OA-X: painel do Senado dos EUA aprova US$ 1,2 bilhões para aquisição

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A-29 Super Tucano

A-29 Super Tucano

O Defensenews noticiou que o Comitê de Serviços Armados do Senado (SASC) dos EUA já autorizou US$ 1,2 bilhão para começar a comprar novos aviões. Se a Força Aérea dos Estados Unidos determinar que precisa de uma aeronave de ataque leve OA-X neste verão, ela já tem algum apoio.

A Força Aérea dos Estados Unidos diz que vai tomar uma decisão somente depois de voar os aviões A-29 da Embraer e AT-6 Texan II e Scorpion da Textron em agosto, na Holloman Air Force Base, no Novo México.

AT-6

O senador republicano do Arizona, John McCain, que preside a SASC, foi um dos primeiros apoiadores do OA-X. Em um artigo publicado em janeiro deste ano, McCain pediu a compra de 300 aeronaves de ataque leve de baixo custo e de prateleira. Duzentos desses aviões devem ser adquiridos no ano fiscal de 2022 para atender às demandas operacionais atuais, disse ele.

“A Força Aérea deve abraçar um ‘high/low mix’ de aviões de combate. Não é necessária uma tecnologia de quinta geração muito cara em todos os cenários”, escreveu McCain. “Essas aeronaves podem realizar operações de contra-terrorismo, realizar apoio aéreo aproximado e outras missões em ambientes permissivos, e ajudar a treinar pilotos para mitigar o déficit de pilotos da Força Aérea”.

COLABOROU: Almir Ricardo

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Matheus Ugraita

Vai dar A-29!

Flamenguista

Se uma das condicionantes para a escolha for combat proven, entao um já era!! Aliás, esse arremedo de Frogfoot nem deveria ter entrado na lista!!
SRN

Guilherme Poggio

Obviamente que o desempeno do Scorpion é muito melhor que dos outros dois, mas é isso que a USAF quer? Vai depender dos requisitos.

Gonçalo Jr.

A pergunta que fica, levando sempre em conta a racionalização de recursos e meios: O Scorpion não serviria como treinador e ao mesmo tempo um Low-CAS para a USAF, cobrindo o programa T-X tendo é claro, versões desta aeronave para os seus respectivos empregos?

Leandro Costa

Requisitos e das capacidades/custos dos competidores. O A-29 tem chance, até porque já existe uma infra-estrutura instalada e funcionado para ele, bem como pilotos treinados. Para tornar Moody AFB (é em Moody, se não me engano), um centro de treinamento e aperfeiçoamento de pilotos e equipagens de A-29 para a USAF, não custa praticamente nada à mais para o contribuinte.

halley

Por que vants armados não são melhor solução para ambientes de baixa intensidade? Custos menores e sem o risco à vida do piloto.

Kobáuca

Acredito que de o super tucano…. provado em combate, já deixou no chinelo o at-6.. e o scorpiom embora seja de baixo custo, é mais caro de manter que o A-29, fora que nem está pronto pra combate!!!x

João Augusto

A pergunta do halley é muito boa.

Leandro Costa

timuskukii, existem fotos de Donald Rumsfeld com Saddam Hussein nos anos 80. Não impediu Rummie de ajudar à removê-lo. Não seja tão ingênuo. Seu discursinho está enchendo o saco. Atenha-se ao tópico que a coisa fica melhor para todo mundo.
.
Quanto à concorrência, cavalo estrangeiro sempre tem a segunda posição por lá. De qualquer maneira os fatores estão à favor do A-29. Vai depender de como se sai o Scorpion e qual a projeção de custos dele.

Leandro Costa

Vants armados carregam pouca munição e, até onde eu lembro, não possuem capacidade de fazer straffing. Claro que isso pode mudar com o tempo, mas acho que eles ainda não tem capacidade para fazerem isso. Fora o fato de que a performance das aeronaves é diferente. Enquanto um VANT fica lá em cima largando hellfires ou o que quer que seja em determinados alvos, uma aeronave de CAS dedicada, mergulharia em direção ao objetivo, usaria de velocidade para fazer várias passagens, etc. E inclusive teria um envelope de vôo maior para tentar escapar de um possível revide, via fogo de… Read more »

kfir

AT-6 Texan II não tem chance alguma… já perdeu a primeira, só quer sair na foto, o problema é saber o que o scorpion faz e o que o comprador deseja.

ARC

O A-29 tem tudo para ser o caça que levará esse contrato, pois com a manutenção dos A-10 nas forças estadunidenses, os quesitos “caça leve e baixo custo” deverão ser os mais pesados nessa balança, e isso o A-29 já aprimorou por anos, tendo como já foi citado, toda uma infraestrutura e cadeia logística preparada para iniciar as atividades sem surpresas desagradáveis que os outris projetos inovadores poderão apresentar.

Luciano

Eu tenho ponderado e refletido muito sobre assunto, o que me estranha é você ter um politico (MacCain) levantando essa Bandeira, esse projeito no meu ver tem mais interesse politico do que militar, e digo o porque, talvez seja um pouco pessimista minha visão, mas com a idade a gente fica um pouco com o pé atrás, eu entendo que custos e tecnologia são importantes na manutenção das Forças Armadas. Ocorre que é estranho um pais que gastou mais de 1 trilhão de dólares em um projeto que começou 2001 e que liberou este ano mais 100 bilhoes de dolares… Read more »

Leandro Costa

Eu pensei nisso, Luciano. É um receio que eu tenho. Talvez escolham o AT-6 para tentar emplacar vendas por aí e competir com a EMBRAER. Mesmo assim, o argumento contra é muito forte. Seria um escândalo grande caso isso ocorra. Trump não precisa de mais pressão negativa, e como o A-29 ainda gera empregos nos EUA, adotá-lo não seria mal visto. Solução de baixo custo para contrabalancear o rio de dinheiro gasto no F-35 seria bem recebido pelo contribuinte. Caso fosse visto dessa forma, o próprio Trump poderia fazer pressão ao establishment republicano para que não forçassem a barra com… Read more »

Wellington Góes

Decisões políticas sempre são consideradas, então não se espantem se der um Hi-Low mix com Scorpion e Wolverine. . É claro que uma alternativa Hi-Low mix também seria a melhor opção para o Super Tucano, claro, neste caso Scorpion e Super Tucano, mas em tempos de by American, a política do presidente Trump para alavancar a economia dos EUA, as chances do A-29 tende a diminuir, mas tudo pode acontecer. . Nos resta esperar o desenrolar e, por ventura, fazer um lobby geopolítico em favor do avião by Sierra Nevada. Não seria nada mau se por ventura o governo brasileiro… Read more »

Mario

Outro ponto quanto ao uso de VANT´s além do já bem levantado por Leandro, é que usam a expressão enxergar por um canudo para o campo visual do piloto. Não sou piloto (militar ou civil), mas o que já li é que a visão tem excelente detalhe, mas para um pequeno campo visual. Para o apoio aéreo aproximado não planejado isto é um limitante. Além disto, pelo que sei o custo de um Predator (compra ou hora de vôo) não é muito menor do que o de um ST (embora muito menor do que o de um F16, por exemplo).… Read more »

Alex

A-29 sendo construído lá pois tem material de lá USA, e poderia alguém demostrar os componentes vitais do A29 que já é fabricado por lá. Caso não estou enganado a Boeing não é parceira lá nos EUA da Embraer.

Leandro Costa

Mario, acho que estavam até usando os Harrier Gr.7 que deram baixa no Reino Unido. Mas de qualquer forma, não há uma aeronave similar ao Harrier. Também não havia nada local que pudesse fazer muita frente ao Hawk para substituição do Buckeye. Vamos ter que aguardar e ver mesmo.

Antonio de Sampaio

halley 30 de junho de 2017 at 12:02 Não cumprem exatamente a mesma missão, tanto é que não estão nem sendo considerados. O uso de VANTs é pontual, para cumprir missões específicas. ___________ Estamos nas mãos do pessoal de Sierra Nevada, espero que sua equipe de lobistas seja de primeira linha. Não podemos esquecer que esta unidade de SNC/Embraer fica na Flórida, estado que é reduto dos democratas, mas Donald Trump venceu a eleição lá, e isso foi decisivo. Venceu a disputa neste que é um dos chamados “swing states”, os estados decisivos, Trump venceu na Flórida, e isso conta.… Read more »

Mario

Leandro, acho que compraram os Gr7 para peça de reposição, mas pode ter sido para uso mesmo. Não estava querendo dizer que tinha, mas que a “mania” americana de só comprar produto “Made in USA” também não leva eles a comprar um produto muito inferior, muito mais caro…
Pelo menos, não é uma regra geral.

Luiz Trindade

Eu quero acreditar muito que vai dar Super Tucano, mas com o atual presidente dos EUA, “Pato Donald Trump” tá mais para o Scorpion ou AT-6 Texan II, infelizmente!

kfir

Aquele negocio do cara feio com mulher bonita…. Se fosse por pressão politica o A29 não estaria no Afeganistão agora.. isso não vai existir e todo mundo tem rabiola, é muito duro comprar algo que pode fracassar, para beneficiar alguém, tento um produto CONSAGRADO COMO O TUCANO sendo fabricado dentro … O tucano esta funcionando e fazendo bonito… quem chega a gerencia É MUITO MAIS FÁCIL CULPAR A EMBRAER, do que dizer, que é o responsável por um fracasso de 1,2 bilhões de dólares… Nestes casos a Texan não deveria esta concentrada em vender para os EUA, ele tem de… Read more »

Joelio Silva

Halley, se a idéia dos EUA também for a de treinamento de pilotos, cai por terra a opção por VANTs.

Leandro e Luciano,
Faz sentido os pontos de vista de vocês. Mas há um detalhe e que também é politico. Acredito que a idéia é reduzir os custos com intervenções militares mundo a fora, no qual não seria necesária a supremacia aérea, como as contra insurgencias. Aí não tem pra ninguem, o A-29 leva uma vantagem absurda. Só o fato de já ter sido aprovado em combate, ter vários operadores do modelo, tem a Sierra Nevada beneficiada, usar produtos americanos…

oganza

Da para entender a torcida pelo ST. O que não dá (aliás até dá) para entender é a total falta de um juízo de realidade, alguém leu o requerimento do LAAR/OA-X e comparou com as capacidades alegadas/comprovadas das duas anvs? . Lembre-se que se o que pesar na balança for desempenho e flexibilidade em combate o ST toma uma lavada do Scorpion, com custos influenciando muito pouco nisso. – Ahhh mas ele nem está pronto, não provou nada. – Correto, mas ele já voa e vem sendo desenvolvido já à uns 5 anos de forma PRIVADA. E lembre de outro… Read more »

Mario

oganza, os seus pontos são bem levantados, mas pelo menos de acordo com a AirForces Monthly/Combat Aircraft (está difícil diferenciar as duas hoje em dia), o ponto principal é custo combinado com atender os pontos de corte de desempenho, não desempenho acima do ponto de corte.

Antonio de Sampaio

oganza 30 de junho de 2017 at 13:50
É claro que a gente entende a sua “opinião.”

Leandro Costa

Organza, concordo com o Mario nisso. Mas realmente são bons pontos. Se as vantagens do Scorpion forem o fator determinante, não há muito o que fazer. Vai ser interessante acompanhar essa concorrência.

oganza

Mario,
correto, mas isso é a USAF falando. Ainda temos que levar em conta o que o US Army vai falar.
Não podemos nos esquecer que assim como o A-10, o OA-X será operado pela USAF mas estará a serviço do apoio as tropas do US Army. Lembrando que o A-10 só permaneceu em serviço por pressão justamente do US Army.
.
Vendo o lado político/industrial da coisa, percebam que a Textron é uma GIGANTE e controladora, dentre outras companhias, de:
Bell Aircraft Corporation
Cessna Aircraft Company
Lycoming Engines
Beechcraft Corporation
.
Agora ficou mais fácil? 🙂

Mario

Oganza, estou entendendo sua lógica, mas a USAF tem o hábito de fazer exatamente o contrário do que o USArmy quer, feito filho adolescente desaforado… O que salvou o A10 foi o Congresso, que jogou MUITO duro para manter ele, inclusive ameaçando outros programas.
Por outro lado, se o USArmy fosse ouvido, suspeito que as chances do ST aumentariam MUITO. Tudo indica que os assessores lá no Afeganistão estão muito satisfeitos com o desempenho dele

oganza

Mario,
correto de novo, mas faça um juízo de realidade: Quem você acha que pressionou o congresso para salvar o A-10 se não Boeing e o US Army? Veja além do head line.

Jeff

Esqueçam o S-Tucano, independente que seja o melhor na comparação, o Trump vai mandar nessa escolha. E acho que o Scorpion levará essa, está sendo fabricado sob medida pro lugar dos Javalis.

Mario

Oganza, pelo que li nas matérias, um grupo de senadores e deputados, ligados tradicionalmente à USAF, não ao USArmy, como por exemplo o McCain, bem como ao distrito eleitoral que tem a maior base de A10, salvo engano no Arizona. Não vi menção à Boeing fazer muitas declarações a respeito (muito ao contrário do que tenho visto em termos de forte pressão dela por upgrades nos F15 e aumento na compra de SH). Lógico que tudo isto pelo filtro de quem não está por dentro nem da USAF, nem muito menos da política. Jeff, se eu tivesse de apostar em… Read more »

Mario

Só para lembrar, esta compra, se for feita (que está muito longe de ser certeza) é para ser “off the shelf”, o que realmente não é o caso para o Scorpion

João Bosco

Dependendo do que querem ( USAF e US Army) e quererem duas aeronaves já testadas em combate e de prateleira, acredito o Scorpion e no ST… mas se houver algum pitaco político – ou algum lobby – dará Scorpion e Wolverine.

Ivan BC

Leandro Costa 30 de junho de 2017 at 12:16 1 – Exato, quanto menos palhaçada de política (fanatismo) aqui melhor. É justamente para esses doidos, para esse publico besta de politica, que hoje em dia tem sites para esse público (fanatismo). Revista forum, carta capital, Brasil247, o vermelho, pragmatismo politico, catraca livre, conversa afiada…. 2 – Quanto a discussão do programa: Não concordo com a teoria do Luciano, sinceramente para mim não faz sentido. O maior mercado da embraer é nos EUA, tem fábrica na Florida, tem a Sierra Nevada como parceira, diferente do que disseram, o Estadoda Florida não… Read more »

Mario

Ivan, quanto ao seu último ponto, e admitindo que estão falando muito mais para o lado de baixo custo, para situações de baixo risco, eu jogaria muito mais na conta de ponto negativo. Só para lembrar, este avião (caso venha a ser comprado), é para ter grande quantidade, a um custo unitário baixo, e custo de uso menor ainda, com um determinado conjunto de capacidades (que os três candidatos atendem com sobras, e o ST de forma MUITO comprovada). Estes são os parâmetros básicos que têm sido discutidos na mídia. Agora um ponto que vale a pena lembra, na minha… Read more »

Gustavo

chegou a hora da verdade! Agora é hora do marketing da EMBRAER. Venda monstruosa!

Ivan BC

Mario 30 de junho de 2017 at 14:49
Verdade! Curioso né…pois se um dos objetivos do próximo avião é dar suporte as tropas, então ele deve necessariamente ter uma capacidade de sobrevivência, ter 2 motores é um diferencial, além de uma blindagem adicional. O ST tem apenas 1 motor e já tem módulos de blindagem adicional.
Mas se o objetivo da aeronave não tem relação com dar suporte as tropas, então o ST já é vencedor, pois é o mais barato, testado e com a menor manutenção.

oganza

Mário, exatamente, você só não está levantando “todos” ou um maior número de véus. Perceba que quem não fala é que de fato pode estar falando, só “não sabemos”. Então como? Ups nos F-15 e mais compras de SH ficaram mais fortes com a “alegada”, dentre todas as outras coisas, capacidade CAS do F-35. A Boeing não queria “salvar” o A-10 (que de fato é um passivo mais que um ativo dela) e muito menos a sua missão, ela queria salvar seus ativos Eagle e SH, com a manutenção do A-10 cumprindo esse intento, levantando inclusive a lebre de que… Read more »

Bardini

A minha maior dúvida é: Será que no médio/longo prazo esse Scorpion não custa o mesmo que dois Super Tucanos?
.
Um Super Tucano sozinho não faz milagre. Com dois você começa a ter maior aproveitamento para o apoio… E assim por diante.

oganza

Bardini,
é alegado que ele custa uma vez e meia um ST e sua hora operacional é sim de 2 ST.

Mario

Oganza, não vou discutir o lado político da coisa, por simples falta de conhecimento, com uma única exceção. Quando algumas das quatro forças armadas americanas (o mesmo vale para as para militares como a Guarda Costeira) quer fechar uma base, a maior dificuldade costuma ser que o representante da área aceite… não interessa o lado financeiro da força. Só conseguem depois de muito papo, e normalmente muita troca de favores. Se o(a) camarada tiver assento em um dos comitês de recursos, então, aí é que não vai mesmo… Já do ponto de vista de equipamento, pura e simples, eu diria… Read more »

oganza

Mário,
sim claro, mas mesmo com todas as vantagens, papos e favores, foram para conseguir o quê, se não o cumprimento da missão e a aplicação “correta” do dinheiro? Quando é estritamente necessário é feito, mesmo sabendo que terão que ter vantagens, papos e favores. isso já está no “calculo”.
.
Agora dentro do que está disponível, voando e quanto ao baixo custo, se aproxima sim. O Javelin é o que mais segue na mesma direção, com algumas vantagens inclusive, como autonomia e ISR superior.

Mario

Oganza, bote na conta de cinismo, mas duvido muito que a preocupação dos políticos americanos com relação às bases esteja ligada a sua eficiência ou economia de escala… e lembro que nos altos escalões de qualquer força armada, o(a) cara está de farda, mas tem de ter pensamento político também (esperando que seja no bom sentido). Isto tudo entra (muito) na conta… mesmo admitindo que todos (dos dois lados) sejam santos – o que muito claramente não são. Agora isto não tem nada a ver, no fundo, com nossa conversa principal sobre os três candidatos. Pessoalmente, e apenas como palpite,… Read more »

oganza

Mario… rsrsrs é a mais pura verdade, você está correto.
Quanto ao OA-X, ainda tem uma enxurrada para passar por baixo dessa e de algumas outras pontes. 🙂

Satyricon

Acho que os argumentos do Oganza fazem muito sentido, e acrescento: Visto que o operador será a USAF e, devido à “natureza” expedicionária desta, acredito que dará scorpion. Uma sonda de reabastecimento é facilmente acrescida ao Scorpion, mas o mesmo não pode ser dito ao A29 ou AT6. Além disso, o Scorpion foi recentemente testado com um canhão de 20mm, algo importante para missões CAS (também difíceis para a dupla A29 e AT6).

Leão

Sempre que vejo uma concorrência militar internacional com o Brasil inserido, me vem a lembrança do tanque engesa Osorio, onde foi superior aos concorrentes: inglês e americano. O final todos conhecem – ganhou o americano M-1 Abrams… Tudo bem! Já faz parte do passado. Mas, por quê ho je seria diferente? concorrência dentro de casa com um fornecedor nacional… Bem, deixo para os especialistas aqui comentarem fazendo esta analogia…

Rafael Oliveira

Leão, as principais diferenças são que a Embraer é uma empresa sólida, o projeto foi custeado pelo governo, há encomendas e já há uma linha de produção para o avião. . Muita gente já escreveu isso, mas não custa repetir. No caso do Osório era um protótipo, bancado pela empresa, sem qualquer encomenda, sem linha de produção e sem qualquer garantia de que a Engesa conseguiria montá-la e entregar os MBTs no prazo. A empresa dependia dessa venda para tentar sobreviver. Ela não veio e a empresa quebrou. Ou seja, foi temerária a conduta dela. Você imagina a Embraer falindo… Read more »

Bosco

Leão, Imagine-se no lugar do responsável por aprovar a compra de 1000 MBTs para o Exército da Arábia Saudita numa concorrência bilionária e sendo um dos finalistas um país sem tradição no ramo de MBTs, que nunca havia desenvolvido um desde que eles existiam há 70 anos. Aliás, um país que sequer já havia operado um MBT. Um país do chamado (na época) Terceiro Mundo. Um país que levou para os teste o único protótipo que foi montado a partir de diversos fornecedores estrangeiros não tendo praticamente nada de “nacional”. Você escolheria esse país como o fornecedor dos blindados só… Read more »

carvalho2008

Para mim a simplificação da necessidade e requisitos é mais ou menos assim:
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Um heli de ataque capaz de 5,5 horas sobre a estação.
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Como não tem heli com este tempo de missão, requisitam o mais proximo destas missões tendo asa fixa….
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Se for este o espirito, ST leva.