P-8A Poseidon

P-8A Poseidon

A Marinha dos EUA aceitou a sua 50ª aeronave P-8A Poseidon na Estação Aérea Naval (NAS) Jacksonville, no dia 5 de janeiro. O Poseidon da Marinha está substituindo o antigo P-3 Orion e irá melhorar a capacidade de guerra antissubmarino, guerra anti-superfície e missões de inteligência, vigilância e reconhecimento. O programa P-8A prevê a entrega total de 117 jatos de guerra antissubmarino baseados no jato comercial 737.

Desde a adjudicação inicial do contrato, o programa reduziu os custos do P-8 em mais de 30% e possibilitou à Marinha dos Estados Unidos economizar mais de US$ 2,1 bilhões.

A transformação da frota do P-3C para o P-8A deverá ser concluída até o ano fiscal de 2019.

A partir de abril de 2016, todos os seis esquadrões de substituição da frota ativa e um da frota em NAS Jacksonville completaram o treinamento de transição do P-3C para o P-8A e o primeiro esquadrão de P-8A da costa oeste, VP-4, foi realocado da baía de Kaneohe, Havaí à NAS Whidbey Island, Washington. Todos os esquadrões completarão o treinamento de transição até o ano fiscal de 2019.

FONTE: US Naval Air Systems Command

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EParro

É, a marinha dos “primos” não brinca em serviço.

Rommelqe

Uma possivel versão, similar à P8A, baseada no E190E2 da Embraer teria sido cogitada pelas FFAA Procede esta informação? Alguem poderia informar quais seriam os armamentis e sistemas embarcados nessa possível versão anti-submarino ? Abs

Rommelqe

Cogitada pelas FFAA norueguesas..procede? Outra curiosidade – que o Cmde Nery certamente pode responder com a mais absoluta propriedade – é com relação ao detetor de anomalias magnéticas do P8A. Nos seus antecessores, por exemplo o P3, este sensor possui um perfil característico parecendo um ferrão na extremidade traseira da fuselagem. Parece que no P8 o principio fisico relacionado a essa medição seria diferente. Abs

Rinaldo Nery

Rommelqe, não sei pq não conheço o MAD em detalhes. A FAB não tem interesse no P190.

Rafael Oliveira

Rommelqe, o que foi recentemente divulgado pela própria Embraer é que ela pretende oferecer o avião de patrulha, seja derivado do E2 ou do KC-390 (assim como o próprio KC-390) para a Nova Zelândia e não para a Noruega.

Bosco

Rommelqe,
Os P-8 americanos não terão MAD. Eles irão operar a grande altitude onde esse equipamento não funciona.
Os P-8 indianos terão o MAD e ele tem o formato habitual.comment image

Ivan

O Poseidon indiano, chamado P-8I:
comment image

Ivan

O link da matéria sobre o P-8I:
http://www.aereo.jor.br/2016/08/04/india-vai-comprar-mais-4-avioes-p-8i-poseidon/
.
Em tempo:
A Índia comprou 8 (oito) e mais 4 (quatro) em 2016 via FMS.
Conforme o texto na referida matéria:
“O P-8I é uma variante específica para a Índia do P-8A Poseidon, desenvolvido para a Marinha dos EUA. Ele retém o radar de vigilância APY-10 da Raytheon e o receptáculo de reabastecimento UARRSI. Específico para o P-8I é o radar traseiro Telephonics APS-143C (V) 3 e um “boom” detector de anomalias magnéticas (MAD) na cauda.”
.
Forte abraço,
Ivan, o Antigo.

Ivan

Os operadores do Poseidon:
.
Austrália – Encomenda total 12, apenas um entregue;
Índia – Encomenda total 12 (8+4) da versão P-8I, 8 em serviço;
Inglaterra – Encomenda total 9, nenhum entregue;
EUA – planejados 122, com 50 entregues.
.
Produção garantida (entre encomendas e entregas) de 155 aeronaves.
.
Outros aliados dos EUA podem se interessar:
Canadá, Itália, Nova Zelândia, Turquia, entre outros.
.
Abç.,
Ivan.

Matheus Henrique

E a FAB pois bem, a FAB é a FAB não vai ter nem P-8 muito menos P-190, Vai ficar chupando dedo…

Rinaldo Nery

Porque não é missão dela, Matheus. Sempre foi missão da MB, e a FAB cumpria. Porque a FAB foi criada em plena Segunda Guerra Mundial, com submarinos alemães rondando nossa costa. Daí, junto com a US Navy, cumprimos essa missão pra defender nossos navios. E persistimos nisso por décadas. Quando oferecemos pra MB (muito tarde), ela não quis. Agora deu: ou a MB assume ou não haverá mais essa missão no Brasil. Compreendeu?

Rinaldo Nery

O erro maior foi cometido em 1965, quando a FAB e a cabecinha dos nossos Brigadeiros não permitiu que a MB possuísse asa fixa. Se tivesse, quem sabe hoje ela teria uma boa aeronave de Patrulha, não necessariamente o P-8. Quem sabe a MB bancaria o P-190. Força Aérea tem que se preocupar com Defesa Aérea, Interdição, Apoio Aéreo Aproximado, Combate SAR, Transporte Aerologistico e de Tropa, Operações Espaciais.

Ivan

Ilustrando o ponto importante levantado por Rinaldo Nery.
.
Entre os operadores do P-8 Poseidon temos duas marinhas e duas forças aéreas (estrito censo):
– Indian Navy (12);
– United States Navy (122);
– Royal Air Force (9);
– Royal Australian Air Force (12).
.
Sem querer fugir ao debate, entendo que aeronaves de patrulha marítima (notadamente ASW) devem ser operadas pela marinha, sem prejuízo de alguma capacidade de ataque ASuW da Força Aérea em aviões de ataque e/ou caças-bombardeiros.

Rommelqe

Obrigado senhores!
Prezado Bosco: então para as missōes basicas dos P8 americanos seriam, me parece, todos eles (?), destinados mais a açōes ar-superficie. Ja os indianos poderiam agregar funçoes anti-submarino, certo?
Caro Ivan, vou reler o post!
Abs

Rommelqe

Por curiosidade:
anomaly detector
US 8120355 B1
ABSTRACT
A magnetic anomaly detector includes a magnetically active device which produces analog signals in response to magnetic fields. The analog signals are time quantized and then discrete-time differentiated. The differentiated signals are applied to a low-pass filter. The filtered signals are Fourier transformed into an amplitude-frequency spectrum. An error detector compares at least one reference amplitude-frequency spectrum with the reference spectrum to identify the presence or absence of a magnetic anomaly. The resulting error is displayed on a monitor or operates an alarm.

Rommelqe

Descobri outra patente americana mais antiga; para quem tiver curiosidade:
USS 182514

Rommelqe

Desculpem me pelos sucessivos posts. Mas ai fui ver na Wik e essa definição parece explicar o por que dos P8 americanos nao possuirem o detectir antigo: Active and (more commonly) passive infra-red detection of surfaced parts. An MH-60R conducts an airborne low frequency sonar (ALFS) operation during testing and evaluation. In modern times forward looking infrared (FLIR) detectors have been used to track the large plumes of heat that fast nuclear-powered submarines leave while rising to the surface. FLIR devices are also used to see periscopes or snorkels at night whenever a submariner might be incautious enough to probe… Read more »

Bosco

Rommelqe, Os submarinos mais modernos são mais difíceis de detectar pelo MAD já que muitas são fabricados com aço amagnético (ou titânio) e passam por um processo de “desmagnetização”. Apesar de preciso, a aeronave tem que passar por sobre o submarino e a aeronave não pode estar a mais de uns 100 metros de altitude e o submarino não pode estar muito profundo (abaixo de uns 300 metros). Por tudo isso os americanos parece que resolveram abandonar esse equipamento em favor de utilizar apenas as sonoboias. Vale salientar que o “novo” MH-60R também não está equipado com o MAD. Parece… Read more »

Matheus Henrique

Entendo Cel Nery, mas eu não vejo problema algum a FAB operar aviões ASW além do mais já criamos uma doutrina. o Canadá, Austrália, e UK Operam aviões ASW em suas Air Force…mas aqui no Brasil não tem grana por isso a FAB quer passar isso pra MB tenho certeza.
SDS!

EParro

Matheus Henrique 21 de janeiro de 2017 at 11:29 Interessante, mas no Japão, nos EEUU, na França e na Alemanha, por exemplo, o esclarecimento marítimo parece ser feito pela Marinha, pois ela que detém os modelos de aviões para esta função. Kawasaki P-1 Japão, Patrulha marítima Lockheed P-3 Orion, Japão Patrulha marítima, SIGINT, Reconhecimento P-3C Orion Lockheed, EEUU Patrulha marítma (substituindo por P-8 Poseidon Breguet Br.1150 Atlantic, França Patrulha marítima de longo alcance Lockheed P-3C Orion – CUP, Alemanha Patrulha marítima Entretanto, na Itália, a responsabilidade da patrulha marítima é da força aérea. Breguet Atlantique Itália Patrulha marítima ATR 72… Read more »

Matheus Henrique

A RAF ainda não tem, encomendaram 9 P-8 ano passado…

Rommelqe

Entendo que o P8 americano esta dotado com um sistema de detecção para efetuar a patrulha maritima e, em termos de armas propriamente ditas , com misseis padräo Harpon. Não seria dotado, em missōes de patrulhamento normais, com torpedos nem com minas. Porem este aparato pode ser utilizado em conflitos mais intensos, inclusive com sonoboias e torpedos caçadores de subs. Quais seriam os padroes de armamentos embarcados e suas missōes?
Abs

Rommelqe

Olhando com mais detalhes (e tempo…), o P8 tem sim um detetor de anomalias magneticas, pelo vista muito otimizado e miniaturalizado.( fonte http://www.MilitaryFactory.com)
A Magnetic Anomaly Detector (MAD) is installed in the aft portion of the fuselage with an INMARSAT antenna system integrated into the extreme tip of the vertical tail fin. The onboard surface search radar is a Raytheon APY-10 series installation. ©www.MilitaryFactory.com

Rommelqe

Nao consegui colar uma foto mostrando um pouco mais detalhado. Vide referencia acima. Abs

Guizmo

Sempre achei estranha a missão de Patrulha e Guerra Antissubmarino ficar a cargo da FAB, isso é trabalho para a Marinha. Da mesma forma que acho errado os helicópteros de ataque Sabre, tbm serem da FAB, deveriam ser do EB

allan

O grande problema é acharmos que cada força deve operar no seu quadradinho, porém isso já é passado já nos foi demonstrado em inúmeros exercícios combinados onde a interação das forças foram primordiais para o sucesso da missão. Nos dias atuais, na conjuntura do país, não podemos pensar em passar a bola para o outro e sim nos unirmos para manter a soberania da pátria em todos os seus cenários.
salve a patrulha!

allan

salve a patrulha!