Por Gen. Larry Spencer (ret.)*

Comecei minha carreira como um aviador alistado estacionado na Pope Air Force Base, Carolina do Norte. Como um aviador de 18 anos, fiquei maravilhado quando vi a linha de C-130s decolar e pousar em perfeita sequência. Fiquei impressionado quando vi os jovens pilotos saírem da aeronave em seus macacões de voo. Mesmo como novo aviador, entendi que, se o nosso país lhes pedisse, eles liderariam a Força Aérea dos EUA em situações de perigo.

Hoje, a Força Aérea e nossa nação estão em crise porque não temos pilotos suficientes. Desde a Guerra do Golfo de 1991, a Força Aérea perdeu 30 por cento do seu pessoal e foi forçada pela escassez de orçamento a cortar esquadrões de combate codificados em quase 60 por cento. Como resultado, a Força Aérea tem falta de 1.555 pilotos — 1.211 deles são de pilotos de combate, um recurso chave. E enquanto estamos atualmente focados na falta de pilotos, a Força Aérea também tem falta de 3.500 militares de manutenção. Esses números impactam diretamente as aeronaves disponíveis para voar, impactam negativamente a prontidão e diminuem o moral.

Claramente, esse problema é complexo e não aconteceu da noite para o dia. Não há uma maneira delicada de dizer isso, então vou ser franco: a redução de 134 esquadrões de combate para apenas 55 foi um grave erro. Os tomadores de decisão podem dizer que fizeram isso em busca do “dividendo da paz”, restrições orçamentárias, redução do déficit federal ou o que for, mas foi fundamentalmente uma má decisão. Pense sobre os jovens pilotos que prosperaram em um ambiente de esquadrão robusto, avançando e desafiando um ao outro para serem os melhores piloto da unidade, e que assistiram seus números caírem 60 por cento em um ambiente onde o ritmo das operações estava em ascensão. O que isso fez com o moral? O que isso fez com sua fé e confiança nos líderes do governo?

Ao mesmo tempo, as aeronaves e equipamentos da Força Aérea são muito velhos e estamos perdendo nossa vantagem tecnológica. Eu tenho um antigo Chevrolet Monte Carlo 1972. Eu cuido desse carro, lavo e encero com freqüência, e tiro-o para um passeio aproximadamente uma vez por semana. No entanto, eu provavelmente não o levarei de Washington, DC, para a Califórnia. E, a propósito, tem placas antigas. A idade média das aeronaves da USAF é de 28 anos, enquanto um avião comercial médio é de 10 anos. A idade de sistemas mais antigos, como B-52s, KC-135s e alguns treinadores é de mais de 50 anos! O F-16 Fighting Falcon foi introduzido pela primeira vez em 1978. O F-15 Eagle voou em 1976. Estes são todos ainda sistemas de armas de primeira linha que todos qualificariam como antiguidades.

F-16, F-15C e F-15E durante a Operação Tempestade no Deserto, em 1991

Eu suspeito que muitos americanos ficariam surpresos ao saber que a Força Aérea tem estado em combate contínuo desde a primeira Guerra do Golfo em 1991. Após a guerra, a Força Aérea continuou a reforçar as zonas de exclusão aérea e foi desdobrada desde então. São 26 anos de desdobramentos constantes em zona de combate. E essas implementações cobraram seu pedágio. Jovens americanos se juntam aos militares para servir e eles prestam juramento para dar suas vidas, se necessário. No entanto, há um ponto em que qualquer um de nós daria uma pausa. Se os aviadores não possuírem equipamento e treinamento adequados e seu equilíbrio entre o trabalho e a vida se distorcer, eles irão embora – e muitos deles.

Isso é particularmente desafiante para os pilotos quando as principais companhias aéreas estão contratando e seus pilotos de escolha são experimentados, pilotos experientes da Força Aérea que vêm com liderança, ética de trabalho e integridade.

Como um auditor de carreira/controlador de contabilidade, deixe-me falar de dólares e centavos por um minuto. Demora 10 anos e US$ 10 milhões para treinar um piloto de caça. Não é preciso um líder empresarial experiente para entender que é um investimento que deve ser nutrido e protegido. Fui comissionado como um segundo tenente em 1980. Fui abençoado em receber minha quarta estrela em 2012. Isso é 32 anos. Hoje, alguns pilotos comerciais são pagos mais por seu segundo ano no cargo do que um oficial general.

A Força Aérea reconhece esse problema e não está sentada em suas mãos. Os pilotos são ativos nacionais, de modo que a atual falta de pilotos é um problema nacional. Eu aplaudo o secretário da Força Aérea e o chefe do serviço em encarar esta questão. Por exemplo, para desenvolver soluções estratégicas, eles se encontraram recentemente com executivos de companhias aéreas, suas associações, a Patrulha Aérea Civil, as escolas de voo e a Associação da Força Aérea. A parceria irá percorrer um longo caminho na resolução do problema de falta de pilotos.

Existem também outras abordagens inovadoras, como um programa de intervalo que permitiria que os pilotos se transferissem entre as companhias aéreas comerciais e a Força Aérea. Os bônus de incentivo direcionados também são úteis, mas a maioria dos pilotos irá dizer-lhe que não é sobre o dinheiro — é sobre a missão.

A falta de pilotos não aconteceu da noite para o dia, e não será resolvida da mesma forma. A Força Aérea precisa de orçamentos de defesa orientados pela estratégia, um fim do seqüestro do orçamento e abordagens mais inovadoras para abordar o problema.

Este é um ano crucial para a Força Aérea de nossa nação. A América precisa e merece uma força aérea dominante. A Associação da Força Aérea entende como a falta de pilotos mina esse objetivo e está comprometida em buscar soluções para ajudar a Força Aérea a resolvê-lo.

*O general Larry Spencer (ret.) passou mais de 40 anos na Força Aérea dos EUA. Ele é agora o presidente da Air Force Association (AFA)

FONTE: Defense News

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Nonato

Tem que proibir que empresas aéreas se aproveitem do investimento feito pelo governo.
Tipo cobrar do piloto que paguem em dobro o valor investido.
Não entendo como houve essa redução drástica no número de esquadrões mas os gastos aumentaram.
Há um rombo enorme.
Talvez alguns jovens não queiram mais seguir a carreira depois de ler aqui sobre os wild weasels.
O importante é ter pilotos dispostos a agir na Venezuela.
O ocidente deve uma resposta.
A ONU já sabe, o papa já condenou.
Seria importante tirar o ditador e julga-lo igual a Saddam Hussein…

vanicio

bem feito ,,, isso e que da ser grande , pensar grande e agir grandemente, agora vao ter que arrumar 1555 pilotos pra nao deixar seus caças no chao,,, venham aprender com o brasil ,, nos so precisamos de uns 40 pilotos de caças pra pilotar os gripens que vao chegar , e isso em pinga gotas po uns 10,20, 30 anos ,,, kkkkk e rir pra nao chorar tem hora que o problema dos outros sao somhos para nos. como eu queria que o brasil tivesse deficit de pilotos da fab … pensando bem nunca li nada sobre isso… Read more »

ARC

Nossa, redução de 155 esquadrões para 55 foi dose, perda enorme de operacionalidade. Enquanto isso o projeto megalomaníaco JSF consome cifras exorbitantes, forçando outros investimentos a serem engavetados. Os EUA estão diante do que creio ser omaior desafio de sua história, uma China e Rússia fortes como nunca, e cada vez mais modernos, e pior, com interesses bélicos alinhados como já foi demonstrado em exercícios militares conjuntos, e isso deveria ser um sinal forte o suficiente para colocar os EUA em estado de alerta máximo no que cerne a problemas latentes como estes, mas parece que o congresso decidiu fechar… Read more »

Gallina

Dados públicos recentes mostraram que a USAF tinha uma força efetiva de combate em torno de 1100 caças, em 54 esquadrões (o artigo fala em 55), de um total de mais de 1900 caças. Há certamente células destinadas a treinamento avançado (F-16D, F-15D), testes e outras tarefas específicas. Mas não consigo aqui visualizar onde eles perdem (de 1900 para 1100) tantos caças. Desconfio que tenha a ver com grana mesmo. Custo operacional.
Notem, ainda, que uma das promessas do Trump foi no sentido de aumentar essa frota efetiva para 1200 aviões.
Abraços

Rafael Oliveira

Por falar nisso, quantos pilotos a FAB possui hoje em seus quadros? 1000? 2000? 3000?
E aeronaves?
Acredito que aqui o problema seja o inverso dos EUA.
O Brasil poderia assinar um convênio com os EUA. Cederia uns pilotos da FAB em troca de uns aviões rsrs.

Flanker

Na FAB, o número de pilotos de combate é de aproximadamente 1,5 piloto por aeronave. Um esquadrào de doze caças tem algo ao redor ee dezoito pilotos.
No passado, a FAB passou por esse problema (perda de pilotos para a aviação comercial). Hoje, não sei como anda essa situação.

SuperHornet

Olha, lendo este comentário do General eu fico pensando o que este tal de politicamente correto é capaz de fazer com uma nação. Por mais que se derretam de elogios ao ex-Presidente Obama e critiquem o Trump, normalmente sem motivo, este Presidente está com uma batata quente nas mãos. Como o ARC falou, a China, Rússia, Irã e até a Coréia do Norte cantam de galo e os EUA não podem mais dar a resposta que nós achamos que eles podem. O texto do General Spencer é de uma lucidez sem igual e traz uma constatação estarrecedora: Os EUA não… Read more »

Rafael Oliveira

Obrigado, Flanker.
Mas esse número é daqueles que exercem a função de piloto em determinado momento não? Pois me parece existir muito mais pilotos na FAB só que exercendo funções burocráticas na COPAC e em outros órgãos, não?

Mario

Rafael, as forças armadas americanas também têm um numero muito alto de militares na ativa em quadros administrativose em cursos. Não faço idéia se o artigo está levando isto em consideração, mas um piloto não passa a vida profissional dele somente em esquadrões combat coded. Para progredir vai assumir turnos junto a outraw forças armadas seja de outros países seja em uma das outras americanas, vai ter um monte de escolas todas longas, turno no pentágono ou outras missões deste tipo, etc…. Além disto boa parte do problema vem de posições da própria usaf como exigir que os pilotos de… Read more »

Paulo Jorge

É a lei do mercado.
Basta investir no soldo que o assédio da aviação comercial estabiliza.
Os EUA estão em curva ascendente de crescimento econômico. Natural aumentarem as aeronaves civis e, por via de consequência, a oferta de postos de trabalho.

Gustavo

Me chama que eu vou! hahaha
O cara tem fundamento no seus desespero, mas será que ele acha que a encomenda de mais de mil F-35 não irá acontecer ou ser suficiente? Pois ele reclama bastante da idade dos caças… mas o mundo todo está nessa situação. Os que não estão são aqueles que tem pequenas forças aéreas… Com relação a falta de pilotos é estranho mesmo, num país que o alistamento é alto…. o maior problema lá é o assédio das aéreas em roubarem os pilotos da usaf, basta barrar isso. Os pilotos param de sair da usaf. haha

Walfrido Strobel

De novo esta conversa mole da USAF de falta de piloto, a solução é simples, trás de volta os pilotos que operam fora dos EUA e reduz a frota. Qual a necessidade de ter aviões na Europa e Ásia, na Ásia por exemplo o Japão e Coreia do Sul que formem seus pilotos e sustentem sua defesa, um dia esta mania de ser o Xerife do mundo iria acabar ficando caro demais. . Quanto aos que querem punir os pilotos militares de migrar para a aviação civil com pesadas multas, a escravidão acabou, as Forças Aéreas investem na formação e… Read more »

Celso

Nao leio nada sobre a reserva ou a qde pilotos q se mantem ativos e reciclados nas guardas aereas nacionais e observem q tbm sao uma forca respeitavel atuando dentro dos USA.

Corsario137

Mimimi sem sentido patrocinado pela indústria bélica. Se eles acham que os EUA enxugaram a máquina é pq ele não sabe o que foi o desmonte da URSS. A USAF ainda é gigante e, no caso de uma guerra total, o que não faltam são pilotos militares de toda a sorte voando como civis na AA, Delta, Etc…

Ivan BC

Corsario137 9 de agosto de 2017 at 13:08 Eu penso igual você! Praticamente todos os países reduziram suas forças militares nas últimas 2 ou 3 décadas…em relação a guerra fria. São números, desde o final da Guerra Fria diversos países reduziram suas forças armadas. Há algumas exceções, especialmente a China que viu seu PIB explodir em 20-30 anos, este sim pode investir de forma saudável nas forças armadas, dentro de uma realidade normal de receita e despesa. Se os EUA reduziram, imagina os países europeus (a Alemanha reduziu 80% a força de blindados; os países baixos reduziram em todas as… Read more »

Bruno

Eu comecei pilotando com 16 anos no Combat Flight Simulator 3, depois passei por praticamente todos simuladores de voo que existiram e existem, hoje só piloto F-15C no DCS World, acompanho aviação desde os meus 13 anos através de revistas especializadas e tenho um bom conhecimento na área, pronto, podem me contratar!

Rinaldo Nery

Bruno, fez o curso de Mission Commander pra liderar package forces? Rafael, todo oficial é um administrador da sua Força. Todos os oficiais são chefe de alguma cisa, nem que seja uma seção com dois soldados. É “oficial aviador” (posto/especialidade), e não “aviador oficial “. Conforme vai sendo promovido, vai assumindo funções mais complexas, que demandam mais tempo atrás de uma mesa. Se conseguir voar, muito bem. E não é só na COPAC. É em TODA a FAB, que tem centenas de Organizações, como em QUALQUER Força Aérea. Na minha carreira, só não voei em dois anos : o da… Read more »

Formiga

Um dos problemas apresentados por um general americano é também o baixo nível intelectual da tropa. O pessoal que está indo para as forças armadas é, diferente de décadas atras, menos qualificado. Ele havia afirmado que pode contar apenas com cerca de 10% do efetivo total. O restante não são bons soldados, nem têm capacidade (inteligência) ser.

Nonato

Não se trata de escravidão. Trata-se de um compromisso. Se as empresas aéreas querem bons pilotos que o formem. Os pilotos já sabem o quanto vão ganhar. Ninguém entra para a carreira militar para ficar rico. Não é para viver na miséria, mas também não é para ficar rico. Aí de repente vem uma aérea posando de águia oferecendo, digamos, 15, 20 mil reais para um piloto experiente. Por que não convidaram o jovem antes de entrar para a FAB? A carreira militar, como o nome diz, não é um emprego qualquer. É uma vocação. Tanto é que o serviço… Read more »

Rafael Oliveira

Mario e Rinaldo, Sim, pilotos também devem exercer funções administrativas, até porque algumas demandam conhecimento que só um piloto possui – exemplo, COPAC. Mas não sei se não seria possível ter mais pessoal exclusivamente administrativo em alguns cargos. Formar um piloto é muito caro para ele passar muito tempo na escrivaninha. Rinaldo, uma curiosidade, quantas horas de voo você tem na FAB e na Azul? Suspeito que você voe, por ano, mais na Azul do que na FAB, não? Eu concordo plenamente que os soldos dos militares são baixos, ainda mais se comparados com outras carrerias do funcionalismo. Mas não… Read more »

Walfrido Strobel

Nonato, uma empresa não tem a obrigação de formar pilotos ou qualquer outro profissional, ela contrata o pessoal que está disponível. Por outro lado, como o caso citado do Neymar, ele tem um contrato em vigor e quem o quiser que se entenda com ele e o time atual e pague pela sua liberação. No caso do piloto militar, ele é um concursado e tem um periodo obrigatório para cunprir depois de concluir a formação em Natal, depois ele faz o que quer da vida, tenho colegas voando em Dubai e na India, outro saiu como Tenente Aviador e foi… Read more »

Walfrido Strobel

No Brasil, eu me lembro que foi muito discutido o que fazer em relação aos aeroclubes, eu acompanhei de perto porque voava e conhecia bem o Aeroclube de Pernambuco e trabalhava no II Serviço Regional de Aviação Civil do DAC. Os aeroclubes estavam totalmente falidos, vivendo do aluguel de espaços para guardar aviões de particulares, os alunos não tinham dinheiro para pagar as horas de voo e os aeroclubes vendiam muito barato para pagar a gasolina e não dava para fazer a manutenção dos aviões, nem dos monomotores, quanto mais dos bimotores IFR. O DAC propos crias Escolas Civis regionais,… Read more »

Rafael Oliveira

Walfrido, uma solução emergencial seria usar a AFA mesmo. Como a FAB deveria reduzir seus quadros, separa uma parte das vagas para pessoas que querem ser pilotos, mas não pilotos miltares. Já na admissão isso pode ficar claro.
O certo seria o governo indenizar a FAB por formar esses pilotos, mas, conhecendo o governo, certeza que a FAB levará calote.
Eu tenho primos comissários que que fizeram/fazem curso de piloto. Realmente sai muito caro e agora o mercado está ruim para pilotos “novos”. Um, por ora, desistiu.

Walfrido Strobel

Rafael Oliveira, se o Gov. decidir que esta é uma missão da FAB ela assume, tem base desativada que serviria para formar Pilotos Comerciais, como a de Santos, apesar da sua neblina pelas manhãs, em aeroportos internacionais como o de Fortaleza ou Florianópolis não daria para colocar uma Academia de Aviação Civil. O ITA forma profisdionais para o meio civil e FAB, mas conheço a AFA e não teria estrutura para formar pilotos comerciais, um lado tem a pista e a área de instrução do 2° EIA usado o ano todo pelos T-25 e no outro lado tem as duas… Read more »

Walfrido Strobel

Complementando o post acima, para instrução multimotor uma aeronave como o Diamond DA-42 serve, este é um dos seis DA-42 comprados pela Tailândia para instrução.
Eu usei dois Diamond como exemplo, mas existem vários aviões que servem para isso, o Brasil no passado ja fabricou o Tupi e o Seneca da linha Piper que serviriam para isso.
. https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQiw6utpWH3HMEnTuR1fZIXIigtY2_E7-BHeD-NoEla1SbzMl_Rq5OgYJvo

Rafael Oliveira

Muito obrigado pelos esclarecimentos, Walfrido.
Acho que a FAB necessita de um avião de treinamento mais barato para a instrução básica para seus pilotos militares. O avião T-X da Novaer, aparentemente, não foi para frente.
E, dee fato, voar T-27 para formar piloto civil seria desperdício e ainda faltaria o multimotor.

Walfrido Strobel

De nada Rafael, vou aproveitar e fazer uma correção no que postei, disse que a USAF utiliza o Da-40(T-52A) de 180hp na AFA, mas na verdade já chegou o seu substituto desde 2012, o Cirrus SR20(T-53A), o mesmo avião usado para instrução da Marinha e Força Aérea na França, lá eles usam o Cirrus SR20(200hp) e Cirrus SR22(310hp). Este uso do Cirrus T-53 fabricado atualmente pela estatal chinesa AVIC em Minnesota-USA é meio controverso na instrução pelo seu índice de acidentes mais elevado em relação aos seguros T-52(Da-40) e T-41(Cessna 172). Interessante a USAF e a Força Aérea/Marinha francesa usando… Read more »

Rinaldo Nery

Rafael, formar administradores para essas funções seria o melhor dos mundos, o que a FAB vem tentando fazer com os temporários. Nas Forças Aéreas do Primeiro Mundo já conseguem algo semelhante há anos. Voei 5.400h em 30 anos de FAB, o que foi muito comparado com maioria. Só em 2 anos da carreira não voei. Óbvio que na aviação regular se voa mais, algo em torno de 600 horas por ano. Antes de criticarmos um aumento para os militares, observem os salários do Judiciário. Tem desembargador ganhando mais de 100 mil por mês. Todos vocês sabem disso. Uma classe que… Read more »

Rafael Oliveira

Obrigado, Rinaldo, pelos esclarecimentos. Pois é. Mesmo na FAB você estando disponível para voar 24h por dia, 7 dias por semana, voou menos de 1/3 do que voa na Azul, que tem que obedecer a Lei dos Aeronautas que limita suas horas de voo, estipula descansos obrigatórios e etc. Enfim, os pilotos da FAB, que tem formação bem mais cara, poderiam voar mais se passarem suas funções para administradores especializados, que podem entrar com custo de formação baixíssimo na FAB. Que bom que a FAB passou a fazer isso e tomara que seja intensificado. Acho que isso geraria uma grande… Read more »