A versão mais recente do MQ-9 Reaper, a variante Block 5, realizou sua primeira missão de combate bem sucedida em 23 de junho de 2017, em apoio à Operation Inherent Resolve.

O drone fez uma saída de mais de 16 horas com uma carga útil completa de armas, incluindo a GBU-38 Joint Direct Attack Munitions e mísseis AGM-114 Hellfire. Durante a missão, a aeronave não tripulada empregou uma GBU-38 e dois Hellfires, ao mesmo tempo em que forneceu horas de reconhecimento armado em apoio às forças terrestres da coalizão.

O MQ-9 Block 5 está equipado com sistemas elétricos e de comunicação aprimorados, que oferecem melhores atualizações de software e hardware para futuras operações, fornecendo ataques e reconhecimento persistentes dominantes para comandantes de força conjunta. A aeronave também tem um novo posto de de pilotagem Block 30 que exigiu treinamento diferente para as tripulações.

FONTE/FOTOS: USAF

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Jagderband#44

Matador.

Jeff

É o futuro. “Pilotos” se revezando em um container fazendo 4 horas de serviço de pilotagem remota, e o drone fazendo mais de 16 horas contínuas de vôo.

Walfrido Strobel

Uma curiosidade, estava pesquisando ontem o uso dos MQ-9 para responder uma pergunta sobre o uso armado ou não do MQ-9 da França e descobri o seguinte: O MQ-9 pode ser usado com bombas guiadas por lazer e o AGM-114 Hellfire, mas cada país tem sua doutrina de emprego de UAVs e diferente dos EUA e Reino Unido a França não usa o MQ-9 armado. Ela o usa o MQ-9 para reconhecimento e designação de alvos com seu Raytheon MTS. http://www.raytheon.com/capabilities/products/mts . Vejam o que diz um françês na entrevista sobre o MQ-9: ““They are capable of missions of intelligence… Read more »

Renan

Se comparar o custo beneficio, qual vale mais a pena.
O drone ou um caça?
Qual o valor de aquisição, manutenção, treinamento, e horas de vôo de cada.
Pronto.
Olha só mais um item para reduzir custos operacionais.
Precisamos de alguns que nos de está capacidade para sustentar ações importantes a um custo menor.

No futuro não veremos um caça sem a escolta de 3 ou 4 drones.
Certeza.
Abraços

Alexandre Galante

O problema dos drones é o alto número de acidentes e de danos colaterais.

O drone não dá feedback imediato ao piloto do outro lado mundo, ele demora de 2 a 3 segundos para obedecer aos comandos (inputs).

O drone também tem consciência situacional menor do que uma aeronave tripulada.

Rafael M. F.

Galante, creio que quanto à SA a tendência é esse problema com o tempo se resolver com novas tecnologias de câmeras panorâmicas e realidade aumentada.

Bosco

Rafa e Galante, Até veículos de combate (terrestres) estão sendo dotados de sistemas similares ao DAS do F-35, que projeta uma “realidade aumentada” no visor do capacete dos tripulantes e eles poderão ver 360º sem se exporem fora do veículo. Já há um sistema desses em uso dos israelenses, ukranianos, etc. O veículo é dotado de câmeras em todos os lados e a imagem é projetada no visor do capacete e se move na medida que os tripulantes movem a cabeça, deixando o veículo “transparente”. Os tripulantes veem e ouvem tudo que se passa do lado de fora sem precisar… Read more »

Walfrido Strobel

Eu entendi o que o Bosco postou em relação a tecnologia, mas só para exemplo hoje as empresas como a Rockwell Collins e outras como a Garmin ja disseram que poderiam desenvolver aeronaves comerciais com só um piloto, como voam os jatos executivos menores , Phenom 100 ou 300 é um exemplo. Isso ja criou uma chiadeira nos sindicatos de pilotos mundo afora, ainda mais depois da decisão absurda de não deixar só um piloto na cabine sozinho depois que um se suicidou, quando um deles vai ao banheiro uma comissária fica na cabine. Sempre houveram casos de pilotos comerciais… Read more »

Bosco

Walfrido,
Mas a tecnologia do transporte urbano via drone elétrico VTOL vai mexer com o segmento da aviação civil e quando as pessoas começarem a confiar em que aeronaves podem voar sem piloto não vai ter sindicato que segure.
Mudando de pato pra ganso, ontem assisti o filme “A Vigilante do Amanhã”. Recomendo!!! Fala sobre robôs e é meio como o “Blade Runner”. Pra quem gosta da temática “robôs” e “cyberpunk” é um prato cheio. rsrsss

Reinaldo Deprera

Acho que assisto hoje.
Já assistiu Ex-machina? Muito bom.