LCC Scorpion - foto 1

A Textron AirLand LLC , uma joint venture entre a Textron e a Airland Enterprises LLC, anunciou no dia 9/4 que o jato Scorpion completou 50 horas de voo desde o início dos ensaios em dezembro de 2013. O objetivo dos voos recentes tem sido o de coletar dados sobre o desempenho da aeronave em várias velocidades, altitudes e taxas de ascensão, bem como avaliar a capacidade de resposta dos aviônicos, controles de voo e sistema de aterrissagem.

Os resultados do programa de teste até o momento são os seguintes:

  • 50 horas de voo em 26 voos separados
  • Envelope testado: Nível de voo (Flight Level) FL 300 (30.000 pés), 310 KCAS, 0,72 Mach, +3,7/-0.5 força g
  • Velocidade máxima testada: 430 KTAS
  • Ascensão monomotor
  • Velocidades de Estol
  • Desligamento de um motor e reinício do mesmo em voo
  • Demonstração de missão de interceptação de aeronave em baixa velocidade

Os pilotos afirmam que a aeronave é ágil e possui m muita potência, incluindo subidas monomotores. O Scorpion possui muito boas características em baixa velocidade. Ele pousa bem e é estável nesta fase de voo.

“Os sistemas da aeronaves tiveram um bom desempenho dentro dos parâmetros esperados, com muito poucos problemas “, disse o engenheiro-chefe do Scorpion, Dale Tutt. “Este é um benefício significativo do uso de sistemas maduros: além de reduzir o tempo de desenvolvimento global do protótipo da aeronave, os sistemas têm se provado muito confiáveis”.

O piloto de testes Dan Hinson acrescentou: “os sistemas de controle de voo são alimentados por sistemas hidráulicos duplo baseado no do jato executivo Citation X, é foi impecável. No caso de uma perda de ambos os sistemas hidráulicos, o avião pode ser pilotado de modo manual”.

Os sistemas de aviônicos também não são de desenvolvimento exclusivo e tiveram  um bom desempenho. O sistema não é altamente integrado para manter os custos do ciclo de vida a preços acessíveis, de modo que a equipe de teste do Scorpion é capaz de fazer facilmente mudanças no sistema sem causar problemas em outras áreas. “Nós rotineiramente fazemos atualizações de software para o sistema de aviônicos em dias, não meses “, disse Tutt.

O programa de testes do Scorpion continua no ritmo para completar 300-400 horas de ensaios este ano, o que exigirá cerca de 150 voos. Isto é esperado para incluir um número de voos internacionais, enquanto se aguarda as aprovações padrão.

FONTE: Scorpionjet.com (tradução e adaptação do Poder Aéreo a partir do original em inglês)

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Iväny Junior

Então já é um LIFT. Até intercepta.

Fernando "Nunão" De Martini

“Demonstração de missão de interceptação de aeronave em baixa velocidade”

Edgar

Essa asa de turbohélice não me convence. E sabe ser feio esse COIN em!!

Mauricio Silva

Olá. Como já fora dito antes, é a versão século XXI do Cessna A-37 Dragonfly. Creio que o aparelho não deva (não possa) carregar uma carga paga muito elevada. E a velocidade de mach 0,72 o torna mais lento que muitas aeronaves civis (inclusive o Citation X). Para minssões LIFT, creio que o aparelho somente teria alguma eficiência para aeronaves propulsionadas por hélice. Para missões COIN, todo pacote deve ser embarcado, pois o aparelho não parece ter um canhão orgânico. Um aparelho de desempenho limitado, com custo baixo e baixo risco para o fabricante. Pode surpreender nas vendas, principalmente se… Read more »

Mauricio R.

“Essa asa de turbohélice não me convence.” O A-10 tb tem umas asas assim e não é nenhum turbo-hélice. E possibilitam a aeronave fazer umas curvas bem apertadas. Que com asas enflechadas, não seriam possíveis. “Creio que o aparelho não deva (não possa) carregar uma carga paga muito elevada.” Carrega o dobro e um tanto a mais que o ST, assim uns 4.100Kg. “Para missões COIN, todo pacote deve ser embarcado, pois o aparelho não parece ter um canhão orgânico.” Se não tiver um canhão orgânico, não é possível fazer COIN??? Os UAS “Reaper” e “Predator” fazem COIN, mas não… Read more »

Mauricio Silva

Olá. “Se não tiver um canhão orgânico, não é possível fazer COIN???” Eu não escrevi isso. O que eu escrevi é que para missão COIN, o aparelho necessita de ter todo o pacote embarcado, pois não tem armas orgânicas. Vale para missões CAS também. “Além de não considerar o amplo uso de munições c/ alguma forma de guiagem (laser ou GPS/INS).” Pacote embarcado, como eu escrevi. Acho que estamos falando (escrevendo) a mesma coisa. “Carrega o dobro e um tanto a mais que o ST, assim uns 4.100Kg.” É de se esperar que o desempenho dele seja diferente do ST.… Read more »

Groo

Não deve ser tão complicado desenvolver um sistema com canhão ou metralhadora dentro do bomb bay, como nos F-111.

Mauricio R.

“Acho que estamos falando (escrevendo) a mesma coisa.”

Pode atá ser, mas c/ uma diferença de enfoque de uns 50 anos.
O Dragonfly dispunha somente de uma mira reflex, não mto diferente daquela do P-47.
O Scorpion dispõe de aviônica, que nos tempos do Draginfly, somente um bombardeiro Canberra carregava.

Mauricio Silva

“Pode atá ser, mas c/ uma diferença de enfoque de uns 50 anos.”

Bom, é mais ou menos esta a diferença dos dois projetos (A-37 e Scorpion)…
Mas o conceito é parecido, no sentido de ambos serem projetos simplificados buscando o baixo custo de operação e manutenção, além de operar em missões semelhantes. A diferença é que o A-37 foi usado pela USAF, coisa que acredito ser difícil acontecer com o Scorpion.
SDS.