737 MAX 200 - imagem Boeing

Receitas cresceram  7% para US$23,8 bilhões, refletindo aumento nas entregas, e empresa elevou previsões de lucro por ação para 2014

Na quarta-feira, 22 de outubro, a Boeing divulgou  nota à imprensa informando que suas receitas no terceiro trimestre cresceram 7% para US$23,8 bilhões devido ao maior número de entregas. O lucro por ação (não GAAP) cresceu 19% para US$2,14, motivado pelo forte desempenho dos negócios da empresa. O lucro operacional no terceiro trimestre (não GAAP) cresceu 13% para US$2,4 bilhões em comparação com o mesmo período do ano passado. O lucro por ação segundo os GAAP foi de US$1,86, e o lucro de operações segundo os GAAP foi de US$2,1 bilhões.

O suporte do lucro por ação em 2014 subiu, ficando entre US$8,10 e US$8,30, de US$7,90 e US$8,10, devido ao forte desempenho operacional. O suporte de ganhos por ação segundo os GAAP para 2014 aumentou para valores entre US$6,90 e US$7,10, de US$6,85 e US$7,05. A previsão de fluxo de caixa operacional antes de contribuições de pensão cresceu para mais de US$7 bilhões. A previsão de margem operacional relativa à Aviação Comercial cresceu para aproximadamente 10,5%.

“O forte e contínuo desempenho operacional em nossos programas de produção e serviços levou a um significativo crescimento no lucro por ação e nos permitiu continuar obtendo novos negócios e elevar nossa carteira de pedidos a um recorde de US$490 bilhões”, disse o Presidente e CEO da Boeing, Jim McNerney. “Recebemos novos pedidos líquidos para 501 aeronaves comerciais, lançamos o 737 MAX 200 de alta capacidade, conseguimos um contrato com a NASA para o programa de Tripulação Comercial e devolvemos US$1,5 bilhões aos acionistas através de dividendos e recompras de ações”.

Commercial Crew - NASA - imagem Boeing

 

“Com os três últimos trimestres muito sólidos e confiança em nosso desempenho contínuo, estamos aumentando nossa perspectiva de lucro por ação para 2014, pois nossa equipe continua focada em proporcionar valor aos clientes e acionistas, aumentar a produção de aeronaves de forma rentável, executar nossos programas de desenvolvimento e melhorar a produtividade e preços de todos os produtos”, afirmou McNerney.

 

O fluxo de caixa operacional antes das contribuições de pensão no trimestre foi de US$1,7 bilhão, refletindo os níveis de produção de aeronaves comerciais, forte desempenho operacional, prazos de recebimentos e gastos. Durante o trimestre, a empresa recomprou 8 milhões de ações por US$1 bilhão, deixando um restante de US$5,8 bilhões, conforme atual autorização de recompra, que deve ser concluída em aproximadamente um ou dois anos. A empresa também pagou US$500 milhões em dividendos no trimestre.

 

Caixa e investimentos em valores mobiliários negociáveis totalizaram US$10,1 bilhões no final do trimestre, uma diminuição em relação ao valor de US$11,3 bilhões no início do trimestre. O valor da dívida de US$8,9 bilhões permaneceu inalterado desde o início do trimestre.

 

O total de pedidos confirmados em aberto no final do trimestre chegou a um recorde de US$490 bilhões, um aumento em relação ao valor de US$440 bilhões no início do trimestre, incluindo pedidos líquidos para o trimestre de US$73 bilhões.

 

Para informações detalhadas dos resultados por segmento da companhia (texto e tabelas em inglês), clique aqui.

P-8I - quinta entrega para a Índia - foto Boeing

DIVULGAÇÃO / IMAGENS: Ketchum e Boeing

NOTA DO EDITOR: clicando no link acima, pode-se acessar as informações dos resultados do segmento da empresa que normalmente gera mais interesse dos leitores do Poder Aéreo, que é a de Defesa, Espaço e Segurança. Em resumo, os resultados da área no terceiro trimestre incluem uma receita de 7,9 bilhões de dólares, sendo 3,5 bilhões referentes ao setor de aeronaves militares da Boeing, valor que refletiu um aumento nas entregas do avião de patrulha marítima P-8. A área de sistemas espaciais e redes teve receita de 2 bilhões de dólares, com destaque para contrato da NASA para o programa de Tripulação Comercial (Commercial Crew). Já a área de serviços globais e suporte teve receita de 2,3 bilhões de dólares sobre um volume mais baixo, com destaque para a primeira entrega de aeronave AWACS modernizada para a França. Por fim, foi divulgado que o “backlog” (volume de entregas em carteira) do segmento de Defesa, Espaço e Segurança está em 60 bilhões de dólares, dos quais 37% são encomendas de clientes internacionais.

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Carlos

NOTA DO EDITOR:

Parabéns a Boeing.