A última aeronave derivada do caça russo MiG-21 foi entregue em 22 de março de 2017. O caça chinês GAIC JJ-7A de treinamento (J-7 ou F-7) matrícula 3827 foi recebido pela Base Aérea de Zhangye.

Mais de 2.400 unidades do J-7 foram produzidas sob licença na China e exportados para diversos países. No final da década de 80, o Brasil quase comprou.

O MiG-21 é um caça supersônico a jato, projetado pelo Bureau de Design Mikoyan-Gurevich na antiga União Soviética. As primeiras versões são consideradas caças a jato de segunda geração, enquanto as versões posteriores são de terceira geração.

Aproximadamente 60 países em quatro continentes voaram o MiG-21, e ele ainda serve a muitas nações seis décadas após seu primeiro voo. São os aviões de caça supersônicos mais produzidos da história, com cerca de 11.500 unidades fabricadas desde 1955.

A versão chinesa J-7 foi amplamente redesenhada e tornou-se o JF-17 Thunder.

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Clésio Luiz

As últimas aeronaves a entrarem em serviço nos anos 1950 foram realmente revolucionárias. O MiG-21, Mirage III e F-4 ainda estão operando por aí e ao que tudo indica deverão continuar a prestar serviço por pelo menos mais uma década. Nada mal para uma época onde caças dificilmente ficavam 10 anos em operação.
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E ao que tudo indica, o MiG-21 continuará a ser o caça de maior longevidade de produção, só perdendo para transportes como o C-130, eu acho.

Clésio Luiz

Eu fui olhar agora e, além do C-130, existem outras aeronaves militares da mesma época ainda em produção: Antonov An-2 (!!!), os derivados do Bell UH-1, o Mi-8 e talvez o Tu-16, na forma do Xian H-6 mas não está claro se os chineses estão produzindo fuselagens novas ou reformando antigas com novos motores.
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E por fim, se considerarmos que o Guizhou JL-9 é um derivado direto do MiG-21, com várias partes em comum (como o motor), talvez poderemos dizer o que o velhinho ainda está em produção.