KC-390 reabastecendo em voo - ilustração Embraer

Evento será na terça-feira (21) às 11 horas no hangar da Embraer em Gavião Peixoto, interior paulista

Um grande marco para a aviação e especialmente para a Força Aérea Brasileira (FAB). Na próxima terça-feira (21/10) todas as atenções estarão voltadas para a apresentação (rollout) da aeronave KC-390, desenvolvida pela EMBRAER a partir dos requisitos estabelecidos pela FAB. A Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), subordinada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), é responsável pela condução do projeto. A primeira aparição pública do novo protótipo do avião cargueiro ocorre na cidade de Gavião Peixoto, no interior de São Paulo, às 11 horas.

“O KC-390 representa para a Força Aérea Brasileira e para a indústria nacional o ápice, o coroamento da nossa capacidade de emitir requisitos e principalmente a capacidade da nossa indústria nacional de desenvolver um produto aeroespacial de última geração”, ressalta o Brigadeiro do Ar José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da COPAC.

Com investimento total de R$ 12,1 bilhões de reais, sendo R$ 4,9 bilhões para o desenvolvimento da aeronave e R$ 7,2 bilhões para a aquisição das 28 unidades, o KC-390 deverá se tornar a espinha dorsal da aviação de transporte na FAB. Versátil, o avião vai cumprir missões como operar em pequenas pistas na Amazônia, lançar paraquedistas, realizar buscas, reabastecer outras aeronaves em voo, pousar na Antártica e lançar carga em pleno voo, dentre outras.

O avião representa o que há de mais moderno em termos de aviônica. O sistema possui uma interface intuitiva, facilitando a interação homem máquina e reduzindo a carga de trabalho da tripulação, aumentando assim a consciência situacional. As telas de alta resolução permitem que a tripulação tenha fácil acesso às informações necessárias para o cumprimento das mais variadas missões, e podem também ser configuradas da forma mais adequada para as diferentes fases da missão. O sistema é também totalmente compatível com as mais avançadas normas de CNS/ATM em vigor na atualidade. O KC-390 também será dotado do sistema fly by wire, tecnologia onde os comandos são acionados totalmente de forma elétrica, dispensando a utilização de cabos e hastes.

KC-390 - imagem via Embraer

Equipado com um par de turbinas a jato, o KC-390 traz vantagens sobre o turboélice C-130 Hércules, atualmente utilizado pela FAB para essas missões. Enquanto o antecessor, em sua versão mais moderna, não passa dos 671 km/h, o avião brasileiro irá voar a 850 km/h.

“A aeronave vai fazer tudo o que o C-130 faz. Melhor e mais rápido”, diz o Coronel Sérgio Carneiro, engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), gerente do projeto na COPAC. Ouça a entrevista.

Outras vantagens são o menor custo de manutenção e sua autonomia. Um KC-390 poderá decolar de Brasília e chegar sem escalas a qualquer capital brasileira com 23 toneladas de carga, sua capacidade máxima. Nas asas, o avião poderá levar até 23,2 toneladas de combustível. Além de alimentar as próprias turbinas, também será possível fazer o reabastecimento em voo (REVO) de outros aviões ou helicópteros. É por isso que a aeronave é chamada de KC: C de Carga e o K de tanker, ou reabastecedor, em inglês. O KC-390 também terá a capacidade de ser reabastecido em voo por outras aeronaves.

O compartimento de carga terá 18,54 metros de comprimento, um pouco maior que uma quadra de vôlei. A largura é de 3,45 metros e a altura é de 2,95 metros. O espaço é suficiente para acomodar equipamentos de grandes dimensões, além de blindados, peças de artilharia, armamentos e até aeronaves semi-desmontadas. O blindado Guarani e o helicóptero Blackhawk, por exemplo, cabem dentro do compartimento de carga do KC-390. Também poderão ser levados 80 soldados em uma configuração de transporte de tropa, 64 paraquedistas, 74 macas mais uma equipe médica ou ainda contêineres, carros blindados e outros equipamentos.

KC-390 config SAR - destaque imagem Embraer

 

Busca

Uma das missões que o KC-390 vai cumprir é a de busca. É quando o avião decola para localizar algo, como uma aeronave ou uma embarcação perdida, por exemplo. Nesses voos, as janelas são substituídas por modelos maiores, em formato de bolha, que proporcionam uma visão melhor aos observadores. Por outro lado, as bolhas causam arrasto aerodinâmico, o que reduz a velocidade e aumenta o consumo de combustível. É assim que acontece com algumas aeronaves, quando configuradas para a missão de busca, como os SC-105 Amazonas usados atualmente.

No KC-390, uma solução criativa vai resolver o problema: a janela será trocada em voo. A diferença será perceptível no caso de missões de busca que acontecem longe da base de operação, como foi o caso da tragédia com o voo da Air France, em 2009, quando a área de buscas ficava a mais de 600 km da ilha de Fernando de Noronha (PE).

Em uma situação assim, o KC-390 poderá decolar em sua configuração normal e voar alto e rápido. Somente no local a tripulação irá voar em uma altitude mais baixa, substituir as janelas e aí sim voar mais lentamente. No retorno, uma nova reconfiguração para poupar combustível. Na prática, isso permitirá chegar mais rapidamente ao local de buscas e ter maior tempo de voo disponível para a missão em si.

Outra inovação perceptível no KC-390 é o perfil da sua cabine de pilotagem. A visão muito mais ampla fará diferença em situações estritamente militares, como o lançamento de cargas e o voo de penetração no território inimigo a baixa altura. “Lembrando que esse é um avião de combate. Ter a maior visibilidade para detectar uma ameaça e fazer uma manobra será um diferencial”, analisa o Coronel Carneiro.

KC-390 - imagem Embraer

Para 2016, são aguardadas as primeiras entregas das 28 unidades adquiridas pela FAB. A grande diferença do KC-390 em relação a outros projetos já desenvolvidos pela indústria nacional é que dessa vez o avião já nasce com exportações bem encaminhadas. Argentina, Chile, Colômbia, Portugal e República Tcheca confirmaram a intenção de obter as aeronaves.

A estimativa é alcançar mais de cem unidades produzidas na primeira década, a maioria para substituir os turboélices C-130 Hércules, aeronaves fabricadas nos Estados Unidos desde a década de 50 e que somam um total de 2.400 unidades em 70 países. Quando a linha de montagem estiver ativa, a expectativa da Embraer é gerar mais de 12 mil empregos diretos e indiretos.

FONTE: FAB (Agência Força Aérea)

IMAGENS: Embraer (em caráter meramente ilustrativo)

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sergiocintra

Sensacional o lance da janela SAR. Sugiro também o desenvolvimento de um container “ebola” – para isolamentos de infectados – evitando contaminações. O min. Arthur Chioro (saude) ligou p/ o Saito e solicitou um transporte imediato, q foi lembrado não possuir-se aeronaves com esse perfil. Mas ordem dada, ordem cumprida, seguiu-se um Lear para Cascavel,sem NADA de proteção. Colocaram um plastico, formando uma bolha,e o paciente lá se foi. A tripulação só depois de chiar receberam uma roupa de isolamento.Se tiverem a VEJA – edição 2395 de 15-10-14 – na pg. 81, poderão observar que ao tripulante da aeronave só… Read more »

Mauricio R.

“…o avião vai cumprir missões como operar em pequenas pistas na Amazônia, lançar…”

Mentira, algumas das pistas na Amazônia foram dimensionadas a receberem tanto o finado “Sucatão”, qntoo C-130.
O restante quem sabe o C-295 ao menos pouse e c/ um pouco de sorte, delas decole.

“…dessa vez o avião já nasce com exportações bem encaminhadas. Argentina, Chile, Colômbia, Portugal e República Tcheca confirmaram a intenção de obter as aeronaves.”

De intenções, o inferno está cheio!!!
De resto se alguem além da FAB, comprar essa aeronave, chove no Cantareira c/ certeza!!!

Luiz Fernando

Sucatão era o 707… de pistas onde ele pousa e docala o KC390 opera “com o pé nas costas”!!!. Agora onde está a mentira na frase citada acima? Esse cara aí (já não cito o nome) tem que falar mau de algo, então fica caçando pelo em ovo. Você sabe quais foram os requisitos de pista passados pela FAB? Deve conhecer como ninguém a performance que a aeronave terá, para dizer que é mentira uma frase que nem exata é… pois fala apenas em pistas pequenas. Poupe-nos de suas críticas sem embasamento, por favor. “De resto se alguem além da… Read more »

Phacsantos

Maurício,
Se as vendas do KC-390 estiverem relacionadas à chuva, é melhor você começar a construir uma Arca, porque vem dilúvio aí!

Brandenburg

Creio que o tempo responderá ao cidadão mais negativo em seus comentários desta trilogia.Acho que nem preciso citar o nome. Espero que esse pessimismo não seja contagioso.Levantar o astral faz bem à saude.

Mauricio R.

“Poupe-nos de suas críticas sem embasamento, por favor.”

Prova que a crítica é sem embasamento, mas por favor nos poupe do marketing enganoso da Embraer.

Luiz Fernando

Vc que dê o embasamento a ela primeiro…

Mauricio R.

Leia o que eu escreví, lá está dado o embasamento.

Marcos

Primeiro: a nota foi feita pela FAB, não pela Embraer; Segundo: um KC-390 não vai pousar onde pousa um Búfalo. O reverso também é válido: um Búfalo não vai cumprir missão de um KC-390; Terceiro: a concepção do C-390 era da Embraer, já os requisitos do KC-390 são da FAB; Quarto: o KC-390 vai vender igual B-737? Pouco provável. Retornos financeiros virão? Não sei. Retornos tecnológicos? Com certeza. Eu aprovaria, com dinheiro do contribuinte, o desenvolvimento dele? Não sei. Quinto: não lembro de uma equipe armada tem invadido o Palácio do Planalto para obrigar ninguém a bancar isso. É muito… Read more »

Luiz Fernando

Se vc se refere ao sucatão como sendo o Bufalo, então use outro termo, pois Sucatão sempre foi e será o termo usado para o 707. Sempre quando se projeta uma aeronave de transporte, as pistas das quais ele deverá operar é um dos principais requisitos. Portanto a FAB listou as pistas de onde o KC deve operar, e o avião foi projetado para isso. Ou seja, deverá cumprir os requisitos. Que o KC não vai vender igual ao 737 isso é óbvio não é Marcos, nem precisa dizer. Aviões diferentes para mercados e demandas diferentes. Que vai vender igual… Read more »

Claudio Moreno

Caros sensores
Nenhuma aeronave é totalmente perfeita e totalmente imperfeita. O fato é que o KC390 já é um enorme salto para a nossa indústria aeronáutica. Quando todas as aeronaves adquiridas pela FAB estiverem em operação, a força viverá tempos jamais experimentados em sua aviação de transporte. Se houver exportações que ótimo! Se não ocorrem, o que acho pouco provável, ainda assim o programa KC390 já terá cumprido seu propósito! Dotar a FAB de uma aeronave de transporte tático projeto nacional.
CM

Aldo Ghisolfi

Lastimo ler a falta de comprovação das afirmações, dos embates que não levam a nada, porque estribados em meias verdades, salvo à baixaria. Alegar nada e não provar o alegado é a mesma coisa.
Acredito no vetor e penso que é a grande coisa que aconteceu em termos aeronáuticos no país. O KC veio para substituir o velho e super vitorioso Hercules… isso não quer dizer que são a mesma aeronave. Muito menos que seja igual ao sucatão…

Marcos

ai, ai, ai….

Carlos

Ao(s) pessimista(s) com o KC 390, são só 18 segundos e o final denota bem a linha de pensamento do(s) algoz(es) (rs):

http://www.youtube.com/watch?v=D9KiJHXYqTw

eparro

Para mim é um momento de grande satisfação com o KC-390.
Concepção nacional, com um trabalho de planejamento e projeto de uma empresa nacional para uma especificação de uma Força Armada nacional e que está chegando a muito bom termo.
Inovação, capacidade de execução e entrega. É perfeito!
Face aos descalabros, com outros dinheiros públicos muito mal empregados neste nosso país, este apresenta, ao contrário, um resultado muito animador. Dentro do orçamento, dentro do prazo e conforme a utilidade prevista.
No mais, os cães sempre hão de ladrar e a caravana sempre haverá de passar.

Oganza

Eu sempre me embananei ao tentar expressar algum raciocínio por meu da “escrita”… 🙂 Mas tenho uma coisa de que me orgulho: o fato de sempre dar atenção ao que terceiros escrevem e tentando compreender seu texto/raciocínio da forma mais clara possível, sem preconceitos ou previsão da vinda de um pensamento do qual eu não goste, pois ai corro o risco de ver o que EU quero ver e não O QUE o autor quis dizer. So!!! rsrs… Quando nosso querido e famigerado Maurício R disse: “Mentira, algumas das pistas na Amazônia foram dimensionadas a receberem tanto o finado “Sucatão”,… Read more »

Mauricio R.

“Retornos tecnológicos? Com certeza. Eu aprovaria, com dinheiro do contribuinte, o desenvolvimento dele? Não sei.”

Somente p/ a Embraer e o seu grupo, o restante da industria aeroespacial não se beneficiará em nada.

“…não lembro de uma equipe armada tem invadido o Palácio do Planalto para obrigar ninguém a bancar isso.”

Invasão??? Menos, são somente compromissos da campanha eleitoral.

“…pois Sucatão sempre foi e será o termo usado para o 707.”

Na FAB KC-137.

“Oganza 19 de outubro de 2014 at 0:27 #”

Good shot, near hit.

Carlos

Mauricio R.

Esse ai serve para você ?

Talvez ele não decole e pouse em copas de arvores, mas quem sabe em topos de prédios !

Ah, venderam bastante tá ……

Aproveita e indique um país, apenas um …. que tenha desenvolvido sua industria aeronáutica sem algum tipo de subsídio, incentivo etc ….. apenas um ………..

http://www.casr.ca/doc-news-viking-buffalo-specs.htm

Carlos

Oganza

Boas reflexões !

Sds

Luiz Fernando

Dia 21 está chegando… para o desespero de alguns, e alegria de outros.

Estarei lá.

Nick

Do Bandeirante até o KC390 foi um longo caminho.

Está chegando a hora.. 🙂

[]’s

joseboscojr

Eu fico feliz com a aeronave, mas como todo mundo sabe eu preferiria que suportasse 50% a mais de carga útil e que tivesse motores USB. Me parece que há uma maior eficiência do sistema USB em relação ao EBF no tocante aos pousos e decolagens. Além de ser mais estiloso.rsrsss Sem falar que reduziria os eventos de entrada de detritos nos motores e salvo engano, tem até um efeito secundário de reduzir o RCS. Já que sonhar não paga imposto, depois de todas as alterações propostas por mim, rsrssr, a Embraer poderia trocar a empenagem e T por uma… Read more »

eduardo pereira

Boa tarde pessoal!
Que noticia excelente esta do KC, tomara alcance (ultrapasse) as expectativas da Fab e da Embraer . Estarei vendendo fronhas pros pessimistas rasgarem às unhas!!!kkk

Sds

Rinaldo Nery

Não gosto de citar nomes dos que postam, mas queria entender as razões desse Mauríco R…..
Ele trabalha pra alguma concorrente? É pago pra postar essas bobagens?
Chega a ser irritante.

Marcos

Três aviões que gostaria de ver lado a lado: Embraer KC-390, Kawasaki CX-2, Boeing C-17. Todos turbinados, cargueiros, com capacidades e tamanhos diferentes.

_RJ_
Oganza

_RJ_,

vc sabe que essa notícia é de Julho do ano passado né?

E sabe tb que por conta da “orientação” geopolítica do atual governo, o acordo noticiado em “seu” link do G1 está sendo levado em banho-maria pela Boeing né?

Meus caros, ninguém admite, mas o MUNDO, os que trabalham, aguardam duas coisas nesse exato momento:

1- O resultado de nossas eleições.

2- O anúncio do FED sobre as taxas de juros americanas.

O lado bom é que ainda e de certa forma estamos bem rankiados nas expectativas mundiais. 🙂

Grande Abraço.

juarezmartinez

Volto a afirmar:

Torço para o KC 390 rodar bem e rápido, porque se não, a FAb vai estar em maus lençóis em cinco anos.
Agora, as dúvida só serão sanafas depois dos ensiaos até lá é aguardar.

Grande abraço

Carlos

Com a palavra o Mauricio R. “Aproveita e indique um país, apenas um …. que tenha desenvolvido sua industria aeronáutica sem algum tipo de subsídio, incentivo etc ….. apenas um ………..” “Rinaldo Nery 19 de outubro de 2014 at 15:09 # Não gosto de citar nomes dos que postam, mas queria entender as razões desse Mauríco R….. Ele trabalha pra alguma concorrente? É pago pra postar essas bobagens? Chega a ser irritante.” Com a palavra o Mauricio R. Reiterando: “Aproveita e indique um país, apenas um …. que tenha desenvolvido sua industria aeronáutica sem algum tipo de subsídio, incentivo etc… Read more »

Mauricio R.

“…que tenha desenvolvido sua industria aeronáutica sem algum tipo de subsídio, incentivo…”

Indústria??? Por aqui nós só fizemos desenvolver, uma única empresa.

“Ele trabalha pra alguma concorrente? É pago pra postar essas bobagens?”

A resposta a ambos os questionamentos, é não.

Carlos

Não respondeu minha pergunta, saiu pela tangente …. típico !

Blackhawk

Carlos, pelo que pude ler, a grande crítica do Mauricio R. é simplesmente o fato de não se incentivar a INDÚSTRIA aeronáutica, mas sim uma empresa específica.
Mas entendo a incompreensão em relação ao Mauricio R., pois nós brasileiros somos completamente acostumados ao monopólio, vide a mídia do nosso país.

No mais, ansioso para o vôo do KC-390. É, com certeza, motivo de orgulho para todos nós.

Blackhawk

“…ansioso PELO vôo…”

Clésio Luiz

Bosco, o concorrente da McDonnell Douglas no programa AMST (o YC-15) acabou sendo escolhido como base para o C-17. Acho que eles chegaram a conclusão que pode-se ter o desempenho desejado sem precisar recorrer ao USB.

O esquema utilizado (internal blowing) consiste em colocar o flapes no caminho da saída dos motores, aumentando a eficiência dos flapes com os motores em potência máxima.

Mauricio Silva

Olá. “a grande crítica do Mauricio R. é simplesmente o fato de não se incentivar a INDÚSTRIA aeronáutica, mas sim uma empresa específica.” Caros, sem querer dar uma de monopolista, mas o nosso modelo econômico e militar não permite a existência de mais de uma empresa de primeira linha mundial da área aeronáutica Se houvesse concorrência, provavelmente não haveria uma empresa do porte da Embraer. Agora, sei lá o por quê disso incomadar algumas pessoas. Não somos os EUA, para o bem e para o mal. E mesmo lá, a industrialização começou com monopólios. Com o apoio do governo. Ainda… Read more »

Marcos

Faltam 15 horas!

Luiz Fernando

Blackhawk, Se a crítica do Mister “M” fosse contra o monopólio, ele não atacaria a empresa de modo tão sistemático e insano. Ele deveria sim atacar quem cria o monopólio, que é o próprio GF. Mas a oportunidade está aí, com os treinadores primários, de criar uma segunda indústria, a Novaer. (claro sob a condição da aeronave atender aos requisitos). Outra oportunidade seria incentivar esta ou outra indústria com projetos na área de aeronaves para treinamento em aeroclubes e até transportes pequenos turboélice. Agora, quando se trata de projetos complexos (cargueiro tático, FX2, etc) não tem como fugir, tem que… Read more »

Carlos

Nos USA, Rússia, Europa, China, etc …. quais Empresas (plural) fabricam aviões/vetores cujas linhas de produtos tenham mais de um concorrente ?
Levando-se em consideração aviação militar, jatos executivos, agrícola, motores a hélices de aviação geral, Jatos comerciais de 70/135 pax ?

Entenderam ?

Mister “M”, essa vai pegar (rs) !

Mister “M” entendeu ou quer que eu desenhe ?

joseboscojr

Clésio,
Mas salvo engano o sistema USB é mais eficaz no caso de se usar apenas 2 motores.
No YC-15 e no C-17 há 4 motores, o que compensa a maior complexidade do sistema USB, e algumas de suas deficiências.
Já li um estudo a respeito há algum tempo e vou dar uma procurada e ver se coloco o link.
Mas claro, não duvido da competência dos engenheiro e meu “desejo” é só mesmo por conta que o KC390 ficaria com cara de mau. rsrs
Um abraço.

eparro

joseboscojr 19 de outubro de 2014 at 10:31 #

“Eu fico feliz com a aeronave, mas como todo mundo sabe eu preferiria que suportasse 50% a mais de carga útil e que tivesse motores USB.
Me parece que há uma maior eficiência do sistema USB em relação ao EBF no tocante aos pousos e decolagens”

Olá joseboscojr, será que é possível uma explicação sucinta do que seriam os sistemas USB e EBF?

joseboscojr

Eparro, O sistema USB é o usado pelo An-72 russo e foi usado no demonstrador de tecnologia YC-14. Nesse conceito o motor é colocado de modo a “soprar” acima da asa, na superfície denominada extradorso. O conceito usado o fenômeno denominado “efeito coanda”, que faz com que as moléculas do ar fiquem aderidas á superfície da asa sendo direcionadas para baixo, aumentando a sustentação. O sistema EFP, usado no C-17 e provavelmente no KC-390 faz o motor soprar no intradorso, na parte de baixo da asa, sendo o fluxo de gases defletidos por flaps resistentes ao calor, que direcionam o… Read more »

joseboscojr

Ops!
Digitei errado: é EBF e não EFP. rsrsrs

Oganza

Bosco,

seria legal um KC-390 com cara de An-72… ou melhor, cara de Mickey 🙂

KC-390 Mickey

comment image

Grande Abraço.

joseboscojr

Na verdade eu não sei nem se o KC-390 usa o sistema EBF.
Aparentemente os motores do KC-390 são muito afastados da asa e não vejo os flaps logo atrás do bocal.
Provavelmente o KC-390 faça uso apenas dos flaps convencionais e do reversor de empuxo.
(???????????????????)

Clésio Luiz

Na apresentação amanhã, eu vou estar de olho para ver se os flaps estarão extendidos. O que eu quero ver é se existirá uma diferença de pintura na área que ficará diretamente atrás dos motores, como nesta foto do C-17:

comment image

Se tiver a pintura diferente, será o sinal de que ele vai usar o mesmo esquema de flapes soprados do C-17.

Carlos

A Tia Eny estará no evento ?

Marcos

Quatro horas para o evento!

bitt

De fato, esse Maurício R – e outros, faça-se justiça – são os motivos pelos quais desisti de participar dos debates deste blogue. Alguns se comportam exatamente como malucos ressentidos. Continuo apreciando os debates qdo surgem como debates dos quais se tira alguma coisa útil – e ainda bem que mtos dos debatedores contribuem assim. Tentando refletir sobre uma pergunta interessante, acima: que eu saiba, ainda hj, indústrias de alta tecnologia não sobrevivem sem subsídio governamental, que, em alguns casos, começam com a destinação de recursos para a apresentação de propostas e terminam com as encomendas governamentais. É assim nos… Read more »

Phacsantos

Alguém sabe se será transmitido ao vivo?

TV Câmara?
TV Senado?
.
.
.
TV Poder Aéreo?rs

To ansioso!

Mauricio Silva

Off Topic.

“Mister “M” entendeu ou quer que eu desenhe ?”

Parafreseando o ex-cadidato Eduardo Jorge: “Não tenho nada a ver com isso!”. 😀

SDS.