De olho na política ‘Make in India’, Saab leva jornalistas indianos à Suécia

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Gripen IN - imagem Saab - página da campanha do Gripen para a Índia

 

Empresa sueca propõe formação de ‘joint-venture’ com companhia indiana, a ser denominada INAC – Indian National Aircraft Company. O modelo industrial e de transferência de tecnologia oferecido é similar ao que foi escolhido pelo Brasil, que encomendou 36 exemplares da nova geração do Saab Gripen

A Saab, fabricante do caça Gripen, organizou recentemente uma visita de jornalistas indianos a algumas de suas instalações na Suécia, incluindo o correspondente Sujan Dutta do jornal Telegraph India. No último sábado, 26 de março, Dutta publicou no jornal reportagem sobre os planos da Saab para fornecer seu caça para a Força Aérea Indiana, buscando explorar oportunidades da política “Make in India” (fabrique na Índia) do governo do atual primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.

Segundo a reportagem, as incertezas sobre as negociações da Índia junto à França para a aquisição do caça Dassault Rafale, que vem se arrastando sem concretizar a compra de 36 exemplares “de prateleira” (diretamente do fabricante, em configuração sem muitas customizações), somadas às urgências da Força Aérea Indiana em compensar a baixa de aeronaves de combate mais antigas, levou fornecedores de caças do mundo a promover seus produtos no país.

Após declarações nesse sentido de empresas norte-americanas como a Lockheed Martin e a Boeing, a Saab sueca também está declarando suas intenções de transfereir tecnologia e estabelecer uma nova empresa junto a um parceiro indiano. O caça sueco oferecido é o seu mais novo produto, o Gripen E, cujo protótipo deverá ser apresentado em maio deste ano.

O diretor técnico e gerente de produto para o caça sueco, Gideon Sines, afirmou aos jornalistas indianos: “A Suécia procura por um mercado. A Índia procura por tecnologia. O Gripen pode ser o caça multitarefa de linha de frente fabricado na Índia.”

Gripen E com mísseis Meteor nos pilones da fuselagem - ilustração Saab

Lembranças do MMRCA e a esperança do Rafale – tanto o Gripen da Saab quanto os caças oferecidos pelas empresas americanas, o F-16 da Lockheed Martin e o F/A-E/F Super Hornet da Boeing, competiram no extinto programa indiano do avião multitarefa de porte médio (MMRCA), que visava a aquisição de 126 caças, 108 dos quais seriam fabricados na Índia. Na época, tanto o caça sueco quanto os dois americanos (além do russo MiG-35) não chegaram à fase final da seleção, que foi decidida entre o Eurofighter Typhoon e o Dassault Rafale.

A oferta do Rafale foi considerada a mais barata das duas finalistas e a Dassault foi selecionada no início de 2012 para negociações exclusivas, mas estas se arrastaram em meio a questões de preço e de garantias das aeronaves a serem produzidas pela estatal indiana HAL (Hindustan Aeronautics Limited). No ano passado, o programa foi cancelado pelo primeiro-ministro Modi que anunciou, durante visita a Paris, que ao invés dos 126 caças Rafale a Índia compraria apenas 36, num acordo governo a governo e fornecidos diretamente pelo fabricante francês, sem produção local. Esperava-se que um contrato fosse assinado rapidamente, mas as negociações novamente se arrastaram, principalmente devido a questões de preço e também de garantias de desempenho, entregas e disponibilidade.

A França ainda espera que uma equipe de negociação, que deverá visitar a Índia nesta semana, consiga ressuscitar as negociações.

Gripen E com camuflagem pixelizada - imagem Saab

Enquanto isso, na Suécia – Nas instalações da Saab em Linkoping, na Suécia, estão em montagem dois protótipos do Gripen E, o monoposto de nova geração do caça, para a Força Aérea Sueca (que encomendou 60 aeronaves do tipo) . Há também uma preparação para atender a um contrato com o Brasil, que encomendou 36 exemplares (28 Gripen E, monoposto, e 8 Gripen F, biposto). Como parte do contrato, a Saab está treinando pessoal brasileiro, e esse é o modelo que a Suécia espera ver aceito pela Índia.

Magnus Falk, vice-presidente e chefe de desenvolvimento de negócios da Saab, afirmou: “Nós não temos todas as respostas, mas temos um plano. Temos a experiência com o Brasil.” A Saab, segundo o correspondente Sujan Dutta do Telegraph India, propôs uma empresa montada no modelo de parceria (joint venture) com uma companhia indiana. A nova empresa poderá ser chamada “Indian National Aircraft Company” (INAC).

Uma foto que gera dúvidas – Desde o tempo em que o Gripen competiu no extinto MMRCA (com voos de avaliação feitos ainda nas versões C/D do caça), diversos aprimoramentos na aeronave foram desenvolvidos, testados num demonstrador da nova geração e incorporados aos protótipos atualmente em construção em Linkoping. Entre eles, estão a nova disposição do trem de pouso principal, recolhendo nas raízes das asas ao invés da fuselagem, o que permitiu aumentar o espaço interno para combustível.

Protótipo Gripen E segundo reportagem do The Telegraph India - foto Sujan Dutta
Suposta foto do protótipo do Gripen E, segundo indicado em reportagem do The Telegraph India. Reparar nas duas rodas do trem de pouso dianteiro – foto Sujan Dutta

Segundo Dutta, os suecos permitiram que os jornalistas fotografassem o protótipo apenas de frente (imagem acima), mas chamou a atenção do Poder Aéreo o fato do trem de pouso dianteiro da aeronave fotografada ter duas rodas, e não uma única roda, como vinha sendo divulgado tanto em concepções artísticas quanto nas maquetes em tamanho real do Gripen E (imagem abaixo, do colaborador Juliano Lisboa do Poder Aéreo, de maquete exposta na Base Aérea de Anápolis).

Gripen NG Mock-up - BAAN 2015 - 1
Maquete do Gripen E fotografada na Base Aérea de Anápolis em 2015, por Juliano Lisboa. Reparar na roda única do trem de pouso dianteiro.

A impressão é que, ao invés do protótipo do Gripen E atualmente em finalização (e que receberá o indicativo 39-8), o que Dutta fotografou foi o atual avião demonstrador / de testes que voa desde 2008 (denominado 39-7), que é um Gripen D modificado, mas que manteve a roda dupla dianteira das versões C/D. A conferir.

E o Tejas? – A Força Aérea Indiana está no meio de um processo de aquisição e incorporação do LCA Tejas, um jato de combate leve desenvolvido localmente e fabricado pela HAL. Por ser monomotor e de dimensões compactas, o caça é considerado da mesma classe do Gripen, embora os 120 jatos que se pretende adquirir do Tejas sejam propulsados pelo motor norte-americano GE 404, enquanto a nova geração do Gripen é equipada com um modelo mais potente, o GE 414.

Gripen NG Mock-up - BAAN 2015 - 5

Parte do entusiasmo da Saab em oferecer o Gripen E para a Índia é a decisão indiana de encomendar o Tejas em grande quantidade, mesmo sem o jato ter recebido sua certificação operacional completa (FOC – fully operational certificate). Na última semana, o Tejas participou de uma demonstração de poder de fogo no exercício “Iron Fist”, com a presença do presidente Pranab Mukherjee e do primeiro-ministro Narendra Modi. Uma das bombas não atingiu o alvo, o que foi atribuído a uma falha no kit de guiagem da bomba inteligente, de origem israelense.

Arquitetura aberta e pegada sueca – Por seu lado, a Saab destacou aos jornalistas que o Gripen E “tem arquitetura aberta” e que “você pode integrar suas armas no nosso sistema como você faz com aplicativos de seu telefone celular”, segundo declarações de Ulf Nilsson, chefe da divisão aeronáutica da empresa.

Nilsson também destacou a “pegada” (footprint) que a Saab já tem na Índia, dando a entender que isso oferece garantias suficientes aos indianos: “Temos parcerias (joint ventures) com Tata e Malindra, e projetos em Hyderabad, Bangalore, Belgaum e Delhi. A (subsidiária) Saab Aerostructures já está na Índia há 10 anos.”

cena vídeo promocional Gripen 5-6-2015 - The Smart Fighter - Saab

IMAGENS (exceto a central, de Sujan Dutta do Telegraph India): Poder Aéreo e Saab

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Marcelo Bardo

Seria muito interessante os indianos optarem pelo Gripen E.

Ocidental Sincero

Para os Indianos a escolha pelo Gripen NG seria em tese equivalente a opção pelos F-16. Um caça pequeno, monoturbina e com raio de combate limitado em relação aos Rafale, Sukhoi e Super Hornet. Duvido que eles escolham o NG.

wwolf22

me tirem uma duvida.
o modelo biposto do NG foi solicitado pelo Brasil, ja que o biposto do NG não existia e não tinha projeto at’e então… (correto)
sendo o modelo biposto “sendo projetado” pela Embraer, nos(o Brasil) não teríamos que aprovar a venda do NG biposto para outro pais ??? e o modelo biposto não seria produzido exclusivamente em Gaviao Peixoto ??

Ocidental Sincero

Nunão obrigado pelo esclarecimento

Mauricio R.

A tecnologia do produto, sua propriedade intelectual, biposto ou não, ainda são da Saab. A Embraer não está executando nada c/ tecnologia e nem know how próprios.

Mauricio R.

OFF TOPIC…, mas nem tanto!!!!
.
Como todo projeto político, no papel é uma maravilha já no mundo real…
.
“The lion mounted with missiles is the Indian government’s logo for Make in India for defense.”
.
“Analysts and military officials welcome the “Make in India” concept but private defense companies are apprehensive it reflects only a paper policy and that there is no clear roadmap to boost indigenous weapons production and reduce dependence on imports.”
.
(http://www.defensenews.com/story/defense/policy-budget/2016/03/20/make-india-initiative-lacks-roadmap/81757388/)

Maria do Carmo Lacoste

wwolf22 28 de março de 2016 at 14:14 A Embraer, terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo e líder absoluta na categoria até 130 lugares, será a responsável pelo desenvolvimento da versão biplace do Gripen E, ou seja, a tecnologia aplicada será totalmente da brasileira Embraer, esta versão não está prevista para os suecos, não é improvável no entanto, que outros países venham a se interessar por esta versão, inclusive a SAAB já informou que o Gripen “Growler” será baseado no Gripen E biplace desenvolvimento pelos brasileiros. Quando a vender, oferecer e fazer lobby, isso fica a cargo da… Read more »

wwolf22

Maria do Carmo Lacoste,

a SAAB eh dona da patente do NG porem a Embraer será dona do projeto biplace ??
Eh isso ?!?!?
meio confuso nao ??
grato pela explicacao

Mauricio R.

“…será a responsável pelo desenvolvimento da versão biplace do Gripen E, ou…”
.
Com qual tecnologia, a dos “Phenom” ou a do “E-2”???? Pois a tecnologia do “Gripen” sob quaisquer perspectiva é da Saab, não da Embraer.
.
“…a tecnologia aplicada será totalmente da brasileira Embraer, esta…”
.
Novamente, se não sabe fazer como é o caso, usas-se a tecnologia de alguém, saco vazio não para em pé, sem a Saab e sua tecnologia o “Gripen F” não existe; se desmancha no ar.

Mauricio R.

Lembrando ainda que na divisão de mercado acertada entre as 2 empresas, a Embraer é responsável pelo América Latina e pela África, mas não pela Ásia.

Ednardo de oliveira Ferreira

Os hindus querem pelo menos 1 modelo ocidental. Gripen parece uma ótima pedida para eles.

wwolf22

esta muito confuso esse papo do desenvolvimento/producao e ate mesmo as vendas….

Maria do Carmo Lacoste

wwolf22 28 de março de 2016 at 14:50 Não será a proprietária intelectual do projeto do Gripen biplace, será a responsável por desenvolver o projeto do Gripen biplace pedido pela FAB, a patente sempre será sueca, o que no fundo para o Brasil é bom, pois evita que vizinhos inconvenientes nos procurem em busca do Gripen e nos causem transtornos, basta lhes informar que devem procurar a proprietária do caça, neste caso a SAAB e a Suécia. Este modelo até o momento é de uso exclusivo para a FAB, sem embargo não seria de estranhar que outros países venham a… Read more »

ederjoner

Os indianos são bem complicados, escolheram o Rafale e dizem que tem problemas com desempenho, por que então não escolheram outra aeronave? Primeiro alegavam que os motores eram “fracos”, depois, alegavam que estava muito caro, ai querem produzir “quase tudo na Índia”. Chego a pensar que esses indianos não vão é comprar nada, estão só enrolando. Quanto ao Gripen na India, claro que se eles comprassem o NG seria muito bom para nós também, pois além de aumentar o número de Gripens NG em uso, certamente algumas peças poderiam ser fabricadas no Brasil, o que é muito bom. E apesar… Read more »

wwolf22

Maria do Carmo Lacoste / Nunao

agora ficou mais claro essa confusão toda…

Mauricio R.

Nossa não vejo dificuldade alguma, se não sabe fazer e não desenvolveu tecnologia para tanto, sobra licenciar a tecnologia de quem sabe fazer e desenvolve tecnologia.
Isso torna-o dono dessa tecnologia??? Não.
Quer uma analogia???? O Su-30MKI, que é uma implementação direcionada a Índia, executada sobre a versão de exportação do Su-30MK padrão.

ederjoner

Negativo Mauricio, o que a Índia tem feito é montar EXATAMENTE o que a Rússia manda, segue o projeto tal qual lhe foi enviado, sem mudar nada, simplesmente monta… O Gripen biposto será diferente, pois a SAAB não o projetará, a Embraer terá que faze-lo a partir o projeto do monoposto. E fazendo uma analogia com automóveis, não se pode dizer que será um trabalho fácil, como pensam muitos que acham que um carro sedan é apenas um Hatch com porta malas maior. Pois como sabemos, uma carro sedan é desenvolvido praticamente do zero, sendo diferente em carroceria, suspensão, freios… Read more »

Hamadjr

Na base do achismo ou os Hindus não sabem o que querem ou não sabem nem o que deveria ser escolhido seria bem mais “normal” adotar o padrão Russo e canalizar os demais recursos e estratégia para Tejas.

Mauricio R.

Dependendo do valor do negócio o “Make in India” demanda que entre 30% e 50% deste, seja reinvestido no setor de defesa.

Mauricio R.

“O Gripen biposto será diferente, pois a SAAB não o projetará, a….”
.
“To fit the second crew member and life support systems, the internal cannon and an internal fuel tank were removed and the airframe lengthened 0.66 m (2 ft 2 in).”
.
Da página do “Saab JAS 39 Gripen” na Wikipédia em inglês.
.
Se os suecos são espertos, então o “Gripen E” já é “2nd seat ready”.
.
E todo esse suposto “trabalho de projeto” da Embraer, não passa de lorota.

W.K.

Quando vocês entenderem por que casamentos na Índia resultam em festas que duram mais de 3 dias, chegando a uma semana de festa ininterrupta, irão entender por que é tão complicado negociar com os indianos.

Ederson Joner

Sim Nunao, por isso a menor tolerância a gargas G nos bipostos, assim como menor capacidade de carga. As leis da física são simples, da mesma forma como não existe milagre, dá para somente alongar a fuselagem, mas com restrições que o monoposto não tem! É só compararmos os manuais de operação das aeronaves, mas. … Deixa pra lá, estou no celular, é uma droga digitar kkkkkk Sempre o custo benefício vai prevalecer, existem missões onde vale a pena perder alguns G’s, como na formação de pilotos ou em missões muito longas, de modo que o trabalho pode ser dividido.… Read more »

Farroupilha

Como será que são as administrações municipais indianas? Imaginem a construção de uma ponte, a enrolação que não deve ser para escolher o seu tipo, sua capacidade, seu lugar… mais para direita, mais para esquerda, antes da curva, depois da curva…!? E os fornecedores então: Um para rebites, outro para pregos, outro para parafusos, outro para tinta cinza, outro para tinta branca etc. Ou… Um simples asfaltamento, Tem que ser na rua tal, não melhor na outra, aqui não mas no outro bairro, melhor asfaltar 400m, não melhor 450m, melhor mesmo só cascalho. Cascalho?.. Mas cascalho de que tamanho?… –… Read more »

Bardini

“Make in India”
.
http://www.business-standard.com/article/economy-policy/govt-takes-note-of-su-30mki-s-poor-serviceability-114102300006_1.html
.
Espero que não coloquem a HAL na jogada… Pelo próprio bem da IAF…

Bardini

comment image
.
Essa HAL…

Bardini

Melhor pra eles se for assim. Capaz até de isso ai se resolver primeiro do que o MMRCA. Se é que esse MMRCA vá sair um dia…

Trollbuster

A SAAB daqui a pouco vai distribuir panfleto do Gripen até aqui em casa e o pior, vai dizer que eu estou interessado nele.

Carlos Alberto Soares

“Mauricio R. 28 de março de 2016 at 15:04 Lembrando ainda que na divisão de mercado acertada entre as 2 empresas, a Embraer é responsável pelo América Latina e pela África, mas não pela Ásia.” ______________ Correto. ______________ “Fernando “Nunão” De Martini 28 de março de 2016 at 15:30 ………..Mas até onde sei a responsabilidade final do projeto em relação à FAB (seja do Gripen E e das partes que caberão ao Brasil fabricar, seja do Gripen F que inclui partes ainda em projeto) é contratualmente da Saab.” ______________ Correto. ______________ Caso pulem fora do Rajada, dá Âmis. ______________ Creio… Read more »

Carlos Alberto Soares

EDITORES, caso queiram excluir os vídeos anteriores fiquem a vontade.
https://www.youtube.com/watch?v=LL1kTQb1KFw&index=3&list=PLQuxdMZFa510JcK4OJj90a3jDank3EOF8

Trollbuster

Desculpem o OFF…

RIP Plano Barril ? Há dias que eu vou lá ler a minha dose de insanidade diária e está fora do ar.

Tikuna

Apresentação da SAAB no senado aponta propriedade intelectual CONJUNTA DO GRIPEN NG
http://www.senado.leg.br/comissoes/cre/ap/AP_20110821_Bengt_Janer.pdf

Mauricio R.

“Propriedade intelectual do desenvolvimento conjunto compartilhada”
.
Ocorre que o negócio entre a Saab e a União é regido por contrato(s) firmado entre as partes, e não por uma apresentação em Power Point.
Se não estiver detalhada em sua completa extensão no(s) contrato(s) envolvidos, essa suposta “propriedade intelectual conjunta” é se muito subjetiva e talvez sujeita a esclarecimento.
E é de amplo conhecimento que tanto a aeronave demonstradora de conceito (DEMO), como o protótipo do Saab JAS-39E são fruto exclusivo do trabalho da Saab.
A participação da Embraer se restringe ao mí, mí, mí!!!!

Carlos Alberto Soares
Trollbuster

Antes de fechar negócio o Bengt Janer prometeu até a mãe dele…

Quero ver agora com o contrato assinado e com firma reconhecida no cartório.

Carlos Alberto Soares

Tikuna 29 de março de 2016 at 18:48
__________________

E tu acreditou ? (rs).

Carlos Alberto Soares

Vamos saber com o tempo a tal ToT, estou com 5.6 ….. será que vou ver ? (Kkkk).

Delfim Sobreira

Se o Gripen entrar na Índia, esta vai continuar com o Tejas ou vai jogar areia em cima ?

Mauricio R.

OFF TOPIC…, mas nem tanto!!! . “Cavalo velho” Antonov revela 3 novas esperanças indianas: . “For starters, the company has mounted a hostile posture on the decaying Indo-Russian Multirole Transport Aircraft (MTA), opening a front with its An-178. The company says the An-178 “being under certification tests can be a basis for launch and joint fulfillment of the medium transport aircraft program in accordance with Indian customers’ requests.” (sic). Who better than the Ukrainians to know what’s going down at rival Ilyushin that partners India’s HAL on the so-far unmoving MTA programme?” . “They’re at DefExpo this year flashing the… Read more »

Rinaldo Nery

O representante da SAAB no Brasil, meu amigo Bengt Janer, é um leitor do PA, e, obviamente, acompanha todas as matérias relativas ao Gripen. Imagino como ele deve se divertir com as nossas dúvidas.

Dexter

Sendo assim Cel Nery, seria possível o P.A. ou a revista F. de Defesas, solicitarem uma entrevista com o sr. Janer, para tirar um pouco dessas dúvidas, com esse ilustre leitor?
E então Editores, será que ele toparia???
Abraços.

Marcelo Pamplona

Confesso que não entendo esta insistência da Índia para com o Rafale. O Rafale é um caça caríssimo de adquirir e manter/operar, sendo este o maior motivo que levou ao sepultamento da malfadada concorrência MRCA. A redução da “aquisição” para apenas 36 células só reafirma isso. Ok, é uma plataforma com grandes capacidades e demais blá, blá, blá… mas quais são as grandes prioridades da Índia, no que tange as necessidades de sua FA e o TO em que o país se encontra? Ademais, necessita desenvolver seu vetor Tejas – em especial a versão Mark II – para que este… Read more »