USN informa que ataque no Iraque foi feito por caças Super Hornet
Em nota divulgada no início desta tarde de segunda-feira, a Marinha dos EUA (USN) informou que os ataques de hoje com bombas de 500 libras contra alvos de artilharia do ISIL / EIIL (Islamic State of Iraq and the Levant – Estado Islâmico do Iraque e do Levante) foram realizados por caças F/A-18 Super Hornet. Ainda assim, a nota era ilustrada por um jato Hornet.
Os jatos estão subordinados à Ala Aérea Embarcada 8, operando no navio-aeródromo de propulsão nuclear USS George H. W. Bush (CVN 77). A ala inclui dois esquadrões que operam o Super Hornet, o Fighting Black Lions (VFA-213, com os modelos E e F) e Tomcatters (VFA-31, com o modelo E). Os esquadrões de F/A-18 Hornet da ala são o Golden Warriors (VFA 87) e Valions (VFA-15). A ala também inclui jatos de ataque eletrônico EA-18G Growler do Garudas (VAQ 134), aviões E-2C Hawkeye de alerta aéreo do Bear Aces (VAW 124), transportes C-2A do esquadrão de apoio logístico da frota Rawhides (VRC 40) e helicópteros MH60S do Tridents (HSC 9), além de SH-60B e MH60R do Spartans (HSM 70).
FONTE e FOTOS (meramente ilustrativas, de caças Super Hornet dos esquadrões Fighting Black Lions e Tomcatters operando no CVN 77 em junho e julho deste ano): Marinha dos EUA – USN
A quantidade de esquadrões de combate operando no NAe é impressionante. Some-se a isso os esquadrões de manutenção e de operação dos sistemas de ataque e defesa da própria belonave. Uma cidade flutuante, isso sempre me fascinou embora não seja uma coisa nova.
Iväny,
Então acho que você vai gostar dessa foto…
…que está nessa matéria:
http://www.naval.com.br/blog/2014/05/22/convoo-cheio-paiois-tambem/
Só no convoo, a quantidade de jatos é equivalente ao programa F-X2.
Interessante essa informação do ataque ter sido feito pelo SH. Será que ele estava operando exclusivamente a partir do CVN-77 ou utilizou o apoio de alguma Base Aérea no Iraquiana?
A distância média da costa do Iraque no Golfo Pérsico até as regiões montanhosas no norte do país é de 800 km, segundo medi no GMaps. Qual terá sido a configuração de tanques x armamento para se atingir tal raio de ação? Como acredito que o NAe estava um pouco mais “mar a dentro”, imagino que esta distância tenha chegado perto dos 1.000 km.
Esquadrões de caça na frota do Pacífico VFA-2 “Bounty Hunters” (F/A-18F) VFA-14 “Tophatters” (F/A-18E) VFA-22 “Fighting Redcocks” (F/A-18F) VFA-25 “Fist of the Fleet” (F/A-18E) VFA-27 “Royal Maces” (F/A-18E) VFA-41 “Black Aces” (F/A-18F) VFA-86 “Sidewinders” (F/A-18E) VFA-97 “Warhawks” (F/A-18E) VFA-102 “Diamondbacks” (F/A-18F) VFA-115 “Eagles” (F/A-18E) VFA-122 “Flying Eagles” (F/A-18E/F) VFA-137 “Kestrels” (F/A-18E/F) VFA-147 “Argonauts” (F/A-18E) VFA-151 “Vigilantes” (F/A-18E) VFA-154 “Black Knights” (F/A-18F) VFA-195 “Dambusters” (F/A-18E) E na Frota do Atlântico… VFA-11 “Red Rippers” (F/A-18F) VFA-31 “Tomcatters” (F/A-18E) VFA-32 “Swordsmen” (F/A-18F) VFA-34 “Blue Blasters” (F/A-18E) VFA-81 “Sunliners” (F/A-18E) VFA-103 “Jolly Rogers” (F/A-18F) VFA-105 “Gunslingers” (F/A-18E) VFA-106 “Gladiators” (F/A-18A/B/C/D/E/F) VFA-136 “Knighthawks” (F/A-18E) VFA-143… Read more »
E se o F-35 estivesse em operação faria a mesma coisa, só que por um preço mais alto.
Edgar Minhas suposições sobre o ataque. Partindo do princípio que o ataque foi feito a partir do NAe, imagino que a tática tenha sido a mesma da Guerra do Iraque. As s aeronaves de ataque devem ter decolado com três tanques, sendo dois subalares e um no dorso, além de duas bombas GBU-12 Pavaway II (versões mais novas dela incluem guiagem a laser e GPS). Uma das aeronaves deveria estar configurada apenas para reabastecimento em voo, conhecida como “five wet”. Em rota o SH configurado para reabastecimento em voo deve ter realizado duas operações de ReVo para cada aeronave atacante.… Read more »
Edgar, Ainda que o ideal seja fazer REVO para mais segurança em missões relativamente longas, creio que o raio para missão de ataque dos 1.000 km que você especulou esteja bem dentro das possibilidades do Super Hornet a partir de um navio-aeródromo. De fato, com apenas um tanque externo (central), duas bombas Mk84 (cerca de quatro vezes mais pesadas que as de 500 libras empregadas, segundo o texto) e dois mísseis ar-ar AMRAAM, esse raio já é superior a 590 milhas náuticas (cerca de 1060km). Com carga de dois mísseis JSOW (que têm o dobro do peso das bombas guiadas… Read more »
Complementando,
Recentemente (tudo bem que foi um treinamento sobre terra, e não sobre o mar), a RAAF empregou seus caças Super Hornet armados com dois JSOW e alternativamente com GBU-24 Paveway III (de 1 tonelada) e com três tanques externos, em missões simulando ataques de longa distância, de cerca de 1600km.
Entretanto, não foi divulgado se a missão envolvia Revo.
http://www.aereo.jor.br/2014/05/23/cacas-super-hornet-da-raaf-em-exercicio-de-ataque-de-longo-alcance-com-armas-guiadas/
Este vetor ainda vai carregar muito “piano” mundo afora.
No futuro, uma missão destas seria realizada por um misto de S.Hornet com F-35C… e olhe lá, já que neste caso não havia oposição aérea…e muito menos SAM.
Sds.
Nunão,
Teria sido esta a missão de batismo de fogo das aeronaves embarcadas no USS George H. W. Bush (CVN 77) ??
Sds.
Boa pergunta, Baschera. Na verdade, não se pode falar em “batismo de fogo das aeronaves embarcadas no USS George H. W. Bush” porque os esquadrões não são alocados sempre a um navio-aeródromo em especial. Os esquadrões podem seguir numa comissão com um determinado navio, depois passarem um tempo operando em terra e treinando, para então serem embarcados numa comissão de outro navio, e por aí vai. A maioria desses esquadrões tem uma longa história, com batismos de fogo décadas atrás. O que se pode dizer é do “batismo de fogo” do próprio CVN 77, ou seja, sua primeira participação em… Read more »
Nunão, agradeço pela nova foto do Carl Vison.. não tinha visto essa. Já está como protetor de tela! rrssss
Gostaria de tomar a libedade para colocar uma timeline da Enduring Freedom:
http://edition.cnn.com/2013/10/28/world/operation-enduring-freedom-fast-facts/
O REVO pode ter sido realizado por aeronave KC-135 da USAF. Certamente houve REVO.
Pois é, um dia depois do outro, a guerra vem a guerra vai, e quem carrega o piano são sempre os mesmos, SH vai lá faz o serviço, full operation, enquanto isto no reino da eurobambilândia e seus multiroles zzzzzzzzzzzzzz
è, é isso aí, cada país tem o caça que merece…..
Grande abraço
PS fico me perguntando aonde estariam os Francogay lands e seus Rafales nesta hora, seguramente voando acima de 35.000 Fts, e a qualquer sinal de iluminação, curva 180º full PC tchau…l.
Fernando “Nunão” De Martini
8 de agosto de 2014 at 18:38 #
Grato Nunão !
Sds.
Kd os “Frogfoot”, aqueles comprados aos russos de 2ª mão e os emprestados pelo Irã???
Pq fazer o que os americanos estão fazendo, dá p/ fazer c/ aqueles aviões.
Desde de que tenha-se gente que saiba faze-lo, desde o mais alto escalão de comando, até a carlinga do avião.
E é exatamente isto que anda faltando, hoje no Iraque.
Gente que faça a hora e não espere acontecer.
Pois é… Sempre ele, o “Super Lento”, o “Tijolo-Voador”, o “Carregador de Bombas”…
Quando a coisa aperta de verdade o F/A-18E vai lá e faz o serviço pesado.
Enquanto isso kd o “superespecial” caça francês de biquinho? Kd os tais Frogfoot russos que neguinho aqui jurou que significavam o fim dos rebeldes???
Vocês não entendem NADA de NADA! NUNCA!
A realidade sempre os espancou, continua espancando e sempre espancará.
MWAHAHAHAHAHA!
juarezmartinez 9 de agosto de 2014 at 10:00 # As vezes me sinto um pouco com medo de comentar e escrever besteira, mas aí vai.. Concordo com você nesse ponto juarezmartinez. Lembrando que sem defesa anti-aérea até os Super tucanos fazem esse trabalho de maneira satisfatória e mais econômica! Já vi vários vídeos em matérias passadas aqui no PA dos nossos A-29 Super Tucano fazendo coisa parecida nas pistas clandestinas na Amazônia. Ou não fatzem? O que me incomoda um pouco é que algumas “opiniões” ignoram fatos reais para satisfazer um certo ego de grande entendedor e senhor da razão.… Read more »
Mauricio R. 8 de agosto de 2014 at 23:23 # Kd os “Frogfoot”, aqueles comprados aos russos de 2ª mão e os emprestados pelo Irã??? Pq fazer o que os americanos estão fazendo, dá p/ fazer c/ aqueles aviões. Desde de que tenha-se gente que saiba faze-lo, desde o mais alto escalão de comando, até a carlinga do avião. E é exatamente isto que anda faltando, hoje no Iraque. Gente que faça a hora e não espere acontecer. Caro Mauricio, ora bolas, aonde estão os ultra top foderation SU 25, estão ” NA CHON”, e saber porque? De novo: POR… Read more »
Corrigindo: “Ou não FAZEM?”
Desculpem o erro, sábado a tarde, frio pacas, vinho aberto… sabe como é né rrsss
“Guilherme Poggio 8 de agosto de 2014 at 17:17 # E se o F-35 estivesse em operação faria a mesma coisa, só que por um preço mais alto.” B I N G O ! SH …. esse é o cara …. carrega o piano e ainda entrega na sala e afinado. Sniff já foi, bom mas 2022 tá chegando logo, ai teremos G NG/BR …. Quanto ao REVO com o tempo saberemos. Intruder Entendo sua manifestação, mas a trilogia é isso ai, aqui tem militares, pesquisadores, aficionados, desocupados, apaixonados, curiosos, metidos a besta(eu, kkkk), frustrados (queriam ser militares e não… Read more »