Rafale ganhou ‘seu primeiro contrato de exportação’, diz François Hollande

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Rafale armado

  • Egito vai comprar 24 Rafales, uma fragata multimissão e mísseis de curto e médio alcance.
  • Jean-Yves Le Drian visitará o Egito segunda-feira, 16 fevereiro, para a assinatura oficial no Cairo.
  • Este é o “primeiro contrato de exportação” para o Rafale, congratulou-se François Hollande.

O acordo de venda para o Egito, de 24 aviões Rafale, uma fragata FREMM multimissão e mísseis de curto e médio alcance da MBDA, no valor de mais de 5 bilhões de euros, foi assinado por todas as partes na quinta-feira, 12 de fevereiro.

“O caça Rafale ganhou seu primeiro contrato de exportação”, congratulou-se na quinta-feira o presidente francês Francois Hollande . “Este equipamento permitirá ao Egito aumentar a sua segurança e desempenhar plenamente o seu papel ao serviço da estabilidade regional, “congratulou-se o chefe de Estado em um comunicado.

A última página do contrato que detalha os termos do acordo ainda tem de ser objeto de uma assinatura oficial dupla final, a do presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, e de um representante do Estado francês . É o Ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, quem arcará com a tarefa. Ele vai viajar na segunda-feira, 16 de fevereiro, ao Cairo para a assinatura oficial.

Ataque francês ao EI - caças Rafale - foto 3 Min Def França

Primeira visita, no outono de 2014
A velocidade com a qual foi celebrado o contrato é apresentada por meio da defesa francesa como “nunca vista”. O caso egípcio se desdobrou em três meses. As questões de financiamento, que causaram alguns problemas, foram resolvidas na semana passada em Paris, durante a visita de uma delegação egípcia de alto nível.

Tudo realmente começou no outono de 2014, durante a visita a Paris do presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, que chegou a se reunir com o presidente François Hollande. O objetivo da visita foi a deterioração da situação na Líbia , Paris e Cairo temendo que a antiga fortaleza de Muammar Gaddafi ficasse sob controle de grupos armados jihadistas.

Nesta ocasião, o Sr. Sissi tinha expressado seu desejo de fortalecer sua defesa aérea, que inclui jatos Mirage 5 e Mirage 2000, com a compra de 24 Rafale. A primeira manifestação de interesse para o caça Dassault foi lançada em 2011, sem resposta de Paris.

A Marinha Egípcia, que já assinou, no verão de 2014, a compra de quatro corvetas Gowind da DCNS, para um total estimado em 1 bilhão de euros, desejava adquirir outros dois navios, mas um ou dois navios do porte da FREMM. Para isso foram acrescentados os mísseis de curto e médio alcances fornecidos pela MBDA, um contrato de cerca de € 400 milhões para a defesa aérea egípcia.

“Eu vou estar de volta em três dias”
Em 26 de novembro, durante sua última visita a Paris, o presidente Sissi sublinhou a urgência do seu pedido, tudo que ele queria era apresentar o novo equipamento em agosto para a inauguração da expansão do canal Suez. “Eu estarei de volta em três dias”, teria dito para significar a necessidade de urgência.

Uma grande delegação de quinze militares egípcios, nesta ocasião, permaneceu vários dias em Paris para discutir com a indústria.

Apesar de suas estreitas relações com os Estados Unidos, o Egito é um pequeno, mas histórico cliente industrial do armamento francês. Entre 2009 e 2013, ele encomendou quase 250 milhões de equipamentos.

A Força Aérea adquiriu o seu primeiro Mirage 3, após a Guerra dos Seis Dias, em junho de 1967. O Egito também foi o primeiro cliente de exportação para o Mirage 2000, 20 cópias em dezembro de 1981.

FONTE: www.lemonde.fr

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Lyw

Dassault salva… O Rafale também!

Mauricio R.

E finalmente Le Jaca perdeu a virgindade!!!

Fábio CDC

Finalmente! Parabéns Dassault Aviation!

Que venha pelo menos mais uns 100 Rafales vendidos e voando por ai!

Claudio Donitz

Eu acredito quando vê-lo na linha de montagem e com a promissória no nome da Árabia Saudita pois deve ser ela que está bancando isto.

alex prado

”as questões de financiamentos,que causaram alguns problemas foram resolvidas na semana passada em paris,durante a visita de uma delegação egípcia de alto nível.” vai custa caro os franceses são muito ”ligeiros”.

Felipe Augusto Batista

Ei Kojak! Pronto pra um novo Nome?

Kojak
9 de fevereiro de 2015 at 8:36 #
Caro colega, Rajada no Egito ?

Mudo meu nickname para Telly Savalas (rs).

Eu sabia que um dia alguém teria de mudar de nome neste fórum, parabéns para o Rafale, finalmente, e boa sorte pro Egito, esperamos que eles não estejam entrando numa fria.

Nick

Parabéns aos franceses. 🙂

Curioso que essa compra não foi uma novela. E teve um final feliz para a Dassault

[]’s

joseboscojr

Eu fico feliz. É um belo avião! Em todos os sentidos!!

Oganza

Desabrochou a margarida!!! Tem rodada de gratis hj na Dassault… tudo por conta de Monsieur Trappier. Parabéns, tava na hora… Ganharam um fôlego, mas a água só baixou para o pescoço… espero que a Índia acabe logo com a lenga-lenga tb… a indústria aeroespacial Européia só teria a perder com uma degradação da Dassault. 🙂 Acho que o pessoal da LM deve ter estourado um espumante tb… rsrsrs …essa venda, se realmente se concretizar, pode aumentar as encomendas de F-35 por Israel… Afinal, o Tio Jacob nunca confiou por completo nakele tratado assinado com o Egito nos anos 70(?) e… Read more »

jose davi

Otima noticia para os franceses , sou totalmente contra o Brasil comprar gripens , estariamos mais bem servidos se comprassemos 24 rafales de pratelera e ainda vir de “brinde” uma FREMM ,afinal , vamos pagar cerca de 150 milhoes por unidade por um caça que nao vale nem 50 , afinal , compraremos tenologia para a embraer , empresa privada , com dinheiro publico , claro que a longo prazo isso gerará beneficios na economia e na balança comercial , diminuindo a inflaçao , mas e um futuro incerto , o contribuinte nao terá um retorno com esses caças .… Read more »

Vader

Alvíssaras! Le Jaquê desvirginou!!! 🙂 Excelente notícia para a Dassault e a França. A Dassault se salva por hora da quebradeira e a França se salva de morrer com o mico Rafale na mão. Quem sabe com essa exportação pelo menos não fica no zero-a-zero as contas do desenvolvimento do Rafale. Má notícia para a LM, os EUA e… a Índia. A LM perde possíveis encomendas de F-16 (não que isso a preocupe muito, entretanto), os EUA se distanciam um pouco de seu aliado tradicional (também nada muito preocupante), e a Índia perde poder de barganha no MMRCA. Mas temos… Read more »

Deagol

Parabéns a Dassault!!!!!
Parabéns a França!!!!!!

Saudações!

Augusto

Chamar o Rafale de “Le Jaca” e/ou outras designações pejorativas, desrespeitando tanto o Armée de L’Air quanto a extraordinária história da indústria aeronáutica civil e militar francesa é realmente conversar pelos cotovelos. Essa forma tacanha de ver a realidade faz alguns indivíduos olharem para nossos F-5 e achar que está tudo bem na FAB e, consequentemente, na defesa do espaço aéreo do 5º maior país do planeta, em território. Ficam aqui os meus parabéns aos franceses, cujo país é do tamanho do estado de Minas Gerais, mas cujos feitos se sobrepõe a este grandão-bobo chamado Banárnia. Meus parabéns a França… Read more »

Deagol (JPC3)

Parabéns a Dassault!!!!!
Parabéns aos franceses!!!

Saudações!

Vader

Agora pras famosas “continhas de padaria” que a rafalechada tanto odeia, hehehehe… 🙂 5 bilhões de Euros menos uma Fragata FREMM (wikipedia.en dá o valor de 605 milhões de Euros) dá 4,4 bilhões de Euros (arredondei pra 600 milhões – dando portanto de bandeja para a FREMM 5 milhões). Essa quantia dividida por 24 aeronaves dá 183 milhões de Euros por aeronave. Ou, pela cotação de hoje, US$ 208 milhões por avião. “Ahhhh, mas tem as armas” retruca a rafalechete. De fato. E deve ainda ter algum treinamento (embora a reportagem não mencione): sem isso os egípcios nem voariam essas… Read more »

Kojak

“Ter não significa operar.” JM

“Vader
12 de fevereiro de 2015 at 21:37 #”

Concordo em quase tudo, 95% digamos.

“Felipe Augusto Batista
12 de fevereiro de 2015 at 21:20 #”

Somente depois da entrega da última unidade e quando todas estiverem 100% operacionais.

Para Israel foi um ótimo negócio, basta acompanhar o dia a dia do Tio David, idem a suas relações e atividades conjuntas com os milicos dos faraós.

Ass Kojak

Lyw

Vader, acho que faltou na conta o suporte mecânico/técnico, sabe-se lá o que os egípcios compraram em termos de peças de reposição básicas.

Quanto as Freen, faltou o armamento das mesmas e o treinamento dos marinheiros, bem como o contrato inicial de apoio mecânico.

Space Jockey

A hora que for entregue eu acredito

Vitor

Concordo com o Vader, para um negocio sem explicação aparente coloca palavras com precisão quase cirúrgica 😀
Mais uma vez a França ajudando a consolidar uma ditadura, Egípcia é a bola da vez. um abraço!

Kojak

“Oganza
12 de fevereiro de 2015 at 21:33 #”

Tenho um ponto de vista diferente no seu último parágrafo.

Quanto ao primeiro, adorei (rs) MARGARIDA !

Pegou Vader, daqui para frente é a Margarida …… que poderá virar margarina, derrete fácil, caso os Hindus não assinem.

Coitado dos Egípcios !

Arruela 100 euros
Parafuso 200 euros
Escadinha 3.000 euros
Bucha S-8 50 euros, sem o parafuso
Parafuso allen com fenda(rs) 500 euros

Tadinhos, tudo de prateleira do$ france$e$, farão companhia ao nosso PRO$UB.

Ar, água ….. falta terra e vento (kkk).

Kojak

“Space Jockey
12 de fevereiro de 2015 at 22:21 #”

Entregar não significa operar.

Kojak

Lord Vader, Oganza e colegas

https://www.youtube.com/watch?v=rbZo2pHaRmQ

Inédito:

Apareceu a primeira comemoração em

78 Quai Marcel Dassault
Saint-Cloud, França

Leandro_O.

Prabéns á Dassault… Até que enfim uma boa noticía por lá. Uma bela aeronave e muito capaz. Pena q o custo de aquisição sejá comparavél ao F-35… Agora o negócio com a Índia tá difícil. Também esses indianos tão de brincadeira… Querem que a Dassault de garantias de manutenção nos Rafale made in hindu. Mas a HAL não querem os engenheiros franceses bisbilotanto(supervisionando) a fabricação(montagem) dos rafales hindu… Ai não dá…

Oganza

Kojak e Vader,

kkkkkkkk já me espoquei aki dos comentários de vc’s

E se contar os comentários dos Russófilos lá no Forte… estou para ter um síncope… não me divirto tanto assim na trilogia desde o FX-2.

“Só sendo mesmo uma monarquia saudita para comprar um caça destes.” – E embrulhar para presente. kkkkkkkkkkk

Grande Abraço.

Silva

Tem coisa errada aí! Nenhum país com um governo racional e sério, por mais dinheiro que tenha para gastar em defesa, torraria uma fortuna dessas em apenas 24 caças. Nenhum país sério de verdade e principalmente em se tratando de um país pobre como é o Egito, escolheria comprar e levar para casa esse Abacaxi francês, isso com melhores opções no mercado em termos de custo benefício. Eu só posso imaginar que houve algum suborno, alguma maracutaia. Porque o preço do pacote completo por aeronave é surreal, é impraticável, é inacreditável. A FAB e nós contribuintes brasileiros nos safamos por… Read more »

Claudio Donitz

Certamente adquirir o Rafale faz mais sentido que modernizar os Mirages 2000 a preço de ouro como fez a Índia principalmente se a compra foi feita com a carteira alheia.

joseboscojr

Vader,
“A maior renda do Estado egípcio vem das taxas cobradas pelo Canal de Suez.”
E o entrada pra pirâmide de Quéops, não conta não???

Delfim

Será que os Rafales atacando o EIIL rendeu uma propaganda tão boa assim ? Em caso positivo, outros países árabes comprarão ?

Ou os egípcios resolveram se adiantar aos israelenses e comprar a melhor aeronave multimissão disponível no momento (o F-35 não está disponível ainda, assim como o Gripen NG) ?

Eu li uma vez que um MICA custa uma grana… o Rafale pode operar misseis ar-ar de outras procedências e mais baratos ?

Rommelqe

O que fica cristalino é que quando não há clausulas exigindo alguma ToT os negócios são mais rápidos – très vite -mas nem por isso os preços mais baratos! Ou será que deixariam de fornecer em geral o ToT e por isso o preço é o mesmo, salgado como sempre?
Olhando de um ponto de vista apenas técnico, de aficcionado, é uma pena tal máquina incrível ser tão maltratada pelo pessoal de “vendas” . Ela merecia maior respeito.

Wellington Góes

Quanto besteirol escrito. Mas pelo menos é divertido!!! Kkkkkkkkk

Zé Abelardo

Pessoal,

Parece lote de fim de feira: compre uma FREMM e leve Rafales e o MICO, desculpe, MICA grátis.

Na minha conta, o Rafale deve estar saindo por 120 milhões de obamas. Para os franceses, isso é desconto, os egípcios vão ver o que é um preço faraônico na manutenção. Em dez anos, duas pirâmides já serão francesas.

Os israelenses estão rindo, só ficou faltando uns Leclerc e o EC725 para garantir a fama da IDF por vinte anos.

Kojak

“……os egípcios resolveram se adiantar aos israelenses e comprar a melhor aeronave multimissão disponível no momento …..”

Jesuixxxxxxxxxxx

O quê Israel tem essa afirmação ?

Kojak

Ops …………… O quê Israel tem com essa afirmação ?

Kojak

“joseboscojr
12 de fevereiro de 2015 at 23:24 #

Vader,

“A maior renda do Estado egípcio vem das taxas cobradas pelo Canal de Suez.”

E o entrada pra pirâmide de Quéops, não conta não???”

E os lençóis egípcios de 1500 fios ?

Tem as fronhas também ……

Zé Abelardo

Na região, só existem dois países com forças armadas válidas: Israel e Turquia. De resto, o que o Egito tem hoje dá e sobra.

Contra Turquia, não há conflito. Contra Israel, é ineficiente.

A FREMM navegando sozinha ou acompanhada das OHP é alvo fácil para a IDF. A dúvida é quantos popeye serão necessários.

Rafales egípcios não fazem frente a F-35 israelense.

Vão usar os Rafales pra jogar bomba em camelo, é jogar dinheiro fora.

Isso é apenas propaganda do governo.

Delfim

Kojak

Coloquei uma hipótese, posso estar errado, ou não. O fato do Egito ter uma paz assinada com Israel não quer dizer que tenha que se manter militarmente despreparado.

Assim como vc errou ao afirmar que o Rafale jamais seria vendido… e ainda não mudou pra Telly Savallas.

Abraços.

rcolistete

Segundo essa matéria (não-oficial) :
http://www.latribune.fr/entreprises-finance/industrie/aeronautique-defense/20150211tribdf478d948/rafale-en-egypte-signature-en-fin-de-semaine.html
– EUR 5,6 bilhões no contrato total;
– EUR 3,5 bilhões para os 24 Rafales (com pacote não detalhado);
– EUR 1 bilhão para 1 FREEM (compra, formação de pessoal, manutenção);
– EUR 1,1 bilhão em mísseis para os Rafale e a fragata FREEM (inclusive Scalp naval).
Se for esse valor, EUR 3,5 bi para 24 Rafale em um pacote (treinamento + simulador + manutenção por ? anos + etc ?), então daria EUR 145,8 mi (US$ 165 mi) por Rafale F3+ no pacote.

Emerson M. Sobreiro

Sem contar que teremos que esperar depois da entrega para ver se vão ter dinheiro para manter o Rafale operando. Daqui a pouco começar a ter baixa disponibilidade, diminuição de horas de voo, isso se não se tornar outra Índia.

Zampol

Mesmo porque de Kojak à Telly Savalas não é que muda tanto assim…

Zampol

Precisa ver se näo foram feitas outras promessas mais comprometedoras por aí!

Boa notícia para a aviação militar: o pequeno prodígio de engenharia, por suas qualidades de voo, dá um primeiro tímido passo para escapar do fracasso comercial.

Iväny Junior

Apesar de ter um certo asco à figura do fundador da dassault, de que esta fábrica de aviões jamais teve um projeto exclusivamente seu e se não fosse o apropriamento de uma certa fábrica alemã como espólio de guerra, jamais teria feito nem um ultraleve (comparem o design do mystere com o He 178), da venalidade dos executivos franceses em negociar com o mundo em geral (caso alstom no brasil, por exemplo), do preço altíssimo e apesar de todos os outros pesares, eu fico feliz com a notícia. Porem, a dassault ainda não escapou da degola. Esta venda dá um… Read more »

felipe

Não entendo por quê essas fabricantes de aeronaves costumam passar a faca nos compradores. Imaginem. A Dassault com dificuldades para vender o avião. Aí, surgem inúmeras oportunidades de venda e não vendem dedivo, um dos motivos, ao preço. Por que não vendem mais barato e em grande quantidade? É igual a carro elétrico e híbrido. Um fusion convencional custa cerca de 95 mil reais. Um híbrido custa cerca de 130 mil. Aí, o comprador vai pensar. Por que vou dar 35 mil reais a mais em um carro só porque ele é mais econômico? Por que a fábrica cobra mais?… Read more »

felipe

Vocês consideram que o consumo das turbinas atuais já estão no limite? A eficiência de consumo está no limite ou há maneiras de aperfeiçoá-lo? Seria possível usar técnicas para aumentar a potência e reduzir o consumo? Nos primórdios da aviação, utilizou-se o gás como forma de manter “aeronaves” no ar. Os aviões, mais pesados do que ar, precisaram de asas e de helices para impulsioná-los. na década de 1940, surgiram os jatos, usando o impulso de gases em alta temperatura para impulsionar os aviões. Seria possível adotar alguma nova tecnologia? Talvez algum tipo de avião híbrido? Ou movido a energia… Read more »

felipe

Como está a linha de produção do Rafale?
Será que eles têm condições de começar a fabricação de imediato? Talvez direcionar aviões que seriam entregues à Força Aérea Francesa e entregá-los logo ao Egito?
Ou será que os pilotos egípcios terão que fazer dois anos de treinamento, como querem fazer aqui com os gripens?
Para que tanto tempo de treinamento?

Iväny Junior

Felipe Quanta coisa você perguntou! Em resumo aos custos do rafale, são altíssimos porque não existe escala de produção no princípio industrial básico. Ele usa uma fuselagem exclusiva, motor exclusivo, sensores, aviônicos e armamentos exclusivos, poucos são utilizados ao mesmo tempo no Mirage 2000 e no Rafale por exemplo, na frança que é a “mãe” de ambos os projetos. A fuselagem é caríssima. Titânio, Alumínio e Aço em variações secretas. Só o preço dessa liga especial (cada caça tem uma) já seria caríssimo pra serem produzidas por uma única fábrica afim de montar apenas 11 caças por ano. Nenhuma outra… Read more »

Renato B.

Parabéns a Dassault, sua sobrevivência significa um pouco mais de diversidade num mercado que está se apertando. Que isso traga um pouco de escala de produção ao Rafale.

felipe

Ivany, muito obrigado pelos esclarecimentos. Eu perguntei muito, porque sou leigo, e você deu uma aula prática. Mesmo assim, quanto ao custo do avião ainda acho que esses fabricantes de diversas áreas passam a faca. Geralmente maior escala traz redução de custos. Mas acredito que o problema talvez não seja o custo variavel. Cobrar caro significa não vender ou vender muito pouco. O exemplo da turbina que vc mencionou. Não sei se essa fábrica fabrica outros produtos. Mas é comum no mercado aeronáutico a produção em pequena escala, de certo modo até artesanal. Vide o exemplo do KC 390. O… Read more »

Vader

felipe 13 de fevereiro de 2015 at 6:04 # Pergunta pacas hein xará? Vou me arriscar a responder algumas: “Vocês consideram que o consumo das turbinas atuais já estão no limite? A eficiência de consumo está no limite ou há maneiras de aperfeiçoá-lo? Seria possível usar técnicas para aumentar a potência e reduzir o consumo?” Seria não, é possível. A Boeing por exemplo tem vários programas de pesquisa e desenvolvimento neste sentido, inclusive desenvolvendo junto com a GE um Super Hornet “Flex”, que se utiliza de Etanol. A própria GE também conseguiu uma otimização excelente na sua F-414, em relação… Read more »

Vader

No tópico:

E o François Hollande conseguiu na surdina e sem estardalhaço o que o verme mentiroso e ladrão do Nicolas Sarkozy não conseguiu com todo o seu espalhafato.

Que coisa hein? 🙂

Vader

rcolistete 13 de fevereiro de 2015 at 1:14 # “Se for esse valor, EUR 3,5 bi para 24 Rafale em um pacote (treinamento + simulador + manutenção por ? anos + etc ?), então daria EUR 145,8 mi (US$ 165 mi) por Rafale F3+ no pacote.” Excelentes suas “continhas de padaria”. O amigo veja que qualquer um que saiba aritmética básica chega mais ou menos nos mesmos resultados. O fato é: o Rafale é o caça mais caro do mundo. Um caça que só sheik árabe pode pagar. E se o preço de aquisição é caro, o de manutenção segue… Read more »