O Capitão Valerie Vanderostyne da Guarda Aérea Nacional de Dakota do Sul realiza uma verificação pré-voo do cockpit de um F-16 Fighting Falcon no Joe Foss Field em Sioux Falls, SD. A USAF está buscando pilotos aposentados para retornar ao serviço ativo para preencher posições, permitindo assim que que os pilotos atuais sejam liberados para voar. (Regina Garcia Cano/AP)

O Capitão Valerie Vanderostyne da Guarda Aérea Nacional de Dakota do Sul realiza uma verificação pré-voo do cockpit de um F-16 Fighting Falcon no Joe Foss Field em Sioux Falls, SD. A USAF está buscando pilotos aposentados para retornar ao serviço ativo para preencher posições, permitindo assim que que os pilotos atuais sejam liberados para voar (Regina Garcia Cano/AP)

A Força Aérea dos EUA (USAF) está encorajando os pilotos aposentados a retornar ao serviço ativo para preencher posições de chefia a fim de ajudar a aliviar a falta de pessoal na comunidade de pilotos, disse o Centro de Pessoal da Força Aérea em um anúncio na segunda-feira.

A secretária da Força Aérea, Heather Wilson, aprovou o Voluntary Retired Return to Active Duty Program (VRRAD) em 11 de julho. É uma das muitas iniciativas que a Força Aérea está implementando para tentar reter pilotos qualificados e melhorar sua qualidade de vida, disse o porta-voz do Centro de Pessoal da Força Aérea, Michael Dickerson . Isso inclui garantir que os pilotos sejam usados ​​efetivamente, disse Dickerson.

A USAF está tentando aumentar o número de novos pilotos que treina a cada ano em 200, ao mesmo tempo que aumenta os bônus de retenção como um incentivo para aqueles que pensam em dar baixa, disse Wilson em uma reunião do conselho editorial de 31 de agosto com o Air Force Times.

“Somos um serviço que é muito pequeno para o que está sendo pedido a nós”, disse Wilson. “Temos que encontrar uma melhor maneira de avaliar as necessidades de mão-de-obra”.

Os voluntários do VRRAD ajudariam a preencher as posições onde a experiência do piloto é necessária, disse o major Elizabeth Jarding, oficial de ligação do VRRAD, em um comunicado de imprensa na segunda-feira.

“Nós iremos combinar os participantes do VRRAD principalmente com equipes de chefia nos Estados Unidos que não exigem uma nova qualificação em um sistema de armas, com ênfase em organizações maiores, como equipes de comando principais”, disse ela. “Eles preencherão posições críticas que, de outra forma, permaneceriam vagas devido à escassez de oficiais de serviço ativo disponíveis para sair das tarefas de voo operacionais”.

Os aposentadores elegíveis que ocupam o Código da Especialidade da Força Aérea 11X podem se inscrever na página de Retiree Officer Assignment em mypers.af.mil.

Pilotos que não atingiram os 60 anos e que se aposentaram nos últimos cinco anos na categoria de capitão, major ou tenente-coronel, são elegíveis a candidatar-se. A participação é limitada a apenas 25 pilotos aposentados, com o turno de serviço ativo de 12 meses, disse Dickerson.

FONTE: Airforcetimes.com

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Paulo Jorge

A economia americana anda bem e o assédio das cias aéreas só aumenta.
Não tem jeito, ou paga melhor ou o mercado assume o controle.

Sds

Ramiro Lopes Andrade

A única solução, é colocar Inteligência Artificial para pilotar as aeronaves de combate.
Os robôs com IA, não tem limitações de Gravidade, suportando acelerações 15 e 20 G.
Não dou mais que 5 anos para isso acontecer, se já não esta sendo.
Baixo custo operacional.
Não ficam com gripe.
Não reclamam da comida.
Trabalham 24/24 hs.
Sem enterros e pensões aos filhos.
Sem aposentadoria dispendiosas.
É só lucro.
ESPEREM E VERÃO ……………….
Abraços.
Ramiro Lopes Andrade

Luiz F S Monteiro

Querendo ou não, este será o cenanrio do século 22.

Sérgio Luis

Se houver um teste termonuclear de superfície norte coreano dará-se início ao confronto e a USAF terá muitas perdas lógico!

Leandro Costa

Vou esperar sentado. Pode ser que eu me canse.

Clésio Luiz

Acho que não é apenas o assédio das empresas aéreas que está esvaziando os quadros de pilotos da USAF. A continua “guerra sem fim”, onde os militares começam a questionar a futilidade de sua ações (análogo ao sentimento ocorrido no Vietnã) e equipamentos velhos, desgastados e remendados não encoraja muitos a continuar nas forças armadas.
.
Não é um sentimento de covardia ou desgosto pelas forças armadas, mas chega um ponto na sua vida onde você passa a pensar no futuro e colocar o seu na reta por políticos confortavelmente sentados numa sala com ar-condicionado deixa de ser uma prioridade.

Nonato

Olhe aí coronel Neri.
Quem sabe Temer o indica. Rs.
Para uma função que ser americano não é exigência. Rs.

Rinaldo Nery

¨Equipamentos velhos, remendados e desgastados¨. Você está se referindo à FAB, certo?
O VRRAD busca oficiais para funções administrativas, nos Estados-Maiores dos Grandes Comandos.
Nonato, sou voluntário para voar nos E-3 Sentry.

Rodrigo M

Na foto se vê a capitã. Na cadeia hierárquica militar este é o único posto que aceita flexão de gênero.

Tamandaré

Cel. Nery, desculpe-me a pergunta indiscreta, mas aproveitando aqui mais ou menos o tema: ouvi já várias vezes que existe algum nível de “assédio” a ex-ativos por parte de certas corporações militares de outros países (Austrália, Canadá, por exemplo). Seria verdade isso? O Sr. já ouviu falar desse tipo de coisa? Ao que me parece, não é nem uma busca por “mercenários repassadores de informações classificadas”, mas simplesmente por pessoal que já serviu e tem treinamento/competência.

Saberia dizer-me se isto procede? Cordial abraço a todos!! Boa tarde.

Clésio Luiz

Não Rinaldo, é a USAF mesmo. Claro que nossa situação é pior que a deles, mas a USAF de hoje é uma sombra do que já foi em termos orçamentários. . Veja que, embora nossos F-5 sejam mais velhos que a maioria dos caças da USAF, a frota deles é muito mais voada que a nossa e além disso, está muito mais desgastada que a nossa por causa de décadas voando em condições de combate real. Lembra daquele F-15 que se desintegrou no ar por falha estrutural, alguns anos atrás? Fora que praticamente toda a frota já ultrapassou os limites… Read more »

Rinaldo Nery

Tamandare, não tenho conhecimento. Mas no Brasil, como você sabe, temos a figura do TTC (Tarefa por Tempo Certo), onde os da reserva são recontratados. Havia até instrutores de vôo TTC na AFA.
Clesio, não concordo muito mas respeito a sua opinião.

Guilherme Poggio

Sim, a mais perto que temos aqui é o TTC. Primeiramente eram usados oficiais da reserva (geralmente coronéis) para cargos de chefia em serviços administrativos. Depois estenderam para instrutores de voo.

Tamandaré

Cel. Nery e Sr. Poggio, grato pelas explicações! Boa tarde 🙂

IvanStop

Um primo meu é(ra) Capitão da USAF, agora está aposentado, quando ele saiu do serviço ativo em 2000; Varias empresas de aviação o procuraram. Porem a que mais despertou interesse foi uma empresa sediada na Virginia, trabalhou nela por 10 anos e que o proporcionou conhecer varios lugares do mundo a trabalho. Hoje ele trabalha na area de segurança de voo de uma empresa americana. Se bobear ele volta a ativa rsrsrs.

Carlos Alberto Soares

Normal.
Qual o tamanho da USAF ?
Pronto, respondido.

Marcos

Tamandaré: algum tempo atrás o exército australiano estava aceitando ex militares britânicos.

Ronaldo de souza gonçalves

Essas empresas americanas são muito espertas pegam pilotos experientes sem gastar muito.O governo deveria exigir tempo mínimo de serviço ativo.Pois deixam de fora um cidadão que é patriota e põem um mercenário.

Tamandaré

Marcos, interessante informação. Eu já tinha ouvido falar da Real Marinha Australiana contratando. O Exército de lá pra mim é novidade.

Grato pela informação, forte abraço!

Gutemberg Rocha

Qual é o mal em uma companhia aérea ou outros exército contratar pilotos capazes e profissionais?

Tamandaré

Mal nenhum, Sr. Gutemberg! Não estamos condenando, apenas citando que este fato contribui para o êxodo dos muitos militares, além de outros fatores. 😉 Estudar o fato não é atacá-lo.

IvanStop

Se levar em consideração que um piloto militar recebe; Instrução de voo completa incluindo, pouso/decolagem em altitude, Pouso/Decolagem e mal tempo etc etc sem contar toda a experiencia horas de voo incluindo aí tambem experiencia e treinamento em emergencia que pode salvar um aparelho (sim, as empresas se preocupam com o material). Treinamento este, com uma qualidade superior ao das escola civis e detalhe, PAGO pelo contribuinte, sem nenhum custo operacional por parte da empresa!Pega um piloto full hd e boas. Creio que seja esta a esperteza que o Ronaldo citou e o Tamandaré pontuou.

Delfim Sobreira

Li algures que o salário de um tenente aviador da USAF não chega a US$ 4.000 mensais.
O salário relativamente baixo, frente a dedicação exclusiva, especialização e risco da atividade militar, não é exclusividade brasileira.