Suíços decidem que programas de novos caças e de defesa antiaérea deverão se complementar

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FA-18 e F-5E Tiger II - foto Força Aérea Suíça

FA-18 e F-5E Tiger II - foto Força Aérea Suíça

Nota sobre suspensão de projeto para sistema de defesa solo-ar indica que os estudos deverão ser coordenados ao do novo programa de obtenção de novos caças, anunciado em fevereiro deste ano. Novos caças, além de substituir o F-5, agora também deverão ser os substitutos do F-18

Segundo nota divulgada pelo Departamento de Defesa da Suíça na semana passada, foi decidido suspender o projeto de defesa solo-ar (DSA), que dependerá de uma revisão da situação da defesa aérea como um todo.

O motivo alegado é que, em fevereiro, o departamento anunciou a retomada dos estudos para adquirir novos caças, e a incorporação de novos sistemas antiaéreos precisaria ser reavaliada como complemento a esse novo componente aéreo (aviões) que se pretende estudar e adquirir, o que torna mais complexa a avaliação e a decisão. Trata-se então de estudar todas as facetas de um programa, como um todo, mais complexo que a proposta inicial do projeto DSA, de forma a se ter uma completa proteção do espaço aéreo, dia e noite, independentemente das condições meteorológicas.

F-5E Tiger II - foto Força Aérea Suíça

Novos caças, de novo – Vale relembrar que a proposta original de aquisição de novos caças pela Suíça, visando substituir a frota de jatos F-5 Tiger II, sofreu um revés quando referendo popular em maio de 2014 disse não ao sistema de financiamento previsto para a compra de 22 jatos Saab Gripen E, da Suécia, aeronave selecionada pelo governo em concorrência onde competiu com o Dassault Rafale e o Eurofighter Typhoon.

Gripen em avaliação na Suíça - foto 3 Força Aérea Suíça

Nota de 24 de fevereiro do Departamento de Defesa anunciou os preparativos para a avaliação de um novo avião de combate. O planejamento é que, no início de 2017, um grupo de especialistas produza um relatório a esse respeito, incluindo aspectos industriais. Ele será liderado pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, supervisionado pelo chefe de Armamento do Departamento de Defesa.

Um grupo externo deverá acompanhar os trabalhos, composto por um membro de cada partido representado no Conselho Federal, além de representantes do Ministério da Defesa e outros departamentos. O programa para aquisição de novos caças será então submetido ao Parlamento Suíço, para que os estudos tenham andamento.

FA-18 - foto Força Aérea Suíça

Caças substituirão tanto o F-5 quanto o F/A-18 – O grupo deverá levar em conta, no seu relatório, o estado das frotas de 54 jatos F-5 (com cerca de 30 exemplares operacionais) e 31 caças F/A-18 atualmente na dotação da Força Aérea Suíça.

O argumento exposto na nota do Departamento de Defesa é que a recusa da compra de 22 caças Gripen E pelo referendo popular, em 2014, não mudou a realidade de desgaste dos jatos F-5, com mais de 30 anos de serviço e que necessitam de baixa em breve. Da mesma forma, está prevista para menos de 10 anos, em 2025, a vida útil das aeronaves F/A-18. A baixa dos caças F/A-18 ainda poderá ser postergada por 5 anos, ao custo de meio bilhão de francos suíços (cerca de 518 milhões de dólares ou 1,8 bilhão de reais), segundo a nota.

F-5 - foto 3 Força Aérea Suíça

O Departamento de Defesa da Suíça planeja, caso o lançamento oficial do programa seja aprovado em 2017 pelo Parlamento, na forma de uma demanda de crédito, que a escolha de um novo caça se dê em 2020. Seguiria-se a submissão de crédito para aquisição, por parte do Parlamento, em 2022, com início de entregas das aeronaves em 2025.

Para saber mais sobre o programa anterior de seleção de novos caças pela Suíça, veja nos links abaixo uma pequena parcela das inúmeras matérias publicadas pelo Poder Aéreo sobre o assunto, boa parte das quais baseada em fontes suíças.

F-5E e F-5F Tiger II - foto Força Aérea Suíça

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André Lourenço

Concordo que o Gripen é a melhor escolha para a Suiça,se eles derem baixa nos seus F5, poderia ser uma boa oportunidade para o Brasil, duvido que o Gripen NG chegue em numero suficiente para um esquadrão antes de 2050 !.
O F16 seria um excelente tampão a uns 10 anos atrás, hoje considero o Gripen C o primeiro da lista, mas está complicado para a FAB trazer pelo menos 12 unidades.

Delfim Sobreira

Só os F-5 ? Os F/A-18 também devem estar bem cuidados. Dariam ótimas aeronaves de interdição naval em bases litorâneas. Compraria dos dois !
.
O Depto. Defesa suíço deu um nó no referendo de 2014. Ou tem Gripen NG ou nada.

Guilherme Poggio

Antes da Suíça escolher seu novo caça ela precisa voar de verdade. Pode vir o caça que for, mas se continuar voando somente nos dias úteis das 8h00 às 17h00, com parada para almoço, o problema do alerta aéreo não será resolvido.

http://www.aereo.jor.br/2014/02/17/cacas-da-suica-nao-decolaram-para-interceptar-aviao-sequestrado/

Tiago Silva

Se formos fazer uma analogia para qual aeronave equipar a força aérea da Suíça o Gripen sai na frente mas não pelo fato de já ter ganho uma concorrência que posteriormente foi cancelada, mas sim por ser a opção custo x benefício do mercado na atualidade. O Gripen E ou NG para os que preferem é o caça multifuncional extremamente avançado e a alternativa ao F-35 com um custo unitário bem inferior, tem a seu favor além do custo mais em conta a é a vantagem tecnológica algo que pouco se fala ainda. Substituir os F-5/F-18 não será problema e… Read more »

Gustavo

Depois é so o Brasil que tem problemas com força aerea! Olha só pra eles, tem grana sobrando e nao sabem o que fazer… nossa que dilema pra eles. Nao se ofendam pessoas estou sendo sarcastico mesmo.

Mauricio R.

Os suecos não necessitaram de mais ninguém, p/ fabricarem 247 Gripens.

Rinaldo Nery

Bem lembrado, Poggio. Com a ameaça terrorista pairando sobre a Europa, essa sistemática é incompreensível. Muito amadorismo….

Lord Balian

Suíça bem que poderia comprar uns 50 Gripen NG e mais uns 36 Rafales ou 36 Thyphoon. Já estaria de bom tamanho para um país pequeno em território.
Sds

Wellington Góes

Bailan, penso a mesma coisa.

No mais, a força aérea da Suíça tem mais poder de combate, na aviação de primeira linha, do que o Brasil, por mais incoerente que seja sistemática operacional. Putz!!! :/

fonseca

Plebiscito na Suíça – você concorda com gastar 10 bilhões de euros para comprar aviões de guerra? Ou prefere que esse dinheiro seja gasto com educação e saúde?
Você sabe que a Suíça é um país neutro.
Contra terrorismo interno aviões de caça tem valor quase nenhum…
E aí, como você cidadão suíço vota?

Ivan

Fonseca,
Melhor conhecer a história da neutralidade armada da Suíça.
Sds.,
Ivan.

Lc

Fonseca,
Não há garantia alguma de neutralidade se você não estiver preparado para repelir possíveis ameaças.

“Be polite, be professional, but have a plan to kill everybody you meet.” (Gen. Mattis – USMC)

Rinaldo Nery

Fale manso, mas carregue um porrete. Teoria do Big Stick. Não existe mais neutralidade no século XXI. Utopia total.

Carlos Alberto Soares

Rinaldo Nery 30 de março de 2016 at 20:22
_____________________

parafraseando o Cel Rinaldo Nery,
_____________________

A Suíça é a España que deu certo (rs).
_____________________

Quatro ou Cinco etnias, mais os gringos (lá são estrangeiros mesmo).
_____________________

Estive duas vezes lá, tirando a parte de fala alemã (Zurick) e a Italiana (Lugano),
a parte francesa (Genebra) é insuportável.
_____________________

País lindo, moraria lá com uma renda mensal em torno de 12 mil francos suíços (rs).
____________________

Realmente um sonho de consumo.

ZanZan-Pampa

Caro Carlos Alberto, por que a parte francesa é insuportável?

Rinaldo Nery

Não tive essa oportunidade. Deve ser magnífico mesmo. Estou pensando em voar na China, mas é meio complicado levar a família.

Rinaldo Nery

Roberto, era pra estarem no Brasil há anos. No lugar do lixo jordaniano.

Nonato

novos tampões? f5 suíços? e essa conversa de que os aviões têm que se complementar com as defesas antiaéreas? nada a ver. qq avião ocidental pode ser complementado com as defesas antiaéreas… não acho que seja impecilho. comprar o que? JF 17? su 50?
eles vão comprar gripen Rafale typhoon ou um americano (f16, f 18, ou f35).

Lord Balian

Nonato, Como diz a reportagem eles tem 54 F-5 e 31 F/A-18. Então eu comentei e amigo Wellington frisou, que 50 Gripen NG e 36 Rafales ou Thyphoon já estaria de bom tamanho para renovar toda a frota Suíça. Outra, eles participam da União Européia, tem clásula dentro do bloco comércial que obriga todos países comprarem os produtos primeiramente dentro da Europa, somente se caso não exista estes produtos, eles tem aval de comprar de países de fora. Se caso não tivessem Rafales, Thypoons e Gripens, eles iriam concerteza de F-18 SH, F-15, F-35. Caças russos e chineses estão mais… Read more »

Lord Balian

OBS:
Suíça tem vários acordos com União Européia e pode ainda aderir ao bloco nos próximos anos. Então, aquele ditado, eles vão puxar sardinha dos parceiros vizinhos do que os distântes, mesmo que os americanos sejam muito amigos deles.
Sds

Carlos Alberto Soares

Rinaldo Nery 31 de março de 2016 at 13:38
Caro Coronel,
Korea do Sul, Japão ou Taiwan.

André Lourenço

Não sou contra o Gripen, mas não gosto dessa ideia de padronizar a FAB, pelo tamanho do Brasil penso que seria urgente uns 12 Gripen C em Anápolis para treinamento de pessoal e pilotos, o F5 é igual o Lugano no São Paulo, é só para passar experiência.
Montar esquadrões em Manaus, Rio Grande do norte, com pelo menos 12 Gripen Ng.
Ai vem a melhor parte, investir num projeto de quinta geração, Japão e Russia tem boas opções, levando em consideração que daqui a uns 30 anos o Gripen não vai ser isso tudo.

Nonato

Lord.
Tentei fazer uma crítica ao teor da matéria.
Os suíços só querem saber de escolher avião quando resolveram a defesa antiaérea.
Imagino que isso não faz muito sentido.
A integração com awacs etc poderia fazer sentido quanto aos softwares de integração.
Mas como os caças deverão ser europeus acredito que o enlace de dados não seja característica do avião. vários países da Europa tem aviões de diversos tipos (f5, f16, f18, Rafael, typhoon) e devem ter boas defesas.
isso não é desculpa para deixar os aviões para depois.

EduardoSP

Na foto principal da matéria está difícil perceber, de relance, qual é o F-5 e qual é o F-18. Estão muito parecidos, tem um “quê” de família…
DNA Northrop?

Mateus

O Nunão tocou em um ponto chave… “Deverão ser vistos como um conjunto maior”. Quando adquiri-se equipamentos militares no Brasil parece que as três forças não comutam de um mesmo projeto de defesa. Só um exemplo: O FX-2 não levou em conta uma possível aquisição do Gripem Naval (ou foi posto 4º plano). Mas se a intenção é ter um Porta aviões com os nossos escassos recursos isso não deveria ter sido levado “muito” em conta? (Quanto se economizaria nessa aquisição conjunta dividindo parte das despesas?), vão falar que são muitas mudanças estruturais…etc, mas para mim é falta de negociar.… Read more »

Bosco

Sistemas de caças e de defesa antiaérea que se complementam deve querer dizer que os caças devem adotar os mísseis sup-ar e vice-versa.

alexandrefontoura2013

Lord Ballan, por que a Suíça precuisaria comprar Gripen NG e Rafale? Ambos fazem a mesma coisa. E o Gripen NG leva vantagem em vários quesitos.

Rinaldo Nery

Mateus, você não está totalmente errado. O MD está caminhando pra isso. Um exemplo foi a aquisição do H-36 Caracal, conhecido como HX-BR. 50 aeronaves foram adquiridas para as 3 Forças, cuja aquisição ficou a cargo da COPAC, que tem mais experiência em projetos desse tipo. Na COPAC servem oficiais da MB e do EB, trabalhando nesse projeto. Na França, o GAC (Grupo de Acompanhamento e Controle) é composto de pessoal das 3 Forças e engenheiros da Helibras. Oficiais da MB fazem o curso de asa fixa na AFA, bem como o Curso de Caça no 2°/5° GAV, em Natal.… Read more »

Ivan

Caro Rinaldo Nery,
.
Vc escreveu:
“Não existe mais neutralidade no século XXI. Utopia total.”
.
Entendo que NUNCA existiu neutralidade TOTAL.
É sempre um jogo arriscado, preferencialmente armado e por trás de uma
cadeia de montanhas, vasto oceano ou outro acidente natural.
.
Vários países neutros foram atacados e ocupados por conveniência
geopolítica, logística ou seja lá por que motivo for.
Outros tantos neutros foram respeitados por que seus dentes afiados
cobrariam muito caro uma aventura sobre seu território.
.
Assim sempre foi a neutralidade sueca e suíça.
Neutros, mas armados.
.
Sds.,
Ivan.

Rafael Oliveira

Rinaldo, tirando os Vips (argh!) e os C-SAR, o senhor vê necessidade da FAB operar os outros H-36 que, em tese, ela irá receber?
.
Parecem-me muitos helicópteros, se levarmos em conta os BlackHawks e mesmo os Super Pumas (que eu não sei se serão todos aposentados).
.
O Pantsir por enquanto é só intenção, não?

Mateus

Obrigado Rinaldo Nery por seus esclarecimentos; Já havia percebido nessas aquisições uma interação maior, mas sempre me pareceu a aquisição dos Helicópteros e o sistema Pantsir como algo mais “politico” que uma interação, Os Heli´s para a Helibras ter o que fazer (lucrar), e os Pantsir como pré requisito de eventos; Mas com essas informações de adestramento conjunto, agora acho que foi algo mais planejado do que eu imaginava.
Abraços.

Carlos Alberto Soares

Rinaldo Nery 1 de abril de 2016 at 8:23
_____________-

Pantsir ? Está de pé ?

Carlos Alberto Soares
Ednardo de oliveira Ferreira

O sistema de defesa aéreo envolve: a) Caças e interceptadores; b) Sistema de radares (em terra e embarcados); c) Guerra eletrônica; d) Sistemas de defesa anti-aérea em terra (móveis e fixos; de baixa, média ou grande altitude e alcance; de tubo ou mísseis); e) Inteligência, controle; f) Logística para tudo isso. esta turma toda tem de estar integrada em questões de enlaces de dados, procedimentos, distribuição de tarefas. Num exemplo simplista, se adquiro poucas unidades SAM de longa distância, precisarei de mais caças. Se meu caça tem determinado tipo de radar, precisarei de menos iluminação em terra. Assim, parece lógico… Read more »

Carlos Alberto Soares
Lord Balian

Os Gripens NG são excelentes caças, acredito que pelo custo benéficio é um dos melhores no mercado ao lado do F-16. Mas o Rafales, Thypoons, Super Hornets e F-15 são melhores e mais caros por natureza. Por exemplo, o Rafale é um caça bimotor que tem quase o dobro de força que tem o Gripen NG, e consegue levar 6 toneladas a mais de armamentos. E tem raio de ação de 1800 km já o Gripen NG 800 km, já a velocidade dos dois são parecidas 2200 Km/h. Rafale, Thypoon, SH e F-15 são considerados pelos críticos como caças pesados.… Read more »

Rinaldo Nery

Pantsir está de pé. A FAB necessita, sim, dos H-36, a despeito dos H-60. Temos um Pais continente para realizar Busca e Salvamento. Lembram da estrutura que foi montada no acidente do Gol 1907? E no do AF447?

Carlos Alberto Soares

Rinaldo Nery 1 de abril de 2016 at 15:10
______________

Ok Coronel, o Pantsir “entra” no 390 ?
______________

Quanto as demais observações, perfeito.

As células deslocadas no caso da AF e da Gol para SAR foi operação de “guerra”.

Juarez

Rinaldo Nery 1 de abril de 2016 at 15:10

Pantsir está de pé. A FAB necessita, sim, dos H-36, a despeito dos H-60

Boa tarde Cel. Só se for em “pè ” de algum defunto, apesar do seu ex chefe ser o novo representante do Pantsyr no Brasil.
H 36, espera para ver o tamanho da bomba que vai explodir em seguida……

g abraço

Lord Balian

Nunão, São 800 km de alcance para o Gripen C/D e 1300 km para a versão NG no raio de combate. http://www.airforce-technology.com/projects/gripen/ http://www.militaryfactory.com/aircraft/detail-page-2.asp?aircraft_id=67 Já o site da Saab eles dizem que Gripen NG tem raio de 1500 km de raio de combate. Apesar de serem sites bons, fica sim um pouco confuso. Já no site da Dassault não tem esta informação, alguns sites dizem convergem para raio de 1852 km de raio de combate. http://www.fighter-aircraft.com/rafale.html http://www.defenceaviation.com/2010/09/dassault-rafale.html E não fui eu quem disse que o Rafale é melhor que o Gripen NG. Quem disse foi o especialista militar Jean Dominique Mercher,… Read more »

Rinaldo Nery

Juarez, era a ultima informação que eu tinha. Inclusive, o comandante da Brigada de Artilharia Antiaérea é o Brig Inf Mayworm , da minha turma. Ele esteve na Rússia participando da avaliação. Mas se você souber de algo diferente comente.
Qual ex chefe? Tive vários. Fiquei curioso.
Não sei se ele cabe no KC-390. Provavelmente não.

Wellington Góes

Amigos, comparar (no sentido de equivalência) Gripen (qualquer um), com caças biturbinas só se for na relação custo-benefício por missão, ou seja, a depender da missão, esta relação tende a um, ou a outro, entretanto, quando a missão exigir mais do aparelho, o Gripen (mesmo o E/F) ainda deixará a desejar, simples assim. – Volto a repetir, o Gripen E/F, aparentemente (lembrando que nem protótipo existe), será um ótimo caça a que se propõe, mas não está (nem estará) em igual condições aos caças medianos. – Para países com pequenas, dimensões ambições, desafios e objetivos, esta é uma ótima opção… Read more »

Bardini

Para quais missões necessitaríamos de uma caça de 4ª geração mais capacitado que o Gripen?

Wellington Góes

Quanto ao quantitativo de helicópteros médios, ainda sou da opinião que precisamos de mais unidades, dos diversos tamanhos e categorias. Entretanto isto custa dinheiro e assim como proponho em relação a defesa aérea de primeira linha, temos que fazer uma melhor avaliação da relação quantitativo, qualitativo e custos. Temos um país continental, com demandas tão grandes quanto e termos um inventário baseado em apenas qualidade (H-60) não sobrará dinheiro suficiente para tal, temos que pesar melhor esta relação. – Com 16 (ou completar as 20) unidades do H-36 C-SAR (se a FAB resolver elevar a todas as unidades), com 11… Read more »

Wellington Góes

Bardini, toda e qualquer missão que necessite de maior autonomia, raio de ação, permanência em combate e capacidade de carga, especialmente em missões expedicionárias, ou fora da base de origem. Gripen é um caça mais defensivo do que ofensivo, cujo tem se saído melhor em ações após o estabelecimento da superioridade aérea. Exemplo mais próximo disso foi as ações na Líbia. É um caça para compor o grosso, como aconteceu e acontece com A-4, F-5, F-16, Mirage 2000, J-10, JF-17, Mig-29, etc…. – Estamos em vias de possuirmos o primeiro míssil de cruzeiro nacional (armamento ofensivo por natureza), inclusive com… Read more »

Bardini

O Gripen C pode levar dois Taurus KEPD 350, de 1400 kg e 5m de comprimento, o Matador é mais leve e pouca coisa mais comprido. Acho que é mais difícil as forças armadas conseguirem levar adiante esta versão (Ar-Sup) do míssil do que o Gripen não conseguir levá-la. . No mais, o Gripen é superior aos F-16 em muitos aspectos, e este ainda é um aparelho massivamente usado em intervenções como as da Líbia, não vejo pq o F-39 E/F deixaria a desejar neste quesito, já que, em tese, é em muito superior aos próprios Gripen C/D que atuaram… Read more »

Wellington Góes

Desculpe Bardini, mas o Gripen é superior ao F-16?!?! Sério que você acha isto?! – Não é que eu não ache que o Gripen não irá poder levar o MT-300, mas vai poder fazê-lo até aonde? Sob quais condições de autonomia e raio de ação, configuração, etc? Sim, vai poder levá-lo, mas terá estas condições mais degradadas do que um caça biturbina. Podemos verificar isto nas próprias imagens em comparação aos Typhoons, por exemplo. Aliás, o KEPD 350 só está operacional na Alemanha, Espanha (usuários do Typhoon) e Coréia do Sul (usuário do F-15), justamente por estes vetores, ou seja,… Read more »

Wellington Góes

*para tentarmos mudá-la

Bardini

” o Gripen é superior ao F-16?!?! Sério que você acha isto?!” . Na minha opinião, “o Gripen é superior aos F-16 em muitos aspectos”. . Quanto ao Matador, sequer temos o dito cujo operacional na sua primeira versão, acho cedo demais para se ter algo concreto e usar o achismo para pensar em configurações e raios de emprego deste com o Gripen sendo sua plataforma de lançamento. . Mas, achismo por achismo, 2x SRAAM, 2x Fuel drop tanks e um Matador no pilone 5. Será que este envelope fica abaixo dos 1300 km em um ataque? Acho difícil… Mais… Read more »

Bardini

Auto-correção: “e um Matador no pilone 5”. Provavelmente não caberia.