África do Sul fabricará algumas partes do Gripen E sueco
Ainda não foram revelados, porém, que componentes sul-africanos seriam utilizados na montagem dos exemplares suecos do Gripen E
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Matéria publicada no site sul-africano Engineering News nesta sexta-feira, 6 de junho, informou que algumas partes do próximo caça da Força Aérea Sueca, o Saab Gripen E, serão fabricadas na África do Sul.
A informação foi dada por Magnus Lewis-Olsson, CEO da filial sul-africana da Saab: “Nós fabricaremos, na África do Sul, partes para os caças Gripen E da Força Aérea Sueca. Ainda não posso dizer quais partes. Isso significa boas notícias para a África do Sul. Protegerá empregos por um longo período à frente.”
Atualmente, a Suécia tem um requerimento oficial para 60 caças Gripen E, mas a crise na Ucrânia levou o governo sueco a aumentar os gastos com defesa (sendo que a oposição requer um aumento ainda maior). Assim, já foi dito pela ministra da Defesa da Suécia que o número poderia ser ampliado para 70 caças, com possibilidade de até mesmo 80 exemplares.
Sobre o Gripen E, Lewis-Olsson afirmou que ele “é mais desenvolvido em relação aos atuais Gripen C/D do que originariamente esperávamos. Há novos desenvolvimentos extensos na célula e nos sistemas.”
Apesar do Gripen E, que é uma configuração do Gripen NG (sigla para nova geração) parecer-se com modelos anteriores A/B e C/D, e apesar de utilizar alguns componentes e sistemas (como parte dos sistemas de fornecimento de combustível e de oxigênio, assento ejetável, elevons exteriores, parabrisas e canopi), em muitos aspectos é um avião totalmente novo. Será maior que as versões anteriores, com uma estrutura da célula diferente e uma seção de cauda reprojetada. Terá mais estações de armas, novo radar, sistemas de comunicações melhorados, nova arquitetura aviônica, novos sistemas de guerra eletrônica, novos sensores externos e um motor mais potente. Também terá maior capacidade de combustível e alcance ampliado.
Um jato Gripen D foi modificado para servir como demonstrador da nova geração, testando vários sistemas que serão incorporados ao Gripen E. Três aviões de teste do Gripen E estão sendo montados agora, um para testes estáticos e dois para testes de voo. O voo inaugural do primeiro deles está previsto para a segunda metade do ano que vem, com o voo do segundo programado para o primeiro semestre de 2016 e o de uma terceira aeronave de testes de voo no início de 2017.
A Suíça seria uma operadora do novo caça, mas após uma decisão dos eleitores suíços em referendo, a compra de 22 aeronaves pelo país foi interrompida. Essa decisão suíça, porém, não prejudicou o programa, devido aos anúncios de aumento do orçamento de defesa sueco.
Além disso, o Brasil selecionou o Gripen E como seu caça preferencial de nova geração. Negociações detalhadas entre a Saab e o governo brasileiro estão em andamento e espera-se a assinatura de um contrato no final deste ano. O requerimento inicial do Brasil é de 36 aeronaves, incluindo modelos de dois lugares, Gripen F (a Suécia não tem encomendas do Gripen F e, por isso, o modelo biposto poderá ser desenvolvido no Brasil).
Os caças Gripen E e F brasileiros serão montados localmente e incluirão uma crescente proporção de componentes fabricados no Brasil. Consequentemente, é impossível dizer no momento se alguma parte produzida na África do Sul poderia ser utilizada na montagem dos caças brasileiros. Caso o programa inicial de 36 aeronaves seja bem-sucedido, o Brasil poderia adquirir mais 64 exemplares, elevando o total a 100.
FONTE: Engineering News (reportagem de Keith Campbell)
IMAGENS: Saab e DSA (Denel Saab Aerostructures)
NOTA DO EDITOR: a empresa sul-africana Denel (na parceria com a Saab denominada DSA – Denel Saab Aerostructures) já forneceu diversas partes para a produção de dezenas de caças Gripen C/D, tanto destinados à África do Sul quanto para outros países, entre elas os pilones onde são fixadas cargas externas (mísseis, bombas, tanques de combustível alijáveis), mostrados nas duas imagens logo acima. Uma possibilidade a se levantar é que, com a não concretização da venda à Suíça, a fabricação desses pilones poderia ficar com a empresa sul-africana, que já tem experiência nesse produto. Vale lembrar que um contrato de desenvolvimento e produção de protótipos de pilones para o Gripen E foi concedido à RUAG suíça, mas não um contrato de produção em série.
Esta é apenas uma hipótese. Os leitores do Poder Aéreo podem levantar outras. Clique nos links a seguir para saber mais sobre o assunto e dê o seu palpite.
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Bom dia a todos! Obrigado ao Alexandre Galante por ter aceito meu pedido de cadastro.
Quando se diz “o Brasil selecionou o Gripen E como seu caça preferencial de nova geração”, cabe um breve esclarecimento. Na verdade, o Gripen E/F é a versão com base nos requisitos da Suécia / Suíça (que não prosseguirá no Projeto). Por enquanto, a versão brasileira está sendo chamada apenas de Gripen NG.
Abraço.
Bom dia. De fato, R. Milk, embora eu acredite que a nomenclatura das versões acabe ficando, mais pra frente, a mesma. Assim como tivemos F-5E, F-5B e F-5F na FAB. Mas é só uma opinião. Às vezes a FAB resolve inventar. Deve-se levar em conta que a origem da matéria está na África do Sul, ou seja, é como um articulista sul-africano enxerga a coisa. De resto, Gripen NG é como o caça se chamava desde o início do F-X2. A confirmação sueca / suíça que levou a começar o uso de Gripen E veio só no meio do processo.… Read more »
Muito antes da decisão do FX-2 Brasileiro e da desistência da Suíça, em fevereiro de 2013, a ministra da Defesa da Suécia em sessão oficial do parlamento sueco deixou claro que o requerimento sueco é SOMENTE para a variante Gripen E, perante o congresso do seu país a ministra reconheceu a possibilidade da futura existência da variante Gripen F. Porém nesta ocasião ela informou a decisão do Ministério da Defesa Sueco de manter em serviço 12 unidades do Gripen D até a entrega da 60ª unidade (então contratada) dos Gripen Es reformados a partir de células de aeronaves Gripen Cs.… Read more »
Gilberto, há alguns pressupostos a questionar no seu comentário. Pressuposto 1 – o Brasil vai desenvolver sozinho o Gripen F. Mas o Brasil teria condições de desenvolver sozinho o Gripen F? Creio que não tem condições de fazer isso sozinho, atualmente, pois se tivesse, não precisaria fazer um F-X2, e bastaria encomendar um caça supersônico à indústria nacional. Isso deverá, e precisará, ser feito em conjunto. E desenvolvimento conjunto não é exatamente o que a Saab propôs na sua oferta que foi escolhida no F-X2? 2 – o Gripen F deverá ser financiado pelo Brasil. Mas uma compra de 36… Read more »
Parece que voltamos à discussão do vencedor do FX2…
Posso colocar minha camisa de torcedor do SH de novo? Acho que não, né?
Vamos de Gripen e bola pra frente. É o melhor pra gente.
Não vejo a hora da notícia a cerca do contrato assinado aparecer aqui.
A propósito, esse tipo de contrato é de acesso público? Teremos acesso a detalhes?
Senhores, a matéria é um tanto tendenciosa, para não dizer inverídica. Nenhuma peça dos Gripens Tailandeses foi fabricado na África do Sul, ou seja, dezenas de caças, resumen-se a 24 células sul-africanas.
Nenhuma encomenda de Gripens NOVOS foi feita desdes os tailandeses, estou errado?
E mesmo os “tais” E/F suecos serão “mudanças” nos C/D´s atuais.
Ou seja: Só os “defensores” do NG acreditam nesta versão.
Mas outubro está aí, ou “entregam” logo os caças ou, Graças a Deus, estes Grilos não voarão por aqui… nem por alí.
“Nenhuma peça dos Gripens Tailandeses foi fabricado na África do Sul, ou seja, dezenas de caças, resumen-se a 24 células sul-africanas.” Fabio, dá uma olhada nos links ao final da matéria. Num deles, de dois anos atrás, você vai ler a seguinte informação: “Eddy de la Mote disse que, até o momento, ‘a DAe enviou à Saab mais de 100 MLGUs, mais de 100 fuselagens traseiras e mais de 70 conjuntos de cinco pilones’. Essas partes começaram a ser fabricadas pela DAe como parte dos offsets (compensações) da participação da indústria de defesa da África do Sul, quando este país… Read more »
O desenvolvimento vai ser no Brasil feito pela AKAER a iniciar-se a partir do ano que vem como foi declarado pelo seu presidente em outro site de defesa. É claro com a ajuda técnica da SAAB. O FATO é que o governo da Suécia não encomendou o Gripen F, apenas o Gripen E. Portanto por mais que queiram dourar a pílula até prova em contrário o desenvolvimento em curso nas instalações da SAAB na Suécia refere-se única e tão somente ao Gripen E. Claro que a argumentação que o desenvolvimento do Gripen E será aproveitado no Gripen F sempre será… Read more »
Cruuuzes execuÇÃO !!!
“a COPAC terá que elaborar um requerimento específico para este desenvolvimento baseado nas características desejadas do Gripen F” Não entendo a lógica dessa assertiva, Gilberto. Você está dando a entender que esse requerimento não existe de antemão? Que a FAB / COPAC de repente percebeu que precisaria fazer requerimentos para bipostos, conforme características desejadas? Se foram pedidos modelos bipostos para os três concorrentes do F-X2, então a COPAC já elaborou requerimentos de caças bipostos, e conforme as características que desejava para um biposto, lá atrás. Isso era coisa para ser feita quando se pediu as ofertas e, eventualmente, reiteradas quando… Read more »
Engraçado como um processo de fornecimento com transferência de tecnologia pode virar co-desenvolvimento de um passe de mágica… Mas deixa eu esclarecer uma coisa, eu acho que face a proximidade da baixa dos F-5M e A-1M (para iniciar respectivamente em 2025 e 2030) e que a expectativa é que os primeiros Gripen E cheguem mesmo em 2018, o primeiro esquadrão completo FX-2 só estará operacional em 2020/2021. Considerando os dois fatores o Gripen é um caminho sem volta pois precisaremos não só destes 36 iniciais como muitos mais para substituir os F-5M e A-1M quando a hora chegar. Da mesma… Read more »
“Vou dar um exemplo CLARO para ser entendido. Tanto o Gripen D como o Gripen Demo são aeronaves biplaces e, na tradição da aviação sueca, um biplace em tandem no mesmo plano. Como único operador do Gripen F não seria o caso de que o “nosso” Gripen F acompanhe a NOSSA tradição aeronáutica de biplace em tandem com o segundo assento em plano elevado como nos tucanos e super tucanos ?” Gilberto, achei esse exemplo muito interessante, e é algo que faz sentido, como argumento. Mas tenho duas questões para você: Biplaces em tandem “no mesmo plano”, numa versão de… Read more »
Nunão o KC-390 não tem seu desenvolvimento NORTEADO pelo requerimento da FAB ??? O Gripen F não tem previsão de ser usado na Suécia PORTANTO não existe um requerimento militar SUECO que norteie seu desenvolvimento. O Rafale e o Super Hornet são usados em suas forças aéreas no país de origem e devem ter seu desenvolvimento norteados sobre requerimentos sobre seus clientes. Homem o Gripen F NÃO. SE a FAB enfiar a cabeça no buraco no chão e acreditar que a SAAB tem um Gripen F para fornecer, COM CERTEZA, os engenheiros da AKAER ajudados pelos engenheiros da SAAB entregarão… Read more »
“O que eu estou TENTANDO argumentar é que se o governo/MD/FAB/COPAC/MB ao reconhecerem que a Suécia não pediu uma aeronave Gripen F abre-se a OPORTUNIDADE de se configurar mais profundamente o Gripen F para o Brasil. “ Gilberto, Desde que “configurar mais profundamente o Gripen F para o Brasil” seja o que realmente o “governo/MD/FAB/COPAC/MB” queiram ou vejam necessidade, ok. Se não, ao invés de oportunidade, vai virar desvio de foco. E o foco do que se quer para o vencedor do F-X2 foi estabelecido e aperfeiçoado desde o início do programa, e foi mostrado em detalhe pelo Crepaldi e… Read more »
Olá.
Ainda não entendi qual o problema de se ter parte do Gripen produzida na África do Sul. Globalização é isso.
SDS.
Pois é. Ficando dentro dos 20% de componentes estruturais não brasileiros, pode fazer em qualquer lugar que tenha competência para isso, como é o caso. O que se tem que garantir são os 80% prometidos na oferta sueca para o Brasil e o status de “sole source” do que ficar para o país produzir do Gripen E/F, afinal os sul-africanos também tiveram seu quinhão de sole source de partes para o Gripen C/D. Lembrando que: “80% das partes estruturais serão fabricados em instalação que será criada em São Bernardo do Campo / SP, incluindo os materiais compostos. Isso compreende a… Read more »
Bipostos com assento traseiro significativamente elevado (tanto quanto treinadores tipo Hawk) é algo raro em caças supersônicos. Entre os de 4ª geração, só me vem à cabeça o Su-27UB (Su-30). E alguns são na mesma altura, como o F-16 e Typhoon.
Nunão estamos divergindo, a meu ver, porque me parece temos visões distintas. Quando você fala: “Desde que “configurar mais profundamente o Gripen F para o Brasil” seja o que realmente o “governo/MD/FAB/COPAC/MB” queiram ou vejam necessidade, ok. Se não, ao invés de oportunidade, vai virar desvio de foco.” Se o Foco que falas é do mesmo tipo do foco de aviador que tanto critico no Comando do Brigadeiro Saito e da Copac que quer uma aeronave e o desenvolvimento aeronáutico é objetivo secundário subordinado a ponto de chamar turbina de commodity e não ter prestado NENHUM APOIO para que a… Read more »
Gilberto, bom dia. Eu não vejo problema nenhum em divergir, mas você, creio eu, não está entendendo em que pontos divirjo de você, e principalmente que não estou divergindo devido a opiniões pessoais de como deve ser este ou aquele caça (e você está expressando as suas, e são interessantes, assim como eu poderia expressar minhas ideias a respeito e ficarmos discutindo, concordando e divergindo em ideias para futuros caças). Estou, isso sim, divergindo quanto à leitura dos fatos (esses estabelecidos por terceiros – governo, MB, Força Aéra Brasileira, Força Aérea Sueca, Saab etc e não por mim ou por… Read more »
“Clésio Luiz 6 de junho de 2014 at 22:41 # Edit
Bipostos com assento traseiro significativamente elevado (tanto quanto treinadores tipo Hawk) é algo raro em caças supersônicos. Entre os de 4ª geração, só me vem à cabeça o Su-27UB (Su-30).”
Exato, Clésio. A foto abaixo mostra claramente como o Su-30 é uma notável exceção, enquanto em outros (como nas imagens que postei ontem às 19h06) a regra é a diferença em altura do assento traseiro ser muito menor.
Dúvida:
Seria possível treinarmos nos D´s para voarmos os E´s ?? Ou então elevar alguns D´s para o padrão tecnológico dos E´s, claro que com perdas de alcance, etc e utilizarmos como treinadores?
Meus caros, assim, da maneira como está o papo é que se tornou uma perda de foco. A Denel possui certificações que talvez só seja superada pelas da Embraer, mas em áreas diferentes, e isso se dá pelas décadas em que ela teve que trabalhar “sozinha” para desenvolver sistemas dentro do regime do apartheid que vigorava em seu país, na verdade o mesmo regime foi o combustível que alimentou a Denel, que ainda era a Kentron, e toda a industria de defesa sul-africana. Agora não vou ficar enumerando os diversos sistemas e projetos, quem quiser que vá pesquisar a sua… Read more »
Belas fotos do Grpen
https://www.flickr.com/photos/saabgroup/8474821451/in/photostream/
Gripen
Não sou engenheiro mas não me parece que o desenvolvimento e uma versão biplace do futuro Gripen seja algo absurdamente complexo. Sendo uma versão de uma aeronave que em breve estará fisicamente desenvolvida, ou melhor, bastante desenvolvida, creio que o acréscimo de um assento e redução do volume interno de combustível, ou, ainda, uma extensão (será conveniente?) do comprimento da versão monoplace. Desenvolvimento será necessário, mas, repito, não deverá exigir custos significativamente elevados e, em decorrência, investimentos demasiadamente vultosos.
Lembrando que ainda há a possibilidade da versão naval, que certamente demandaria modificações mais extensas.
“André Sávio Craveiro Bueno em 07/06/2014 as 15:23 …o acréscimo de um assento e redução do volume interno de combustível, ou, ainda, uma extensão (será conveniente?) do comprimento da versão monoplace. ” André, as diferenças entre o atual Gripen D (biposto) e o Gripen C (monoposto) são praticamente estas aí que você citou. Há uma extensão no comprimento e uma ligeira redução na capacidade de combustível para acréscimo do segundo assento e painel / controles, sob um canopi também estendido. O canhão e sua caixa de munição são retirados, mudando também a entrada de ar para o sistema ambiental, que… Read more »
Nunão, penso que os desafios de engenharia não serão grandes, de uma forma ou de outra e, portanto, o investimento financeiro. Como a aeronave precisa voar para obter sua certificação talvez aí esteja um grande custo. Mas por ser derivado, talvez a certificação precursora [do monoposto] faça a maior parte do trabalho.
Pessoal
Não sei porquê tanta celeuma sobre a versão biposta do Gripen. O Brasil tocou praticamente sozinho o projeto do AMX biplace (no início a Itália nem queria. Isso mudou depois) e mesmo a aeronave utilizada para ensaios e tudo mais foi depois integrada à frota.
Pois é, Poggio. Muita discussão nascida na tradicional linha de criticar FAB, Comando da Aeronáutica e COPAC sempre que possível, além da novidade de inventar novos requisitos para bipostos (como se já não houvesse requisitos). E no fim das contas, os poucos que realmente falaram do assunto da matéria (fabricação de partes do Gripen E sueco pela África do Sul) nesses quase trinta comentários, foram o Fabio ASC, que lá em cima demonstrou ter achado a matéria tendenciosa (embora a parte que ele destacou foi a nota do editor, o que na prática significa chamar a nota de tendenciosa –… Read more »
Nossa, quanta gente querendo encontrar pêlo em ovo não? Que será que aconteceu? Será que o blog do sub-editor (apertem os cintos, o editor sumiu!!!) fechou e as doidivanas resolveram invadir a Trilogia? 🙂 E o “raciocínio” de alguns comentaristas não deixa de ser curioso: ele vai “cambiando” e adaptando a crítica (porque se trata apenas da vontade de criticar gratuitamente) conforme vai sendo contestado pela lógica dos fatos e da realidade, esta cruel… Rafale monoturbina? Gripen biturbina? Oras senhores rafalíticos, vão chorar na caminha, que é lugar quentinho… 🙂 Senhores, caiam na real: o Projeto Gripen-BR é uma REALIDADE!… Read more »
Respeitando as idéias do amigo Gilberto Rezende, me parece que há um vício de raciocínio. Quem vai desenvolver alguma versão do GRIPEN, salvo melhor juízo, é a EMBRAER e seu corpo de engenheiros. A AKAER vai fornecer partes da estrutura da aeronave, atendendo ao projeto da EMBRAER/SAAB. A principal vantagem da aquisição do GRIPEN, como todos sabem, é permitir que a EMBRAER realmente participe do desenvolvimento do avião, e aí entra o modelo biposto. Nosso GRIPEN certamente será diferente de todos. Os requisitos são nossos. A aquisição/desenvolvimento desses oito biplaces, é óbvio, está dentro dos custos anunciados. Quanto ao ¨modelo… Read more »
Vader, concordo com o comentário. Vai ao encontro do meu.
O texto não explicita mas a produção sul-africana deve estar dentro do que é de responsabilidade sueca. Mas não importa muito. O que é nosso de fato está guardado, ou melhor, encomendado.
Me abstenho de comentar o que foi posto por Vader e Rinaldo Nery por serem claros e definitivos, especialmente no que toca à competência da COPAC.
Rianldo Nery: http://www.defesanet.com.br/gripenbrazil/noticia/15520/Saab-assume-participacao-de-15-por-cento-na-Akaer/ Cito presidente da AKAER: “A partir do próximo ano começaremos a trabalhar no projeto da versão biplace (com dois assentos) do Gripen, que será inteiramente desenvolvida no Brasil” Pode ser só o projeto da fuselagem, pode ser mais…. O FX-2 é um programa de obtenção de tecnologia para que no futuro a base industrial de defesa possa projetar e construir (sozinha ou associadamente) aeronaves militares para o Brasil. Caro Rinaldo as tecnologias elencadas são importantes mas em maior ou menor grau são as tecnologias para as quais a Embraer JÁ TEM alguma capacidade. A minha opinião é… Read more »
Caro Gilberto, embora a declaração do Tenente Brigadeiro Saito de que turbinas são commodities possa chocar alguns amiguinhos mais aferrados a teorias esquerdistas de produção verticalizada do séc. XIX e menos atentos aos conceitos modernos de produção horizontalizada, pulverizada, centrada em redes e de GLOBALIZAÇÃO, é exatamente isso que elas são! COMMODITIES! Tanto é assim que a SAAB já afirmou à FAB que, havendo algum problema (de resto inexistente) com a exportação ou fabricação sob licença da turbina GE F-414 americana, é perfeitamente possível o uso no Gripen E da européia EJ-200, por exemplo. E da mesma forma, não é… Read more »
O Ten.Brig Saito está certo quando afirma ser a turbina uma commoditie. Produzir inteiramente no Brasil uma turbina como a F-414 apenas implicaria em maiores custos e o inevitável encarecimento do programa como um todo. O que se exige,na verdade, é que seja um modelo de trubina altamente difundido e que possa ser mantido no Brasil, algo alcançado pela F-414 visto ser a CELMA uma subsidiária da GE. Nem falo nada quanto à radares, pois isso já cansou…. Por fim, cabe lembrar que o Gripen não é o objetivo final mas sim a obtenção de um caça de 5ª Geração… Read more »
hahahaha Parece que tem gente que fica lembrando do episódio onde aquelas dezenas de turbinas Rolls Royce Nene foram enviadas para a Rússia em um ato de boa fé no pós guerra. E essas mesmas turbinas serviram de base para a “formação” da industria de motores aeronáuticos soviéticos. E o PIOR… rsrsrs é que os vermelhuchus vem o episódio como uma grande passada de perna no ocidente… kkkkk Pois bem… 60 ANOS depois e os caras não conseguem fazer uma turbina decente de classe mundial equivalente as ocidentais. E a coisa é bem mais difícil em um mundo globalizado onde… Read more »
“Pois bem… 60 ANOS depois e os caras não conseguem fazer uma turbina decente de classe mundial equivalente as ocidentais.”
E a AL-31 é o que na sua opinião, Oganza?
Gilberto, acho que todas as réplicas dos amigos acima já responderam alguns dos seus argumentos. Os amigos estão certos. 1 – o GRIPEN F será projeto nosso, e isso já começou; 2 – o presidente da AKAER puxou a sardinha pra brasa dele. A AKAER só é capaz de fabricar as estruturas que a EMBRAER/SAAB determinarem. Quem desenvolve projetos de aeronave de combate é a EMBRAER (juntamente com a SAAB); 3 – fabricar motor a reação para aeronaves supersônicas no Brasil requer um aporte de recursos enorme, e muito conhecimento. A FAB não tem esse dinheiro. A aprovação do FX-2… Read more »
Pessoal, vocês ainda dão trela para funcionário público a serviço do partido da verdade absoluta, pelo amor de Deus, esqueçam o besteirol desqualificado dessa figura. Cansou a o paciência de todos aqui no passado.
Grande abraço
Clésio Luiz 8 de junho de 2014 at 19:28 #
“Pois bem… 60 ANOS depois e os caras não conseguem fazer uma turbina decente de classe mundial equivalente as ocidentais.”
E a AL-31 é o que na sua opinião, Oganza?
Não osou o Oganza,mas peço licença para opinar:
É um bom motor, mas ainda deixa a desejar em relação a motores ocidentais similares em relação a consumo, durabilidade, modularidade construtiva e manutenção.
Grande abraço
Realmente o FUTURO na FAB está muito distante, que inveja que eu tenho dos indianos em termos de ambição.
Commodity é uma ova, se o Brasil em 15 anos quiser fabricar 200 Gripens e os deputados dos Eua podem não fornecer as turbinas SE ACHAREM que com 200 aeronaves o Brasil vais desequilibras a quintal americano no sul ou o tamanho da FAB não interessar ao pensamento estratégico americano.
BAITA independência…
A decisão é DELES e vamos pagar 4,5 bilhões no FX-2 para continuar tudo como está…
Ora pare com o mimimi caro Gilberto… Se “usamericanu bobu feiu chatu i mau” resolverem rasgar dinheiro e não vender as turbinas a que se comprometeram o problema será dos SUECOS. Que podem muito bem trocar as turbinas por EJ-200, ou qualquer outra similar no mundo. Aprenda uma coisa: no mundo moderno NINGUÉM nem NADA é insubstituível! Não obstante não se preocupe: 1 – americano não rasga dinheiro; 2 – somos uma nação ALIADA deles, goste ou não o amigo, e apesar dos esforços do atual governo em confrontá-los; 3 – se estivermos construindo “200” caças daqui há 15 anos,… Read more »
A postura indiana de querer desenvolver um turbofan local tem explicação pelo seguinte:
– Estão acostumados com o péssimo pós-venda russo, conforme foi cabalmente mostrado na palestra proferida pelo Cel. Terrence Fornhoff.
– A China está logo ali e os países já entraram em guerra em 1962.
Não é caso do Brasil, onde o maior inimigo é sempre a histeria esquerdista de uma iminente invasão norteamericana. E quanto ao Congresso dos EUA, jamais iria vetar a venda de 200 motores aeronáuticos para o Brasil.
Você pode citar uma fonte para essas afirmações Juarez?
No problema juarezmartinez 🙂 Oi Clésio, só alguns dados para corroborar o que o Juarez está dizendo: A AL-31F de fato é um produto digno de nota. Então vamos coloca-lo frente a um mesmo produto de mesma classe mas ocidental. Mas vamos de basicão: NPO Saturn AL-31F Comprimento: 196 in Diametro (max): 50 in Peso: 3.460 lb Potência: 16.700 lbf (seco) / 27,560 lbf (afterburn) Consumo: 0,87 lb/(lbf.h) seco / 1,92 lb/(lbf.h) afterburn ___________________________________________________ General Electric F110-GE-129 Comprimento: 182,3 in Diametro (max): 46,5 in Peso: 3.341 lb Potência: 17.420 lbf (seco) / 29,232 lbf (afterburn) Consumo: 0,78 lb/(lbf.h) seco /… Read more »
Vader “usamericanu bobu feiu chatu i mau” fecharam TODAS as outras opções a mericanas (e israelensenses) de radar para o Gripen SUECO o que os obrigaram a temerária opção de INVENTAR o conceito de AESA swashplate a partir de suas três familias de radar distintas da Selex (500/1000E não AESA, e os AESAs Vixen E e SeaSprey E). http://www.aereo.jor.br/2014/03/19/novos-sensores-do-gripen-e-poderao-detectar-alvos-com-tecnologia-stealth/ “A Selex-ES vai entregar agora o que ela chama de sensores “C-model” à Saab, para instalação na aeronave demo e nas três aeronaves JAS 39E de desenvolvimento. Estas unidades são construídas com as normas de produção, diz Mason, mas não foram… Read more »
Quando eu disse que os primeiros Gripen E podem chegar sem radar ou um radar não operacional, era sobre isto que eu estava falando…
E CORRIJO-ME TRIPLAMENTE:
Com o Radar, o IRST e o IFF em C-model na aeronave demo e nas três aeronaves JAS 39E de desenvolvimento e correr para qualificar os componentes para poder COMEÇAR a produção com componentes certificados…
Ou atrasar a produção da aeronave ou começar sem algum dos componentes….
Clésio,
Os documentos da GE são parecidos com os desse ai de baixo, que no caso são os testes de uma GE-129 no F-16XL feitos pela NASA, mas é uma avaliação de fluxos de exaustão em testes acústicos tanto em solo como em 7 perfis de voo diferentes.
É bem detalhado e tem que ter um pouco de paciência…. rsrsrs COMO o Bosco consegue? rsrsrsrs
http://www.nasa.gov/centers/dryden/pdf/88434main_H-2122.pdf
Sds.
Caro Gilberto e seu raciocínio mutante, eu estava a falar de turbinas e vc muda de novo pro radar… E nem assim tem melhor sorte: vc tem ALGUMA evidência de que a SAAB escolheu o Raven da Selex-Galileo porque “usamericanu i us judeu fecharu as porta” pra SAAB? Não, não tem. Não tem porque isso NOM ECXISTE! A não ser na sua cabeça e de outros como você… A SAAB é grandinha o suficiente pra saber muito bem escolher o que põe no seu caça. E a Suécia é um ALIADO dos EUA, seus caças utilizam peças e armamentos americanos… Read more »
Prezado Gilberto Rezende, apenas para eu entender (não é pessoal), você discorda de se considerar o motor como commodity e inveja a Índia, por outro lado acha um absurdo se optar por desenvolver um radar?
Ele é assim mesmo..
Vader
9 de junho de 2014 at 14:40
“Ele é assim mesmo..”
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
é tipo aquele médico do pinel que olha para aquele caso perdido que vagueia pelo corredor:
– Aquele ali…, esquece. Ele fica assim mesmo, fala com Deus o dia inteiro como se fosse Deus. Já até vi ele dizendo coisas como – “Será que só você não enchergar que sou sua maior criação?”.
rsrsrsrsrs Sds.
É nada, isso aí não é doidice não. Como todo bom adepto de ideologias do séc XIX o Sr. Gilberto acredita na máxima que diz que “uma mentira repetida mil vezes vira uma verdade”. Aliás, Lênin já pregava essa máxima, que posteriormente foi elevada ao estado-da-arte pelo SOCIALISTA-nacional Goebbels.
Isso aí é método. 😉
Afff se isso é o método, como é o processo?
hahaha será que: a MENTIRA é método e a repetição é o PROCESSO?
ainda bem que a semântica é sempre a mesma, fica fácil de identificar…. kkkkkk
Sds.