Esquadrão de A-29 Super Tucano é formalmente ativado nos EUA
81º Esquadrão de Caça, ativado oficialmente em 1º de outubro na Base Aérea de Moody, é subordinado à 14ª Ala de Treinamento de Voo da Base de Columbus
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Em nota divulgada no início do mês, foi informado pelo Comando Aéreo de Treinamento e Educação da USAF (Força Aérea dos Estados Unidos) a ativação do 81º Esquadrão de Caça em 1º de outubro, na Base Aérea de Moody (Geórgia, EUA). O esquadrão (81st FS) tem como responsabilidade empregar o A-29 Super Tucano para treinar 30 pilotos e 90 mantenedores (mecânicos) afegãos, ao longo dos próximos quatro anos.
O 81st FS, apesar de estacionado na Base Aérea de Moody, é assignado ao 14º Grupo de Operações (14th Operations Group), geograficamente separado – pertence à 14ª Ala de Treinamento de Voo, cuja sede é na Base Aérea de Columbus, no Mississipi. A ala atualmente treina pilotos de muitos países estrangeiros, e vem fazendo isso há anos.
O comandante do 14th OG, coronel James Boster, afirmou: “A unidade começará a treinar um núcleo de pilotos instrutores e mantenedores do A-29 neste mês, e em fevereiro de 2015 o 81st FS iniciará o treinamento da primeira turma de pilotos e mantenedores afegãos.” Essa missão de treinamento dos afegãos no programa A-29 LAS (Light Air Support – apoio aéreo leve) faz parte do requerimento da Força Internacional de Assistência em Segurança (International Security Assistance Force) que requer a realização do treinamento fora do Afeganistão. O A-29 Super Tucano substituirá os atuais helicópteros Mi-35 (a nota da USAF afirma que o final do serviço dos mesmos se dará em janeiro de 2016).
O tenente-coronel Jeffrey Hogan, comandante da unidade de treinamento do A-29, afirmou que a aeronave a ser substituída, o Mi-35 “é um helicóptero de ataque, assim cobrem algumas das mesmas missões. Mas na verdade esse avião é um salto monumental nas capacidades da Força Aérea Afegã. Ele permitirá sobressair às missões (do Mi-35) e fará muito melhor, e também expandirá algumas outras missões, que atualmente eles não podem executar.”
Em quatro anos, após o término do treinamento, os aviões A-29 Super Tucano serão fornecidos à Força Aérea Afegã para prover capacidades de fogo aéreo ofensivas e defensivas, além de capacidades de reconhecimento e vigilância no Afeganistão. Segundo o coronel Boster, o A-29 “tem a velocidade e o alcance para atingir todo o Afeganistão e, mais importante, a habilidade de prover poder de fogo pelo ar. Essa capacidade será usada por pilotos afegãos para apoiar suas próprias tropas no solo.”
FONTE / FOTO (original e ampliação): USAF – AETC (Air Education and Training Command)
Tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês
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Vindo de onde veio, essas palavras soam como música aos ouvidos. E que todos ouçam em alto e bom som nos quatro cantos do mundo e que todos saibam quem os constrói é a EMBRAER.
“O tenente-coronel Jeffrey Hogan, comandante da unidade de treinamento do A-29, afirmou que a aeronave a ser substituída, o Mi-35 “é um helicóptero de ataque, assim cobrem algumas das mesmas missões. Mas na verdade esse avião é um salto munumental nas capacidades da Força Aérea Afegã. Ele permitirá sobressair às missões (do Mi-35) e fará muito melhor, e também expandirá algumas outras missões, que atualmente eles não podem executar.” Munumental ? Mas pelo texto, poderíamos exportar nossos Mi e colocar o A 29, mais barato e cumpri a missão. Não transporta tropa, BH na parada ou põe a Kombi mesmo.… Read more »
Erro de digitação corrigido, obrigado por avisar.
Pena que teremos que esperar 4 anos para ver o ST em ação… mas já podemos dizer: Os USA usa o ST … que infamea… kkkkk
Grande Abraço.
Amigos
Se demora 4 anos pra se operacionalizar um esquadrao de A-29, quanto tempo vamos precisar pra fazer isso com o Gripen NG.
Sds
GC
Também não entendi o por quê de 4 anos para operacionalizar uma aeronave já completamente desenvolvida e inclusive há anos em uso em vários países.
O F-35, nem acabou seu ciclo de desenvolvimento e já está em uso na US AIR FORCE (ainda que com restrições operacionais).
Espero que o NG não leve tanto tempo para mobiliar nossos esquadrões, ainda que tenha limitações de emprego.
Senhores, eles estão falando do tempo completo de todo o processo: treinar instrutores americanos, começar a treinar pilotos e mecânicos afegãos, para no final de tudo os afegãos estarem 100% operacionais na aeronave e, enquanto isso, também receber as aeronaves novas de fábrica. De fato, parece um tempo considerável, mas não creio que poderia ser muito menor do que esse, pensando no processo integral. O F-35 só é usado atualmente em missões de testes e de treinamento de pilotos e mecânicos (além de criação da doutrina), ou seja, da mesma forma que o A-29 está começando a ser usado por… Read more »
“E ai Mauricio R. ?” E aí, o que??? O militar amreicano faz relações públicas e vc viajou na maionese, somente e não mais que isso. Se bem me lembro, a guerrilha afegã, fosse quem fosse, fugia do “Hind” como o diabo foge da cruz. Pelo menos até os americanos fornecerem mísseis Redeye e Stinger, capazes de abate-los. Até a anexação da Criméia, os americanos tinham um negócio de 1 bilhão USD, p/ o fornecimento de helicópteros “Hip” e “Hind”, além de modernizarem diversos transportes “Cline” afegãos Tentaram equipar a força aérea local c/ alguns G-222 ex-italianos, mas os caras… Read more »
Acredito que vale lembrar que este tempo de 4 anos também engloba a formação de militares, que depois passam a ser aviadores, que depois viram aviadores de combate em ala, depois líderes de esquadrilha e por fim, treinam no ST. Pra formar um militar nos padrões americanos já demora um tempinho. Resta saber se os aviadores serão formados no ST (acredito que sim) e isso aí já reduzirá um tempo grande.
Fora as equipes de solo, radar, controladores de rádio e radar, mecânicos… o tempo até que está bem razoável.