Boeing e USAF realizam com sucesso primeiro teste de voo do avião tanque KC-46

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KC-46

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EVERETT, Wash. A Boeing e a Força Aérea dos Estados Unidos concluíram com sucesso o primeiro voo do programa de teste do avião tanque KC-46, no dia 28 de dezembro de 2014. O avião, um Boeing 767-2C, decolou de Paine Field, Wash., às 9h29 e pousou três horas e 32 minutos mais tarde no Boeing Field. A aeronave vai receber os seus sistemas militares depois da certificação.

Como parte de um contrato celebrado em 2011 para projetar e desenvolver aviões-tanque de próxima geração para a Força Aérea, a Boeing está construindo quatro aeronaves de teste – dois 767-2Cs e dois Tankers KC-46A. Os 767-2Cs entram em teste de voo como cargueiros comerciais antes de receber os seus sistemas de reabastecimento aéreo, enquanto o KC-46s vão voar como aviões tanque totalmente equipados para a certificação militar e da FAA.

A Boeing está contratada para entregar as primeiras 18 de 179 aeronaves KC-46 para a Força Aérea em 2017.

FONTE: Boeing

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Clésio Luiz

O KC-135, quando surgiu, era a mais avançada aeronave de sua categoria. Mudou tudo e é copiada até hoje.

Já o KC-46 é derivado de um projeto de 35 anos atrás. Seu sucessor está voando comercialmente a um ano ou mais.

Como as coisas mudaram para a USAF. De precursora da tecnologia aeronáutica para uma força que compra o que deixam ela comprar.

Ivan

Clésio,

Nesta linha de pensamento o novo KC da US Air Force deveria ser derivado do Boeing 787 Dreamliner.

Talvez um KC-47 “Dreamtanker”

Eles estão aproveitando a linha antiga do 767.
Mas pensando no longo prazo, uma aeronave que deve voar por mais 40 ou 50 anos, um possível “Dreamtanker” pode ser uma melhor alternativa.

Abraço,
Ivan.

joseboscojr

Quando da aquisição do KC-135 o mundo vivia o boom da tecnologia do motor a jato e tudo era inovador. Nada melhor que um jato para reabastecer os jatos que estavam de serviço, já que a velocidade de cruzeiro quase que dobrou de uma hora para outra.
Hoje, cerca de 60 anos após o primeiro voo do KC-135, não houve nenhum salto tecnológico semelhante ao que se viu na primeira década pós SGM que justifique algo inovador.
O que a USAF quer é um avião tanque que seja novo e não que seja inovador.

Ivan

Bosco,

Spare parts no futuro.

Ivan.

Ivan

Bosco e Clésio, O KC-46A Pegasus para a US Air Force é um avião tanque médio. O pesado ainda é o KC-10 Extender. Assim sendo, considerando o porte e as áreas de “estacionamento” mapeadas pelo mundo (estacionamento não é problema apenas para os carros nas metrópoles), tem tudo a ver substituir o venerável KC-135 Stratotanker por uma aeronave de tamanho apenas um pouco maior, mas que cabe na mesma caixa (ou vaga de estacionamento se preferir). Este desenho é interessante: Opções maiores foram consideradas, como o Airbus/Lockheed KC-30 (versão conjunta do A-330), o próprio Airbus A330 MRTT, bem como uma… Read more »

Ivan

Outro desenho comparativo interessante:
comment image

Sds do frentista.

Ivan

Mas quem pensa que o venerável Boeing KC-135 Stratotanker vai desaparecer nas próximas duas décadas está muito enganado.

A US Air Force alinha mais de 400 tanqueiros.
Os ‘primeiros’ 175 Boeing KC-46A serão entregues entre 2018 e 2030 e vão substituir apenas os mais antigos.

Olha o mapa de distribuição ao longo dos anos:
comment image

(O MO vai falar que é plano… ka ka ka. E ele está certo.)

Cordiais Saudações,
Ivan, o Antigo. 🙂

Ivan

Ops!

Onde escrevi ‘Airbus/Lockheed KC-30’
deveria ter escrito ‘EADS/Northrop Grumman KC-45’.

Sds.,
Ivan.

Clésio Luiz

De fato Bosco, a USAF foi atrás da opção mais econômica. O preço do 787 é quase 100 milhões à mais do que um 767 básico. A concorrência do KC-X, como vocês dois devem estar carecas de saber, foi conturbada e passou longe de ser uma prioridade por muitos anos. O resultado foi concorrentes já com décadas de projeto nas costas e no fim de suas carreiras na linha de montagem. E qual o problema? As aeronaves mais novas são inegavelmente mais eficientes no uso do combustível, o que em 30 a 40 anos de operação irá fazer diferença, sem… Read more »

joseboscojr

O 1% restante de chances fica para o hipotético 797, com 1000 passageiros. rsrssss

Ivan

Clésio, Mais ou menos. O porte do 787 é maior que o 767. Este link mostra um desenho comparativo da silhueta dos Boeing 737, 767, 777 e 787. Boeing KC-46A: Comprimento 50,5 metros; Envergadura 48,1 metros; Altura 15,9 metros; Peso vazio … … 82.377 kg; MTOW ….. ….. 188.240 kg. Boeing 787-8 (o menor das três versões): Comprimento 56,7 metros; Envergadura 60,1 metros; Altura 16,9 metros; Peso vazio ….. 118.000 kg; MTOW ….. ….. 228.000 kg. Na verdade o Boeing 787 está bem próximo do Airbus A330, que começa a ficar datado também. Airbus A330 MRTT: Comprimento 58,8 metros; Envergadura… Read more »

Ivan

Este comparativo dos gigantes da Airbus vs Boeing pode ser interessante:
comment image

Sds.,
Ivan.

Baschera

Cadê nossos “novos” KC-767-300ER ??????

Espero que esta seja a prioridade número um da FAB em 2015.

Sds.

Anônimo

Prezados, alguem teria facilmente disponível umas comparação entre os MTOWs do 767 e o KC-46? A questão das diferentes capacidades de “carga simétrica” e “assimétrica” neste caso não deve ser relevante, pois na condição de transporte de passageiros não me parece que o peso dos mesmos o parâmetro mais importante (por exemplo,quando a quantidade de passageiros é a metade do maximo a tendência é que a distribuição seja homogenea; se compararmos a um avião menor – Bandeirantes, por exemplo- a coisa já é bem diferente). Voltando ao caso 767 x kc-46: a retirada de assentos e outros itens não uitilizados… Read more »

Carlos Alberto Soares

“joseboscojr
2 de janeiro de 2015 at 0:35 #”

Respeito os comentários dos colegas, mas creio que o Bosco resumiu e “matou”, ponto.

Carlos Alberto Soares

“Baschera
3 de janeiro de 2015 at 20:35 #

Cadê nossos “novos” KC-767-300ER ??????

Espero que esta seja a prioridade número um da FAB em 2015.”

Estamos juntos nessa Basca.

Dois ou três né ?

O Jua
rez comentou que poderíamos ter novidades até 31 p.p. !

Carlos Alberto Soares

Juarez Martinez

Guilherme Fernandes

O Brasil também comprou 2 unidades de aviões tanque também ?