Gripen C 39-261 com Meteor SDB e IRIS-T em 18-5-2016 - foto 4 Nunao Poder AereoEmpresa sueca ainda espera conquistar novos clientes para a versão atual do Gripen, nos próximos 5 a 8 anos

Fernando “Nunão” De Martini

Nestes últimos dias, os holofotes se concentraram na apresentação do Gripen E da Saab, cujas imagens e detalhes o Poder Aéreo mostrou (e continuará mostrando em próximas matérias) diretamente das instalações da empresa em Linköping, na Suécia.

O desenvolvimento do Gripen F (modelo biposto da nova geração – NG – da qual o Gripen E é o monoposto) também foi mencionado tanto por executivos quanto por engenheiros ligados ao programa, e será abordado aqui em breve. Mas a geração atual do caça, composta pelas versões C e D (de um assento e dois assentos, respectivamente), não foi esquecida pela Saab, nem em suas declarações à imprensa, nem nas ações em curso que pudemos conferir pessoalmente.

O motivo é simples: segundo Lennart Sindhal, vice-presidente senior da Saab, a empresa ainda espera conseguir oportunidades de vendas das versões C e D do Gripen nos próximos 5 a 8 anos. Essas aeronaves ainda servirão por décadas após as possíveis compras, gerando necessidades de apoio, manutenção e, principalmente, de atualizações graduais. Nisso se incluem a integração de novas armas e capacidades, para que continuem atendendo às necessidades militares de seus operadores pelas próximas décadas.

Roll out Gripen E - apresentacao do VP senior da Saab Lennart Sindhal em 18-5-2016 - foto Nunao - Poder Aereo
Vice-presidente senior da Saab, Lennart Sindhal, durante apresentação realizada em 18-5-2016 sobre o Gripen e seu futuro. O cliente que aparece acima da bandeira brasileira é a Eslováquia, que recentemente selecionou o caça.

O mesmo vale para a atual frota, que opera tanto em esquadrões da própria Suécia quanto da República Tcheca, Hungria, África do Sul e Tailândia. Os tchecos, por exemplo, que vinham operando o caça principalmente nas funções ar-ar (prioridade em face de suas necessidades de substituir aeronaves de origem soviética e cumprir obrigações de defesa aérea no âmbito da OTAN), agora estão interessados em ampliar o leque de missões, com modernos armamentos ar-solo.

Sem falar nas necessidades que a própria Suécia tem de realizar sua dissuasão, integrando em seus caças armas mais modernas como o míssil ar-ar Meteor. Quanto a este, foi lembrado mais de uma vez que o Gripen será o primeiro caça do mundo a empregá-lo operacionalmente.

Gripen C 39-261 com Meteor SDB e IRIS-T em 18-5-2016 - foto 3 Nunao Poder Aereo

Gripen C 39-261 com Meteor SDB e IRIS-T em 18-5-2016 - foto 6 Nunao Poder Aereo

Por isso, no dia da apresentação do Gripen E, e do lado de fora do hangar onde os holofotes apontavam para o novo membro da família, um Gripen C empregado em campanhas de testes em voo e integração de novas capacidades e armamentos estava exposto.

Sob as suas estações de cargas externas, estavam as mesmas armas vistas no protótipo do Gripen E que já mostramos aqui: mísseis ar-ar Meteor e IRIS-T, bombas de pequeno diâmetro (SDB, consideradas cada vez mais importantes em vários cenários dos conflitos recentes, pela combinação de precisão, e menores possibilidades de danos colaterais), acompanhadas de pod designador de alvos Litening.

Não eram apenas de itens de decoração ou fundo para as fotos dos convidados que chegavam à cerimônia – neste dia 19 pudemos ver a mesma aeronave, de indicativo 39261, abrigada no hangar dos jatos Gripen utilizados nos testes em voo. Ou seja, são versões dos armamentos que estão voando em seguidas surtidas de ensaios e validação.

Gripen C 39-261 com Meteor SDB e IRIS-T em 18-5-2016 - foto 5 Nunao Poder Aereo Gripen C 39-261 com Meteor SDB e IRIS-T em 18-5-2016 - foto 10 Nunao Poder Aereo

Como fotos no hangar de aviões de testes não foram permitidas hoje, esta matéria segue com as imagens do dia anterior, com a aeronave 39261 cercada de convidados em sua chegada para a apresentação do Gripen E (entre eles o comandante da Força Aérea Brasileira, tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Luiz Rossato, visto na foto acima), e um pouco menos procurado para fotos na saída após toda a atenção dispensada ao novo membro da família – o que foi bom para que parte das imagens desta matéria pudesse mostrar melhor o caça, por inteiro e em detalhes.

Gripen C 39-261 com Meteor SDB e IRIS-T em 18-5-2016 - foto 8 Nunao Poder Aereo Gripen C 39-261 com Meteor SDB e IRIS-T em 18-5-2016 - foto 13 Nunao Poder Aereo

A respeito dos armamentos, as vantagens da integração do Meteor (visto nas fotos acima nos pilones mais externos das asas) foram destacadas tanto no dia 18, por Sindhal, quanto na visita ao hangar das aeronaves de testes neste dia 19, pelo piloto de testes da Saab que nos acompanhou, Marcus Wandt.

Ambos mencionaram que o Meteor é um verdadeiro “game changer” (virador de jogo), por ampliar e muito as distâncias de engajamento nos combates BVR (além do alcance visual). Para integrá-lo, além da evolução do software do sistema de combate da aeronave para o novo padrão MS 20, o radar multimodo PS-05/A também passou por significativas mudanças – e tanto Sindhal quanto Wandt deram a entender em suas palavras e expressões faciais que estes aprimoramentos demandaram bastante tempo e trabalho.

Como resultado, desde o ano passado o radar chegou à sua quarta versão, ou Mk.4, após cerca de dois anos de desenvolvimento. Em relação ao Mk.3, versão que pode ser convertida para o novo padrão com a troca de módulos de processamento e de receptor/amplificador (excitador), o alcance de detecção e acompanhamento foi praticamente dobrado e otimizado para detectar alvos de baixa assinatura radar. Essas eram as mudanças necessárisa para explorar o alcance maior do míssil Meteor.

Perguntamos o quanto esse alcance de engajamento de alvos foi melhorado, para o caça, com a combinação do míssil Meteor com o radar PS-05/A em sua versão Mk4. A resposta já esperada é que a informação é classificada, não podendo ser liberada. Porém o piloto Wandt deixou claro, em sua ênfase nas palavras “veeeeery much” (muuuuuito), que a diferença em relação à combinação hoje empregada – míssil AMRAAM e radar PS-05/A Mk3 – é grande.

Gripen C 39-261 com Meteor SDB e IRIS-T em 18-5-2016 - foto 7 Nunao Poder AereoGripen-C-39-261-com-Meteor-SDB-e-IRIS-T-em-18-5-2016-foto-1-Nunao-Poder-Aereo mk1

O piloto Wandt também destacou as vantagens de contar com o IRIS-T (visto nas imagens nos trilhos das pontas das asas), capaz de suportar grandes cargas G em suas manobras para atingir os alvos, em combinação com o sistema de mira montada no capacete – outro “game changer” para o piloto.

Ainda assim, mesmo com o emprego desses novos mísseis e sistemas, Wandt não considera que o dogfight (luta a curta distância empregando manobras de combate aéreo) esteja morto. Isso porque as contramedidas também evoluem, assim como as capacidades furtivas das aeronaves de combate.

Ambos os fatores (contramedidas e furtividade) se combinam conferindo boas possibilidades de que os engajamentos acabem se apresentando em curtas distâncias, onde as manobras de combate aéreo e a manobrabilidade dos caças continuariam fazendo a diferença – somadas à capacidade de mirar o IRIS-T em ângulos extremos.

Gripen C 39-261 com Meteor SDB e IRIS-T em 18-5-2016 - foto 14 Nunao Poder Aereo Gripen C 39-261 com Meteor SDB e IRIS-T em 18-5-2016 - foto 12 Nunao Poder Aereo Gripen C 39-261 com Meteor SDB e IRIS-T em 18-5-2016 - foto 11 Nunao Poder Aereo

Será que essas combinações de fatos e possibilidades farão a diferença para novas vendas de Gripen C/D?

O que se pode dizer é que a Saab continua trabalhando nessas potenciais vendas, e cada novo cliente trará consigo novos compromissos de manutenção e upgrades dentro dos limites da plataforma C/D, que segundo a empresa pode receber muitos aprimoramentos com base nos sistemas de combate e aviônicos desenvolvidos para os novos E/F.

Continuaremos em próximas matérias a trazer informações divulgadas tanto por altos executivos, como Sindhal, quando pelos pilotos que exploram diariamente os limites dos envelopes de voo e das arenas de combate, como Wandt. Em breve, novos capítulos aqui no Poder Aéreo.

Gripen C 39-261 com Meteor SDB e IRIS-T em 18-5-2016 - foto 15 Nunao Poder Aereo

Gripen C 39-261 com Meteor SDB e IRIS-T em 18-5-2016 - foto 16 Nunao Poder Aereo

Gripen C 39-261 com Meteor SDB e IRIS-T em 18-5-2016 - foto 2 Nunao Poder Aereo

O editor Fernando “Nunão” De Martini viajou à Suécia a convite da Saab

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Rinaldo Nery

É uma pena que não há recursos para o leasing dos Gripen C.
Não entendi o que o Fabio Leite estava fazendo lá, ao lado do TB Rossato. É piloto da EMBRAER?

Ben-Hur

Cel Rinaldo Nery,

Pessoal da COPAC.

Delfim

Seria razoável para a Saab desenvolver uma versão low-cost do Gripen C para ter um portfólio mais amplo ?

Poderia acabar com o FA-50, o Tejas e o JF-17.

E até para o Brasil poderia ser uma opção interessante, um mix de Gripen E e C fazendo high-low.

Maria do Carmo Lacoste

Rinaldo Nery 19 de maio de 2016 at 21:43
Pois é, isso é mesmo bastante dolorido, pior de tudo que não foi por falta de dinheiro, é que acabaram com todo o dinheiro que existia.

Rinaldo Nery

Ben Hur, é o de traje de vôo, não os de 5°A. Ele estava servindo no PAMASP, até aonde eu sei.

Jefferson Bertoncini

Minha dúvida é em relação custo benefício dos míssil Meteor ao míssil AMRAAM no caso das Bombas eu pude ver elas são da Boeing no caso o Brasil com vai usar esses armamento. Como no caso do míssil AMRAAM ou vai substituir tudo pelos de origem Israelense como já é usado no F-5

Bardini

Jefferson Bertoncini 19 de maio de 2016 at 22:30
.
Creio que por aqui, no lugar das SDBs veremos Spice 250.

Alexandre Galante

Parabéns Nunão pela melhor cobertura do evento. Abs!

Jony

Fábio Leite nas fotos representa o piloto brasileiro entre os estrangeiros, deve ter sido convidado para ser o modelo fotográfico da FAB. Excelente cobertura.

Ben-Hur

Cel Rinaldo Nery,

O sr tem razão. Confundi os Leite.

Alexandre Galante

Ficou bonitão na foto, hein Fernandinho? 😉

Iväny Junior

Um Gripen C atualizado é um vetor muito letal.

EduardoSP

Li em algum lugar que o último exemplar da variante C havia sido entregue para a Força Aérea Sueca. A linha de produção dos C/D permanece aberta mesmo sem encomendas? Por quanto tempo?

Mauricio R.

Ninguém vai perguntar das tampas abertas na raiz da asa a frente do freio aerodinâmico, nas 4ª e 5ª fotos????
.
Parabéns ao Nunão, pelas fotos e pela cobertura do evento!!!! Show de bola!!!!

Mauricio R.

OFF TOPIC…, mas nem tanto!!! . ANÁLISE: Como Saab quebrou o molde com a evolução do Gripen E: . “Saab is targeting the on-schedule delivery of its new Gripen E fighter to the Swedish and Brazilian air forces late this decade, as it steps up export campaigns involving both the advanced model and its earlier C/D-model jet.” . “Saab chief executive Håkan Buskhe reveals the cost of developing the Gripen E and producing its three Swedish test aircraft will be less than $2 billion.” . “Saab’s adoption of a model-based systems engineering approach has resulted in the accuracy of its… Read more »

Lewandowski

As SDB são armas fantásticas… Permite ao pequeno Gripen transportar oito e com capacidade de autodefesa plena… Só está faltando aí um tanque de combustível ventral…
.
Sds

Bosco

Não sei se o Meteor é uma arma adequada ao Gripen C tendo em vista ele não possuir radar AESA. Essa deve ser só uma configuração promocional.

Bosco

Por outro lado utilizando táticas “cooperativas”, dentro do conceito NWC, em que o vetor que lança o míssil não é necessariamente a plataforma que detectou e rastreia o alvo, o Meteor seria interessante mesmo no Gripen C.

Guilherme Poggio

Ninguém vai perguntar das tampas abertas na raiz da asa a frente do freio aerodinâmico, nas 4ª e 5ª fotos????
.
Não. Trata-se apenas da tomada de ar e da saída do APU aberta.

Guilherme Poggio

O que é que o Jim Carrey está fazendo ao lado do brig. Rossato?

Bosco

Muito estranha a posição do Iris-T recuada no lançador. Isso impede uma ampla visão do seeker.

Mateus

KKK, parece mesmo o Jim Carrey,ri muito quando conferi a foto…

Rinaldo Nery

Pois é. É do Fabio “Jim” Leite que falei. Em Anapolis, num vôo de Mirage III, perdeu o canopy em vôo. Quase perdeu a visão de um olho. Conseguiu pousar sem o canopy.

Mauricio R.

Obrigado, Poggio.

Seal

Será qual o raio de ação do Gripen C com esta configuração de armas aí das fotos , sem nenhum tanque de combustíveis?…

Bosco

Só de curiosidade essa é a configuração básica de um F-22 em configuração stealth.
Interessante como os cabides e lançadores atrapalham a aerodinâmica e o RCS. Mesmo com todo o cuidado dos projetistas esses cabides são um estorvo.

Mateus

Caramba Bosco, tudo isso ai estaria dentro no F-22… E transporta na configuração stealth mais ainda?

Juliano Lisboa

Claro que minha opinião não vale nada, mas mantendo o C não mata o E? Como se a boeing ainda fabricasse o F-18 C e E/F ao mesmo tempo.

Bosco

Mateus,
Essa seria uma carga máxima para o F-22 numa configuração stealth. O que muda é trocar as 8 SDBs por duas GBU-32 (JDAM) de 1000 lb cada ou manter 4 SDBs e uma GBU-32.

Bosco

Mateus,
Menos o pod de designação de alvos que o F-22 não leva.

Mateus

Valeu Bosco, realmente impressionante!

Roberto Bozzo

A imprensa repercutindo o rollout do Gripen E:

http://mobile.valor.com.br/empresas/4569801/fab-avalia-ter-toda-sua-frota-formada-por-jatos-suecos-gripen

Na reportagem os dois lados, FAB e Saab, admitem que já houveram conversas preliminares para mais dois lotes de 36 unidades cada….

Rui Chapeu

Fiquei mais impressionado com o F-22 do que com o Gripen depois que o Bosco falou!
E ainda assim o bichinho é Stealth….
É …. outro projeto que “nasceu defasado”. Igual nossos P-3…

Bosco

Tirando os dois mísseis de curto alcance o F-35 numa configuração ar-sup stealth pode levar uma carga similar. Aliás, a carga interna do F-35 A e C é maior que a do F-22 já que comporta até duas bombas de 2000 lb (mais os amraams), enquanto o F-22 pode levar apenas duas bombas de 1000 lb. Fala-se que futuramente o F-35 poderá levar até 12 SDBs (mais 2 amraams) internamente, mas é uma incógnita. Capacidade ele tem de sobra já que 12 SDB pesam em torno de 1,5 t e cada um dos dois compartimentos internos do F-35 é configurado… Read more »

Rinaldo Nery

Faz diferença quando você calcula o dimensionamento da força. Menos aeronaves pro mesmo resultado. É o nosso caso do A-1 versus F-5. Pena que não tem dinheiro pra modernizar tudo. Esperemos o Gripen.

Rui Chapeu

Pena que o F-35 é “demais para nós.” …
Relembrando que faz quase 10 anos que o nosso ministro da defesa falou isso, uma nota do aereo da época:

NOTA 1: esta matéria foi publicada pelo jornal Folha de São Paulo em 21 de março de 2008. Nesta época o Poder Aéreo ainda não existia.

Bardini

Rui Chapeu 20 de maio de 2016 at 15:07
.
Se lá trás tivéssemos optado por F-35, é muito provável que ainda estaríamos esperando a primeira entrega…

Nonato

Nunão. Erro de português no primeiro parágrafo. Apague essa mensagem após lê-la. As versões c e d não foram esquecidas…

Augusto

A penúltima foto nos permite constatar a clara diferença entre o C/D e o E no ponto de junção da asa com a fuselagem.

Gayneth

Bosco, acho que a comparação aqui, deveria ser com o F16! Falo em nível de armamentos.

Bosco

Bosco

Gayneth,
Meu comentário com o intuito de menosprezar o Gripen, mas tão somente como curiosidade mesmo.
Em relação ao F-16 ambos têm 9 estações de armas e uma estação independente para um pod EO. São muito parecidos!
Um abraço.

Guilherme Poggio

Pena que o F-35 é “demais para nós.” …
Relembrando que faz quase 10 anos que o nosso ministro da defesa falou isso, uma nota do aereo da época

Rui Chapeu
.
Tem matéria aqui sim sobre esse assunto
.
http://www.aereo.jor.br/2009/12/01/o-dia-em-que-o-ministro-jobim-descartou-o-f-35/

Bosco

Correção: Meu comentário “NÃO” foi com o intuito de menosprezar o Gripen”…

Seal

Fiz uma pesquisa, o Gripen C tem um raio de alcance em torno de 800Km, um pouco menor que um F-16 que tem um raio de ação de 920Km. O Gripen E (NG), como foi feito modificação no trem de pouso traseiro, foi instalado mais um tanque de combustível de +/- 1132Kg, elevando sua capacidade de combustível interno para 3400Kg. Em CAP, seu raio de ação passou para (700Nm) 1300Km, com um tanque ventral e 6 mísseis ar-ar ( 4 mísseis RR e 2 mísseis IR). Em missào de traslado, seu alcance foi para (2200Nm) 4070Km, com 3 tanques externos.

pedro possa

ótimas fotos Nunão!
.
ainda há a possibilidade de “leasing” dos Gripen C/D para o Brasil, e qual seria a proposta?
.
A FAB pretende basear sua superioridade apenas nos Gripen em um futuro “próximo” (pois não veremos outra encomenda antes que a última aeronave chegue ao Brasil) mas quando poderemos esperar isso? dito que demanda orçamento e interesse coisas que hoje especialmente estão escaços

jesse Calazans

O Sr. Nivaldo Luiz Rossato não fez nada. Não merecia estar em destaque (6ª foto) colhendo os louros do Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito…

Nonato

OK, Nunão.
Mas o gripen E não é igual ao C só que com tanque maior, com radar aesa, turbina mais potente, etc?
Algumas coisas dá para colocar no C.
Ai como vai vender diferente?
Ah, o C tem menor autonomia e menor potência.

yluss

Ótima matéria do PA!

Observaram que o Meteor sob a asa direita é o de serial #6? Começo de vida mesmo 🙂

Airacobra

Uma pergunta, no caso do Gripen C, que o trem de pouso principal recolhe para a fuselagem, ele só tem uma estação ventral, que geralmente só vi até hoje com 1 tanque ventral, existe a possibilidade dessa estação ventral portar também armamento? Se sim quais são/seriam homologados? E com trilho simples ou duplo? Falo do C/D, pois o E pela nova configuração do trem de pouso principal dispõe de 3 estações ventrais para armamento (detalhe, no caso não citei a estação sob a entrada de ar direita das duas versões citadas por me referir somente a estações ventrais de armamento)

Airacobra

Como até o momento ninguem respondeu a minha duvida, continuei pesquisando, porem não achei nuita coisa, vi em algumas fontes citando que o pod central pode levar um tanque ventral ou bombas, mas nada dizem quanto a AAM