Helibras apresenta quatro modelos de helicópteros executivos na LABACE 2014

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A Helibras expõe, em seu estande da 11ª edição da LABACE – Latin American Business Aviation Conference & Exhibition, dois modelos monoturbina para o mercado executivo do Brasil, que integram a gama de aeronaves Airbus Helicopters comercializada no país. Um deles é a versão mais recente da consagrada família Esquilo, a B3e. Produzida na fábrica da empresa, no sul de Minas Gerais, a evolução agrega tecnologia de ponta no novo painel Garmin, sustentabilidade com o motor ECO e a mesma versatilidade das versões anteriores. A Helibras já entregou mais de 400 unidades do Esquilo no Brasil, um dos modelos mais utilizados no mercado civil, com o diferencial único de financiamento pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES), em 120 meses, através do programa Finame.

Por sua vez, com mais de 50 unidades em operação no país, o modelo EC130 – pertencente à mesma família Esquilo – também conta com a novíssima versão T2 em exposição no estande da empresa. O helicóptero mantém as linhas externas da versão anterior, mas traz 70% da estrutura da célula modificada. O motor mais potente, o Arriel 2D, possibilita ganho de velocidade e tempo nas viagens com extremo conforto a partir do redesenho do interior da cabine. A modernização da caixa de transmissão principal oferece maior segurança de voo e conforto de pilotagem, propiciados também pelos novos sistemas, como o ativo de controle de vibração, a melhor distribuição da ventilação e desembaçamento, entre outros itens.

“A Helibras segue os pilares de inovação e tecnologia da Airbus Helicopters ao implantar, em seus modelos, diversas melhorias e modernizações para que as aeronaves acompanhem as demandas do exigente mercado executivo”, diz François Arnaud, vice-presidente Comercial e Marketing da Helibras.

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Além das aeronaves expostas, durante a feira serão apresentados dois modelos da categoria biturbina. São as evoluções dos helicópteros EC135, chamada T3 ou P3, de acordo com a motorização, e EC145 T2. As novas versões devem chegar ao mercado nacional em 2015. Tanto o EC135 T3, com motor Turbomeca, quanto o P3, com motorização Pratt&Whitney, apresentam aumento do desempenho de voo em condições de alta temperatura e altitude e em situações com um motor inoperante, uma ampla cabine interna, além de um baixo nível de ruído. Seu novo design de pás do rotor principal tem 10 centímetros a mais de comprimento da lâmina, possibilitando maior sustentação, além de novas entradas de ar laterais e um novo software de FADEC.

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Com relação ao EC145 T2, as novidades ficam por conta de tecnologias de ponta para um avançado design de cockpit, modernos aviônicos e piloto automático de quatro eixos. Na parte externa, o rotor de cauda carenado Fenestron foi o grande diferencial com relação à versão anterior, tornando-o o helicóptero mais silencioso de sua categoria. Outro diferencial é o da manutenção contínua, sem interrupções por inspeções com longos tempos de paralização. Recentemente, a Airbus Helicopters comemorou a entrega do primeiro EC145 T2, destinado à DRF Luftrettung, empresa alemã de resgate aeromédico.

Mais informações sobre os modelos poderão ser obtidas durante a LABACE – Latin American Business Aviation Conference & Exhibition que acontece no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP), até o dia 14 de agosto.

Fichas Técnicas

EC130 T2

Capacidade
Modelo Standard – 1 piloto + 6/7 passageiros ou 1.500 kg no gancho

Pesos
Peso máx. de decolagem: 2.500 Kg
Peso máx. de decolagem com carga externa: 3.050 Kg
Peso vazio: aproximadamente 1.412 Kg

Motorização
1 turbina ARRIEL 2D
Potência máxima de decolagem: 952 shp

Desempenho
Velocidade máxima (VNE): 287 km/h
Velocidade de cruzeiro rápido: 236 km/h
Razão de subida: 8m/s
Teto de serviço: 7.010 m
Autonomia com tanque standard: 4h
Alcance com tanque standard: 616 km

Dimensões
Comprimento (com rotor girando): 12,94m
Comprimento da fuselagem: 10,68m
Altura: 3,61m
Diâmetro do rotor principal: 10,69m

AS350 B3e

Capacidade
Modelo Standard – 1 piloto + 5/6 passageiros ou 1.400 kg no gancho

Pesos
Peso máx. de decolagem: 2.250 Kg
Peso máx. de decolagem com carga externa: 2.800 Kg
Peso vazio: aproximadamente 1.237 Kg

Motorização
1 turbinaARRIEL 2D
Potência máx. de decolagem: 847 shp

Desempenho (com peso máximo de decolagem-ISA,SL)
Velocidade máxima (VNE): 287 km/h
Velocidade de cruzeiro rápido: 258 km/h
Razão de subida: 10 m/s
Teto de serviço: 5.044 m
Autonomia com tanque standard: 4h23
Alcance com tanque standard (SL): 638 km

Dimensões
Comprimento (com rotor girando): 12,94 m
Comprimento da fuselagem: 10,93 m
Altura: 3,34 m
Diâmetro do rotor principal: 10,69 m

EC135 T3/P3

Capacidade
1 piloto + 6/7 passageiros
2 pilotos + 5/6 passageiros

Peso
Peso máx. de decolagem: 2.980 kg
Peso máx. de decolagem com carga externa: 2.980 kg
Peso vazio (modelo standard): 1.482 kg

Motorização
2 turbinas Turbomeca Arrius 2B2 (T3) ou Pratt & Whitney PW206B3 (P3)
Potencia máx. de decolagem: 528 kW/708 shp

Desempenho (com peso máximo de decolagem)
Velocidade máxima (VNE): 259 km/h
Velocidade de cruzeiro rápido: 252 km/h
Razão de subida: 2m/s
Autonomia com tanque standard: 609km/329NM

Dimensões
Comprimento (com rotor girando): 12,26 m
Comprimento da fuselagem: 10,20 m
Altura: 3,51 m
Diâmetro do rotor principal: 10,40 m

EC145 T2

Capacidade
1 piloto + 10 passageiros ou 1.500 kg de carga no gancho
Ou 2 pilotos+ 8/9 passageiros

Pesos
Peso máx. de decolagem: 3.650 Kg
Peso máx. de decolagem com carga externa: 3.650 Kg
Peso vazio: 1.919 kg

Motorização
2 turbinas – TURBOMECA ARRIEL 2E
Potência máx. de decolagem por motor: 894 shp

Desempenho (com peso máximo de decolagem)
Velocidade máxima (VNE): 268 km/h – 145 kts
Velocidade de cruzeiro rápido: 248 km/h – 134 kts
Razão de subida: 9,3 m/s
Teto de serviço: 5,165m
Autonomia com tanque standard: 3h37
Alcance máximo com tanque standard: 663 km

Dimensões
Comprimento (com rotor girando): 13,63m
Comprimento da fuselagem: 11,69m
Altura: 4m
Diâmetro do rotor principal: 11m

DIVULGAÇÃO: Convergência Comunicação Estratégica

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Carlos Alberto Soares

Para uso civil, nada contra a Helibrás.

Já o lance dos 50 hélis para o EB, MB e FAB …..

Bláhhhhn …. vou vomitar …… bláhhhhhh……..