Rafale B do Egito

Rafale no Egito

Os jatos de combate Dassault Rafale egípcios marcaram a sua estreia de combate na sexta-feira passada (26.5), quando voaram as suas primeiras missões de combate contra alvos na Líbia.

Caças Lockheed Martin F-16C/D Block 52 e Dassault Rafale participaram dos ataques de vingança contra alvos do ISIS (Estado Islâmico) após um ataque mortal contra cristãos coptas egípcios.

As operações foram realizadas de dia e de noite, envolvendo seis missões de ataque aéreo contra campos de treinamento do ISIS perto de Derna, Líbia, onde os atacantes supostamente treinaram.

As missões com distância aproximada de 900 km (560 milhas) foram executadas a partir da Base Aérea Ocidental do Cairo e também envolveu uma aeronave Northrop Grumman E-2C Hawkeye de alerta aéreo antecipado.

Os Rafales, armados com mísseis MBDA MICA IR e MICA EM e equipados com tanques externos de combustível de 2.000 litros cada, foram encarregados de fornecer cobertura aérea aos aviões de combate F-16.

Os ataques foram realizadas pelos jatos F-16, cada um carregando um par de bombas GBU a laser ou bombas Mk.82 de propósito geral. Eles também estavam carregando tanques de combustível externos em adição aos dois tanques de combustível conformais (CFT).

O Egito tornou-se o primeiro cliente de exportação de caças franceses Rafale em 2015. 24 caças foram encomendados, dos quais 9 foram entregues. O terceiro lote de três jatos Rafale foi entregue no início deste ano.

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Alexandre Tomich

Poderia ser o Brasil a já ter seus Rafales voando, se esses tivessem sido escolhidos no lugar dos Gripens…. Mas talvez seja melhor esperar pelos Gripens, não sei…. Mas que seria legal já ter os novos caças voando, seria…

Victor Moraes

Fera! Bom saber que, embora eu seja desfavorável à vinganças, uma atitude forte tenha sido tomada em relação à morte de Cristãos Cooptas mortos em uma ataque covarde e genocida. Sinal que ao menos o governo do Egito é muito lúcido.

Kobáuca

Na minha opinião.. o gripen sempre foi a melhor opção.. mesmo no começo do programa eu torcendo pra que o rafale fosse escolhido… não era pra nós, e não teríamos nada pra desenvolver juntos, e ainda tinha a possibilidade de nada ser montado aqui… não era a melhor opçã!!!.

Fernando

Qual a razão de o briefing ser com o capacete – inclusive o oficial que está expondo a missão? Se for para preservar a identidade, por que motivo na cena seguinte um dos pilotos faz o walk around sem o capacete?

ednardo ferreira

tem uma velha piada que, resumida, diz que se você e um amigo estão na savana e aparece um leão, você não precisa correr mais que o leão. Só precisa correr mais que seu amigo. O cenário brasileiro estratégico se restringe à América do Sul. E a FAB tem muito em mente o conceito de sistema de defesa (que engloba não apenas aviões, mas sistemas de radar, alerta antecipado, sistemas de defesa anti-aéreo, lógística de manutenção, etc…). E ela sabe muito bem quanto custa um avião voando. Dito tudo isto, o Gripen era do trio: – o mais em conta… Read more »

Johnny

Defesa anti aérea na FAB???

Tamandaré

Rafale é um avião incrível, um dos meus preferidos (tenho até miniatura dele hehehehehe). Mas não sei se seria a melhor opção financeiramente para a FAB. Do ‘short-list’ do FX-2, os 3 caças seriam ótimas opções, o criterio de desempate ficou nos custos, na tal ToT, etc.

De Gripen, Rafale ou Super Hornet, estaríamos bem servidos com qualquer um destes.

Antônio de Sampaio

O Rafale é fera, a única coisa que não gosto nesse avião é essa sonda de reabastecimento não retrátil. Mas tenho a impressão que o Gripen está no mesmo patamar em termos de sensores de combate e auto proteção, não deve existir um hiato nesse quesito. Quando a FAB optou pelo Gripen, ficou claro que a escolha não era apenas por um avião, o Brasil buscava algo muito além, por isso o Gripen foi o vencedor do FX-2. O Rafale ficou em terceiro lugar pelos critérios da FAB, o presidente francês na época era o Sarcozy, mas talvez se já… Read more »

Paulo

Falando em miniatura a Dagostine/Altaya lançou a coleção ¨Helicópteros de combate¨! Pois é, nesta crise danada e depois de muito custo para comprar quase todos os aviõezinhos da coleção ¨Jatos de combate¨ isso assanha as ¨bichas¨. He he he!

Glasquis 7

ednardo ferreira “já nos deixa 2 ou 3 décadas à frente de quase todos os nossos vizinhos em termos de sistema de armas.” O Chile, Peru e a Venezuela tem aeronaves superiores na atualidade e o pior, tem sistemas de defesa aérea (baterias de misseis tipo Burk Pechora e NASAM) superiores aos do Brasil. Em sistemas de Alerta Antecipado o Brasil tem alguma vantagem mas o Sistema do Chile é superior embora seja apenas um. O Gripen é sim ao meu ver a melhor opção pro Brasil mas em quantidades adequadas (36 não dão nem pro cheiro) e bem armados.… Read more »

Marco Passamani

Não acho que 36 seja um número tão baixo assim. Afinal um Gripen equivale a quantos F5 e AMX? Por ser multirole equivale no mínimo por 1 F5 e 1 AMX. Uma razão de 1:2. Teoricamente os 36 fariam o mesmo papel que 72 ou não?

Rinaldo Nery

Glasquis 7, não creio que os F-16 chilenos sejam superiores ao Gripen NG, equipado com o Meteor (será o nosso míssil ). O que o Peru opera? Mig29? M2000? Quanto ao Condor chileno, quando mandamos pessoal do 2°/6° GAV lá, no dia do vôo “inventaram uma pane”. Tenho minhas dúvidas se é superior tecnologicamente ao E-99M. Certamente, o Condor possui mais estações e maior autonomia.

Flanker

Glasquis 7, o caça mais avançado do Chile é o F-16 block 52, do Peru são o Mig-29 e o Mirage 2000, ambos de versões iniciais e com algumas células modernizadas e a Venezuela é o Su-30 MKV. Todos são caças formidáveis, sem dúvida, mas nenhum deles possui radar AESA, por exemplo, o que será utilizado pelos nossos Gripen. O mesmo se diz da capacidade de fusão de dados, padrão no Gripen, e que possui níveis pequenos ou inexistentes nos caças dos nossos vizinhos. Quanto aos AEW, possuímos 5 E-99, que possuem eletrônica já defasada de certo modo, mas com… Read more »

Chokoeater

Seria o caso de se saber em que o radar Elta implementado no Condor, é melhor que o radar Erieye das aeronaves brasileiras. Se é que é melhor.
O mesmo se aplica as capacidade de EW e ESM em ambas as aeronaves, algo em que tanto israelenses como suecos são bastante competentes.

ednardo ferreira

O Gripen NG será superior a qualquer outro caça na América Latina. e não precisamos ser mais que a maior potência ibero-americana. 72 Gripens nos dariam tranquilamente esta posição. Gripen NG é mais que um avião. Sistema de armas. Mísseis BVR, data link, radar AESA, etc… e mais importante: voa. Dos caças vizinhos o que, no papel, é o melhorzinho é o Su30 da venezuela. Mas parece que lá já viraram rainha de hangar, o que é piorado por aquele serviço picareta russo de suporte. O que a FAB quer até 2030 é 108 gripens (que substituiriam todos os F5… Read more »

ednardo ferreira

Voltando aos rafale na Líbia, são excelentes aviões. Mas uma notícia destas mostra que:
– da Líbia até o Paquistão temos milhartes de quilômetros de conflitos em andamento ou regiões de altíssima tensão;
– A queda de ditadores não resolveu pindaíba nenhuma

Richard

Dois pontos

* Vira e mexe vem a tona a questão da compra dos Gripens. Tá feito e pronto. Sempre discutimos o que poderia ser melhor para as FA como um todos, mas nem somos ouvidos por um deputado, quiçá um Ministro da Defesa ou o Presidente, então já está cansativo este tipo de debate.
*O ataque, sendo vingança ou não, só mostra que, todos, pelo menos em sua maioria, sabem aonde estão os terroristas, mas fazer algo efetivo, até agora nada, e sua fonte de verbas também nada fazem.

Wellington Góes

Esse papo de que o Super Honet ou Rafale seriam “demais ao Brasil”, foi o mesmo argumento dos EUA terem vetado o F-4 (que resultou na compra dos Mirages III) e de não quererem vender F-5 novos nos anos 1980, para ampliar a frota (só o fizeram depois que ameaçamos comprar o F-7 chinês). A diferença é que desta vez, nós mesmo colocamos a coleira a apertamos. Tá certo!!! Rsrsrs

Até mais!!!

Rafael Oliveira

Hoje, o Brasil não tem a Força Aérea melhor equipada da América Latina, pois certamente é inferior a do Chile e, provavelmente, a da Venezuela. Após a chegada dos 36 Gripen NG (e se não houver compras importantes das demais), aí sim terá a melhor equipada Força Aérea da América Latina.

Bardini

F-16 Block 50 o Chile tem 6 C e 4 D… . O resto é F-16 A/B Block 20 com MLU… As idades variam de 1982 a 1988. . Não acho grandes coisa… e não deve ser tão “barato” manter esses A/B MLU. Para o cenário da América do Sul já impões respeito, e o Chile tem que impor, afinal tem as suas desavenças com Peru e Bolívia. . Como comparação, os A-4KU e TA-4KU que a Marinha comprou foram entregues para o Kuwait em 1978… Pouca coisa antes desses F-16 A/B Chilenos serem entregues a Holanda. Mas é difícil… Read more »

Ivanmc

O Rafale é o melhor caça da Europa.

Ivanmc

Bela reportagem.

Rafael Oliveira

Bardini, o A-4 não é chamado de sucata apenas pela idade da célula ou pelas horas de voo. Tem que levar em conta a idade do projeto, a tecnologia, armamentos certificados, radar, capacidades, etc. . Quantos países no mundo hoje usam o A-4? Brasil e Argentina. . Quantos países no mundo hoje usam o F-16? EUA, Israel, Coréia do Sul, Holanda, Dinamarca, Portugal, Noruega, Bélgica, Polônia, Grécia, Turquia, EAU, Bahrein, Egito, Jordânia, Marrocos, Omã, Chile, Venezuela, etc. . Num conflito mano-a-mano você preferiria estar num F-16 MLU chileno ou num A-4M da MB (o M foi de lambuja, pois não… Read more »

Alex Nogueira

O A-4M, desde que devidamente modernizado, armado e com manutenção em dia, ainda da para o gasto, se levar em conta a performance geral (taxa de curva, velocidade, etc), que acredito ser semelhante ao dos Harrier II, porem menos custoso de se manter.

Alex Nogueira

Quanto ao Gripen E/F, se vier “modelo topo de linha” com todos os “opcionais” possíveis, é um excelente caça, meu favorito disparado, pois é sem dúvida* o melhor caça custo x beneficio.

*Se mantiver os custos de manutenção e disponibilidade que está sendo projetado pela SAAB.

Skyraider

Não sou fã do Rafale, mas que foto linda!

Antonio de Sampaio

Não me surpreenderia se o Chile vier a comprar o Gripen NG de Gavião Peixoto no futuro, e o mesmo modelo da FAB, com aquela tela única estilo F-35, com todas as informações do combate em tela cheia e o Targo. Tenho uma fortíssima impressão, que nas próximas CRUZEX e outros exercícios entre a FAB e a FACh, com a FAB já com seus Gripen NG auxiliados pelos E-99, em conjunto com o Meteor, os atuais F-16 do Chile não terão muitas chances, então vai “cair a ficha” que estão bem defasados, a não ser que optem por algo bimotor… Read more »

helio

Eu tinha minhas expectativas, claro, mas uma vez que o Gripen é o escolhido, passou a ser “meu caça”. Espero que alguma luz caia por quem segura a caneta e que tenhamos os tão esperados 108 caças num prazo de tempo razoável. Não chego perto do conhecimento de alguns de vocês, mas se aprendi algo aqui na Triologia é que não basta ter o sistema de armas – de uma pistola a um sub nuclear – sem saber (i)como manter (ii)como usar e (iii)como melhorar. Acho que o Gripen permitirá isso em função do desenvolvimento conjunto (a principal razão de… Read more »

Fábio Mayer

Os SU-30 da Venezuela só servem para desfiles bolivarianos de exaltação ao grande líder Maduro. Fora isso, provavelmente o país não tem como colocá-los em operação, no hay plata! No Chile, há uma força aérea bem montada, mas de pequenas dimensões. Já se disse que havia interesse daquele país em um esquadrão de Eurofighter, porque a tendência seria a desativação dos F-16 mais antigos, padronizando a frota com blocks 50 adquiridos posteriormente, o que pode ser interpretação errada minha, porque não sei onde eles encontrariam mais 36 blocks 50. O Brasil, recebendo o Gripen (a partir de 202o ou 2022,… Read more »

Hugo

Galera, sejamos realistas. 1- a fab comprou o Gripen que não sabemos quando chega. Até lá, são os F5 mesmo. 2- os A1 estão concentrados para facilitar a logística, porque a disponibilidade é baixa. Os A1M ainda dão trabalho, mas não lançam míssil ar ar e nem empregam ar ar (autodefesa) porque a fab não pagou o pacote pra instalar a tralha extra. Nem APU os bichos tem de forma que precisam bastante apoio de solo pra opera. 3- o Gripen vem pra trocar os dois modelos, entretanto especula-se que vão ser 36 e só. 12 por esquadrão serão 16… Read more »

Rinaldo Nery

Hugo, os itens 4 e 6 estão em desacordo com a verdade. É somente sua opinião, não embasada em fatos.

Antônio de Sampaio

Fábio Mayer 31 de maio de 2017 at 10:08 Em 2019 já teremos um Gripen E “BR” voando por aqui, já a caminho das homologações pedidas pela FAB. Creio que depois dos 36 entregues no lote inicial já contratado, a produção de Gavião Peixoto não vai cessar para a FAB, acho mesmo que no final das contas, teremos pelo menos os 72 Gripen para a FAB, número mais do que suficiente para nossa realidade de defesa. Quanto a um bimotor de maior autonomia, não acho que seja o caso, é que a estratégia de uso do Gripen pela FAB é… Read more »

Flanker

Hugo, os A-1M lançam mísseis ar-ar, sim. O problema é que só 3 -M foram entregues (5506, 5520 e 5525). Existem pelo menos mais 3 modernizados que estão na Embraer (os monoplaces 5526 e 5530 e 1 biplace que não sei a matrícula), sendo aeronaves usadas como protótipos da modernização. Existem várias outras células na Embraer, em vários estágios do processo de modernização, mas sabe-se lá quando, e se, ficarão prontas. As aeronaves não modernizadas é que não tem capacidade de lançar mísseis ar-ar.

Cristiano.GR

Senhores, quando leio que nossos possíveis adversários seriam os nossos vizinhos sul-americanos me vem em mente todo a novela que há por trás da falta de investimento em defesa no Brasil e das pessoas ingenuas questionando, ainda por cima, que se gasta desnecessariamente em defesa. Nossos vizinhos são nossos bons vizinhos e assim como nós, querem é segurança e soberania em seu país. Nenhum vizinho pensa em ferir a soberania do Brasil. Já os europeus e americanos estão sempre de olho na Amazônia e, agora, no pré-sal, sendo que lá na costa americana deve haver pré-sal também, mas como sabemos,… Read more »

Fábio Mayer

Olha Antonio de Sampaio,

Eu espero que você tenha razão. Especialmente quando fala da continuidade de Gripens que o país deverá produzir/adquirir.

Wellington Góes

Típica equação Hi-Low mix. Coisa de força que busca ter superioridade aérea nas missões e não se atrelar a um único fornecedor.
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Gente que tem é vai usar se precisar e não só ficar brincando de tiro ao alvo, sem se esconder atrás de ninguém, aprenderam​ com os acontecimentos do passado.
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Parabéns ao Egito!!!

Dan

A Suecia diminui o numero inicial de gripens,mesmo sendo uma plataforma fantástica, e fez uma parceria com a Dassault para o nEUROn, plataforma Stealt não tripulada. Penso que o Brasil deveria pensar e antecipar o futuro, que as forças aéreas convencionais tem seus dias contados, devido aos sistemas de defesa aérea.