Saab Anuncia Diretor Geral da Fábrica de Aeroestruturas para o Gripen em São Bernardo do Campo

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A Saab, empresa de defesa e segurança, anuncia Marcelo Lima como diretor geral para a Saab Aeronáutica Montagens (SAM), a fábrica que fornecerá aeroestruturas para os caças Gripen adquiridos pela Força Aérea Brasileira (FAB). A planta será localizada em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo. A seleção do imóvel está em fase final e o recrutamento de profissionais já começou.

Marcelo Lima é engenheiro, com mais de 23 anos de experiência em implantação e gestão de manufatura nos setores automobilístico, de energia e de linha branca.

“Marcelo Lima é um profissional altamente experiente, com profundo conhecimento em projetos semelhantes à nossa nova fábrica. Ele irá adicionar conhecimento local e internacional a este projeto, que é fundamental no programa Gripen”, diz Mikael Franzén, chefe da unidade de negócios Gripen Brasil, da área de negócios Aeronáuticos da Saab.

“O programa Gripen é um divisor de águas para o setor de defesa no Brasil. Tenho a honra de participar de um projeto tão importante para a indústria brasileira”, diz Marcelo Lima.

A SAM será responsável por produzir aeroestruturas, como cone de cauda, freios aerodinâmicos, asas, fuselagem dianteira (tanto da versão monoposto quando da biposto) e fuselagem traseira para os caças Gripen da Força Aérea Brasileira. As operações da fábrica começarão após a seleção da propriedade e preparação da infraestrutura do local.

“O investimento na nova fábrica é mais um passo na parceria de longo prazo entre a Saab e o Brasil. Os dois primeiros anos do programa se concentraram no desenvolvimento da aeronave e no início do programa de transferência de tecnologia. Seguindo o cronograma, agora estamos estabelecendo a produção no Brasil para apoiar a continuidade do programa Gripen no país, criar novos empregos e apoiar o desenvolvimento da indústria de defesa local”, acrescenta Franzén.

A SAM iniciará suas operações empregando 55 profissionais diretos, número que deverá crescer nos próximos anos.

“O processo seletivo para a contratação dos funcionários da SAM já começou. Após a seleção, eles serão treinados nas instalações da Saab, na cidade de Linköping, Suécia, por até 24 meses. Quando retornarem ao Brasil, eles estarão prontos para iniciar as atividades na fábrica brasileira. Tanto a instalação da fábrica quanto os treinamentos são parte do amplo programa de transferência de tecnologia da Saab para o Brasil, iniciado em 2015”, diz Marcelo Lima.

A Saab escolheu São Bernardo do Campo por conta de sua longa tradição em receber empresas suecas. A cidade é conhecida pela qualidade de sua força de trabalho industrial e está perto de universidades, indústrias e centros de pesquisa. A região também é estratégica em termos de logística, tendo em vista o fácil acesso da cidade aos portos, aeroportos, rodovias, ao polo aeronáutico de São José dos Campos e ao Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN) em Gavião Peixoto, São Paulo, onde os caças Gripen para o Brasil serão montados.

Fatos sobre o programa de transferência de tecnologia

Em 27 de outubro de 2014, a Saab anunciou a conclusão do contrato com o governo federal brasileiro para o desenvolvimento e produção de 36 caças Gripen. O contrato entrou em vigor em setembro de 2015 quando todas as condições solicitadas foram cumpridas. As entregas para a Força Aérea Brasileira serão realizadas entre 2019 e 2024.

Após dois anos, desde o início do programa, a Saab já entregou uma transferência substancial de tecnologia para parceiros brasileiros, como Embraer, Akaer, AEL Sistemas e Atech.

GDDN

O Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN) foi inaugurado em novembro de 2016, em Gavião Peixoto, estado de São Paulo. O GDDN é o hub de desenvolvimento tecnológico do Gripen no Brasil para a Saab e a Embraer, junto às empresas e instituições parceiras.

O programa de transferência de tecnologia para o Brasil inclui quatro áreas que vão fornecer à indústria aeroespacial brasileira a tecnologia e o conhecimento necessários para manter e desenvolver o Gripen no Brasil:

  • Treinamento teórico
  • Programas de Pesquisa e Tecnologia
  • Treinamento on-the-job na Suécia
  • Desenvolvimento e produção

Hoje, cerca de 60 engenheiros brasileiros de empresas parceiras estão sendo treinados nas instalações da Saab, na Suécia, e mais de 100 profissionais já retornaram ao Brasil. A maioria deles está trabalhando no desenvolvimento da aeronave no GDDN.

Até 2024, mais de 350 profissionais brasileiros, entre engenheiros, operadores, técnicos e pilotos das empresas parceiras da Saab e da Força Aérea Brasileira participarão de cursos e treinamento on-the-job na Suécia. Habilidades e conhecimentos serão adquiridos pela indústria brasileira, possibilitando um extenso trabalho de desenvolvimento e produção do Gripen, incluindo a montagem final de aeronaves no Brasil. O programa de transferência de tecnologia é composto por mais de 50 projetos-chave, com duração de até 24 meses.

O primeiro voo do caça Gripen E de nova geração ocorreu na Suécia, no dia 15 de junho

DIVULGAÇÃO: Saab/MSLGROUP Publicis Consultants

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Mauricio_Silva

Olá.
Bom! Agora só falta a fábrica propriamente…
SDS.

julio buzoli

Mas afinal, as entregas iniciam em 2019 ou 2021?
Está faltando clareza nisso, pois a cada hora divulgam um cronograma.

Leandro Costa

Alguém a pouco tempo atrás havia afirmado que isso não estava acontecendo, que nada disso se realizaria, etc.
.
Achava que ele estava enganado antes. Agora eu tenho certeza. Pagamos caro por um produto, mas aparentemente vamos receber.

Ozawa

Bons ventos a esse projeto! Como gostaria de ver a Força de Superfície da MB com um horizonte de perspectivas e esperanças como essa…

Gabriel Medeiros Jacinto Masculino Silva

Bacana, calou a boca de um monte de críticos!

HMS TIRELESS

bastou o atual prefeito de São Bernardo, do PSDB, ameaçar acionar o MPF que a SAAB se mexeu…

Matheus

Julio.

As entregas começam em 2019. O IOC é em 2021.

Guilherme Poggio

Mas afinal, as entregas iniciam em 2019 ou 2021?
Está faltando clareza nisso, pois a cada hora divulgam um cronograma.

.
Para FAB o cronograma está claro.
.
http://www.aereo.jor.br/2017/10/03/cronograma-detalhado-do-caca-gripen-da-fab-na-campanha-institucional-dimensao-22/

ronaldo de souza gonçalves

Tudo muito bom tudo lindo mas a quantidade e muito pequena,O Brasil deveria fazer uma segunda proposta para um segundo lote talvez apressaria as coisas.

Delfim Sobreira

Uma coisa é o cronograma de quem vai receber outra é o cronograma de quem vai entregar.
Depende do preto no branco. Dos prazos dispostos em contrato e, principalmente, das punições em caso de descumprimento do contrato.

JT8D

Toda hora dizem que o cronograma está claro, mas ninguém faz a simples gentileza de escrever com todas as letras (e em apenas duas linhas) a informação correta. Então aí vai:
1) EM 2019 VOA O PROTÓTIPO INSTRUMENTADO DA VERSÃO BRASILEIRA (PORTANTO NÃO É A ENTREGA DE UMA AERONAVE OPERACIONAL);
2) EM 2021 É ENTREGUE A PRIMEIRA AERONAVE DE SÉRIE PARA A FAB.
Portanto, as entregas começam em 2021.

Agnelo

Depende de “quem vai receber” pagar a “quem vai fornecer”. Ou é daqueles contratos q vamos pagar depois? eu não me lembro.

Adriano R.A.

Levando-se em conta que a nova empresa, além das peças para o Gripen, poderá vir a ter a Embraer como cliente (peças para os aviões comerciais, executivos e militares), vejo também grandes vantagens para a SAAB nessa empreitada. Creio que será bom para todos.

Manuel Flávio

É a FAB que irá receber o protótipo em 2019. Após a assinatura do contrato, a Força Aérea Brasileira por 2 vezes(a primeira em 12 dezembro de 2014 e a segunda em 13 de agosto de 2015) foi a Comissão de Relações Exteriores falar sobre o contrato.
Sessão na CRE de 12 de dezembro de 2014:

“Se o avião fosse pronto, nós estaríamos comprando um avião absolutamente pronto,
mas a expectativa é receber o primeiro em 2019 e, ao longo de 5 anos, receber
inclusive aqueles produzidos no Brasil.”

JT8D

Manuel Flávio 16 de outubro de 2017 at 19:05
Ok, se protótipo instrumentado é entrega, então o KC390 já foi entregue à FAB

Rafael Oliveira

Agnelo, o Brasil só irá começar a pagar o financiamento após o término das entregas em 2024.

Manuel Flávio

JT8D, depende do contrato. E a FAB não disse que o KC390 iria ser entregue agora.

Ivanmc

Mas que novela para um punhadinho de Lifts.

Renato

Onde será esta fábrica? Eu moro em São bernardo do Campo e ainda não encontrei quem saiba o endereço. Por enquanto, o registro que encontrei da “Saab Aeronautica Montagens” é de um escritório no centro de São Paulo.

Antonio de Sampaio

Maior furada… o cantor Lobão tinha razão… duas ou três gerações para recuperar o país de todo o prejuízo e dano causado.

Felipe Morais

ixe, vai começar!

Alguém dizendo que se fosse SH ou Rafale já estariam voando em 3…2…1!

Nonato

Finalmente alguma notícia. .
No início era muita informação.
Agora tudo escasso.
Avião aparente atrasado…
Caça simples. Pegaram um caça pré existente, vão aumentar o tanque de combustível, colocar radar aesa, um IRST, datalink. Aprimoramentos que os gripen C também receberão.
Não entendo o motivo da demora.

Antonio de Sampaio

Nonato 16 de outubro de 2017 at 22:30 A Colômbia pegou um C-295, adicionou alguns pequenos pinduricalhos na fuselagem do avião, sensores ou algo assim, fez por conta própria, sem a participação do fabricante. O avião caiu. Facinho. ______________________ Felipe Morais 16 de outubro de 2017 at 22:14 Me refiro a essa tal de unidade em São Bernardo, para fazer sei lá o que do Gripen, que eu saiba, São Bernardo fabrica fusca. Furada, isso tem que ser concentrado tudo na Embraer, região de SJC ou Gavião. Decisão política, tudo furado, essa é a verdade, por conta disso, quase a… Read more »

Rommelqe

Pessoal é so ler aquilo que a FAB e o Galante e Nunão ja falaram inumeras vezes: 1. O primeiro exemplar da versao brasileira, com WAD, sera entregue em 2019. 2. O primeiro exemplar de serie, ja incorporando todos os improvement decorrentes dos ensaios iniciados em 2019, sera de fabricação exclusivamente sueca e entregue à FAB em 2021 ; 3. O primeiro exemplar montado/fabricado no Brasil sera entregue em 2022. 4. O primeiro lote (unico com contrato firmado ate o momento) é constituido por 21 unidades fabricadas na Suecia e 15 unidades “brasileiras”, entre as quais oito na versão biposta.… Read more »

Rommelqe

Aproveitando o ensejo: a fabrica de SBC ( cidade que, como dito, acolhe industrias suecas desde que o primeiro viking chegou nas americas) vai fornecer componentes so para os avioes brasileiros? Pelo que me lembre, ja foi aventado que certos componentes, inclusive as asas, passariam a ser fabricados, a partir de um determinado momento, so no Brasil. Procede, Nunão? Com a palavra o Marcelo Lima, ao qual desejo muito sucesso e paciencia!!!! Abs

Ivan BC

Deve ser bom trabalhar na Embraer e na SAAB…

Tiger 777

Galante vc tem muita paciência…

Nonato

Na segunda guerra mundial e na guerra fria o ritmo de inovação era enorme. Inúmeros modelos e versões. Modelos para todos os gostos. Cada um mais diferente do que o outro… Vieram aviões a jato. Depois supersônicos. Aviões com asas invertidas, ângulo de ataques variável. Um avião era desenvolvido, muitas vezes, em um ano ou dois. Muitos modelos foram descartados. Vários pilotos morreram… Mas o ritmo de inovação era enorme. Hoje em dia, não há praticamente diferença alguma de conceito entre o F5, o F16 e o gripen NG. A Saab fala no gripen NG pelo menos há uns dez… Read more »

Felipe Morais

Galante, você tem muita paciência (2). Isso vai de cada um. Mas eu, particularmente, prefiro ignorar. Pois é. O futuro é bem incerto. Veremos ano que vem. Se assumir um presidente pró militares, como a cada dia se torna mais possível, é bem provável que o Gripen terá um belo futuro por aqui. Caso contrário, se assumir um mais austero, como o colega lá de SP, é bem provável que fique nessas 36 unidades mesmo, salvo se a FAB conseguir fazer um lobby muito bom por recursos. Qualquer outro que assuma, serão mais quatro anos de tiro, porrada e bomba.… Read more »

Erick Cardoso Cordeiro

Onde eu me candidato?

Bardini

“Hoje em dia, não há praticamente diferença alguma de conceito entre o F5, o F16 e o gripen NG.”
.
kkkkk…
Tem que rir, pra não falar bobagem.

Adriano R.A.

Em especial a nova arquitetura de software do Gripen E é uma considerável novidade e o atraso do primeiro vôo do protótipo, ao que me lembro, se deveu a isso. Cronogramas são tentativas bem intencionadas (duvido que a SAAB queira enganar alguém) sujeitos a alterações. Com certeza as modificações solicitadas pela FAB complicam o desenvolvimento da versão Brasileira. Por isso a Força Aérea Sueca não embarcou na história do WAD. Muito trabalho e aumento de custo por perfumaria…
Mas a FAB pode tranquilamente esperar e arcar com os aumentos de custos (já embutidos no contrato) e é isso que fará.

fabio jeffer

Gostaria de saber se após essas 36 unidades virão outras encomendas ou ficará apenas nisso.

ALOISIO

Incrível como tem os mais variados tipos de “entendedores” de aviões, equipamentos, necessidades das armas brasileiras e tudo mais… Uns entendem e outros estão mais por fora do que parachoques… Quem não entende nada deveria ser inteligente e não se expressar!…

Ivanmc

Felipe Morais 17 de outubro de 2017 at 4:40.
.
“Pois é. O futuro é bem incerto. Veremos ano que vem. Se assumir um presidente pró militares, como a cada dia se torna mais possível, é bem provável que o Gripen terá um belo futuro por aqui.”
.
Eu creio que teremos uns F-18 Também. Porque a Boeing já apostou as fichas nesse candidato e o apoia.

Renan

Nonato. No meu ver o que causa a demora é primeiro a nova estrutura de Software, depois ao mudar algumas configurações estruturais de lugar, a exemplo do trem de pouso, acaba mudando o centro de gravidade, mudando a resistencia da extrutura total, muda os chicotes e tubulações de lugar. Por mais que tenha “tudo no software”, quando você coloca os dados, você cometera erros pois você não é uma maquina. Treino é treino e jogo é jogo. O tunel de vento se aproxima a realidade. Mas não é o esbosso real pois a simples ressonancia do solo e das suas… Read more »

Athos França

Alexandre Galante 16 de outubro de 2017 at 22:54

“Avião de caça não é bicicleta nem automóvel, o nível de complexidade é imenso, tanto é assim que pouquíssimos países do mundo projetam e fabricam seus próprios caças.”
O Brasil tem uma industria de aviões.
No entanto nosso país ainda não tem um genuína fabrica de automóveis nacional.
Seria interessante dirigir um Embraer, um Gerdau, Weg, Agrale, CSN…

_RR_

Nonato ( 17 de outubro de 2017 at 4:21 ), Há sim consideráveis diferenças de conceito entre F-5, o F-39 e o F-16… Começa pela época na qual cada um desses vetores foi concebido e o pensamento e limitações tecnológicas desses períodos em específico. O F-5 é oriundo dos anos 60, no qual aeronaves especializadas ainda eram desenvolvidas para cada propósito em específico ( começava-se a explorar o conceito de uma célula para várias funções ). O F-16 veio de uma época em que a multifuncionalidade ( aeronave multi-missão ) começava a engatinhar. E o F-39 teve sua origem já… Read more »

Nonato

Renan, você parece saber interpretar, diferentemente de outros, os quais, apesar de admirar, preferem fazer gracinhas ao invés de interpretar o texto.
Por exemplo, F5, F16 e gripen NG utilizam o mesmo conceito, diferentemente de um SU 57, ou SR71, por exemplo. Não sei onde está a dificuldade para entender isso…

Nonato

Enquanto isso, a Embraer lança jatos executivos em diversas versões. Tamanhos diferentes, etc. Mas como, em tese, seu conceito básico é o mesmo, a Embraer parece não ter dificuldade de desenvolve-los. Phenom 100 e 300, por exemplo. Um é maior do que o outro… Em tese, o mesmo conceito. Não parecem querer valorizar demais. Renan, concordo sobre as boas intenções da Saab. Em tese não haveria motivo para retardarem, intencionalmente, o desenvolvimento. Mas passa a sensação de atraso. O motivo não sei… Poderia ser, por exemplo, alguma dificuldade com algum fornecedor. O ge 404 foi fabricado sob licença pela Volvo.… Read more »

Alexandre Galante

Nonato, o F-5 é um caça leve feito para exportação, de construção simples, cujo design é do final dos anos 1950. O F-5 não usa FBW. O F-16 é dos anos 1970, o primeiro caça totalmente FBW, portanto revolucionário. O Gripen é dos anos 1980, também totalmente FBW e usou o F-16 como benchmark. Tanto o F-16 quanto o Gripen empregam o conceito de estabilidade relaxada, eles só conseguem voar com o emprego de computadores. Já o F-5 é um avião convencional que tem um CG normal e é manobrado usando sistema hidráulico. O piloto do F-5 precisa usar a… Read more »

Flanker

Nonato, as únicas semelhanças entre F-5, F-16 e F-39 é que todos são aviões, possuem asas, voam(!) e utilizam motores à reação. Ponto! A partir daí, todos são completamente diferentes entre si (apesar de algumas semelhanças em alguns pontos entre F-16 e F-39). Negar isso é negar o óbvio…..e também negar o desenvolvimento aeronáutico citado por ti anteriormente. São todas aeronaves de gerações diferentes….com conceitos de projeto, estruturas, materiais e eletrônica totalmente diferentes uns dos outros!

Marcelo Andrade

Gente, só eu que ainda compro revistas de aviação nas bancas????
Caramba, ninguém aqui lê Tecnologia e Defesa, Segurança e Defesa, Força Aérea, ASAS, Flap Internacional, Aeromagazine???

Várias perguntas aqui já estão no blog, internet ou nessas revistas que somente eu coleciono!! rsrsrsrs

Rafael Oliveira

Marcelo Andrade e Alexandre Galante,
Eu compro revistas de papel, em especial, Força Aérea e Tecnologia e Defesa. As outras, por, a meu ver, terem qualidade inferior, raramente compro. Infelizmente, a melhor, Forças de Defesa, saiu de circulação.
Semana passada, pela primeira vez, li um livro no smartphone. Confesso que gostei da experiência.
Enfim, é questão de tempo para termos apenas revistas, jornais e livros digitais disponíveis. Até a Justiça brasileira, que é lerda, já adotou o processo eletrônico no lugar do processo em papel rsrs.

Rinaldo Nery

Essa fábrica será em São Bernardo graças ao lobby do Luis Marinho, na gestão PeTralha. Devia estar em Gavião Peixoto.

Jacinto

Rinaldo Nery 17 de outubro de 2017 at 18:37
“Lobby” é um eufemismo né?

Rommelqe

Prezados, tambem acho que Gaviao Peixoto seria a sede mais adequada. Tambem concordo que o lobby dos sindicatos foi um dos “vetores” que influiram para destinar essa importantissima unidade fabril psra SBC. Mas tambem quero ressaltar que, pelo menos na minha opinião, nao é apenas sob este ponto de vista pontual que foi conduzida esta escolha sueca. Tenho uma certa experiencia em desenvolver projetos com equipes tecnicas de empresas suecas (ate trabalhei um certo periodo na Suecia) e tenho convicção que se tratam de profissionais corretíssimos e extremamente competentes; é aquela historia, enchergar meio copo vazio ou meio copo cheio.… Read more »

Rommelqe

Tambem queria falar um pouco sobre o desenvolvimento da plataforma F-39. Um dos equivocos frequentemente cometidos é tentar comparar simplesmente aeronaves individualmente, como se fossem maquinas manobradas pelo barao vermelho, sem sequer um radinho de comunicaçao, puxando uns gezinhos aqui e uma turbulencia ali. Campanhas militares hoje nao sao realizadas assim. Ha todo um aparato de lntercomunicação, um complexo cujo dinamismo requer uma iteração entre aeronaves em voo, com equipes enormes em terra, lincando tropas terrestres, esquadras navais, tudo em tempo real e processado por aparatos que requerem a parametrização de algoritmos incriveis. So quem trabalha na area de fluidodinâmica… Read more »

Rommelqe

Ah, so mais uma coisa: leio todas revistas citadas. Ha anos. Mas tambem assino um monte de revistas eletronicas. Abs

RicardoFerreomodelismo

Nonato 16 de outubro de 2017 at 22:30
“Caça simples. Pegaram um caça pré existente, vão aumentar o tanque de combustível, colocar radar aesa, um IRST, datalink. Aprimoramentos que os gripen C também receberão.”

Nonato, até explicaria que não é “tãooooooo” simples.
Mas nesse momento não posso pois estou com minha caixa da Lego montando meu caça de nona geração …