A-29 Super Tucano pode ser um dos substitutos do A-10 Thunderbolt II

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A-29 Super Tucano do Programa LAS, destinado ao Afeganistão

A-29 Super Tucano do Programa LAS destinado ao Afeganistão
A-29 Super Tucano do Programa LAS destinado ao Afeganistão

A Força Aérea dos EUA considera abordagem em duas fases

Por Lara Seligman

A USAF está contemplando selecionar uma aeronave “low-end”, de ataque leve designada “OA-X” para reforçar o A-10 Warthog em apoio aéreo aproximado (CAS) e, simultaneamente, apontar para uma substituição mais robusta, apelidada de “A-X2”, para uma etapa posterior.

Como a Força Aérea se prepara para iniciar a desativação do amado A-10 no ano fiscal de 2018, o serviço ainda está decidindo sobre uma solução adiantada para CAS. Durante uma reunião em 20 de julho, oficiais da Força Aérea dos EUA informaram a agentes externos sobre o pensamento mais recente, detalhando a possibilidade de buscar duas aeronaves de ataque leve separadamente, potencialmente, em paralelo, para atender às necessidades imediatas e de longo prazo.

Os oficiais do serviço detalharam um possível “OA-X” para ambientes exclusivamente permissivos, de acordo com Mark Gunzinger, um analista do Centro para Avaliação Estratégica e Orçamentária. O OA-X seria “low-end”, de baixo custo, uma aeronave não em desenvolvimento e destinada a aumentar as capacidades de ataque leve existentes da Força Aérea, disse.

Para o OA-X, as autoridades disseram que a Força Aérea provavelmente busca uma célula existente, como o A-29 Super Tucano ou o treinador AT-6, para uso em um campo de batalha de baixa ameaça, disse Loren Thompson, analista do Instituto Lexington.

Embraer-Super-Tucano

A Força Aérea não vê o OA-X como um substituto para o A-10, mas sim como um recurso suplementar, Gunzinger sublinhou.

Simultaneamente, o serviço também está buscando um “A-X2” como um substituto do Warthog a longo prazo, disseram os analistas. Idealmente, o A-X2 seria projetado para operar em um ambiente de ameaça moderada a baixa, o que significa que poderia lutar em ambientes contestados. Os oficiais do serviço deixaram a porta aberta para saber se o A-X2 seria uma célula existente ou uma aeronave totalmente nova, mas observaram que a acessibilidade e rapidez de produção é crítica.

O impulso para uma nova capacidade de ataque leve vem ao mesmo tempo em que a Força Aérea enfrenta restrições orçamentárias e uma lacuna de prontidão em toda a frota. O serviço está buscando potencialmente acrescentar uma aeronave “off-the-shelf” barata, não só para cumprir a função de CAS, mas também para reforçar o treinamento de pilotos e adicionar alguns novos cockpits à frota, disse Rebecca Grant, presidente da IRIS Independent Research.

“Uma maneira que eles podem ajudar com a sua disponibilidade é ter alguns cockpits adicionais disponíveis … talvez isto seja acertar dois pássaros com uma só pedra”, disse Grant. “Eu acho que eles sentem que precisam comprar alguns novos aviões.”

Gunzinger salientou que os detalhes ainda estão para ser finalizados, mas disse que acha que a Força Aérea poderia alocar dinheiro no Program Objective Memorandum (POM).

A-29 versus AT-6
A-29 versus AT-6

“Eles estão pensando sobre como continuar a apoiar esta área de missão crítica, dado que eles têm uma frota envelhecida, em menor número, e as questões de prontidão e, claro, definitivamente questões orçamentárias”, disse Gunzinger. “Este é um sinal muito concreto que a Força Aérea está empenhada em apoiar nossos homens e mulheres no solo.”

Gunzinger também levantou a possibilidade de que um ou ambos poderiam ser financiados através do fundo de guerra suplementar, chamado de conta “Overseas Contingency Operations” (OCO).

Mas Thompson disse que a Força Aérea pode encontrar resistência se tentar adicionar dois aviões separadamente para o plano de modernização.

“A razão pela qual eles estão buscando alternativas em vez de simplesmente manter o A-10 é porque afirmam que o A-10 custa muito caro”, disse Thompson. “Mas agora eles vão tentar adicionar duas aeronaves ao seu plano de modernização que ninguém estava esperando.”

A-29 Super Tucano do Programa LAS treinando nos EUA
Armeiros municiando um A-29 Super Tucano do Programa LAS nos EUA

FONTE: Aviationweek.com

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Mauricio Veiga

O “TUCANÃO” como OA-X seria execelente, com a parceria entre Embraer e Boeing o nosso “pássaro” tem grandes possibilidades, vamos torcer …

Jose Carlos

Interessante, Se este projeto for aprovado, O loby fará com que dois modelos sejam inseridos ou o A-29 superará o At-6 mais uma vez. A tempo, Algun dos afixionados por tudo o que é material Americano deveria avisar aos Comandantes que a Embraer poderá solicitar financiamento direto ao BNDS e assim fornecer quantas aves bicudas estes desejarem, à baixos juros e prazos a perder de vista… abçs

Matheus

Otima noticia. Mas já perceberam como o AT-6 se paree com o A-29? Até me confundo as vezes.

bosco123

O A-10 não será substituido na USAF pelo A-29 e nem por qualquer outro avião. Ele será substituído por uma combinação de meios, que vai desde o F-35A, passando por UAVs armados Reapers e chegando aos A-29 ou qualquer outra aeronave COIN que seja.
Não há como substituir todas as funções do A-10 pelo A-29. O custo do A-10 era compatível com operações de baixa intensidade, mas o custo da hora de voo do F-35 já inviabiliza que seja adotado nessa situação. Daí parte da função do A-10 poder ser delegada ao A-29 e ao Reaper.

fonseca

por que o A 10 tem alto custo operacional? o avião é muito robusto. seria essa robustez que permitiria ao substituto operar em ambientes contestados? se houver outros caças inimigos, só caças de escolta. nenhum avião de ataque consegue se defender de mísseis ou de outros caças. Já ter alguma resistência a bala ou ter sistemas redundantes que permita sobrevivência no TO são outros quinhentos. que eu saiba, não há outro avião off the shelf para substituir o A 10. Canhões poderosos com resistência a bala e velocidade de jato. talvez um jet tucano com megacanhões, superblindagem e redundância de… Read more »

fonseca

Estava vendo aqui num site. o custo de hora de voo de um a10 é de 11.000 dolares.barato…

Leandro Costa

OA-X caberia como uma luva para o Super Tucano. Só espero que os boatos sobre um eventual retorno de uma possível versão avançada do Bronco não sejam verdadeiros.

shambr

o super tucano uas as mesmas armas do f16 possue um poder de fogo razoavel o super tucano e blindado com chapas protetivas no cockpit possue um Sistema invejavel da boeing e tio Jacob o super tucano e o caca do future ja que o pau esta cantando ja a mais de 10 anos contra terroristas no mundo vai vender mais do que acaraje das baianas meu reixzin kkkkkkkkkkk a embraer sabe investor ela sempre acha um buraco no Mercado e joga o produto dela de otima qualidade e com precos razoaveis os tucanoes saum um negocio da china kkk

Bardini

Penso que a outra aeronave poderia vir a ser um derivado do vencedor do T-X da USAF.

Rui Chapeu

Bosco, o que um A-29 faria melhor que um Reaper?

Edgar

Eu acho que isso é só mais uma prova da insatisfação da USAF com o F-35A. Afinal, ele não deveria substituir também o A-10? Acaso a USAF considera o F-35A o “A-X1” e, consequentemente, um fracasso neste requisito específico? Ou seria a infinita demora na conclusão/entrega?
.
Sobre o “OA-X”, o AT-6 não tem nem as condições operacionais, nem as provas em combate semelhantes ao A-29. Se a disputa fosse puramente técnica não haveria chances para o vetor de treinamento.
.
Fosse no Brasil, eu diria que o provisório OA-X se tornará o definitivo A-X2 por algumas boas décadas…

Jagderband#44

Não só pode como vai substituir mesmo. Em tempo, sai mais uma Patente de Invenção para a EMBRAER no Brasil.

Alberto Figueiredo

Acredito que essas placas laterais sejam blindagens, né? Se forem, não dá a impressão que o piloto de traz fica meio desprotegido?

PauloR

Espera a Lockheed Martin lançar sua proposta que o Super Tucano é descartado.
Eu não vejo o avião da Embraer dentro do perfil da USAF, tenho certeza que o nosso modelo será adotado
por países de pequeno orçamento na defesa.

PauloR

O substituto dos A10 será entre o T100 e o T50

Clésio Luiz

Rui, o que o Super Tucano tem a mais são 4 eye-ball Mk1 (olhos). . Eu estava lendo uma entrevista com um soldado responsável por coordenar os ataques aéreos. Ele disse que fazer um piloto num A-10 ou F-16 entender onde estão os amigos e inimigos num campo de batalha leva vários minutos. Um ARP (como o Reaper) levava consideravelmente mais tempo, porque olhar o campo de batalha através de câmeras é muito mais complicado do que estar lá e ver com os próprios olhos. . E devido a experiências do passado, ele disse que só libera um ataque quando… Read more »

Clésio Luiz

Interessante como o alto comando da USAF mente descaradamente quando tenta justificar algo. Eles disseram várias vezes que o A-10 deveria ser aposentado porque era caro de operar, mas a própria organização liberou dados mostrando que na verdade o A-10 é o vetor de ataque mais barato que eles tem no inventário, custando apenas 60% do custo do F-16. . Vale lembrar que a USAF já operou simultaneamente vários vetores na função COIN, como o OV-10, A-37 e o próprio A-10, até os anos 1980. Então essa notícia sobre a vontade de operar um vetor mais barato para COIN nada… Read more »

PARANÁ CWB

O substituto do A-10 Warthog não poderia ser o AV-8B Harrier II / GR7/GR9 ?

Não seria mais simples somente equipá-lo com mais dois canhões canhões ADEN de 30 mm montados nas asas, duas bombas guiadas a laser GBU-12 ou foguetes guiados APKWS de 70mm ?

Ao meu ver o desempenho seria superior aos Tucano e mais próximo dos A-10.

Clésio Luiz

A queda de braço entre o US Army e a USAF sobre apoio aéreo às tropas é coisa antiga. O máximo que o Army conseguiu foi operar o OV-1 Mohawk, sendo que eles tentaram comprar vários vetores a jato como o F-5. O A-10 foi um “cala-boca” da USAF para tentar fazer com que eles abandonassem a briga política para operarem vetores aéreos mais capazes. . Depois da queda da URSS as FAAs saiu desativando todos os vetores leves COIN que dispunham, só deixando o pesado A-10. Quando surgiu as guerras do Afeganistão e Iraque eles foram pegos sem nenhum… Read more »

Clésio Luiz
Rui Chapeu

Clésio Luiz Achei que um Reaper voando horas no mesmo lugar com suas cameras seria melhor que os eye-ball Mark1! Até pq o piloto do Reaper não tem a pressão de alguma emboscada ou algo desse tipo. E tb o piloto de Reaper poderia pedir opinião de outros mostrando as telas para seus superiores… algo assim. Ai seriam mais pessoas pra tomar uma decisão. E sobre a USAF mentir, eu tb lembrei dessa matéria onde o A-10 era menos custoso. Pelo que falam é a tal Fighter Mafia que não deixa. E ela agora está dominando o USMC tb pelo… Read more »

Maria do Carmo Lacoste

PauloR 25 de julho de 2016 at 9:07 Que proposta? _________________ Rui Chapeu 25 de julho de 2016 at 10:42 Você não leu o texto?? o texto não fala em Reper ou drone coisa nenhuma, de onde você tirou isso??? fala em avião, um para complementar o A-10 e outro para substituí-lo, em mais longo prazo, o curto prazo está entre o AT-6 e o A-29, você não leu o texto? de onde tirou esse de Reper e outras teorias? Essa coisa de uso de drone nos EUA está sendo muito contestada justamente pelos efeitos colaterais que causa, seja na… Read more »

Karl Bonfim

O Scorpions da textron (ax 2x) e o A-29 para o Oa-x pronto tá fechado a proposta!!!

Jose Carlos

O emprego de qualquer desta duas aeronaves mencionadas não diz outra coisa se não geração de empregos aos cidadãos Americanos. Falar em apoio à pessoal Americano no solo é balela, No momento os Americanos estão presentes em campos de batalha no Iraque, Afeganistão (há décadas) e agora com algun pessoal dando apoio aos contras na Síria, Mas nenhum soldado em frente de batalha direta com o inimigo. Estas aeronaves serão para aqueles países assim como foram as vinte outras ao Afeganistão. Se a Embraer entregou até agora menos de dez bicudinhos nos ultimos anos de produção, isto significaria empregos para… Read more »

Hawk

Isso é era uma coisa até prevista… Espero mesmo que se torne realidade… Concordo com o Bosco, o A-10 será substituído por aeronaves com funções separadas. Afinal nenhuma delas terá (ou talvez tenha alguma coisa) comandos duplicados, blindagem e claro um poderoso canhão de 30 mm com balas de urânio – empobrecido! Pra mim foi um dos projetos mais inovadores que já tiveram….

Rui Chapeu

Maria do Carmo Lacoste 25 de julho de 2016 at 11:39
Quem não leu é tu xarope.
Quem primeiro falou de Reaper foi o Bosco. Eu apenas pedi a opinião dele e o Clésio ajudou responder. E depois eu fiz outro comentário emendando a resposta do Clésio.
Se tu tiver algum problema com Reaper reclame com o Bosco.
Ou vai se tratar.

Reinaldo Deprera

Essa pode ser uma forma da USAF ressuscitar o Texan II. Mas de qualquer forma é uma boa notícia para o Tucanão, explico. Se o AT-6 ganhar, a Embraer venderá menos Super Tucano. Não só porque obviamente perderá as encomendas da USAF, mas porque ganhará um novo concorrente de peso. Porém, no caso do Texan II ganhar, a EMBRAER fica menos comprometida com Jacksonville 😉 o que seria uma pena. – Não é segredo para ninguém que o Super Tucano tem qualidades de voo superiores à do Texan II, principalmente aquelas inerentes ao voo de combate aproximado (rolagem com carga… Read more »

MARCELO BASTOS

Depois do episodio onde a EMBRAER com o (A-29) venceu por duas vezes a Hawker Beechcraft (AT-6 ) na concorrência de venda para a força Aérea do Afeganistão, não duvido que esta possibilidade seja real, mesmo porque, no modelo de Fabricação do A-29 para o Afeganistão, a aeronave e seus componentes são quase todos fabricados/montados em solo americano, caindo por terra um dos principais impeditivos que seria e evasão de emprego/recursos da industria americana.

Delfim Sobreira

Um avião pra complementar o A-29 na substituição do A-10 ? A Embraer também tem. O A-1M. Tem grande autonomia, melhor desempenho e 2 canhões 30mm. Pega-se o projeto original, troca-se o motor, enfia-se mais blindagem, mais contramedidas, e projéteis de urânio pros canhões. Até prolongaria seu uso na FAB, ocupando o hiato entre o A-29 e o F-39. Pra quem acha o projeto original morto, seria uma bela surpresa. Nunca achei o A-1 ruim, apenas mal-aproveitado pela FAB. Uma aeronave que pode ser de ataque estratégico, tático, LIFT, interdição naval, interceptador de baixo desempenho, e agora CAS. O F-39… Read more »

Ednardo de oliveira Ferreira

Há cerca de 164 A10 em serviço. Havendo desativação deles, não haverá uma substituição 1×1. Caso algum avião da categoria do Super Tucano seja contratado, não creio que serão mais que 80 ou 100. Isto porque, no lugar dos A10 (pensando em suas missões), entrariam: – F35; – Reapers (UAV’s); – Novas armas para infantaria (há diversos sistemas de armas disponíveis para as tropas de terra); – Super Tucanos. Lembrando que aquela cena do aviãozinho ajudando a infantaria e o piloto acenando para as tropas salvas em terra balançando as asas está cada vez mais rara. Mesmo paisecos têm muito… Read more »

Ednardo de oliveira Ferreira

em tempo: Acho o A10 um baaaaaaaaaaita avião! Mas o tempo dele está passando.

carvalho2008

Provavelmente aquilo que já seria o caminho natural dos finados Emminent Fury e LAS….. . Eles devem manter um acompanhamento intimo com os primeiros desempenhos com os Afegãos e agora, já sentem-se mais confortaveis em realizar um programa de encomendas mais robusto… . Mesmo para o AX-2, creio que o ST acabe desmistificando e se habilitando muito bem para a missão… . Porque disto? Porque mesmo o A-10 apesar de suas características superlativas, não tem como oferta-las consistentemente no TO atual, bem como qualquer outro novo projeto que pretenda suplanta-lo… . Ataque via canhões são muitissimo arriscados e atualmente o… Read more »

Tiago Silva

Uma matéria bem explicativa do ponto de vista da função das aeronaves que potencialmente vão suplementar as ações dos A-10. Essa briga já não é de hoje e como sabemos o grande vilão para a aposentadoria desta lendária e extremamente eficiente aeronave é o F-35 e seus custos de desenvolvimento proibitivos. A alegação que o custo de operar o A-10 esta alto vem na contramão de um dado que foi publicado acho que no máximo três semanas atrás aonde mostrava o custo da hora de voo das principais aeronaves dos EUA, e para cada hora de um F-35 seriam quase… Read more »

bosco123

Pra mim isso é notícia sem fundamento da Aviationweek. Essa é o que tem de mais próximo da Sputnick no Ocidente. Enquanto não tiver um programa oficial da USAF pra achar um reforço ao A-10 e outra no futuro para substituí-lo, em nem me dou muito o trabalho de analisar a notícia. Pra mim, e aí respondendo ao Rui Chapéu, bastaria a USAF ter o F-35 para ambiente altamente contestado e o Reaper. Se querem ter uma aeronave dedicada à COIN (ou se preferirem chamar eufemisticamente por “CAS em ambiente não contestado”) aí o A-29 é tão bom quanto qualquer… Read more »

Jorge Alberto

Acho que quando eles dizem q o custo de operar o A-10 eh alto, nao se referem apenas ao combustivel e sim a manutencao como um todo, de uma aeronave com linha de montagem encerrada e fabricante que nao existe mais. Vide o caso das asas,

Sobre o AMX, o mesmo nao poderia ter sua linha de montagem reaberta, modernizado e ser um LIFT para a FAB?

Rinaldo Nery

Acho pouco provável a vitória do A-29, devido ao lobby da indústria norte americana. Embora o A-29 seja bem superior. O AT-6 é um remendo.
Falando em CAS (que é uma missão bem complexa), cade os Apache do Army? Não servem?

Clésio Luiz

Bosco, eu sei da sua defesa incansável do F-35, mas eis o primeiro parágrafo da matéria no FlightGlobal que eu postei anteriormente: “In a recent briefing, air force officials laid out their plan for the light-attack OA-X and the A-X2, a short-term replacement for the A-10.”
.
“mas daí a ter duas aeronaves dedicadas na USAF pra mim é uma aberração.” B-52, B-1, B2, KC-135, KC-10, U-2, GlobalHawk… Não preciso citar as outras duplicidades, não é?

maximusrs

Seria possível (e viável para uma marinha) uma versão naval do Super Tucano para Porta-Aviões??

Tiago Silva

Bom como ainda não saiu nada oficial por parte da USAF fica complicado sabermos quais são as reais intenções, mas de qualquer forma vejo com bons olhos caso a concorrência seja aberta e o nosso Super Tucano esteja lá brigando pelo contrato. Diferente do que o amigo Rinaldo disse eu acredito que caso a uma aeronave na categoria em que o Super Tucano esta seja solicitada temos grandes chances de levarmos um contrato,vide o caso do contrato afegão no qual desbancamos o AT-6 mesmo em várias esferas não só militares como também politicas. Também levo em consideração que a própria… Read more »

Jr

Eu acho que isso ai não vai dar nem A-29 e nem AT-6, vai ser só mais um dos milhares de projetos da USAF que vai morrer antes mesmo de começar, o A10 é uma verdadeira vaca sagrada, pelo menos para o congresso americano, toda vez que a USAF tentou aposenta-lo, o congresso vetava e arranjava mais recursos no orçamento para a USAF continuar operando esse vetor, mesmo contra a vontade da mesma. Até mesmo senadores de estados que não se beneficiam industrialmente e economicamente desse vetor são contra a sua aposentadoria

bosco123

Clésio, Essa reunião de oficiais da USAF pode até ter sido depois de uma partida de truco regada a cerveja. Não é oficial. Se um jornalista mal intencionado ou inexperiente escuta isso da boca de um coronel vira notícia e uma verdade inquestionável, que pode não representar a política oficial da USAF. Sabemos que dentro da USAF (e das forças armadas americanas de modo geral) há lobbys dos mais diversos. Pode muito bem ter sido uma reunião dos ex-pilotos de A-10 que não querem deixar a peteca na mão dos supersônicos. rsrssss Quanto a eu ser defensor incansável do F-35,… Read more »

Farroupilha

Eu já percebo tudo isso como um grande movimento, mas bem discreto, feito pelos militares e estrategistas americanos, que pensam até 50 anos à frente. A compra de ST, tecnicamente superior ao tal AT-6 da Beechcraft, para o Afeganistão, nada mais foi do que uma desculpa para o fabricarem em seu próprio território, pela tal cooperação da Sierra Nevada Corporation e Embraer. Pois vejamos um determinado teatro hipotético de batalha: Num mundo pós WW3 nuclear… Os caças supersônicos atuais, altamente complexos e caros para tudo, vão poder continuarem sendo produzidos e terem manutenção de seus aviônicos e sistemas? Muito difícil,… Read more »

carvalho2008

Tambem acho isto Mestre Bosco,
.
Não há sentido desenvolver um novo A-10 para areas contestadas….esta lacuna já é do F-35….não porque é ele, e sim porque os requisitos seriam parecidos com os dele e desta forma, sem sentido….então, o negocio é ter alguem que faça o trabalho pesado, limpando as defesas e depois, algo mais simples que passa varrendo….

Bardini

O pessoal da Raytheon e Leonardo já começaram a se mexer com o M-346FT…
https://youtu.be/n3Y-mh61UGg

Jose Carlos

Gosto muito de ler os comentários aqui, exatamente porque grande parte deles são feitos por pessoal entendido do assunto e uma outra parte que também entende muito de saudades de muitas coisas das quais leram ou mesmo viram no decorrer de suas vidas. Sobre esta matéria pode se perceber facilmente o óbivio. Em um curto espaço de tempo ( que já se faz presente em pesquisas e testes) não mais teremos combates diretos entre duas ou mais forças. Os combatentes que atualmente conhecemos serão substituídos por robôs e por maquinas blindadas que terão como missão invadir, destruir ou sabotar os… Read more »

Rafael M. F.

Só eu acho que ainda vão ter que “aturar” esse porco-do-mato para além de 2018?

bosco123

Pra escolher agora um avião de hélice capa de CAS em ambiente de baixa ameaça e depois um jato pra um ambiente de média ameaça, eu penso que o mais sensato é já partir para o jato, capaz de operar nos dois níveis de ameaça.
Não vejo motivos para ter duas aeronaves.
Um jato coloca uma bomba no dobro da distância de um hélice, e se estamos falando de baixar custos, a arma ideal é a bomba e não mísseis propulsados.

bosco123

Já se for para utilizar mísseis guiados (ex: Hellfire) ou bombas e foguetes burros aí um hélice resolve. O problema é que em 10 anos não vai mais ter bombas burras na USAF. O que dá pra entender quando se fala em baixa e média ameaça? Eu penso que baixa ameaça se refira aos manpads (5 km de alcance horizontal e 3,5 km de vertical) enquanto que média ameaça se refira à utilização de radar de vigilância e mísseis de curto alcance veiculares (não portáteis), com alcance horizontal na faixa de 10 a 15 km (20 no caso do Pantsir)… Read more »

G-LOC

Um esquadrão de F-35 com 24 aeronaves deve custar bem mais caro de comprar e operar que uma ala inteira com 100 A-29 ( 3 esquadrões mais reserva e treinamento).

Clésio Luiz

Para o OA-X, já foram feitos pedidos de RFI para a Sierra Nevada e a Raytheon. O requerimento é para uma aeronave “off the shelf” para aquisição imediata. O Scorpion ficou de fora, o CEO do fabricante deu entrevista lamentando o ocorrido. A compra inicial é de pelo menos 20 unidades. . Eu acho as chances do ST excelentes, já que ele derrotou o AT-6 2 duas vezes na mesma concorrência e mostrou que a USAF iria comprar o que queria. . A baixa quantidade e a escolha por aeronaves “off the shelf” indica que é um programa “low key”,… Read more »