Super Hornet da RAAF sobre o Iraque - foto Min Def Australia

A fabricante norte-americana de aeronaves Boeing está próxima de fechar negócio com o governo do Kuwait para a venda de cerca de 40 F/A-18 E/F Super Hornet, informou a agência Reuters na última quarta-feira (6).

O anúncio oficial tanto pelos EUA como pelo Kuwait ainda não foi feito e um dos principais motivos seria a aprovação do Congresso dos EUA para este tipo de negócio. Como um dos principais aliados do Governo dos EUA na região do Golfo Pérsico, é muito improvável que aprovação não saia.

Uma venda como esta daria fôlego para a linha de produção do Super Hornet, cujo último exemplar já contratado deverá ser entregue no final de 2017. A Boeing já havia dito anteriormente que para manter a linha de produção aberta seria necessária a fabricação de dois aviões por mês, mas uma pequena redução nesta cadência poderia ser negociada.

No Kuwait a caça da Boeing briga com o Eurofighter Typhoon. Houve uma tentativa de acordo com a fabricante europeia no início de 2014 que acabou não vingando.

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Marcos Gilbert

Olá como eu havia falado os atuais F18C/D do Kuwait devem estar em ótimo estado, A turma aqui havia falado em F18 para MB essa seria uma ótima oportunidade até os SeaGripen começarem a chegar, já que vão trocar pelos F18E?F. Mas isso fica para daqui a 2 anos já que a Boeing levará algum tempo para produzir novo F-18 e o Brasil está sem $$$ por hora.

Abraços

Vader

Se vingar, uma excelente notícia para a Boeing e o Vespão, que garante assim a sua continuidade e abre mais ainda o mercado para vendas externas.

E uma excelente notícia para o Kwait. Trata-se da mais avançada (eletronicamente) aeronave de 4a geração do mundo. Uma aeronave robusta, avançada e poderosa, a um preço justo.

Baschera

Há uma contradição no texto em relação a fonte citada, a Reuters. No texto original da Reuters é citada possibilidade total de 28 aeronaves Super Hornet F/A-18 E/F para o Kuwait. Os restantes, 12 unidades, seriam para a Us Navy, num novo pacote de F/A-18…. que já vinha sendo negociado no congresso. Esta versão provevelmente seria a “G” (Growler ou EA-18G) Kuwait is expected to announce in coming weeks an order for 28 Boeing Co (BA.N) F/A-18E/F Super Hornets, a $3 billion-plus (£1.96 billion plus) deal that will keep the jets’ St. Louis production line running well into 2019, according… Read more »

Baschera

Já o site “Defense News”, este sim cita a possível quantidade de 40 unidades para o Kuwait.

Boeing could be the latest international aircraft-maker to garner a deal for more fighter aircraft, with word that the US government is nearing agreement to sell up to 40 F/A-18 E and F Super Hornet strike fighters to Kuwait.

http://www.defensenews.com/story/defense/2015/05/06/boeing-kuwait-super-hornet-strike-fighter-fa-18-dassault-rafale-eurofighter-typhoon-navy-state/70906542/

Sds.

Baschera

Qualquer maneira…. o Brasil não perde a oportunidade de perder uma oportunidade.

Sds.

joseboscojr

Se brincar a Boeing entrega as 40 unidades antes da Dassault entregar a primeira. rsrsrsss

Baschera

Bosco….

Na metade do tempo e pela metade do preço.

Sds.

rommelqe

Se pensarmos “apenas” enquanto equipamento bélico, esse teria sido o perfeito avião para o Brasil. Causaria pânico e não sómente respeito.
Para um pais decente, que precisa se desenvolver e incrementar sua economia, o Gripen é a melhor decisão. Pena que com esse grupelho que está no poder será cada vez mais dificil contarmos mesmo com este ultimo.
Enfim, do meu ponto de vista, é muito melhor ver um SH-18 sobrevivendo do que um rafale. E olhando como neo-gripeiro, o motor F-414continuará mais vivo do que antes.pressupunhamos. Melhor assim.

Oganza

rommelqe,

por favor não se ofenda, mas só dando um “ajeitada/complementada” em seu comentário:

– Na verdade quem sobrevive, ou tenta sobreviver é o Rafale. O Super Hornet vive e muito bem… suas conquistas e números do ponto de vista industrial nunca serão alcançados pela Jaca. 🙂

Grande Abraço.

Iväny Junior

Oganza

Permita-me discordar do amigo. O super lobby foi um sucesso de mercado interno, mas aquela encomenda de 12 ou 18 growlers foi uma saída do congresso para não fechar a linha de produção e manter o produto no mercado internacional. Sem essa encomenda, a linha de montagem fecharia esse ano. Indiretamente, esta medida permitiu a venda adicional.

A maior encomenda da Austrália, apesar de muitas vezes anunciada, jamais se concretizou…

Saudações a todos.

Oganza

Ivany,

mas isso não contradiz o meu argumento. Mesmo que o SH nunca tivesse sido exportado ele ainda viveria muito melhor que a Jaca… lembre-se que eu disse que ele é um sucesso industrial, seja ele interna ou externamente… já são mais de 500 unidades entregues… o Rafale nunca atingirá tais números sem falar que a necessidade de exportação nunca chegou nem a assombrar as entregas internas, coisa que aconteceu com o Rafale, que para felicidade da Dassault, conseguiu marcar não um, mas dois gols, aos 45 e 46 do segundo tempo… rsrsrsrs 🙂

grande Abraço.

Iväny Junior

Oganza É verdade. Ele foi um sucesso. Mas sem essa venda adicional do congresso e a venda para o Kwait a linha dele fecharia esse ano, indubitavelmente fechando um ciclo de sucesso. O problema era aumentar o arco desse ciclo, o que foi conseguido agora. Salvam-se muitos empregos e coloca as cartas na mesa com a Austrália, que espremia as negociações até o bagaço da laranja, hehe. Agora você veja que com as encomendas atuais de F-15, fora as novas de Israel, a linha do Eagle só fecharia em 2022… O super lobby não dispõe do mesmo prestígio do F-15… Read more »

Oganza

Ivany, é verdade sim, a Boeing está “parada no tempo” no mercado de caças… …mas está parada com os atuais produtos… na verdade ela deu uma sorte tremenda com o F-35 patinando e não sabemos como estão as conversas e projetos nos bastidores, principalmente nos corredores da USN que já quer reduzir suas encomendas do Lighting. Uns 60% da frota de caças americana está “velha” e cansada, e o F-35 não irá substitui-la a contento e a Boeing agradece, mas eles terão que fazer o dever de casa, tanto em projeto quanto em lobby, e não perder a próxima concorrência.… Read more »

Iväny Junior

Oganza A coisa pra Boeing não está nada preta, só o nicho de transportadores, reabastecedores, patrulheiros e a aviação comercial sustentam uma gigante como ela tranquilamente. O problema está em competir com aeronaves da 4,5º geração de caça. Embora o F-15 venda muito bem, o super lobby está apenas na sua segunda exportação, bem como, não têm produto pra bater de frente com o F-16. Claro que o mercado interno deu uma ótima base ao “vespa”, mas se a idéia é bater de frente com a Lockheed, precisam de produtos melhores. Será que a USAF compraria super lobbys ou Silent/Strike… Read more »

joseboscojr

Não duvido que a USAF compre o EA-18G.

Pangloss

Iväny,

Por mais que os EUA precisem conjecturar todas as hipóteses possíveis, acho que é muito improvável que a operacionalidade do F-35 fique abaixo do J-31, do J-20 e do T-50.

Ironic mode on.

E, nessa remota hipótese, os EUA ainda poderiam adquirir Typhoons, Rafales e Gripens com seus aliados, para dar conta da ameaça.

Ironic mode off.

Iväny Junior

Pangloss Não existem pessoas que acompanharam de perto ambas aeronaves (T-50 e F-35). Porém os relatos de experts que acompanham cada uma mostram que o projeto russo apresenta mais resistência a intempéries. Não estou afirmando categoricamente que o T-50 é melhor que a orquinha, porém, que demonstrou muito menos problemas durante seu desenvolvimento é fato. O Rafale Marine foi aventado como possibilidade à USNavy, porém o orgulho americano e a maior capacidade de carga e armamentos falaram mais alto e assim nasceu o super lobby. Seria interessante a Boeing fabricando o Rafale com sistemas Northrop Grummann, nos moldes do que… Read more »

joseboscojr

Ivany, Atualmente a USAF não tem nenhum avião tático dedicado ao ataque eletrônico. Queriam uma versão do B-52, mas não foi pra frente. Seria o EB-52. Operam o EH-130H Compass Call, que tem alguma função de ataque eletrônico, mas sua função principal é de interferir na rede de comunicações. O F-16CJ é usado na função SEAD, lançando mísseis HARM. Quando é essencial que haja a presença de um avião de ataque eletrônico presente no ataque, eles combinam com a USN. Em geral a USAF confia na capacidade de autoproteção de suas aeronaves (que inclui alguns pods de autoproteção com capacidade… Read more »

Iväny Junior

Bosco

Então uns Growlers são necessários para a USAF… Talvez a Boeing triangule um EA-15 baseado no eagle dada a rivalidade entre USAF e USN…
Também tem muito espaço no eagle.

Saudações.

joseboscojr

Também já existe na USAF uma grande quantidade de radares AESA operacionais, o que proporciona uma “razoável” capacidade de ataque eletrônico.

joseboscojr

Ivany,
Na teoria parece fácil adaptar um F-15, F-16, etc., mas fato é que desde a aposentadoria dos EF-111 que a USAF fica na mão da USN.

Iväny Junior

Bosco

Nesses casos a gente sabe que fácil é só na teoria…