Raytheon na disputa pelo novo jato treinador da USAF

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Raytheon Company T-100

A Raytheon está liderando uma equipe da indústria para competir no fornecimento à Força Aérea dos Estados Unidos de um avião de treinamento a jato de última geração.

O avião de treinamento é o T-100 – uma variante avançada do Aermacchi M-346 – que contará com motores turbofan F124 fornecidos pela Honeywell Aerospace, e um sistema de treinamento em terra da CAE EUA. A Aermacchi é uma subsidiária da Finmeccanica da Itália.

Mais informações no site www.defenseforces.com

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ederjoner

Este é um dos mais belos caças leves “para treinamento, lift”, junto com o Sul Coreano “LM FA-50”, mas não consigo acreditar que os USA vão comprar uma aeronave estrangeira para sua base de formação de pilotos…
Acredito mais em uma variante de um dos participantes da concorrência, mas com praticamente tudo made in USA.
Esta variante do M-346 é irmã gêmea do russo Yak-130, não vai rolar, sem chance…..
Mas é muito belo….

André Bueno

É fato que a origem é ítalo-russa mas no caso de sua seleção a Raytheon deverá “customizá-lo” para um “padrão USA”. Lembrando que as compras sempre são de empresas americanas, então o produto, nesse caso, seria americano.

ederjoner

A LM já domina grandes projetos da USAF, como o F-22 e F-35, com a Boing afirmando fechar a linha do SH em pouco tempo, talvez a USAF tente manter a gigante Boing com algum projeto, e a parceria com a SAAB pode render bons frutos.
Será um projeto novo de um fabricante americano, que tem grande capacidade de produção e pode transformar a linha de produção do F-15 ou SH em pouco tempo para produzir o novo vetor.
Por outro lado tem a influencia de Israel com o recente uso do M-346, com certeza serão ouvidos pelos americanos.

ederjoner

André, sei que seria customizado, mas não acredito que os americanos aceitariam um produto com a similaridade que existe de uma aeronave russa, haja vista a capacidade e Know-how da indústria americana.

Rinaldo Nery

Boeing, não Boing.

Mauricio R.

Mais que o T-50 esta é a aeronave a ser batida, segundo os israelenses é tão ou mais manobrável que o F-16A/B. . “…mas não consigo acreditar que os USA vão comprar uma aeronave estrangeira para sua base de formação de pilotos…” . O T-6 “Texan II” baseado no PC-9 e o T45 “Goshawk” baseado no Hawk, são aeronaves estrangeiras usadas p/ treinarem pilotos americanos. . “Esta variante do M-346 é irmã gêmea do russo Yak-130, não vai rolar, sem chance…..” . Não são gêmeos univitelinos, o ac fabricado na Itália usa motorização e sistemas ocidentais, a semelhança c/ o… Read more »

Ederson Joner

Me desculpem pelo “Boing”. O M-346 parece ser muito bom, mas por ter participação russa no projeto, seria um tapa na cara da engenharia norte americana. O único problema que vejo, não é técnico, mas ideológico, e pode acreditar, isso é muito forte. Pode ser Sul Coreano, Sueco, da República Tcheca, Inglês, Francês, Japonês, brasileiro, mas com DNA Russo não! Pode rechear como o que quiser, no fundo continua sendo um projeto russo, pois quando comparamos o Know-how Italiano e Russo, não preciso nem continuar ok! E por favor, sem aqueles papos de pro X ou pro Y, estamos falando… Read more »

Junior Marchi

Boa tarde a todos, concordo que a aeronave que “provavelmente” será escolhida é a idealizada pela Boeing e SAAB, primeiro pelo projeto novo e que será com certeza melhor do que as atuais e segundo que não se pode deixar uma Boeing sem um contrato grande, mesmo que tenha outros modelos em produção um contrato deste tipo com a possibilidade de tantas unidades com certeza será deles.

Mauricio R.

Se a suposta origem russa do design fosse assim um fator preponderante, como é que esta aeronave está na disputa????
E bancada pelo 3º maior conglomerado militar do planeta. Não é pouca porcaria.
A decisão está na performance entregue pela aeronave, versus o que a USAF pretende dela, não em sua suposta origem russa.
Isto sim é falar da aeronave.

ederjoner

Suposta origem russa? Esta de brincadeira não é?
Esta querendo dizer que depois de décadas de guerra fria entre ocidente (OTAN) e URSS, e tudo que ainda acontece, os americanos poderiam adquirir uma aeronave derivada de um projeto com participação russa, mesmo tendo as opções que os USA tem?
Desculpe, não acredito que isso ira acontecer, mesmo o M-346 tendo sido escolhido por Israel e entrando em serviço na Itália.
Seria o mesmo que a Rússia comprar H60 ou F-18SH.
Mas posso estar errado, a “compra” dos porta helicópteros franceses eu nunca entendi…

Zmun

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Celso

Ederjoner, permita-me…eh absurda esta insinuacao q voce faz por essa aeronave ser tbm de projeto conjunto c a Italia e q isso ira interferir na avaliacao a ser feita. Quero lembra-lo q a perseguir sua afirmacao de q os americanos nunca comprariam esta aeronave so por mera participacao da industria e projeto russos, nao tem cabimento. Fosse assim, toda a industria de lancadores e satelites dos USA ja estaria no chao a muito tempo ou decadente, ou sera q vc ja esqueceu q no primeiro estagio dos foguetes lancadores americanos esta um motor izdeline 100 % russo…………Sds

Fábio Mayer

A USAF escolhe o que de melhor se adequa às suas necessidades. Não haverá nenhuma peça russa num avião assim, apenas o conceito. O custo de aeronaves novas subiu tanto, que até os EUA estão aproveitando projetos de outros países, para acelerar os processos e diminuir o investimento. O Super Tucano foi adotado no programa LAS, o T6, é um projeto Pilatus. Não vejo razão pela qual não adquirir o M-346 em versão americanizada. Antigamente, abriam uma licitação e requisitavam uma aeronave completamente nova, sem similar internacional, hoje, pensam duas vezes antes de fazer isto, os tempos são outros e… Read more »

Fábio Mayer

Uns 40 anos atrás, os EUA investiram uma fábula num projeto de avião de pouso vertical. Não deu certo, demorou, custou caro e não saiu do protótipo…acabaram comprando o Harrier e o Sea Harrier da BAE inglesa.

Rafael Lemgruber

Concordo com o Celso, ederjoner…até hj, mesmo depois da corrida espacial e da guerra fria, os EUA utilizam motores russos nos seus foguetes simplesmente por não terem conseguido construir um motor com performance e confiabilidade semelhantes. Então ideologias a parte, a USAF sempre foi uma organização respeitada por utilizar os melhores equipamentos. A meu ver, seria absurdo, se, nos testes realizados, acontecer de o M-346 se sair melhor e não for escolhido somente por isso.

Rafael Lemgruber

Existem exemplos de aeronaves que só foram utiizadas nos EUA por seu sucesso na utilização por outros países, vide, Harrier (AV-8), Hawk (T-45), ST, T-6 (Pilatus)…..e mesmo o M-346 sendo irmão do Yak-130, existem diferenças, tanto na motorização, quanto nos aviônicos, assentos ejetáveis, aerodinâmica, etc.

donitz123

Não vejo porque os americanos teriam problema em operar algum produto que tenha tido uma tecnologia russa de origem. Na década de 90, a Lockheed trabalhou com a Yakovlev no Yak-141 e adquiriu boa experiência com isto. Aprenderam a partir da experiência russa o que fazer e o que não fazer na hora de projetar uma aeronave de decolagem vertical. Certamente economizaram muito dinheiro no desenvolvimento do F-35 e pagando ninharia aos russos na época. Entendam que se uma tecnologia russa interessar aos americanos e se eles tiverem acesso a ela, não tenham dúvidas que a mesma será copiada da… Read more »

Bosco

Celso,
Os EUA têm uns 10 lançadores orbitais com as mais diversas cargas úteis/altitudes orbitais. Apenas dois utiliza os motores foguetes russos.

Bosco

Na década de 90 os EUA comprou mísseis russos Krypton para servirem de mísseis alvos, que inclusive tiveram seu desempenho melhorado com o auxílio americano. Não houve uma compra mais expressiva por conta de um escândalo que não me lembro qual foi. rsrsss

Ederson Joner

Senhores, não sou dono da verdade, o que digo sobre isso é baseado na minha interpretação, que pode sim estar errada.
Apenas tento usar uma lógica de uma país que precisa e fará de tudo para manter sua indústria ao invés de comprar de outros.

Tiago Silva

Bom o T-100 tem chances como seus concorrentes afinal nenhum ainda foi escolhido,o que me leva a pensar da seguinte forma: O M-346 e o seu irmão russo YAK-130 tem uma aparência devido a sua origem conjunta, mas com o fim da parceria cada empresa decidiu seguir por caminhos opostos ai com as aeronaves guardando poucas semelhanças além da física. São vetores que cumprem a mesma missão de forma distinta, por exemplo os russos de cara já oferecem o mesmo como um treinador armado já os italianos oferecem a sua versão que “pode” ser empregada como caça leve também. Antes… Read more »

Mauricio R.

“…que inclusive tiveram seu desempenho melhorado com o auxílio americano.”
.
Bosco, vc está sendo bonzinho demais, a então Aerojet praticamente refez o ramjet deste míssil.
.
“…por conta de um escândalo que não me lembro qual foi.”
.
O Bóris Yeltsin acordou do pileque…

Ederson Joner

Usar motor de foguete russo izdeline”ninguém vê”; Comprar material russo para usar como alvo, é muito bom como propaganda política para os americanos; Agora quando um político sair dizendo que a USAF comprou uma aeronave russa, deixando vários desempregados nos USA, não vai adiantar dizer para o povo que é só o design que é importado, vão “cair de pau” em quem tomou esta decisão ao invés de produtos locais. A população vai olhar para o M-346 (vulgo T-100), e enxergar o avião russo Yak-130 causador de desemprego na América. Eu particularmente gosto bastante do projeto ITALO-RUSSO, esta aeronave passou… Read more »

Carlos Alberto Soares

Os Amis já devem ter pilotado o M 346, na Itália (?) e em Israel.
Tem ótimas chances.
Gostei desse consórcio.

Clésio Luiz

Um tempo atrás se falou do M-346 não conseguir atingir a meta de carga G sustentada, estipulada pela USAF (7,5G acho). Vamos ver se algo foi ou vai ser feito à respeito.

Fábio Mayer

Eu acho até bom que os EUA adquiram M-346… vai que com isso o preço cai e o Brasil consiga adquirir um ou dois esquadrões para substituir os já desativados Xavantes…

Carlos Alberto Soares

Fábio Mayer 25 de fevereiro de 2016 at 11:58
Esquece, pare de sonhar !

E.Silva

Carlos Alberto Soares 25 de fevereiro de 2016 at 12:22

Talvez seja um sonho se pensarmos em 2019/2020, mas para 2024/2025 não seria um absurdo pensar em um esquadrão da FAB com 18 LIFT.