoria dos sistemas SEAD utilizados pela USAF ao longo do conflito fez com que os norte-vietnamitas ao final da guerra tivessem de disparar muito mais mísseis para conseguir abater uma aeronave norte-americana. Outro termômetro muito bom da real eficácia do aparato de mísseis SAM do Vietnã do Norte foi a Operação Linebaker II pois foi a primeira em que os componentes aéreos dos EUA puderam operar sem restrições. E ao comparar… Read more »

Leandro Costa

Quase isso, Tireless hehehe. O fato é que mesmo assim, as perdas durante a Linebacker II foram quase que proibitivas. Os 15 B-52 perdidos eram insubstituíveis. E pela primeira vez na História da Força Aérea Americana, e isso inclui os tempos de USAAF sobre a Europa na Segunda Guerra Mundial, a defesa aérea fez com que um ataque fosse cancelado e redirecionado para uma área menos densamente defendida enquanto se estudavam novas táticas. Basicamente o SAC cometeu o mesmo erro que era cometido durante a Rolling Thunder. Padronização tática que tornavam seus ataques previsíveis. Mas uma vez que as táticas… Read more »

FCM

Dois aspectos para reflexão: custo da munição disparada x custo da aeronave abatida + custo (intangível, se aconteceu) da perda dos pilotos, mortos ou capturados…

HMS TIRELESS

Leandro, não foi a primeira vez que esse tipo de “engarrafamento” passa despercebido. Na Guerra do Yom Kippur, logo após terem cruzado o canal havia um imenso congestionamento de forças egípcias, caminhões e veículos para atravessar o canal e os israelenses não atacaram. Esse foi um erro pelo qual Benny Peled (comandante à época da Heyl Ha’Avir) nunca se perdoou.

Leandro Costa

A Guerra tem dessas coisas. Infelizmente algumas oportunidades de ouro se perdem por um motivo ou outro. Pelo menos as unidades alemãs no Bolsão de Falaise foram massacradas pelo ar enquanto possível e a rodovia da morte no Iraque foi bastante emblemática também.

Sérgio Luis

Caros co-leitores! Vamos dialogando por etapas! 1- Citem pelo menos um (01) país que exponha o número verdadeiro sobre suas percas durante um conflito ( Pois os EUA não declararam guerra ao Vietnã do Norte) ou seja é estratégico a omissão ou até mesmo a mentira sobre tais informações!?! Então sugiro que não busquem informações sobre os números no Pentágono e nem no Kremlin! Vamos ponderar! 2- O tamanho real do desastre americano no Vietnã assim como o da URSS no Afeganistão Foram e serão sempre omitidos! 3- Sugiro que não confiem fielmente em Wiquepedias , sputniks ou sites presunçosos… Read more »

Leandro Costa

Sérgio, recomendo então que leia “The Eleven Days of Christmas: America’s Last Vietnam Battle” por Marshal Mitchel III, que é o melhor trabalho sobre a Linebacker II jamais escrito. O autor não apenas lança mão dos registros oficiais americanos e norte-vietnamitas como entrevista os participantes de ambos os lados para obter o máximo de dados corretos para análise. Ele inclusive aponta outros trabalhos que são propositalmente tendenciosos, e nele está incluso o ‘trabalho oficial’ para a USAF, que também li e foi escrito por um Coronel que era comandante de Andersen AFB, salvo engano. Aliás, recomendo ambos os livros do… Read more »

HMS TIRELESS

Bem colocado Leandro! Não se pode mascarar muito e por muito as perdas de aeronaves em um conflito da magnitude que foi a Guerra do Vietnã, principalmente quando se trata de uma aeronave das dimensões do B-52. Ademais não custa lembrar que em Democracias como os EUA essas informações ficam sob o atento e vigilante controle do congresso, especialmente os comitês de defesa das respectivas casas legislativas. Aliás o número de B-52 perdidos e danificados no conflito ( 2 deles não puderam ser reparados e foram sucateados) foi confirmado perante comitê no Senado. O mesmo se aplica aos conflitos havidos… Read more »

Tiger 777

Esta estória de defesa aérea impenetrável, não existe. Os veículos aéreos não tripulados, aviões de interferência eletrônica, iscas rebocadas fizeram toda a diferença na primeira guerra do Líbano. Tanto é que os Sírios gastaram muitos dos seus mísseis abatendo, veículos aéreos não tripulados, de Israel.

Jacinto

O pessoal da Raytheon, que fabrica os misseis da família “HARM”, sustentam que nenhuma aeronave americana foi abatida por SAMS enquanto voava sob a cobertura de HARM´s. A citação em inglês é:
“No U.S. aircraft has ever been lost to surface-to-air missiles when HARM has been flying cover”

HMS TIRELESS

Jacinto, embora o HARM seja uma excelente arma essa afirmação me parece exagerada

Roberto Messa

Dois aspectos para reflexão: custo da munição disparada x custo da aeronave abatida + custo (intangível, se aconteceu) da perda dos pilotos, mortos ou capturados…

RM: AAA sempre vai ganhar

pq? pq e mais barato produzir e treinar para AAA

esta é a ordem de custo:

1 AAA terrerstre
2 AAA naval
3 interceptacao aerea

o q nao foi visto ate agora e o que acontece qndo AAA, terrestre ou naval, e apoiada por radar aereo em uma doutrina unica que use estas tecnologias

Leandro Costa

Como assim isso não foi visto até agora? Da forma como descrevey, isso acontece desde a Segunda Guerra Mundial.

Jacinto

HMS TIRELESS 27 de outubro de 2017 at 16:03

Pois é… mas a citação existe e é de uma pessoa identificada (Mike Vigue, HARM Growth Manager). Neste tipo de situação, dificilmente a pessoa mente de forma descarada. Parece-me que a questão aqui é a interpretação do que ele quer dizer com “flying cover”: se por “flying cover” ele se refere a uma aeronave armada com Harms, eu acho que ele tem razão.

Roberto Messa

Como assim isso não foi visto até agora?

RM:

desconheco integracao de awacs com AAA terrestre.

talvez a marinha americana tenha intergraca do radar aereo com as AAA naval das fragatas, mas desconheco

qndo falo integracao, digo

1 radar aereo detecta o alvo aereo
2 radar aereo comanda o lancamento de missil superficie-ar a partir de uma bateria terrestre ou naval
3 radar aereo assume o comando do missil
4 radar aereo direciona o missil para o alvo aereo

carcara_br

Basicamente elimina o problema do horizonte radar, além de tornar o sistema N vezes (quantidade de F-35 no ar) multiestático.

Roberto Messa

O pessoal implica, mas o F-35 já está fazendo isso. RM: sim, esta e a ideia porem, usar uma plataforma cara destas e desprovido de sentido basta botar um sistema de radar em um kc390 e ele pode vetorar misseis da mesma forma q pode vetorar caças as vantagens de AAA sao multiplas 1) custo de aquisicao 2) custo de treinamento 3) reservas (tropas) mobilizaveis 4) producao em escala usando varias fabricas nacionais com varias cadeias de producao 5) uso de varios kc390 operando a partir de pistas improvisadas 6) uso de suprimentos via paraquedas para as baterias antiaereas 7)… Read more »

carcara_br

A função do caça é ir para o combate, então sua missão possui um risco inerente.
Já transformar um cargueiro num Awacs é expô-lo a uma série de ameaças desnecessárias, e se isso for realmente possível imediatamente ele passaria para a categoria de “plataforma cara” até porque depois você não vai adaptar os caças pra levarem suprimentos se alguma coisa der errada kkk.
A ideia é do kc é meio esquisita, mas a integração dos meio é realmente válido e revolucionário…

Roberto Messa

A função do caça é ir para o combate, então sua missão possui um risco inerente. RM: a ideia e aposentar o caça e adotar (AAA + AWACS) ————————— Já transformar um cargueiro num Awacs é expô-lo a uma série de ameaças desnecessárias RM: se ele e um awacs, vai estar longe do raio de ação do inimigo como qq outro radar aereo e a vantagem tatica do kc390 e seu projeto de pista improvisada nega o planejamento ofensivo ao inimigo, pois nunca sabera onde kc390 ira pousar para resuprimento e troca de tripulacao ————————- e se isso for realmente… Read more »