Kfir no almoço e Gripen no jantar para os famintos caçadores argentinos

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Kfir C10 israel

Segundo o jornal perfil.com, a Defesa da Argentina teria se decidido pela compra de caças Kfir de Israel para cobrir  lacuna de 10 anos até que o país possa adquirir o caça desejado, que seria o futuro Gripen produzido no Brasil

Notícia publicada no jornal perfil.com no domingo, 23 de novembro, traz a informação que o Ministério da Defesa da Argentina tomou a decisão de comprar 14 caças Kfir C-10 usados e modernizados de Israel, num investimento de aproximadamente 350 milhões de dólares. Estas seriam aeronaves de transição para emprego por uma década, substituindo um punhado de jatos Mirage III e V ainda em atividade, até que se possa receber caças novos desejados pelo país: os aviões Saab Gripen NG suecos a serem produzidos pelo Brasil. A compra seria parte de planos de gastos de pelo menos 2,35 bilhões de dólares ao longo dos próximos dez anos para rearmar a Força Aérea Argentina (FAA), que inclui jatos Pampa III da Fábrica Argentina de Aviões (FAdeA).

O longo artigo do jornal descreve um plano em duas partes: primeiro se adquirem caças-bombardeiros usados que permitirão aos pilotos uma transição menos traumática para novas tecnologias, que chegariam na segunda etapa com 24 caças Saab Gripen NG que serão fabricados pela brasileira Embraer.

Gripen E com camuflagem pixelizada - imagem Saab

A aquisição de 14 jatos Kfir para uso nos próximos 10 anos é considerada tecnicamente melhor do que a de 12 caças Mirage F1 espanhóis, apesar destes útimos poderem ser disponibilizados mais rápido e custarem menos (cerca de 250 milhões de dólares). Os jatos Mirage F1 viriam sem atualização e incluem cinco exemplares para uso como fontes de peças, mas sua tecnologia mais antiga levaria a um salto maior daqui a dez anos quando se pretende receber os novos aviões Gripen.

Já os 12 caças Kfir (dois deles bipostos) se aproximariam mais da tecnologia de quarta geração dos caças suecos por terem sistema datalink e radar Elta EL/M 2032 em algumas unidades. Os motores General Electric J79 seriam entregues revisados, assim como as estruturas. Quatro exemplares poderiam ser entregues um ano após a assinatura do contrato, e os oito restantes seriam modernizados na própria Argentina, em Córdoba.

Documentos a respeito foram finalizados em setembro, e um contrato incluiria manutenção a cargo de Israel por dez anos, permitindo que a FAA dedicasse sua capacidade técnica a uma preparação para a chegada do Gripen, e pagamentos divididos em oito anos (3/4 do valor nos primeiros cinco anos, com 53 milhões de dólares anuais, e o resto em trinta meses, referentes ao valor de manutenção, com 34 milhões por ano).

O problema que resta a resolver é quanta verba terá a Defesa para prosseguir com seus planos. A decisão está nas mãos da pasta da Economia, num momento em que as reservas do Banco Central estão escassas. O orçamento de 2014 contemplava 143 milhões de dólares para aquisição de caças, mas não foi usado, ao passo que o de 2015 (ainda não aprovado) reserva 25,27 milhões, embora sem detalhamento.

Kfir 2000 - folder IAI

Tudo leva a crer que a opção do Governo Argentino será pelo Kfir, segundo a reportagem, embora não esteja definido quando a decisão será tomada.

Já a segunda etapa é mais cara, de aquisição de 24 caças Gripen NG, considerados mais adequados para as necessidades argentinas do que outras opções (Dassault Rafale da França, Sukhoi Su-35 da Rússia e Boeing F-18 dos EUA) por terem sido escolhidos pelo Brasil com transferência de tecnologia para montagem na brasileira Embraer. Além do fato de ser monomotor (mais econômico para operação) e ter bom desempenho operacional, a vantagem vista no Gripen é que o Brasil exigiu que grande parte das partes do caça fabricadas em outros países (como Inglaterra e Estados Unidos) fossem produzidas por empresas brasileiras ou por países sem problemas em transferir tecnologia, como Israel e África do Sul.

A Argentina espera, com o Gripen, poder contornar bloqueios na hora da compra, por meio da substituição de componentes ingleses. As negociações com o Brasil teriam começado no início de 2014, e durante a FIDAE (Feria Internacional del Aire y del Espacio) realizada em Santiago de Chile em março deste ano, foi decidido um trabalho em conjunto para chegar a um acordo. Isso levou ao documento referendado no último 21 de outubro no Brasil pelos ministros da Defesa de ambos os países, a “Aliança Estratégica na Indústria Aeronáutica”, devendo-se estabelecer um grupo que estudará que papel a Argentina terá nesse negócio. Por exemplo, se será um mero cliente ou terá participação industrial, e isso dependerá de quanto o país poderá investir.

Há, porém, uma clara intenção dos argentinos em fornecer desde componentes em material composto até itens de aviônica, aprofundando a relação conseguida entre as indústrias dos dois países no programa do jato de transporte militar KC-390. O papel argentino dependerá também de quem será interlocutor nas negociações, se estas serão diretamente com Embraer ou diretamente com a sueca Saab, tendo os brasileiros como intermediários.

Farnborough - maquete Gripen - foto 7 Saab

O tema mais complexo a resolver é o de componentes estrangeiros que poderiam ser bloqueados numa venda à Argentina, e por isso uma das opções é de que equipamentos de guerra eletrônica e aviônica possam ser fornecidos pela Elisra, unidade da empresa israelense Elbit, que já vem trabalhando na produção do jato Pampa.

Um problema poderia ser o motor General Electric GE414 de fabricação americana, mas o fato é que os Estados Unidos têm aprovado todos os negócios com as Forças Armadas Argentinas. Assim, acredita-se que seja possível um Gripen NG para a Argentina numa configuração que não teria vetos internacionais, e já se avança num trabalho técnico entre os ministérios e forças aéreas dos dois países, aos quais se somarão a FAdeA e a Embraer, com esse propósito, segundo o jornal.

O Brasil assinou um contrato que prevê a entrega de 36 caças Gripen NG entre 2019 e 2024, 15 dos quais serão fabricados no Brasil, e desta forma se acredita que exemplares para a Argentina só poderiam ser entregues a partir de 2026.

FONTE: Perfil.com / El Observador (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em espanhol)

FOTOS (em caráter meramente ilustrativo): Saab e IAI

COLABOROU: Zampol

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eduardo pereira

Será que agora vai???

Diegolatm

KKKKK esses hermanos sonham pra caramba viu! Vamos lá:

1 – Eles mal possuem dinheiro para fazer compra dos KFirs, estão dividindo o pagamento em várias parcelas.

2-Esqueceram de mencionar que alem de compronentes americanos e ingleses ou visse e versa a Inglaterra é aliada dos EUA e certamente os Americanos não irão soltar peças para serem utilizadas pelos hermanos. A não ser que haja um “plano b” .

Marcos

Vai!
Só se a gente “emprestar” para eles.
Os Bandeirulhas emprestados voltaram como sucatas.
Os Tucanos emprestados não se sabe se voltarão.

Guilherme Poggio

A aviação de combate da FAA precisa de renovação urgente. O poucos MIII vão parar em breve por falta de peças e não há muitos A-4 em condições de voo (nem vou falar dos SUE da Marinha). Considerando o imbróglio geopolítico da Argentina, não sobram muitas opções. Ou eles vão com o que o Tio Davi tem para oferecer ou caem no colo de russos e chineses. Entendo que a opção Kfir é mais viável que a opção F1 espanhol. No caso dos Kfir, Israel pode entregar células e motores “zerados” (não sou muito fã do J79, mas faz um… Read more »

Júlio Costa

Esse negócio só vai sair caso o Brasil empreste dinheiro a Argentina. Se não emprestar, a Argentina vai comprar caça da China. Eu tô excluindo os russos, porque os mesmos estão numa situação financeira pior do que o Brasil, não creio que eles vão se arriscar a vender caças a uma país comprovadamente caloteiro, mas nunca se sabe. Em relação a venda do Gripen, eu acho pouco provável, mas não é impossível. O Gripen possui muitos componentes de origem britânica e americana, componentes vitais, e de difícil substituição. Qualquer desses países podem vetar a venda. Existe um alento para a… Read more »

Vader

É muito fácil para a Argentina comprar Gripen’s.

Basta renunciar às suas pretensões sobre as Falklands e outras ilhas britânicas do Atlântico Sul.

Sem isso, nada feito. NUNCA terão os Gripen, com ou sem peças britânicas.

E se o governo do PT se meter a besta pode sobrar pra ele. Ou melhor, pra FAB, que ficará sem os caças.

Oganza

Todo mundo tem o direito de plantar o que quiser.
Mas tem a obrigação de colher o que plantou.

A Argentina é o melhor exemplo atualmente na AL do ditado acima.

E é muito salutar nós brasileiros, os ditos esclarecidos, prestarmos muuuita atenção a esse ditado.

Grande Abraço.

Zampol

Na linha do comentário do Oganza, só acrescento que é justamente essa a minha preocupação com a ausência de uma Política de Estado ‘descolada’ de interesses partidários e inclinações ideologicas, uma conduta internacional coerente com o passado/destino do País e norteada por um Itamaraty dos velhos e bons tempos. Espero tanto que a nossa elite, intoxicada pelo senso de culpa e complexo de inferioridade, acorde desse letargo e mostre que não abriu mão do seu papel na sociedade. Sim, não precisa ter vergonha da palavra elite. Mesmo nesse triste momento onde alguns ‘líderes’ e pseudo-intelectuais tenham conseguido, a furor de… Read more »

Hamadjr

Pois então Zampol o que vc descreve é do tempo do Barão do Rio Branco aonde o mundo não era multipolar, hoje existe o pragmátismo de resultado combinado com o alinhamento financeiro internacional, o Itamaraty esta “afastado” provisório desta cena, no entando pelo arranjos que esta rolando em algumas econômias imagino que essa ‘leniência de avestruz’ se desfaça. A venda de caças para Argentina esta mais para uma relação de comércio do que de geopolítica globalizada pelo menos nesse cenário de baixo crescimento, agora imagina como bem lembrou o Poggio se a opção dos hermanos for por Chines ai sim… Read more »

Oganza

Hamad,

meu caro, vc realmente não entende nada de plantar ou colher… pois pelo visto vc nunca encarou a face do desespero de um agricultor quando tirou do pé um cacau envassourado ou um punhado de soja enferrujado.

“Seres” com seu pensamento preferem incendiar o reino para reinar sobre as cinzas do que não serem reis.

Open your mind… pleeeese.

Ps.: não se colhe quando germina. ok?

Sds.

thomas_dw

Interessante ler sobre a intenção de comprar o Gripen. Seria uma ótima oportunidade para o Brasil desenvolver um radar AESA e integrar todas as armas , uma vez que o Reino Unido vetaria a venda de qualquer equipamento. Quanto ao motor F414 – com certeza haveria alguma dificuldade de obter a licença de exportação dele , o Brasil poderia então remotorizar o Gripen. Ironias a parte – nao sai nunca esta venda, os Argentinos nao tem o dinheiro, o Brasil nao tem o financiamento para exportar ele, o Reino Unido veta, os EUA vetam e a Suecia nao financia por… Read more »

Hamadjr

Oganza Longe do que o amigo proclama sobre a concepção terra arrazada que pretensamente eu acolha, sugerido por vc, divirjo em grau e concepção desta modalidade de quem quer entenda isso como paradigma de sociedade. E sobre dificuldade de plantio, colheita e crédito para custeio eu conheço apenas daqueles que aqui no sul são conhecidos como agricultura familiar, e sei sim muito mais do seu pressuposto entendimento de ter seus pequenos direitos reconhecido, em fim sofrimento por perda de plantação não tem côr, nem religião, nem que parte do estado mora. Minha observação sobre o que a sociedade Argentina esta… Read more »

Soldat

Querem saber o bom seria a Argentina mandar o ocidente pastar e romper de vez com o chamado mundo ocidental deixar de lado Kifir,Gripen,Mirager seja o que for.

E comprar de vez caças chineses e de quebra arrendar bases para china.

E que venha o:

Chinese J-10 FIGHTER JET rival to the US Air force F-16.

https://www.youtube.com/watch?v=k83O6gxDanY

cristiano.gr

A Argentina não sofre o embargo apenas na compra de equipamentos militares, mas em toda a sua economia. A crise Argentina vem se agravando desde o fim da Guerra das Malvinas e quando deu uma melhorada o governo Meném puxou o tapete e fez o maior estrago. Equiparou artificialmente o Peso ao Dólar, as exportações caíram, a indústria encolheu, muitas demissões e o encolhimento geral da economia foi uma consequência. Mas até que ponto a culpa é somente dos argentinos? Talvez a economia Argentina venha sendo continuamente sabotada para castigar os argentinos que já estiveram duas vezes do lado oposto… Read more »

eduardo pereira

Tao simples, pega metade da fortuna da presidenta dos hermanos e compra uns 30 JF-17 q ta de boa ,pra quem não tem nada ta de ótimo tamanho.

Jackal975

Do jeito que a coisa vai (mal) por lá, na verdade eu acho que eles estão de olho mesmo é nos nossos F-5EM. Ou os do Chile.
Duvido que tenham recursos para aeronaves novas, mesmo os Kfir.
Devem estar é contando os dias para que começemos a receber o Gripen e passemos a substituir os F-5.

Blind Man's Bluff

A Argentina sim sofre, alem da crise financeira, de um grande, enorme embargo economico/militar ingles. Foi noticiado a algumas semanas, quando a Arg anunciou que gostaria de comprar os Gripen-BR, a reaçao inglesa, vetando o uso dos seus diversos componentes, que fazem parte integral do Gripen, como trem de pouso, além de tecnologias utilizadas nos sistemas de avionicos e radar. Acredito que com um minimo de pressão inglesa, mais componentes, sejam americanos, sejam de outras origens (européias) também seriam embargados. Infelizmente, vejo a opçao chinesa como a melhor opçao para a FAA, pois, além do lógico fator belico, isso tambem… Read more »

Vader

Eu acho que a Argentina tem mesmo que se aliar à China, comprar Mat Bel, incluindo caças, chineses, e nos deixar, a nós Brasil, em paz!

Mas garanto que no dia em que o Dragão botar sua língua de fora os argentinos irão sentir enormes saudades da águia americana e do leão inglês.

😉

costamarques

Não devemos pensar em entregar a Argentina assim para os Chineses, acredito que o melhor meio é apoiarmos os hermanos e ajudá-los até com caças usados e mante-los com suas defesas engessadas ou logisticamente apoiada de alguma forma, pois acredito que uma aliança militar Chinesa na Argentina ou até uma base alugada seria uma catástrofe para o Brasil, pois através da pressão da força poderíamos ser obrigados a abrir as pernas em nossos commodities, ou acham que uma base aqui nas Américas seria para peitar os EUA? Prefiro ser influenciado pelos americanos e receber e seguir as regras deles do… Read more »

geobosco

Voltei!!!!!! Em primeiro lugar, os ingleses vão fazer uma baita pressão para a não venda do Gripen para los hermanos. a ideia é boa, o planejamento argentino, mas se não houver uma renúncia das pretensões argentinas às possessões britânicas no atlântico sul, nada feito; segundo, há o problema do calote financeiro que os argentinos costumam dar de vez em quando no mercado internacional e somente se o Brasil for bonzinho e quebrar o galho deles, mais uma vez…… Acho que os nossos hermanos vão de kfir mais do que estão planejando, ou vão para o colo dos russos ou chineses.… Read more »

Marcos

off topic

assunto para ser discutido

Foi noticiado recente que os nossos Gripens seriam equipados com tela única, enquanto que os Gripens suecos seriam com três telas, por isso do custo adicional de US$ 1 bi, entre outras cositas, bancados por nós, mas …

… mas observem na propaganda da Saab, abaixo, que o Gripen NG vem equipado com tela única:

http://www.youtube.com/watch?v=SJrxhSmTt8E

juarezmartinez

Segundo comentários de oficiais nossos que por lá andaram, os chineses teriam oferecido oficialmente o JF 17, mas o interesse Argie seria pelo J 10 que segundo eles, Argentinos, os chineses ainda terima liberads para venda a terceiros.
Palavras de Argentinos,

grande abraço

Ivan

Os ingleses deviam deixar de ser ‘bestas’ (de ‘abestado’) e deixar (discretamente) os espanhóis venderem Mirage F1 ou os israelenses venderem um punhado de Kfir C qualquer número. Discretamente, fazendo aquela ‘ceninha’ diplomática, deixava passar aeronaves antigas revisadas nacionais, amplamente inferiores aos Typhoons da Rainha, pois a alternativa chinesa é pra lá de indigesta. Do jeito que estão conduzindo o jogo, a aproximação MILITAR com a China vermelha é inevitável. Vão trocar caças por soja, petróleo e/ou carne, mas depois vai ter missão militar pra lá e pra cá, até que… de repente… surge um acordo militar bilateral para uso… Read more »

Ivan

comment image

Lembram daquela matéria que dizia que a China pretendia dispor de 18 bases navais ao redor do mundo.
Lembram que Namíbia e Angola estavam na lista dos possíveis candidatos.
Pois é, observando no mapa linkado ficam de frente para Argentina, Uruguai e sul do Brasil.

Abç.,
Ivan, o mapento.

Ivan

comment image

Este mostra o relevo submerso…

Iväny Junior

Essas divagações argentinas param logo no primeiro problema: dinheiro.

Talvez um estudo sobre recursos que poderiam servir de permuta esclarecesse sobre com o que a argentina quer pagar e como.

Só não quero que o BNDS financie. Não é nossa obrigação.

Zampol

Caros colegas, relendo todos as postagens aqui e na outra matèria sobre as bases navais chinesas, me veio a convicçao de que a simples compra de caças por parte de um paìs vizinho nos permite entrever a batalha diplomatica que se està delineando: a Argentina parece que tà tirando o Brasil para dançar para ver se move algum outro sujeito no salào, que até agora bancou o difìcil. Me explico, mas vamos por partes, usando o método “Jack o Estripador” como dizia um meu professor quando tinha que resolver grandes problemas de matematica, um pedacinho de cada vez. 1) Os… Read more »

andersonrodrigues1979

A Argentina devia comprar caças Russos e pronto já que ninguém quer vender ou fica com historinha, tivesse a Argentina em 1982 50 caça Su 27 bem, armados com misseis modernos para a época anti navios, anti radiação e quem estaria chorando hoje a soberania da ilha não seria a Argentina.

Grievous

andersonrodrigues1979
26 de novembro de 2014 at 9:47#

Em 1982 a Rússia ainda tinha outro nome: URSS
E nem ela ainda operava os Flankers nesse ano.

A argentina tinha é que aprender com os chineses e ficar quieta sobre as Malvinas.
Se parassem de xiar, talvez com algumas décadas o UK até lhe entregue as ilhas. Por hora, parece que só tem lhe dado prejuízo e, com a economia em queda, tudo que eles menos precisam é de mais despesas

Ivan

Zampol,
Podemos discutir no varejo, mas concordamos no atacado.
Apenas reforçando sua posição lembro que o jogo de tabuleiro chinês é Weiqi, que no ocidente é conhecido pela versão japonesa, chamada Go.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Go

Anderson,
E vai pagar, ou teria pago no passado, com que dinheiro?
É a economia…

Sds.,
Ivan.

Júlio Costa

Conforme os colegas acima explicaram, a Argentina está fazendo um jogo, o objetivo deles é o seguinte: “Eu quero comprar o Gripen-BR e continuar a perturbar vocês, mas, caso eu não consiga, eu irei comprar os caças da China e irei perturba-los ainda mais.”

Cabe ao USA e ao Reino Unido escolher qual é a opção que traz menos prejuízos:

Primeiro, ter a Argentina operando o Gripen e incomodando os britânicos nas Malvinas;

Segundo, ter a Argentina operando o J-20, incomodando os britânicos nas Malvinas, se alinhando a China, comprando de lá submarinos, artilharia anti-aérea, tanques, mísseis, bombas etc …

andersonrodrigues1979

Calma pessoal foi só um desabafo, nessa época o Su-27 estava em desenvolvimento ainda, e o senário politico era outro seria suicídio naquela época a Argentina comprar caça da Russia seria isolada politicamente como Cuba no minimo. Acho que um numero maior de misseis Exocet e Super Etendard teriam feito grande diferença conforme o Nunão mencionou acima, mais isso é uma ideia bem simples sem muita analise logicamente teriam que estudar muitos pontos. Por mais que tenhamos os Argentinos como rivais principalmente no esporte, eu ainda não vejo logica dessas ilhas pertencerem aos Britânicos, sei que muitos aqui são a… Read more »