Caças J-10B equipados para missões SEAD, armados com mísseis antiradiação YJ-91

A China revelou pela primeira vez na recente competição aérea internacional “Aviadarts” seu caça J-10B da Chengdu Aircraft Corporation (CAC) equipado para realizar a supressão das missões de defesa aérea inimiga (SEAD), equivalentes às realizadas pelos esquadrões “Wild Weasel” da USAF, aumentando o número de aeronaves da Força Aérea do Exército de Libertação Popular (PLAAF) capazes de realizar esta missão.

As imagens do J-10B equipado com SEAD apareceram nas páginas chinesas da web em 10 de agosto como parte de uma exibição na base aérea de Changchun, na província de Jilin, ocorrendo no final da competição Aviadarts, parte dos International Army Games 2017 realizados de 29 de julho a 12 de agosto.

Para a missão SEAD, o J-10B transporta dois mísseis antirradiação YJ-91 da Hongdu Aviation Industries (ARMs). O YJ-91 foi desenvolvido a partir da família russa de mísseis Tactical Missile Corporation Kh-31 com propulsão ramjet que foram vistos pela primeira vez na China no início dos anos 2000. O YJ-91 necessita de um pod de sistema de orientação separado, que foi visto montado em um pilone de fuselagem do J-10B.

Já em 2009 surgiram indicações de que o YJ-91 também poderia equipar o J-10A anterior. No entanto, esta versão não foi vista com o pod de guerra eletrônica (ESM/ECM) do Instituto de Equipamentos Eletrônicos do Sudoeste (SWIEE) K/RKL007A visto sob o J-10B. Este pod possivelmente habilita ou aprimora a capacidade do J-10B de atacar de forma autônoma alvos que emitam sinais eletrônicos.

J-10B para missões SEAD
Míssil antirradiação YJ-91

FONTE: Jane’s

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Tallguiese

A FAB não tem nenhum missil anti radiação? E aquele que estava sendo desenvolvido? Outra pergunta. O A-29 da fab pode disparar mísseis Maverick ou relfire? Porque so bombas e foguetes não guiados nao da né?

Alfredo Araujo

“Tallguiese 22 de agosto de 2017 at 13:40
Porque so bombas e foguetes não guiados nao da né?”
.
Por que não dá ?
Antes de analisar o arsenal compatível / homologado com um avião, pq não entender a missão que esse sistema (avião + armamentos) vai combater ?

André Luiz.'.

Tallguiese 22 de agosto de 2017 at 13:40 Acho que para o tipo de missão para a qual o A-29 foi projetado (” light attack aircraft designed for counter-insurgency, close air support, and aerial reconnaissance missions in low-threat environments” *), mísseis AGM ‘Maverick’ (” Unit cost US$17,000 to $110,000, depending on variant ” **) e ASM ‘Hellfire’ , com ‘H’ e dois ‘L’ (” Unit cost US$110,000 ” ***) não são apropriados… São simplesmente caros demais! … Mas, ainda conforme a Wikipedia:o A-29 até pode SIM (!) operar com AGM-65 Maverick ! — * fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Embraer_EMB_314_Super_Tucano ** fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/AGM-65_Maverick ***… Read more »

Felipe Rodrigo

Alfredo Araujo
Os A-29 em outras partes do mundo com certeza seria usados com HellFire,não entendo sua pergunta.

Augusto

Na 1a. foto, o J-10 ficou muito parecido com o Typhoon.

André Luiz.'.

Augusto 22 de agosto de 2017 at 14:32
Eu pensei a mesma coisa, Augusto! Não fosse o J-10 monomotor, seria muito mais parecido com o Eurofighter do que com o IAI Lavi (que, “reza a lenda”, foi a base do J-10)!
Abs!

Alfredo Araujo

“Felipe Rodrigo 22 de agosto de 2017 at 14:27”
.
Os A29 da FAB foram adquiridos para serem usados aqui, não em outras partes do mundo.
As ameaças a qual os ST da FAB se contrapõe são, basicamente, o combate ao narcotráfico nas fronteiras. Que tipo de oposição os narcotraficantes impõe que necessite o uso de Hellfires, bombas guiadas a laser, e etc ?

Walfrido Strobel

Quando se fala em FAB tem que se raciocinar com a dura realidade orçamentária, não se exigiu caros mísseis porque não precisava ou não teria recursos para operar, uma coisa anda ligada a outra.
Hoje os misseis são uma necessidade para qualquer avião ou helicoptero de ataque, em qualquer país.
Até um Caravan AC-208 dispara mísseis ar-superfície.
. https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS0IsSKslxOvVjD1SEsI6AUFp3xY6aBMNKv_hpI2FWiy7gzrN1hXqkRvmeE

wwolf22

Nos tínhamos capacidade de fabricar o MAR… houve apenas uma venda(para o Pakistao) desse míssil… nem o Brasil comprou… o projeto deve esta engavetado…. isso se não foi pro saco junto com a Mectron…

Ivanmc

O J-10 é espetacular! Uma força aérea de verdade é outro departamento.

Ivanmc

Na imagem parece o Eurofighter, bem legal.

Tallguiese

Bem pessoal minha pergunta foi pelo seguinte motivo. Blindados, tranportes ou qualquer veículo venezuelanos na região amazônica. Tudo bem eu ja sabia que nossos A-29 foram preparados para missão contra narcotráfico, mas são aviões de combate e pensei que ja vieram prontos para cumprir missão CAS também. Não prescisam ficar bravos comigo gente afinal estou aprendendo muito com o blog. Fui infante em Goiania de 96 a 2000 devo tudo ao EB por ser o bom homem que sou hoje, mas aviões são a minha paixão. Valeu ai galera!!!

Papan

Míssil Anti Radar da FÁB é o MAR-1

Guizmo

Nossa, eu ia falar a mesma coisa. Tá igual ao Typhon

Flanker

Teoricamente, transportar e lançar mísseis anti-superfície como os citados, o A-29 é capaz. Se não estiver homologado com algum deles, basta homologar. No caso especîfico da FAB, o Hellfire teria utilidade para CAS e para ataques antitanques. Já um Maverick, na nossa doutrina, seria bem-vindo para uso nos A-1, por exemplo.
Nossos A-29 são homologados para lançamento de bombas burras de fins gerais, bombas de fragmentação e cluster, lançadores de foguetes e bombas guiadas do tipo Lizard. Para o uso previsto, mais que suficiente.

Jorge F

Pergunta mais simples o OAX prevê o us de hellfire e maverick pelos A-29?
Se sim está respondido que realmente nos falta armamento.
Se não estamos bem na fita…

Wellington Góes

Augusto, realmente lembrou o Typhoon (o que por si só já é uma ótima comparação – no meu entendimento).
.
Quanto a função SEAD na FAB e o MAR, isto seria função dos A-1M que, ao que parece, devem ficar em duas ou três dúzias no máximo.

Lyw

Wellington, se chegarem a uma dúzia já será algo muito bom.

Carlos Alberto Soares

Wellington Góes 22 de agosto de 2017 at 23:05
São quatro até hoje e a FAB já desistiu do padrão M, é o que temos para hoje,
Esse assunto já foi debatido aqui e o Joarez confirmou.
+++++++++++++++++++++++++++++++++
O J 10 é o Lavi dos tempos atuais, adoraria ve-lo pilotado por um expert Fabiano e um Israeli.
Sim com a missílica também a la Red Flag.

Carlos Alberto Soares

* Juarez

sergio ribamar ferreira

Gostaria de saber se houve por parte de Israel oferecer o projeto do Lavi ao Brasil? Creio que seria uma parceria interessante e produtiva. Há tanta coisa que poderíamos aprender com os Israelenses. Por que somos tão atrasados?

Walfrido Strobel

teropode 22 de agosto de 2017 at 19:30.
.
Sr. Dinossauro, volte para a escola, vc tem uma grave deficiência na interpretação de textos.

Flanker

Os A-1M, pelos planos atuais vão se resumir a 14 células, quando houver grana! Atualmente há 3 células entregues (5506, 5520 e 5525). Tem mais 3 prontos na Embraer que foram protótipos (5526, 5530 e 1 biplace que não sei a matrícula). Os 3 M já entregues operam normalmente em SM junto com os não modernizados, ainda, do 3° lote.

Arariboia

SU-34 em configuração SEAD
6 KH-31P + ECM

comment image

Agnelo

Wellington Góes 22 de agosto de 2017 at 23:05

Augusto, realmente lembrou o Typhoon (o que por si só já é uma ótima comparação – no meu entendimento).
.
Quanto a função SEAD na FAB e o MAR, isto seria função dos A-1M que, ao que parece, devem ficar em duas ou três dúzias no máximo.

Corroborando contigo
Na Itália, é a missão dos AMX, abrindo caminho para os Tornados. Com a entrada do Typhoon lá, não sei como está.
Sds

Agnelo

Flanker, boa noite
Só 14?? Mas o resto continua operando em uma segunda linha, ou vão acabar?
Obrigado

Flanker

Agnelo, boa noite O plano inicial era a modernização das 43 celulas disponíveis. Quando da tomada dessa decisão, a FAB possuía 53 células do A-1, mas 10 delas sofreram danos estuturais de monta por terem sido armazenadas e, o equipamento usado para protegê-las durante o armazenamento, não funcionou a contento e suas esteuturas foram atingidas por corrosão. Então, se planejou modernizar as 43 disponíveis. Após o início do processo, umas das que seriam modernizadas, pertencente ao 3° lote (5540), operando no esq. Poker, acidentou-se com perda total e morte do piloto, restando 42 passíveis de modernização. Devido ao gradativo agravamento… Read more »

Agnelo

Obrigado, Flanker