Nova fase da cooperação franco-britânica em 2017: demonstrador operacional de drone de combate

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FCAS - imagem 2 Dassault

 FCAS - imagem 2 Dassault

Em comunicado à imprensa divulgado na quinta-feira, 3 de março, a Dassault Aviation informou que a França e a Inglaterra pretendem lançar uma nova fase de sua cooperação no setor de aviação militar. Trata-se do desenvolvimento de um demonstrador operacional de um drone de combate (também chamado de aeronave remotamente pilotada de combate, ou sistema aéreo não tripulado de combate).

Essa nova fase da cooperação franco-britânica no drone de combate será lançada em 2017, e é chamada de “scale 1”. Eric Trappier, presidente executivo da Dassault Aviation, declarou na nota que “é importante se preparar para o futuro no campo estratégico de aeronaves não tripuladas de combate”.

FCAS - imagem Dassault

O programa de estudos dessa aeronave já havia sido anunciado em 2014 pela Dassault, em parceria com a britânica BAE Systems – veja matéria a respeito no primeiro link da lista abaixo.

Concepções artísticas do demonstrador, denominado “FCAS”, sigla em inglês para Future Combat Air System (futuro sistema de combate aéreo), que em francês é conhecido como SCAF – Système de Combat Aérien Futur, acompanharam a nota da empresa.

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Mauricio R.

OFF TOPIC… . …mas nem tanto!!!! . Parece que o F-35 passou por aqui também…. . “Defense ministers of France and the United Kingdom endorsed today the plan to launch the development of full scale operational demonstrator of the ‘Future Combat Air System’ Unmanned Combat Air System (UCAS) next year. This phase will prepare for the full-scale development of unmanned combat air system (UCAS) operational demonstrators by 2025. At a cost of €2 billion this demonstration programme, the most advanced of its kind in Europe, will be centered on a versatile UCAS platform that could serve as the basis for… Read more »

Luís Pereira

Essa notícia (como todas que envolvam os britânicos daqui pra frente) me fez lembrar daquela sobre Israel…
Acho que Monsieur Hollande já deve saber que qualquer informação sobre esse projeto já está/estará na mesa dos americanos, com os cumprimentos de Vossa Majestade.

Marcos

Os britânicos tem seus próprios interesses. Como os EUA não entregam de bandeja seus projetos nem mesmo para parceiros, até porque a coisa custa caro, o mesmo vale para os britânicos.

Nonato

Uma dúvida.
Os britânicos já tem em desenvolvimento um projeto (turanis ou algo parecido) e os franceses têm o neuron.
Esse aí já é outro? Se sim, qual a diferença?

Nonato

Minha pergunta já foi respondida no primeiro link. Podem apagar a pergunta é esse comentário.

Delfim

O UK, vulgo “velha Albion”, sempre manteve uma distância do continente europeu. Não me surpreenderei se pular fora do projeto.
De qualquer maneira parece que o projeto anglo-francês (ou franco-inglês) está na frente junto com os americanos.

fonseca

é, a inglaterra não se bica muito com o resto da europa. tenta manter alguma distância.
se liga muito nos EUA.
Mas mesmo assim também com ressalvas.
uym bom exemplo é o meteor. parece que no começo, os americanos tentaram emplacar um míssil deles.
o typhoon é outro exemplo. os ingleses mantêm alguma distância da europa e ao mesmo tempo se alia.
até porque desenvolver um equipamento sozinho pode custar caro. nada como juntarem-se algumas potências com Inglaterra, Alemanha, França e outros países não tão pobres com espanha, holanda, etc

Jodreski

A Inglaterra é o único país do mundo que inverteu seu papel com sua colônia.
Antes era Inglaterra Império, Estados Unidos era Colônia, agora é a vez dos Estados Unidos ser Império e a Inglaterra fazer o papel de Colônia!
Antes que possamos rir lembremos que em qualquer uma das situações eles estão anos luz melhores do que nós aqui!
Estranhei a não participação da indústria alemã neste projeto!

Renato B.

Jodreski se bem me lembro o primeiro país a fazer isso foi Portugal: quando Dom João fugiu para o Brasil e nos tornamos a sede do estado Portugês.

Inclusive Dom João foi o único rei Europeu a pisar no solo do novo mundo.

augusto

UK não se submete aos EUA só tem visões de mundos iguais, o UK tem a visão que eles são meros patrocinadores da UE, como proposto por Churchill logo apos da 2gm

Tiago Jeronimo ☠ (@TiagoJL)

Deviam colocar batizar o projeto de Tararon ou Neuranis.

Delfim Sobreira

Digno de nota é que os britânicos queimaram etapas no desenvolvimento de seus VANT’s de combate, usaram vetores israelis e correram por fora.

Nonato

Não entendo essa de demonatrador de tecnologia. Ora o objetivo é um caça não tripulado furtivo. Ou é ou não é.
Se na versão final farão alterações é outra coisa.
Tipo se é para testar datalink, ou os controles de decolagem e pouso ou radares por que não fazem isso em um teco teco?
É igual ao gripen ng. As principais mudanças são aumento do tamanho, radar etc.
Aí estão usando um gripen c como demonstrador de tecnologia.
Ora as mudanças estruturais não podem ser testadas no avião antigo…
Estão testando o motor novo no avião antigo?
Radar aesa?
Datalink?

Nonato

Tiago. Outras opções seriam taturanis. Tanajura. Neurotaturanis. O Brasil poderia já estar construindo isso. É fácil.

Mauricio R.

“…usaram vetores israelis e correram por fora.”
.
A Europa inteira usa ou já usou algum UAS israelense. Até os próprios americanos já fizeram isso.
.
“O Brasil poderia já estar construindo isso. É fácil.”
.
É tão fácil que somente americanos e israelenses os tem empregado em larga escala. O restante nós inclusive, vamos a reboque de um ou de outro qndo não de ambos.

hernanifidalgo

A Inglaterra e à França interessam projetos comuns nas diferentes áreas militares, por razões tecnológicas, industriais e do emprego são uma coisa natural entre os países europeus. Não me admirava que outros países europeus como a Alemanha, a Itália e a Espanha não se viessem a juntar a este projeto no futuro. Em projetos anteriores todos ganharam com isso, a Airbus é um grande exemplo. A possível saída do Reino Unido da União Europeia parece-me a mesma coisa que o referendo para a saída da Escócia do Reino Unido. Os politicos ingleses fazem promessas de referendo populistas sem medir as… Read more »

augusto

Fidalgo a visão do RU é que eles são da commonwealth of nations e portanto a UE não passa de uma aliança das potencias da Europa: Alemanha e frança, na qual é do interesse do RU e ele a patrocina assim como os EUA, sobre a saída do RU da UE economicamente é mais vantajoso para os britânicos que são um pais com uma economia extremamente de livre mercado.

Jeff

“Mauricio R. 7 de março de 2016 at 14:10

“O Brasil poderia já estar construindo isso. É fácil.”
.
É tão fácil que somente americanos e israelenses os tem empregado em larga escala. O restante nós inclusive, vamos a reboque de um ou de outro qndo não de ambos.”
.
Maurício eu acho mesmo que a construção de um UAV é “relativamente fácil”, para um país como o Brasil, por exemplo. O difícil é ter um sistema de dados, criptografia e redes de satélites que permitam o controle e acompanhamento da aeronave.”
.
Concorda?

Lyw

Off Topic.

As aeronaves com a Hora-vôo mais cara da USAF.

http://www.businessinsider.com/air-force-plane-cost-per-flight-hour-chart-2016-3

fidalgo

Augusto, apesar de terem a comunidade britânica e o apoio dos Estados Unidos, você aí tem toda a razão, o Reino Unido é um país europeu e não se pode colocar à margem de todos os problemas politicos da Europa. São uma potência europeia e além dos interesses politicos, os interesses económicos estão dentro da União, aí não estou de acordo consigo, a maior parte do comércio inglês e de todos os países da União faz-se entre os estados da própria União Europeia. Não foi por acaso que Winston Churchill foi um dos percursores politicos de uma Europa Unida. Penso… Read more »